SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 119
Baixar para ler offline
Patrocínio:
HORTA ORGÂNICA
FAMILIAR OU ESCOLAR
POR QUÊ PRODUZIR HORTALIPOR QUÊ PRODUZIR HORTALIÇÇAS?AS?
AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???
PORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONALPORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONAL
NÃONÃO ÉÉ SUSTENTSUSTENTÁÁVELVEL
• DEGRADAÇÃO DO SOLO
• DESPERDÍCIO E USO EXAGERADO DA ÁGUA
• POLUIÇÃO DO AMBIENTE
• DEPENDÊNCIA DE INSUMOS EXTERNOS
• PERDA DA DIVERSIDADE GENÉTICA
• SAÚDE DO HOMEM
NNúúmeros do PARAmeros do PARA
(Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos)
COMO PRODUZIR?COMO PRODUZIR?
BASES PARA A PRODUBASES PARA A PRODUÇÇÃO ORGÂNICAÃO ORGÂNICA
A PRODUA PRODUÇÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇÇAS DEVEAS DEVE
SER FEITASER FEITA
SEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTASEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTAÇÇÕES :ÕES :
1- TRABALHAR A TERRA COMO UM ORGANISMO
VIVO.
2- PROMOVER A DIVERSIFICAÇÃO DE PLANTAS.
3- CONVIVER COM OS INSETOS (PRAGAS) E
MANCHAS (DOENÇAS).
COMO PRODUZIR?COMO PRODUZIR?
1 – O local escolhido deve receber a luz direta do sol por no mínimo 5
horas diárias.
2 - Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados
para o norte para aproveitar melhor o sol.
3 – A face SUL da HORTA deve estar protegida, pois nessa face os
ventos frios prejudicam ou até impedem o desenvolvimento de
hortaliças em geral.
– Proteção com “quebra vento”, que pode ser com o plantio de uma cerca
viva de arbustos ou mesmo com a construção de uma mureta ou de
uma cerca bem fechada.
CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DOÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO
LOCAL DA HORTALOCAL DA HORTA
SUGESTÃO DE LAYSUGESTÃO DE LAY--OUT PARA 25mOUT PARA 25m22
SUGESTÃO DE LAYSUGESTÃO DE LAY--OUT PARA 25mOUT PARA 25m22
SUGESTÃO DE LAYSUGESTÃO DE LAY--OUT PARA 10mOUT PARA 10m22
4 – O local escolhido não pode estar sujeito a encharcamentos ou
alagamentos, nesse caso você deverá elevar os canteiros.
5 – Dê preferência a um local que tenha uma fonte de água potável
próxima e aonde possa ser construído um abrigo para os
equipamentos e materiais.
6 - As dimensões de um canteiro podem variar. A largura deve
possibilitar o trabalho no canteiro de um só lado- onde alcance o
braço- até 1 metro a 1,20 metros. O comprimento não deve
ultrapassar os 10m para facilitar a circulação dentro da horta.
• Dica importante: A melhor água para a rega da sua HORTA é a água
de CHUVA. Aproveite a água de chuva colhendo-a através da calha de
seu telhado armazenando-a em um tambor ou em uma caixa d’água.
CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DOÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO
LOCAL DA HORTALOCAL DA HORTA
SOLOSOLO
DefiniDefiniçção de Soloão de Solo
(Edafologia)(Edafologia)
Cobertura da rocha particulada que junto com a
matéria orgânica contêm os minerais e nutrientes
necessários para suportar o crescimento das
plantas
O SOLO COMO UM MEIO DE
CRESCIMENTO VEGETAL
Nesta camada é que as raízes
das plantas se desenvolvem e
obtêm os nutrientes
SOLO AGRICULTSOLO AGRICULTÁÁVELVEL
SISTEMA TRIFSISTEMA TRIFÁÁSICOSICO
Todo solo é formado por
uma parte sólida (minerais e
matéria orgânica), uma
líquida (água) e uma gasosa
( ar )
COMPOSIÇÃO IDEAL
• Inorgânica/ mineral
Areia (0.05-2mm)
Limo (0.002-0.05mm) Textura
Argila (menor de 0.002mm)
•
Material orgânico em
distintos estados de
decomposição
Solo está formado por frações:
Estrutura
Orgânica
Textura
Fração inorgânica do solo
Fração orgânica
• As plantas não consomem MATÉRIA ORGÂNICA, e sim os
minerais produzidos a partir da transformação desse material em
húmus.
• A matéria orgânica é um dos componentes de um solo e atua como
agente de estruturação,possibilitando a existência de vida
microbiana e fauna especifica, além de adicionar nutrientes à
solução do solo.
• As Plantas apenas absorvem os nutrientes MINERALIZADOS
(transformados em elementos minerais).
• A vida no solo é de suma importância para que as reações de
transformação possam acontecer.
• A camada superficial – Horizontes 0 e A – é repleta de material
orgânico em constante processo de humificação.
Como se encontram organizados
as frações minerais e orgânicas
• Formam agregados
• Microagregados Agua
• Macroagregados Ar
macroagregado
microagregado
Até 30µm
Até 300µm
macroporos
microporos
O que mantêm unidos os
diferentes componentes de um
agregado?
ar
agua
hifas
bacterias
actinomicetes
Materia orgânica
Argila
Areia
Limo
Relação da água com os poros
• Em macroporos Agua gravitacional
• Em microporos Agua aproveitável pelas
plantas - Água capilar
• Rodeando as partículas - Agua
higroscópica. Não se congela
nunca se move em forma líquida
Agua
gravitacional
Macroporo
Com ar
ar
Agua capilar
SOLO SATURADO
Necessario para a respiração
Capacidade de Troca de Cátions
Cargas elétricas (+, -)
Ma + Mb
+ (sol.) Colóide-Mb
+ + Ma
+
colóide
CARACTERCARACTERÍÍSTICAS QUSTICAS QUÍÍMICAS DO SOLOMICAS DO SOLO
Reação do solo
a) Ácida (H, Al, Mn), Neutra ou Alcalina (K, Ca, Mg)
b) Atividade do H+ em solução
pH < 7,0: Solução ácida
pH > 7,0: Solução alcalina
pH = 7,0: Solução neutra
CaracterCaracteríísticas Qusticas Quíímicasmicas
RS: 90% dos solos com pH < 4,5
ABSORABSORÇÇÃO DE NUTRIENTES EMÃO DE NUTRIENTES EM
FUNFUNÇÇÃO DO pHÃO DO pH
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Cálcio 20% 40% 50% 67% 83%
Enxofre 40% 80% 100% 100% 100%
Fósforo 30% 32% 40% 50% 100%
Magnésio 20% 40% 50% 70% 80%
Nitrogênio 20% 50% 75% 100% 100%
Potássio 30% 35% 70% 90% 100%
CALAGEMCALAGEM
• Para corrigir a acidez do solo é necessário acrescentar um produto
