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Sindrome de Down
Equipe:
Amanda Silva
Natalia Priscila
Mateus Monteiro
Grasiela Cristina
Josafar Alcides
Gleidson Nascimento
Biologia
História
• A síndrome de Down, ou trissomia 21, é uma doença
genética causada por uma mutação no cromossomo 21 que
faz com que o portador não tenha um par, mas um trio de
cromossomos, e por isso no total não possui 46
cromossomos, mas 47.
• Essa alteração do cromossomo 21 faz com que a criança
nasça com características específicas, como implantação
mais baixa das orelhas, olhos puxadinhos para cima e
língua grande, por exemplo. Como a síndrome de Down é
o resultado de uma mutação genética, ela não tem cura,
não existindo nenhum tratamento específico para ela.
Porém, alguns tratamentos como a Fisioterapia, a
estimulação psicomotora e a Fonoaudiologia são
importantes para estimular e auxiliar no desenvolvimento
da criança portadora da trissomia 21.
Causas
• A síndrome de Down ocorre devido a uma mutação
genética que faz com que aconteça uma cópia extra de
uma parte do cromossoma 21. Esta mutação não é
hereditária, ou seja, não passa de pai para filho e o seu
surgimento pode estar associado à idade dos pais, mas
principalmente da mãe, existindo um maior risco em
mulheres que engravidaram com mais de 35 anos de
idade.
Características
Nem sempre a criança com síndrome de Down apresentam todas estas características, podendo também
existir excesso de peso e retardo no desenvolvimento da linguagem.
Também pode acontecer que algumas crianças tenham apenas uma destas características, não se
considerando nestes casos, que são portadoras da doença.
Cariótipo
Sinais(Sintomas)
• Crianças com a síndrome de Down têm deficiências intelectuais e algumas
características físicas específicas. Elas têm olhos amendoados, devido às pregas nas
pálpebras e em geral são menores em tamanho. As mãos apresentam uma única prega
na palma, em vez de duas. Os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco
e a língua é protrusa, maior do que o normal.
• Problemas de saúde e de aprendizado podem ocorrer, mas estes variam de criança para
criança. Cada portador da síndrome de Down é único, os sintomas e sinais podem ser
de moderados a severos.
Pessoas com síndrome de Down tem maior risco sofrer com
alguns problemas de saúde, como:
Problemas cardíacos congênitos
Problemas respiratórios
Doença do refluxo esofágico
Otites recorrentes
Apneia do sono
Disfunções da tireoide, daí o fato de serem propensas ao
sobrepeso.
A deficiência intelectual, com dificuldades de aprendizado,
sempre está presente em graus diferentes de criança para
criança.
Número de Nascimentos
• Não existe ainda no país uma estatística específica
sobre o número de brasileiros com síndrome de Down.
Uma estimativa pode ser levantada com base na
relação de 1 para cada 700 nascimentos, levando-se em
conta toda a população brasileira. Ou seja, segundo
esta conta, cerca de 270 mil pessoas no Brasil teriam
síndrome de Down.
• No último Censo, em 2010, 23,9% dos entrevistados
disseram possuir alguma deficiência, sendo que
2.617.025 declararam ter deficiência intelectual. A
contagem, contudo, foi feita por amostragem, ou seja,
em apenas algumas casas aplicou-se o formulário
completo, em que o cidadão declara se possui alguma
deficiência.
• Nos Estados Unidos, por exemplo, a organização
nacional National Down Syndrome Society (NDSS)
informa que a taxa de nascimentos de 1 para cada 691
bebês, o que equivale a uma população de cerca de 400
mil pessoas.
Diagnostico
• O diagnóstico desta síndrome é geralmente feito durante a
gravidez, através da realização de alguns exames como:
• Ultrassonografia;
• Translucência nucal;
• Cordocentese;
• Amniocentese.
Após o nascimento, o diagnóstico da síndrome pode ser confirmado
através da realização de um exame de sangue. Saiba mais sobre
como é feito o diagnóstico desta doença em Diagnóstico da
Síndrome de Down.
Além da Síndrome de Down, existe também a síndrome de Down
com mosaico, na qual apenas uma pequena porcentagem de
células da criança se encontram afetadas, existindo desta forma
uma mistura de células normais e células com a mutação no
organismo da criança.
Complicações
• Obstrução das vias respiratórias durante o sono
• Trauma por compressão da medula espinhal
• Endocardite
• Problemas oculares
• Frequentes infecções auditivas e maior risco de outras infecções
• Perda da audição
• Problemas cardíacos
• Obstrução gastrointestinal
• Fraqueza dos ossos da parte superior do pescoço.
Tratamento
• As limitações de uma criança com síndrome de Down
são um desafio para os pais desde o nascimento.
Diversos aspectos contribuem para um
desenvolvimento satisfatório da criança portadora da
síndrome, o que muitas vezes compreende a
intervenção de diversos profissionais. O médico
assistente estará atento aos problemas fisiológicos,
especialmente os de ordem cardiológica e respiratória,
que podem causar preocupações na tenra idade.
Muitas vezes é necessária a intervenção de um
cirurgião cardíaco para fixar problemas congênitos.
Geralmente a cirurgia não é complicada e tem grande
índice de sucesso. A função tireoidiana será sempre
controlada e medicada quando necessário. Devido ao
fato de apresentarem redução do tônus dos órgãos
envolvidos com a fala, será necessário a intervenção
de um profissional de fonoaudiologia, para garantir a
qualidade da comunicação e desenvolvimento da
linguagem da criança.
