3.2

1. Motivação

2. PAPEL DO FORMADOR :
• MOTIVAR o grupo para a aprendizagem, implicando cada um
dos formandos nesse processo.
• Facilitar a cada formando a aquisição de conhecimentos face à
sua experiência individual de formação.
Teorias, Fatores, Métodos e Técnicas de Motivação
MOTIVAÇÃO: tensão interna
capaz de desencadear
uma actividade

3. Necessidade Impulso
Comportamento
Objetivo
Satisfação
(Motivo da acção)
(força que move o indivíduo)
(meta atingida)
(Acções e
comportamentos
que procuram
atingir a
finalidade)

4. Maslow formulou a teoria da motivação com base na hierarquia
das necessidades que influencia o comportamento humano.
Assim, Maslow considerava que a motivação do indivíduo estava
diretamente ligada às necessidades que o indivíduo sente e que
o levam a atuar no sentido de conseguir a sua satisfação.
A sua teoria parte de um duplo princípio:
· O indivíduo procura satisfazer as suas necessidades segundo
uma ordem determinada;
· Quando uma necessidade é satisfeita, deixa de constituir uma
motivação para a ação e o indivíduo procura então satisfazer
outra de nível superior.
A Pirâmide de Maslow

5. A Pirâmide de Maslow

6. Métodos e Técnicas de Motivação
• O formador deve respeitar os formandos, ser espontâneo e
autêntico.
• Facilitar ambientes informais onde todos se sintam com
liberdade e espaço para esclarecer dúvidas, colocar questões e
participar activamente na formação.
• Deve comunicar os objectivos da sessão.
• Contextualizar e fundamentar o interesse e a aplicabilidade
dos assuntos, criando a necessidade e fomentando a
participação e a curiosidade.
• Reforçar adequadamente as intervenções e em tempo real.

7. Métodos e Técnicas de Motivação
• O formador deve recolher informação acerca dos formandos
(interesses, motivações, preocupações, condições físicas,
capacidade de aprendizagem) e a partir daí programar sessões
estimulantes.
• O formador deve ser empático e comunicar sentimentos de
confiança.
• Deve ainda considerar os exemplos dados pelos formandos e
utilizá-los, sempre que possível no desenvolvimento dos temas.
• Recorrer frequentemente a exemplos do dia-a-dia para reforçar
as explicações teóricas.

8. LIDERANÇA

9. Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica
Liderança
• Fenómeno de influência interpessoal exercida em determinada
situação através do processo de comunicação humana, com
vista à execução de determinados objectivos.
• O comportamento de liderar envolve múltiplas funções, tais
como planificar, informar, avaliar, controlar, motivar, recuperar,
“punir”, etc.
• Liderar é essencialmente, orientar o grupo, as pessoas em
direcção a determinados objectivos ou metas.
Autoritário | Liberal | Democrático

10. Liderança Autoritária (Submissora)
• O formador centra-se no seu próprio saber e no programa que é
fundamental cumprir.
• Desenvolve uma atitude directiva tanto quanto ao conteúdo das
mensagens como quanto às redes de comunicação.
«Se os adultos não aprendem é porque não querem: são desleixados,
preguiçosos, não têm os conhecimentos de base requeridos, não estão
interessados em saber nada».
Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica

11. Liderança Autoritária (Submissora):
Consequências:
• O grupo revela uma grande tensão, frustração, agressividade,
ausência de espontaneidade e iniciativa.
• Este não revela qualquer satisfação em relação a tarefa.
• O trabalho só se desenvolve na presença física do líder. Quando
este se ausenta os grupos produzem pouco.
Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica

12. Liderança Liberal (Permissiva)
• O formador centra-se, exclusivamente, na sua relação com os
formandos.
«Não são uns queridos?
Um bocado barulhentos e
indisciplinados, é certo.
Mas tanta hora enfiados dentro de
uma sala o que se havia de esperar?»
• O formador conserva uma atitude não directiva tanto quanto ao
conteúdo como quanto às redes de comunicação
Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica

13. Liderança Liberal (Permissiva):
Consequências:
• Apesar dos membros do grupo terem uma actividade intensa, a
produção não é satisfatória.
• As tarefas desenvolvem-se ao acaso com oscilações e perde-se
muito tempo com discussões. Fala-se mais de problemas
pessoais do que de assuntos relativos ao trabalho.
• Verifica-se um certo individualismo agressivo e pouco respeito
pelo líder.
Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica

14. Liderança Democrática (Participativa ou Responsabilizante):
• O formador não esquece que há tarefas e tempos para cumprir,
mas está atento a cada manifestação de desagrado ou cansaço
do grupo.
• O formador mantém uma atitude pouco directiva quanto ao
conteúdo, mas é directivo quanto à gestão das redes de
comunicação
«Muito bem, então o que se passa hoje convosco? É verdade está um
belo dia de sol e apetece mais estar numa esplanada ou numa bela
praia… Mas a praia e a esplanada continuarão lá com outros belos dias
de sol, não será? O tempo deste curso, é que não será recuperado, não
acham?»
Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica

15. Liderança Democrática (Participativa ou Responsabilizante):
Consequências:
• Desenvolve-se a amizade entre os vários membros do grupo.
• O líder e os membros do grupo desenvolvem comunicações
espontâneas, francas e cordiais.
• O trabalho desenvolve-se a um ritmo suave e seguro, mesmo
que o líder se ausente.
• Existe um clima de satisfação.
Estilos de Liderança e os seus efeitos na prática pedagógica

16. SÍNTESE
Comunicação
Relacionamento
Motivação
Liderança
Podem ditar o
sucesso da
aprendizagem e a
eficácia da formação