que reaja com o alumínio, muito utilizado o calcário, calcítico ou
dolomítico.
• A fórmula básica para a correção é a adição de 150g de calcário /
m2 de solo para cada ponto de pHque se deseje elevar.
– Exemplo: pH do solo = 4 – índice que se deseja = 7, então são
necessários 3 pontos x 150g por ponto = 450g de calcário / m2
incorporados ao solo.
• Ideal fazer a análise do solo para saber o índice de pH correto.
- -
Textura
Proporção relativa das frações granulométricas
(areia silte argila) que compõem a massa do
solo (terra fina: φ< 2 mm).
CARACTERCARACTERÍÍSTICAS FSTICAS FÍÍSICAS DO SOLOSICAS DO SOLO
Frações Texturais: Areia, Silte e Argila
• Areia: 0,05 - 2 mm (USDA)
0,02 – 2 mm (Atterberg, sistema Intern.)
• Silte: 0,002 - 0,05 mm (ou 0,02 mm)
• Argila: < 0,002 mm
• Argila coloidal: < 0,0002 mm
CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
IMPORTÂNCIA
Retenção e disponibilidade de H2O
Circulação de H2O e de ar
Resistência ao crescimento radicular
Resistência à mobilização do solo
CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
NUTRIENTES MINERAISNUTRIENTES MINERAIS
MacronutrientesMacronutrientes
• N (Nitrogênio) – crescimento da planta
• P (Fosfato) – floração e frutificação
• K (Potássio) – crescimento das raízes e
resistência à doenças
• Ca (Cálcio) – crescimento de raízes e
fecundação
• Mg (Magnésio) – composição de clorofila
• S (Enxofre) – síntese de clorofila e absorção de
CO2
NUTRIENTES MINERAISNUTRIENTES MINERAIS
MicronutrientesMicronutrientes
• B (Boro) – desenvolvimento de raízes, frutos e
sementes
• Cl (Cloro) – quebra da água
• Cu (Cobre) – respiração e síntese de clorofila
• Co (Cobalto) – absorção de nitrogênio
• Fe (Ferro) – respiração, síntese de clorofila,
fixação de N
• Mn (Manganês) – absorção de CO2
• Mo (Molibdênio) – fixação e nitrogênio
• Zn (Zinco) – formação e maturação da semente
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOSFERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
PÁS
ENXADAS
ANCINHOS
PEQUENAS
FERRAMENTAS
TRANSPLANTADOR
INCORPORADOR
MANGUEIRAS E
REGADORES
TESOURAS DE
PODA
CARRINHOS
SUBSTRATOS, COMPOSTOS E
FERTILIZANTES
PRODUPRODUÇÇÃO DE MUDASÃO DE MUDAS
PRODUPRODUÇÇÃO DE MUDASÃO DE MUDAS
• PROPAGACÃO SEXUADA
– SEMENTES
• PROPAGACÃO VEGETATIVA
– ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
– ESTAQUIA
MULTIPLICAMULTIPLICAÇÇÃO POR SEMENTESÃO POR SEMENTES --
SEMENTEIRASSEMENTEIRAS
CANTEIRO
SEMENTEIRAS COMERCIAIS
Mudas saudáveis e
produtivas são
facilmente identificáveis.
Torrões bem formados
repletos de raízes
e folhas inteiras e
viçosas são
fundamentais para o
desenvolvimento de
plantas exuberantes.
SEMENTEIRAS E PRODUSEMENTEIRAS E PRODUÇÇÃO DE MUDASÃO DE MUDAS
- tratamento de solo (esterilização, adubação);
- semeadura;
- cobertura do canteiro (plástico, palha);
- cuidado especial com irrigação;
- controle de plantas daninhas;
- controle fitossanitário.
MMÉÉTODOS DE PROPAGATODOS DE PROPAGAÇÇÃO VEGETATIVAÃO VEGETATIVA
PROPAGAÇÃO POR ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
BULBOS
RIZOMAS
TUBÉRCULOS
ESTAQUIA
Estaca: qualquer segmento da planta-mãe com pelo
menos uma gema vegetativa capaz de originar uma
nova planta.
BULBO SÓLIDO OU CHEIOBULBO ESCAMOSO
BULBO TUNICADO BULBO COMPOSTO
RIZOMA
ESTACA
DIVERSIFICADIVERSIFICAÇÇÃO DE CULTURASÃO DE CULTURAS
Na produção orgânica faz-se o
plantio de várias hortaliças na
mesma horta e no mesmo canteiro.
Para criar um ambiente variado,
favorecendo a vida de inimigos
naturais.
A variação de plantas também
permite um
melhor aproveitamento dos
nutrientes do solo.
Recomenda-se o plantio de faixas
de plantas de tamanho médio
(milho, girassol, cana) dentro e ao
redor da horta para harmonizar.
RESGATE DA AGROBIODIVERSIDADERESGATE DA AGROBIODIVERSIDADE
ESCOLHENDO O QUE PLANTARESCOLHENDO O QUE PLANTAR
Um bom planejamento tem início com a escolha das
espespéécies a serem cultivadas,cies a serem cultivadas, éépoca de plantio e ciclo depoca de plantio e ciclo de
colheita.Porcolheita.Por exemplo, há cenouras apropriadas para plantio
de inverno e de verão.
A escolha da melhor variedade está relacionada a:
taxa de germinação, desenvolvimento da planta,
resistência a ataque de pragas e doenças, produtividade,
aspecto do produto final, sabor.
Cada hortaliCada hortaliçça possui caractera possui caracteríísticas prsticas próópriasprias
quanto ao ciclo de vida,quanto ao ciclo de vida, éépoca preferencial de plantio,poca preferencial de plantio,
necessidade denecessidade de áágua, exigências nutricionais.gua, exigências nutricionais.
ÉÉ importante organizar o semeio de acordo com o que seimportante organizar o semeio de acordo com o que se
pretende colher.pretende colher. Por exemplo: alface tem ciclo que pode variar de 35 dias no
verão a até 60 dias no inverno. Um canteiro com 5 metros de comprimento e
1,20 metros de largura pode produzir 96 plantas por canteiro. Se um canteiro
for semeado em um único dia, haverá uma colheita de aproximadamente 96
pés em, no máximo, uma semana, uma vez que a alface tem ciclo curto e pode
“passar” do ponto de colheita neste tempo.
Isto é diferente para outras culturas que podem permanecer
bastante tempo no canteiro com a colheita estendendo-se por mais de
um mês, como a couve, berinjela, cenoura,brócolis, cebolinha, salsa
entre outras.
De acordo com o que se pretende colher, aconselha-se que
sejam realizados plantios semanais de alface, chicória, ervilha, rúcula,
rabanete.
Ao planejar um canteiro, deve-se evitar o plantio sucessivo de
uma mesma cultura,assim como plantas da mesma família.
A ROTAROTAÇÇÃO DE CULTURASÃO DE CULTURAS reduz a chance de aparecerem
doenças e pragas e possibilita um melhor aproveitamento dos
nutrientes disponíveis.
Uma boa seqüência a ser utilizada é: folha, raiz, flor, fruto
