4. Instalação de um olival
• Devemos ter presente o cumprimento de
um conjunto de normas para a obtenção
de um resultado de sucesso.
• Resumidamente, abordamos, de seguida,
as que reputamos como mais
importantes:
6. 1.1 – Textura (Características físicas)
•A oliveira pode ser explorada numa
gama variada de solos
•A sua preferência recai nos de textura
franco-arenosa, permeáveis e com boa
profundidade (que não deve ser inferior
a um metro).
7. 1.1 – Textura (Características físicas)
•Solos que encharquem facilmente,
podem provocar a morte das plantas
por asfixia ou hipoxia radicular.
•A sensibilidade da oliveira ao
encharcamento é maior quando se
encontra em fase de crescimento ativo.
8. 1.2 – Características Químicas
•A cultura que vai ocupar o solo muito
tempo, é indispensável a incorporação
dos principais elementos químicos
antes da plantação.
•Conhecer o terreno – MO e pH e os
principais elementos – azoto, fósforo,
potássio e cálcio (análises).
9. 1.2 – Características Químicas
•Adubação de fundo
•Adição de calcário.
•(pH), valor ótimo de neutralidade (6 -
6,5), ainda que a oliveira suporte bem
solos com pH ligeiramente inferiores.
11. 2 - Clima
•Invernos suaves e verões quentes e
secos.
•Temperaturas inferiores a -5º C podem
causar feridas ou mesmo a morte dos
ramos jovens. Azeitona em crescimento,
temperaturas inferiores a 0º C
diminuem a quantidade e a qualidade
do azeite.
13. 3 – Fertilização
• A fertilização - satisfazer as
necessidades nutritivas do olival.
• As diferenças
•Nos olivais jovens em crescimento
•Nos olivais em produção.
14. 3 – Fertilização
•Minimizar o impacto ambiental, ou
seja, a contaminação do solo da
água e do ar.
•Obter boas produções
•Rentabilidade
15. 3.1 – Fertilização - Instalação
•Resultados fornecidos pela análise do
solo, far-se-á a incorporação dos
corretivos e fertilizantes, nas
quantidades indicadas.
•As jovens plantas - ultrapassar o stress
da transplantação e um bom
enraizamento.
16. 3.1 – Fertilização - Formação
•As jovens plantas têm de crescer nos 1 os
4 a 5 anos, as suas necessidades em
macronutrientes limitam-se ao azoto.
•O azoto - 15 kg x cada ano de idade, não
ultrapassar os 60 kg/ha.
•Ex 2.º ano = 15 X 2 = 30 Kg/ano
17. 3.1 – Fertilização - Formação
•O azoto – Aplicado muito tarde pode
promover rebentações tardias fora das
épocas normais.
•Pontas secas nem sempre são carência.
18. 3.1 – Fertilização - Produção
•Análises - de azoto - 60, de fósforo -
100, de potássio - 150 e de cálcio.
•É sensível à carência de magnésio e
muito sensível à carência de boro.
•Não devemos aplicar quantidades
elevadas de azoto.
19. 3.1 – Fertilização - Produção
•O azoto - diminui a quantidade de
polifenóis, sabor amargo e a
estabilidade do azeite.
•Se a temperatura atmosférica for muito
alta, o azoto também pode provocar, o
pasmar do pólen, impedindo a
fecundação da flor.
21. 4 – Plantação
•Terreno bem preparado e fertilizado.
•Plantação, pode ser à cova, à linha ou
com abre-valas.
•Após a plantação - rega e calcamento,
das raízes.
•Tutoragem e a amarração.
22. 4 – Plantação
•Os tutores não devem ter menos que 2
metros de altura e 5 a 6 cm de
diâmetro.
•O compasso de plantação está
dependente da variedade, do solo e da
mecanização da cultura.
24. 5 – Maneio do solo:
•Evitar a erosão, aumentar o teor de
água e melhora as características físicas
e químicas do solo.
•Escolher as leguminosas anuais de
ressementeira e de ciclo curto a médio.
25. 5 – Maneio do solo:
• Os trevos subterrâneos são um ótimo exemplo,
como leguminosas, fixam o azoto atmosférico
• Água e nutrientes - uma vez que termina o seu
ciclo anual quando a oliveira está a aumentar as
suas necessidades.
26. 5 – Maneio do solo:
•A manutenção do solo, no caso do
enrelvamento, limita-se à passagem
regular do destroçador. - despedrega -
•Respeitar o ciclo biológico das espécies
a fim de evitar os cortes na altura da
floração, produção e enterramento da
semente.
28. 6 –Rega
•A quantidade de água a fornecer
depende do tipo de solo e das
condições climáticas.
•Não devemos esquecer que a água em
excesso baixa a quantidade de
compostos fenólicos e a qualidade do
azeite.
31. • Galega ou Galega Vulgar
• Carrasquenha
• Redondil
• Azeitoneira ou Azeiteira
• Branquita ou Blanqueta
• Conserva de Elvas
• Negrinha
• Madural
• Cobrançosa
• Verdeal Transmontana
• Redondal
• Galega Grada de Serpa
• Cordovil de Serpa
• Verdeal Alentejana ou
Verdeal de Serpa
• Cordovil de Castelo Branco
• Bical de Castelo Branco
• Maçanilha Algarvia
• Maçanilha Carrasquenha de
Almendralejo
• Picual
• Maçanilha ou Maçanilha Fina
• Hojiblanca
• Gordal
• Arbequina
32. 7 – Escolha das variedades
• Instalar um olival monovarietal, não.
• É conveniente optar, no mínimo, por duas
variedades, pois sendo a oliveira uma variedade
preferencialmente alogâmica, o seu próprio pólen
demora mais tempo a alcançar o saco embrionário
– a fecundação.
33. 7 – Escolha das variedades
•A resistência ou tolerância ao frio,
vento, pragas e doenças, - ponderar na
escolha das variedades.
•O vigor, a produtividade e a qualidade
do azeite ter em conta no momento da
decisão.