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Síndrome Down

  • 1. Sindrome de Down Equipe: Amanda Silva Natalia Priscila Mateus Monteiro Grasiela Cristina Josafar Alcides Gleidson Nascimento Biologia
  • 2. História • A síndrome de Down, ou trissomia 21, é uma doença genética causada por uma mutação no cromossomo 21 que faz com que o portador não tenha um par, mas um trio de cromossomos, e por isso no total não possui 46 cromossomos, mas 47. • Essa alteração do cromossomo 21 faz com que a criança nasça com características específicas, como implantação mais baixa das orelhas, olhos puxadinhos para cima e língua grande, por exemplo. Como a síndrome de Down é o resultado de uma mutação genética, ela não tem cura, não existindo nenhum tratamento específico para ela. Porém, alguns tratamentos como a Fisioterapia, a estimulação psicomotora e a Fonoaudiologia são importantes para estimular e auxiliar no desenvolvimento da criança portadora da trissomia 21.
  • 3. Causas • A síndrome de Down ocorre devido a uma mutação genética que faz com que aconteça uma cópia extra de uma parte do cromossoma 21. Esta mutação não é hereditária, ou seja, não passa de pai para filho e o seu surgimento pode estar associado à idade dos pais, mas principalmente da mãe, existindo um maior risco em mulheres que engravidaram com mais de 35 anos de idade.
  • 4. Características Nem sempre a criança com síndrome de Down apresentam todas estas características, podendo também existir excesso de peso e retardo no desenvolvimento da linguagem. Também pode acontecer que algumas crianças tenham apenas uma destas características, não se considerando nestes casos, que são portadoras da doença.
  • 6. Sinais(Sintomas) • Crianças com a síndrome de Down têm deficiências intelectuais e algumas características físicas específicas. Elas têm olhos amendoados, devido às pregas nas pálpebras e em geral são menores em tamanho. As mãos apresentam uma única prega na palma, em vez de duas. Os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco e a língua é protrusa, maior do que o normal. • Problemas de saúde e de aprendizado podem ocorrer, mas estes variam de criança para criança. Cada portador da síndrome de Down é único, os sintomas e sinais podem ser de moderados a severos. Pessoas com síndrome de Down tem maior risco sofrer com alguns problemas de saúde, como: Problemas cardíacos congênitos Problemas respiratórios Doença do refluxo esofágico Otites recorrentes Apneia do sono Disfunções da tireoide, daí o fato de serem propensas ao sobrepeso. A deficiência intelectual, com dificuldades de aprendizado, sempre está presente em graus diferentes de criança para criança.
  • 7. Número de Nascimentos • Não existe ainda no país uma estatística específica sobre o número de brasileiros com síndrome de Down. Uma estimativa pode ser levantada com base na relação de 1 para cada 700 nascimentos, levando-se em conta toda a população brasileira. Ou seja, segundo esta conta, cerca de 270 mil pessoas no Brasil teriam síndrome de Down. • No último Censo, em 2010, 23,9% dos entrevistados disseram possuir alguma deficiência, sendo que 2.617.025 declararam ter deficiência intelectual. A contagem, contudo, foi feita por amostragem, ou seja, em apenas algumas casas aplicou-se o formulário completo, em que o cidadão declara se possui alguma deficiência. • Nos Estados Unidos, por exemplo, a organização nacional National Down Syndrome Society (NDSS) informa que a taxa de nascimentos de 1 para cada 691 bebês, o que equivale a uma população de cerca de 400 mil pessoas.
  • 8. Diagnostico • O diagnóstico desta síndrome é geralmente feito durante a gravidez, através da realização de alguns exames como: • Ultrassonografia; • Translucência nucal; • Cordocentese; • Amniocentese. Após o nascimento, o diagnóstico da síndrome pode ser confirmado através da realização de um exame de sangue. Saiba mais sobre como é feito o diagnóstico desta doença em Diagnóstico da Síndrome de Down. Além da Síndrome de Down, existe também a síndrome de Down com mosaico, na qual apenas uma pequena porcentagem de células da criança se encontram afetadas, existindo desta forma uma mistura de células normais e células com a mutação no organismo da criança.
  • 9. Complicações • Obstrução das vias respiratórias durante o sono • Trauma por compressão da medula espinhal • Endocardite • Problemas oculares • Frequentes infecções auditivas e maior risco de outras infecções • Perda da audição • Problemas cardíacos • Obstrução gastrointestinal • Fraqueza dos ossos da parte superior do pescoço.
  • 10. Tratamento • As limitações de uma criança com síndrome de Down são um desafio para os pais desde o nascimento. Diversos aspectos contribuem para um desenvolvimento satisfatório da criança portadora da síndrome, o que muitas vezes compreende a intervenção de diversos profissionais. O médico assistente estará atento aos problemas fisiológicos, especialmente os de ordem cardiológica e respiratória, que podem causar preocupações na tenra idade. Muitas vezes é necessária a intervenção de um cirurgião cardíaco para fixar problemas congênitos. Geralmente a cirurgia não é complicada e tem grande índice de sucesso. A função tireoidiana será sempre controlada e medicada quando necessário. Devido ao fato de apresentarem redução do tônus dos órgãos envolvidos com a fala, será necessário a intervenção de um profissional de fonoaudiologia, para garantir a qualidade da comunicação e desenvolvimento da linguagem da criança.