(exemplo: alface, cenoura,brócolis, berinjela).
PLANTAS COMPANHEIRASPLANTAS COMPANHEIRAS. As plantas da família
das solanáceas ( tomate, batata, pimentão, entre
outras) e as da família das compostas (Cichoriaceae),
como alfaces e chicórias combinam bem entre
si. Estas famílias, por sua vez, também combinam
com umbelíferas (Apiaceae) como cenoura, salsa,
aipo, erva-doce, batata-salsa e com Liliáceas como o
alho e a cebola.
CONSTRUINDO A HORTACONSTRUINDO A HORTA
MODELOS DE CANTEIROSMODELOS DE CANTEIROS
CANTEIROS DE ALVENARIA
CANTEIRO REBAIXADO – eliminar ervas invasoras
CANTEIRO ELEVADO COM PONTALETES DE
EUCALIPTO
PLPLÁÁSTICO NA AGRICULTURASTICO NA AGRICULTURA
FORRAÇÃO
CANAIS
TÚNEIS
PROTETORES
DE FRUTAS
ESTUFASESTUFAS-- Ambiente ProtegidoAmbiente Protegido
CONSTRUINDO A HORTACONSTRUINDO A HORTA –– Preparo do soloPreparo do solo
PLANTANDOPLANTANDO
Plantio Direto nos SulcosPlantio Direto nos Sulcos
Algumas plantas necessitam de covas para o plantio direto,
como é o caso da abóbora, do pepino, da vagem entre
outras.
Logo após o plantio faça uma rega generosarega generosa. Nos primeiros
5 dias é necessário que se regue duas vezes ao dia, pela
manhã e no final da tarde.
PLANTANDOPLANTANDO
Plantio indiretoPlantio indireto –– mudas produzidasmudas produzidas
TRATOS CULTURAISTRATOS CULTURAIS
Manejo e Tratos CulturaisManejo e Tratos Culturais
• Cuidados com o solo
• Rega
• Manejo básicos de condução
• Adubos e Adubações
• Identificação e controle de pragas e
doenças
CUIDADOS COM O SOLOCUIDADOS COM O SOLO
INCORPORE AO SOLO DA SUA HORTA, a cada 3 meses,
de 5 a 10 litros de COMPOSTO ORGÂNICO por m2.
Aproveite para fazer a reposição após a colheita, quando os
canteiros estarão vazios, espalhe o composto sobre o solo e
incorpore-o com uma enxada.
Uma prática muito útil para proteger o solo contra a chuva e o
sol é fazer uma cobertura com material vegetal mortocobertura com material vegetal morto.
Nos solos argilosos evita
formação de crostas duras na
superfície.
Em solos arenosos aumenta a
retenção de água no solo.
Também evita a presença de
ervas invasoras. Pode ser feita
com palha, capim cortado,
casca de arroz ou outro
material disponível.
REGAREGA
A irrigação deve
ser realizada,
sempre, nas
horas mais
frescas do dia.
Manejos bManejos báásicos de condusicos de conduççãoão EstaqueamentoEstaqueamento -suporte para
plantas trepadeiras; usado
para ervilha, feijão vagem,
tomate,pepino. Pode também
utilizar a cerca ou o alambrado
da horta. Normalmente utiliza-
se varetas de bambu para
esse fim.
AmontoaAmontoa – Para plantas de
ciclo médio e longo (acima dos
60 dias) ou perenes deve-se
juntar terra ou substrato no pé
das plantas a cada 30 ou 40
dias, dessa forma as raízes
nunca ficarão expostas e o
rendimento será melhor.
Algumas que necessitam de
amontoa: couve, brócolis,
beterraba, tomate...
Fertilizantes OrgânicosFertilizantes Orgânicos
São classificados como FERTILIZANTES ORGÂNICOS
as misturas que não contém em sua FORMULAÇÃO
materiais sintéticos ou químicos.
Combinados ou puros têm o poder de mineralizar Macro e
Micronutrientes através de reações químicas que ocorrem
no solo.
As misturas utilizam de resíduos vegetais e animais
(estercos) que diferem em suas composições,
disponibilizando Macro e Micronutrientes em diferentes
concentrações.
ADUBAADUBAÇÇÃOÃO
DICAS IMPORTANTESDICAS IMPORTANTES
• Os solos arenosos e aqueles que se regam muito necessitam mais
Potássio.
• Para a brotação e o crescimento, as plantas necessitam mais água
e mais Nitrogênio (N).
• Adube bem as plantas com fertilizante rico em nitrogênio antes da
brotação.
• Assim que as plantas comecem a desenvolver-se com maior vigor
(primavera), comece a fertilizá-las.
• As plantas, durante o crescimento, necessitam de mais água e mais
nutrientes.
• Plantas em floração não crescem e portanto deve-se reduzir a
adubação durante essa fase.
• A floração deve ser estimulada com adubos ricos em Potássio (K) e
Fósforo (P)
• As plantas com flores, árvores frutíferas e ornamentais necessitam
adubos ricos em Potássio (K) e Fósforo (P)
Como aplicar os adubosComo aplicar os adubos
• A aplicação pode ser no solo (adubos e composto):
– Incorporando o produto ao solo
– Espalhando o produto próximo a planta
– Fazendo furos ao redor da planta e preenchendo com o produto.
• A aplicação pode ser foliar (adubos solúveis em água):
– Pulverizando caules e folhas das plantas
• A aplicação pode ser na rega (adubos solúveis em
água)
– Regando a planta com o produto dissolvido na água.
PRAGAS E DOENCASPRAGAS E DOENCAS –– IdentificaIdentificaçção e Controleão e Controle
PulgõesPulgões
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Suga a
seiva da planta deformando a
planta. Identifica-se pelas folhas
enrugadas. São pequenos insetos
de cor cinza esverdeado que
formam colônias na parte interna
das folhas ou junto aos caules e
talos que sugam constantemente a
planta podendo levá-la à morte.
São muito comuns em todos os
tipos de couves.
CONTROLE: Aplicação de CALDA
FUMO. Quando identificado o
ataque no início retire a ou as folhas
infectadas e queime-as.
LagartasLagartas
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Folhas e ou brotos furados ou derrubados.
É facilmente encontrada nas plantas.
CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO E ÓLEO DE NEEN.
Em caso de pequenas quantidades faça a catação manual e elimine-as.
IMPORTANTE: Para fazer a catação utilize luvas, algumas lagartas
podem provocar irritações na pele.
CochonilhasCochonilhas
DANO / IDENTIFICAÇÃO:
Suga a seiva da planta, fora de
controle leva a planta à morte.
Formam colônias na parte
interior das folhas e nos caules,
tem forma de pequenas
escamas arredondadas de cor
marrom ou de flocos brancos
(plumagem) e pegajosos.
CONTROLE: Aplicação de
CALDA DE FUMO.
DICA: A aplicação apenas de
água com sabão também pode
surtir efeito, pois o sabão
asfixia o inseto.
ÁÁcaroscaros
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Minúsculos
aracnídeos que se alojam na parte interior
das folhas formando colônias que a olho nu
parecem um pó preto. Sugadores vorazes
enfraquecem a planta e desviam nutrientes,
provocando deformações como:
superbrotações, galhas e diminuição da
floração.
CONTROLE: Aplicação de CALDA DE
FUMO.
Em caso de pequenas quantidades retire as
folhas atacadas e elimine-as.
Percevejos e VaquinhasPercevejos e Vaquinhas
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Bonitos e coloridos que parecem
besourinhos. Picam as plantas para a sucção da seiva e injetam
substâncias infectantes, deixando nos locais perfurados
manchas escuras.
CONTROLE: Aplicação de ÓLEO DE NEEN
DOENDOENÇÇASAS
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Mofos e manchas sobre as folhas ou outras
partes da planta,causando o apodrecimento.Atacam as plantas em todas
as suas partes, podendo causar a morte. A disseminação dos fungos é
feita pelo ar, ferramentas e pelas suas mãos, portanto quando uma
planta for atacada erradique-a ou cure-a imediatamente.
CONTROLE: A única indicação orgânica para o controle e o combate às
doenças fúngicas é a CALDA BORDALESA , produzida com sulfato de
cobre e possui baixa toxidade, entretanto deve-se ter cautela em sua
aplicação -
Sintoma - mancha
Cercosporiose do caupi
(Cercospora cannescens
Sintoma - mancha
Alternariose da couve-chinesa
(Alternaria brassicicola)
Sintoma - verrugose
Verrugose do maracujá
(Cladosporium herbarum)
Granulose
Melanose dos citros
(Phomopsis citri)
Plasmólise
Podridão mole da batata
(Pectobacterium spp.)
Plasmólise
Podridão mole da alface
(Pectobacterium spp.)
Mancha
Cercosporiose do pimentão
(Cercospora capsici)
Mancha
Alternariose da couve-chinesa
(Alternaria brassicicola)
Mancha
Sigatoka-amarela da bananeira
(Pseudocercospora musae)
Podridão
Podridão azul da laranja
(Penicillium italicum)
Podridão
Podridão radicular do feijoeiro
(Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão
Podridão azeda da cenoura
(Geotrichum candidum)
CaldaCalda
dede
SabãoSabão
Praga problema Prática alternativa
de manejo
Mecanismo(s) de
ação
Danos ao brócolis pelo
coleóptero Phyllotreta
cruciferae
Consorciar com mostarda
silvestre (Brassica spp)
Planta armadilha atrai a
praga para longe da
cultura
Danos às folhas de
videira pelo gafanhoto da
uva Erythroneura
elegantula
Plantio de amoras pretas
silvestres (Rubus spp.) em
bordadura
Aumenta a abundância de
hospedeiros alternativos
para a vespa parasítica
Anagrus epos
Danos às folhas de cana-
de-açucar pelo pulgão do
milho Rhopalosiphum
maidis
Plantio de gramíneas
agressivas em bordadura
As gramíneas deslocam
outras plantas que
hospedam o pulgão
Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas,
baseados em interações do sistema
Praga problema Prática alternativa
de manejo
Mecanismo(s) de
ação
Danos ao gergelim por
Antigrosta sp.
Consorciar com milho ou
sorgo
Sombreamento pela
planta companheira mais
alta repele a praga
Dano em pomares de
maça pela traca Cydia
pomonella
Cultrua de cobertura com
espécies de plantas
específicas
Fornece alimento e
habitat adicional para
inimigos naturais da traça
Danos ao repolho pela
traça das crucíferas
Plutella xylostella
Consorciar com tomates Repele quimicamente a
mariposa, ou mascara a
presença do repolho
Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas,
baseados em interações do sistema
CÁLCIO Videira
Tomate
Tomateiro
Morango
Feijoeiro
Cochonilhas
Podridão apical
Virose “vira-cabeça”
Podridão
Mosca Branca
Vírus dourado
BORO Videira
Trigo
Girassol
Couve-flor
Milho
Batata
Melancia
Batata doce
Míldio
Ferrugem
Míldio
Míldio
Lagarta do cartucho
Podridão seca da espiga
Sarna
Oídio
Sarna
Deficiência de Cultura
Doença ou Inseto
que aparece
COBRE Arroz
Trigo
Cafeeiro
Brusone
Ferrugem
Ferrugem
MAGNÉSIO Tomateiro
Acácia
Infecções bacterianas
Besouro serrador
MANGANÊS Aveia
Trigo
Infecções bacteriana
Ferrugem
MOLIBDÊNIO +
FÓSFORO
Algodoeiro Lagarta rosa
Deficiência de Cultura
Doença ou Inseto
que aparece
(Ana Primavesi – Cursos de solos/1989 e Manejo Ecológico de Pragas e Doenças)
NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM
AZEDINHA Oxalis oxyptera Solo argiloso, pH
baixo, falta de cálcio
e/ou molibdênio
AMENDOIM BRABO Euphorbia heterophylla Desequilíbio de
nitrogênio com cobre,
ausência de
molibdênio
BELDROEGA Portulaca oleracea Solo bem estruturado,
com umidade e
matéria orgânica
CABELO DE PORCO Carex ssp. Solo muito exausto,
com nível de cálcio
extremamente baixo
PLANTAS INDICADORAS
NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM
CARQUEJA Baccharis sp. Solos que retêm água
estagnada na estação
chuvosa, pobres em
molibdênio
PICÃO BRANCO Galinsoga parviflora Solos cultivados com
nitrogênio suficiente,
faltando cobre ou
outros micronutrientes
GUANXUMA Sida spp. Solos muito
contaminados
LÍNGUA DE VACA Rumex spp Excesso de nitrogênio
livre, terra fresca
NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM
MARIA MOLE Senecio brasiliensis Camada estagnante
em 40 a 50 cm de
profundidade, falta de
potássio
NABO BRAVO Raphanusn
raphanistrum
Solos carente em boro
e manganês
PICÃO PRETO Bidens pilosa Solos de média
fertilidade
SAMAMBAIA Pteridium aquilinum Excesso de aluminio
tóxico
TIRIRICA Cyperus rotundus Solos ácidos,
adensados, mal
drenados e possivel
deficiência de
magnésio
URTIGA Urtiga urens Excesso de nitrogênio
livre, carência de cobre
Adaptado de Ana Primavesi, in Agricultura Sustentável, Nobel: São Paulo - 1992
Patrocínio:
Obrigado pela atenObrigado pela atenççãoão

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cultivo de bananeiras notas de aula.
Cultivo de bananeiras   notas de aula. Cultivo de bananeiras   notas de aula.
Cultivo de bananeiras notas de aula. CETEP, FTC, FASA..
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.AM Placas Ltda. Placas
 
Aula extensão rural planejamento
Aula extensão rural planejamentoAula extensão rural planejamento
Aula extensão rural planejamentofabio schwab
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoKiller Max
 
Aula propriedades solo
Aula propriedades  soloAula propriedades  solo
Aula propriedades soloElton Mendes
 
Sistemas de criação e raças de aves
Sistemas de criação e raças de avesSistemas de criação e raças de aves
Sistemas de criação e raças de avesMarília Gomes
 
Apresentaçã adubação do cultivo de banana
Apresentaçã adubação do cultivo de bananaApresentaçã adubação do cultivo de banana
Apresentaçã adubação do cultivo de bananaAnderson Santos
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasgustavo_ruffeil
 
Apresentação pragas do abacaxi
Apresentação pragas do abacaxiApresentação pragas do abacaxi
Apresentação pragas do abacaxiAnderson Santos
 
Fatores de formação do solo
Fatores de formação do soloFatores de formação do solo
Fatores de formação do soloLeandro Araujo
 
Cultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraCultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraJosimar Oliveira
 
AULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptAULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptUFV
 

Mais procurados (20)

Colheita e Pós Colheita de Banana
Colheita e Pós Colheita de BananaColheita e Pós Colheita de Banana
Colheita e Pós Colheita de Banana
 
Cultivo de bananeiras notas de aula.
Cultivo de bananeiras   notas de aula. Cultivo de bananeiras   notas de aula.
Cultivo de bananeiras notas de aula.
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
 
Aula extensão rural planejamento
Aula extensão rural planejamentoAula extensão rural planejamento
Aula extensão rural planejamento
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do Feijão
 
Irrigação
IrrigaçãoIrrigação
Irrigação
 
Aula propriedades solo
Aula propriedades  soloAula propriedades  solo
Aula propriedades solo
 
Aula 7 olericultura
Aula 7 olericulturaAula 7 olericultura
Aula 7 olericultura
 
Sistemas de criação e raças de aves
Sistemas de criação e raças de avesSistemas de criação e raças de aves
Sistemas de criação e raças de aves
 
Apresentaçã adubação do cultivo de banana
Apresentaçã adubação do cultivo de bananaApresentaçã adubação do cultivo de banana
Apresentaçã adubação do cultivo de banana
 
Fertilidade do solo
Fertilidade do soloFertilidade do solo
Fertilidade do solo
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
 
Apresentação pragas do abacaxi
Apresentação pragas do abacaxiApresentação pragas do abacaxi
Apresentação pragas do abacaxi
 
Fatores de formação do solo
Fatores de formação do soloFatores de formação do solo
Fatores de formação do solo
 
Manejo e conservação dos solos
Manejo e conservação dos solosManejo e conservação dos solos
Manejo e conservação dos solos
 
Cultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraCultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeira
 
11 propriedades químicas do solo
11 propriedades químicas do solo11 propriedades químicas do solo
11 propriedades químicas do solo
 
AULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptAULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.ppt
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
 
A cultura da banana minicurso
A cultura da banana   minicursoA cultura da banana   minicurso
A cultura da banana minicurso
 

Semelhante a Produção orgânica de hortaliças

Culturas sem solo / hidroponia
Culturas sem solo / hidroponiaCulturas sem solo / hidroponia
Culturas sem solo / hidroponiaArmindo Rosa
 
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdfAPRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdfGilsonRibeiroNachtig
 
[Livro] plantas noções básicas de jardinagem
[Livro] plantas   noções básicas de jardinagem[Livro] plantas   noções básicas de jardinagem
[Livro] plantas noções básicas de jardinagemmaria isabel
 
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-20137ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013Fattore
 
Cultivo de morangos
Cultivo de morangosCultivo de morangos
Cultivo de morangosmarcosrscrok
 
cursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptx
cursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptxcursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptx
cursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptxSamuelBrando21
 
Curso básico de jardinagem Parte 1/6
Curso básico de jardinagem   Parte 1/6Curso básico de jardinagem   Parte 1/6
Curso básico de jardinagem Parte 1/6ABCursos OnLine
 
Jardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilson
Jardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilsonJardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilson
Jardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilsonJoão Siqueira da Mata
 
Aula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfAula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfraularaujo33
 
Aula2Substrat.pdf
Aula2Substrat.pdfAula2Substrat.pdf
Aula2Substrat.pdfRamonRgo2
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de MandiocaÍtalo Arrais
 
APRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptx
APRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptxAPRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptx
APRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptxOsmarMelo4
 
Jardim filtrante – o que é e como funciona
Jardim filtrante – o que é e como funcionaJardim filtrante – o que é e como funciona
Jardim filtrante – o que é e como funcionaHawston Pedrosa
 
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...Revista Cafeicultura
 

Semelhante a Produção orgânica de hortaliças (20)

Culturas sem solo / hidroponia
Culturas sem solo / hidroponiaCulturas sem solo / hidroponia
Culturas sem solo / hidroponia
 
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdfAPRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
 
[Livro] plantas noções básicas de jardinagem
[Livro] plantas   noções básicas de jardinagem[Livro] plantas   noções básicas de jardinagem
[Livro] plantas noções básicas de jardinagem
 
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-20137ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
 
Pontal Verde-Azul
Pontal Verde-AzulPontal Verde-Azul
Pontal Verde-Azul
 
Cultivo de morangos
Cultivo de morangosCultivo de morangos
Cultivo de morangos
 
Mandioca no RS.
Mandioca no RS.Mandioca no RS.
Mandioca no RS.
 
cursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptx
cursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptxcursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptx
cursobsicodejardinagem-parte1-161214023607.pptx
 
Curso básico de jardinagem Parte 1/6
Curso básico de jardinagem   Parte 1/6Curso básico de jardinagem   Parte 1/6
Curso básico de jardinagem Parte 1/6
 
Jardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilson
Jardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilsonJardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilson
Jardim filtrante –_o_que_é_e_como_funciona_–_wilson
 
Aula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfAula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdf
 
Compostagem areia
Compostagem   areiaCompostagem   areia
Compostagem areia
 
Aula2Substrat.pdf
Aula2Substrat.pdfAula2Substrat.pdf
Aula2Substrat.pdf
 
Noçoes de jardinagem
Noçoes de jardinagemNoçoes de jardinagem
Noçoes de jardinagem
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de Mandioca
 
APRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptx
APRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptxAPRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptx
APRESENTAÇÃO HORTALIÇAS.pptx
 
Jardim filtrante – o que é e como funciona
Jardim filtrante – o que é e como funcionaJardim filtrante – o que é e como funciona
Jardim filtrante – o que é e como funciona
 
Substrato
SubstratoSubstrato
Substrato
 
Como fazer uma horta
Como fazer uma hortaComo fazer uma horta
Como fazer uma horta
 
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...
 

Produção orgânica de hortaliças

  • 2.
  • 3. POR QUÊ PRODUZIR HORTALIPOR QUÊ PRODUZIR HORTALIÇÇAS?AS? AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???
  • 4. PORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONALPORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONAL NÃONÃO ÉÉ SUSTENTSUSTENTÁÁVELVEL • DEGRADAÇÃO DO SOLO • DESPERDÍCIO E USO EXAGERADO DA ÁGUA • POLUIÇÃO DO AMBIENTE • DEPENDÊNCIA DE INSUMOS EXTERNOS • PERDA DA DIVERSIDADE GENÉTICA • SAÚDE DO HOMEM
  • 5.
  • 6. NNúúmeros do PARAmeros do PARA (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos)
  • 8. BASES PARA A PRODUBASES PARA A PRODUÇÇÃO ORGÂNICAÃO ORGÂNICA
  • 9. A PRODUA PRODUÇÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇÇAS DEVEAS DEVE SER FEITASER FEITA SEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTASEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTAÇÇÕES :ÕES : 1- TRABALHAR A TERRA COMO UM ORGANISMO VIVO. 2- PROMOVER A DIVERSIFICAÇÃO DE PLANTAS. 3- CONVIVER COM OS INSETOS (PRAGAS) E MANCHAS (DOENÇAS).
  • 11. 1 – O local escolhido deve receber a luz direta do sol por no mínimo 5 horas diárias. 2 - Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados para o norte para aproveitar melhor o sol. 3 – A face SUL da HORTA deve estar protegida, pois nessa face os ventos frios prejudicam ou até impedem o desenvolvimento de hortaliças em geral. – Proteção com “quebra vento”, que pode ser com o plantio de uma cerca viva de arbustos ou mesmo com a construção de uma mureta ou de uma cerca bem fechada. CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DOÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO LOCAL DA HORTALOCAL DA HORTA
  • 12. SUGESTÃO DE LAYSUGESTÃO DE LAY--OUT PARA 25mOUT PARA 25m22
  • 13. SUGESTÃO DE LAYSUGESTÃO DE LAY--OUT PARA 25mOUT PARA 25m22
  • 14. SUGESTÃO DE LAYSUGESTÃO DE LAY--OUT PARA 10mOUT PARA 10m22
  • 15. 4 – O local escolhido não pode estar sujeito a encharcamentos ou alagamentos, nesse caso você deverá elevar os canteiros. 5 – Dê preferência a um local que tenha uma fonte de água potável próxima e aonde possa ser construído um abrigo para os equipamentos e materiais. 6 - As dimensões de um canteiro podem variar. A largura deve possibilitar o trabalho no canteiro de um só lado- onde alcance o braço- até 1 metro a 1,20 metros. O comprimento não deve ultrapassar os 10m para facilitar a circulação dentro da horta. • Dica importante: A melhor água para a rega da sua HORTA é a água de CHUVA. Aproveite a água de chuva colhendo-a através da calha de seu telhado armazenando-a em um tambor ou em uma caixa d’água. CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DOÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO LOCAL DA HORTALOCAL DA HORTA
  • 17. DefiniDefiniçção de Soloão de Solo (Edafologia)(Edafologia) Cobertura da rocha particulada que junto com a matéria orgânica contêm os minerais e nutrientes necessários para suportar o crescimento das plantas O SOLO COMO UM MEIO DE CRESCIMENTO VEGETAL
  • 18.
  • 19. Nesta camada é que as raízes das plantas se desenvolvem e obtêm os nutrientes SOLO AGRICULTSOLO AGRICULTÁÁVELVEL
  • 20. SISTEMA TRIFSISTEMA TRIFÁÁSICOSICO Todo solo é formado por uma parte sólida (minerais e matéria orgânica), uma líquida (água) e uma gasosa ( ar ) COMPOSIÇÃO IDEAL
  • 21. • Inorgânica/ mineral Areia (0.05-2mm) Limo (0.002-0.05mm) Textura Argila (menor de 0.002mm) • Material orgânico em distintos estados de decomposição Solo está formado por frações: Estrutura Orgânica Textura
  • 24. • As plantas não consomem MATÉRIA ORGÂNICA, e sim os minerais produzidos a partir da transformação desse material em húmus. • A matéria orgânica é um dos componentes de um solo e atua como agente de estruturação,possibilitando a existência de vida microbiana e fauna especifica, além de adicionar nutrientes à solução do solo. • As Plantas apenas absorvem os nutrientes MINERALIZADOS (transformados em elementos minerais). • A vida no solo é de suma importância para que as reações de transformação possam acontecer. • A camada superficial – Horizontes 0 e A – é repleta de material orgânico em constante processo de humificação.
  • 25. Como se encontram organizados as frações minerais e orgânicas • Formam agregados • Microagregados Agua • Macroagregados Ar
  • 27. O que mantêm unidos os diferentes componentes de um agregado?
  • 29. Relação da água com os poros • Em macroporos Agua gravitacional • Em microporos Agua aproveitável pelas plantas - Água capilar • Rodeando as partículas - Agua higroscópica. Não se congela nunca se move em forma líquida
  • 30. Agua gravitacional Macroporo Com ar ar Agua capilar SOLO SATURADO Necessario para a respiração
  • 31. Capacidade de Troca de Cátions Cargas elétricas (+, -) Ma + Mb + (sol.) Colóide-Mb + + Ma + colóide CARACTERCARACTERÍÍSTICAS QUSTICAS QUÍÍMICAS DO SOLOMICAS DO SOLO
  • 32. Reação do solo a) Ácida (H, Al, Mn), Neutra ou Alcalina (K, Ca, Mg) b) Atividade do H+ em solução pH < 7,0: Solução ácida pH > 7,0: Solução alcalina pH = 7,0: Solução neutra CaracterCaracteríísticas Qusticas Quíímicasmicas RS: 90% dos solos com pH < 4,5
  • 33. ABSORABSORÇÇÃO DE NUTRIENTES EMÃO DE NUTRIENTES EM FUNFUNÇÇÃO DO pHÃO DO pH 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 Cálcio 20% 40% 50% 67% 83% Enxofre 40% 80% 100% 100% 100% Fósforo 30% 32% 40% 50% 100% Magnésio 20% 40% 50% 70% 80% Nitrogênio 20% 50% 75% 100% 100% Potássio 30% 35% 70% 90% 100%
  • 34. CALAGEMCALAGEM • Para corrigir a acidez do solo é necessário acrescentar um produto que reaja com o alumínio, muito utilizado o calcário, calcítico ou dolomítico. • A fórmula básica para a correção é a adição de 150g de calcário / m2 de solo para cada ponto de pHque se deseje elevar. – Exemplo: pH do solo = 4 – índice que se deseja = 7, então são necessários 3 pontos x 150g por ponto = 450g de calcário / m2 incorporados ao solo. • Ideal fazer a análise do solo para saber o índice de pH correto.
  • 35. - - Textura Proporção relativa das frações granulométricas (areia silte argila) que compõem a massa do solo (terra fina: φ< 2 mm). CARACTERCARACTERÍÍSTICAS FSTICAS FÍÍSICAS DO SOLOSICAS DO SOLO
  • 36. Frações Texturais: Areia, Silte e Argila • Areia: 0,05 - 2 mm (USDA) 0,02 – 2 mm (Atterberg, sistema Intern.) • Silte: 0,002 - 0,05 mm (ou 0,02 mm) • Argila: < 0,002 mm • Argila coloidal: < 0,0002 mm CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
  • 37. IMPORTÂNCIA Retenção e disponibilidade de H2O Circulação de H2O e de ar Resistência ao crescimento radicular Resistência à mobilização do solo CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
  • 39.
  • 40. NUTRIENTES MINERAISNUTRIENTES MINERAIS MacronutrientesMacronutrientes • N (Nitrogênio) – crescimento da planta • P (Fosfato) – floração e frutificação • K (Potássio) – crescimento das raízes e resistência à doenças • Ca (Cálcio) – crescimento de raízes e fecundação • Mg (Magnésio) – composição de clorofila • S (Enxofre) – síntese de clorofila e absorção de CO2
  • 41. NUTRIENTES MINERAISNUTRIENTES MINERAIS MicronutrientesMicronutrientes • B (Boro) – desenvolvimento de raízes, frutos e sementes • Cl (Cloro) – quebra da água • Cu (Cobre) – respiração e síntese de clorofila • Co (Cobalto) – absorção de nitrogênio • Fe (Ferro) – respiração, síntese de clorofila, fixação de N • Mn (Manganês) – absorção de CO2 • Mo (Molibdênio) – fixação e nitrogênio • Zn (Zinco) – formação e maturação da semente
  • 42. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOSFERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PÁS ENXADAS ANCINHOS PEQUENAS FERRAMENTAS TRANSPLANTADOR INCORPORADOR
  • 45. PRODUPRODUÇÇÃO DE MUDASÃO DE MUDAS • PROPAGACÃO SEXUADA – SEMENTES • PROPAGACÃO VEGETATIVA – ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS – ESTAQUIA
  • 46. MULTIPLICAMULTIPLICAÇÇÃO POR SEMENTESÃO POR SEMENTES -- SEMENTEIRASSEMENTEIRAS CANTEIRO SEMENTEIRAS COMERCIAIS
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Mudas saudáveis e produtivas são facilmente identificáveis. Torrões bem formados repletos de raízes e folhas inteiras e viçosas são fundamentais para o desenvolvimento de plantas exuberantes.
  • 51. SEMENTEIRAS E PRODUSEMENTEIRAS E PRODUÇÇÃO DE MUDASÃO DE MUDAS - tratamento de solo (esterilização, adubação); - semeadura; - cobertura do canteiro (plástico, palha); - cuidado especial com irrigação; - controle de plantas daninhas; - controle fitossanitário.
  • 52. MMÉÉTODOS DE PROPAGATODOS DE PROPAGAÇÇÃO VEGETATIVAÃO VEGETATIVA PROPAGAÇÃO POR ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS BULBOS RIZOMAS TUBÉRCULOS ESTAQUIA Estaca: qualquer segmento da planta-mãe com pelo menos uma gema vegetativa capaz de originar uma nova planta.
  • 53. BULBO SÓLIDO OU CHEIOBULBO ESCAMOSO BULBO TUNICADO BULBO COMPOSTO
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 60. Na produção orgânica faz-se o plantio de várias hortaliças na mesma horta e no mesmo canteiro. Para criar um ambiente variado, favorecendo a vida de inimigos naturais. A variação de plantas também permite um melhor aproveitamento dos nutrientes do solo. Recomenda-se o plantio de faixas de plantas de tamanho médio (milho, girassol, cana) dentro e ao redor da horta para harmonizar.
  • 61.
  • 62. RESGATE DA AGROBIODIVERSIDADERESGATE DA AGROBIODIVERSIDADE
  • 63.
  • 64. ESCOLHENDO O QUE PLANTARESCOLHENDO O QUE PLANTAR
  • 65. Um bom planejamento tem início com a escolha das espespéécies a serem cultivadas,cies a serem cultivadas, éépoca de plantio e ciclo depoca de plantio e ciclo de colheita.Porcolheita.Por exemplo, há cenouras apropriadas para plantio de inverno e de verão. A escolha da melhor variedade está relacionada a: taxa de germinação, desenvolvimento da planta, resistência a ataque de pragas e doenças, produtividade, aspecto do produto final, sabor. Cada hortaliCada hortaliçça possui caractera possui caracteríísticas prsticas próópriasprias quanto ao ciclo de vida,quanto ao ciclo de vida, éépoca preferencial de plantio,poca preferencial de plantio, necessidade denecessidade de áágua, exigências nutricionais.gua, exigências nutricionais.
  • 66.
  • 67.
  • 68. ÉÉ importante organizar o semeio de acordo com o que seimportante organizar o semeio de acordo com o que se pretende colher.pretende colher. Por exemplo: alface tem ciclo que pode variar de 35 dias no verão a até 60 dias no inverno. Um canteiro com 5 metros de comprimento e 1,20 metros de largura pode produzir 96 plantas por canteiro. Se um canteiro for semeado em um único dia, haverá uma colheita de aproximadamente 96 pés em, no máximo, uma semana, uma vez que a alface tem ciclo curto e pode “passar” do ponto de colheita neste tempo. Isto é diferente para outras culturas que podem permanecer bastante tempo no canteiro com a colheita estendendo-se por mais de um mês, como a couve, berinjela, cenoura,brócolis, cebolinha, salsa entre outras. De acordo com o que se pretende colher, aconselha-se que sejam realizados plantios semanais de alface, chicória, ervilha, rúcula, rabanete.
  • 69. Ao planejar um canteiro, deve-se evitar o plantio sucessivo de uma mesma cultura,assim como plantas da mesma família. A ROTAROTAÇÇÃO DE CULTURASÃO DE CULTURAS reduz a chance de aparecerem doenças e pragas e possibilita um melhor aproveitamento dos nutrientes disponíveis. Uma boa seqüência a ser utilizada é: folha, raiz, flor, fruto (exemplo: alface, cenoura,brócolis, berinjela). PLANTAS COMPANHEIRASPLANTAS COMPANHEIRAS. As plantas da família das solanáceas ( tomate, batata, pimentão, entre outras) e as da família das compostas (Cichoriaceae), como alfaces e chicórias combinam bem entre si. Estas famílias, por sua vez, também combinam com umbelíferas (Apiaceae) como cenoura, salsa, aipo, erva-doce, batata-salsa e com Liliáceas como o alho e a cebola.
  • 70.
  • 71.
  • 72. CONSTRUINDO A HORTACONSTRUINDO A HORTA MODELOS DE CANTEIROSMODELOS DE CANTEIROS CANTEIROS DE ALVENARIA
  • 73. CANTEIRO REBAIXADO – eliminar ervas invasoras
  • 74. CANTEIRO ELEVADO COM PONTALETES DE EUCALIPTO
  • 75. PLPLÁÁSTICO NA AGRICULTURASTICO NA AGRICULTURA FORRAÇÃO CANAIS TÚNEIS PROTETORES DE FRUTAS
  • 77. CONSTRUINDO A HORTACONSTRUINDO A HORTA –– Preparo do soloPreparo do solo
  • 78.
  • 79. PLANTANDOPLANTANDO Plantio Direto nos SulcosPlantio Direto nos Sulcos Algumas plantas necessitam de covas para o plantio direto, como é o caso da abóbora, do pepino, da vagem entre outras. Logo após o plantio faça uma rega generosarega generosa. Nos primeiros 5 dias é necessário que se regue duas vezes ao dia, pela manhã e no final da tarde.
  • 80. PLANTANDOPLANTANDO Plantio indiretoPlantio indireto –– mudas produzidasmudas produzidas
  • 81.
  • 83. Manejo e Tratos CulturaisManejo e Tratos Culturais • Cuidados com o solo • Rega • Manejo básicos de condução • Adubos e Adubações • Identificação e controle de pragas e doenças
  • 84. CUIDADOS COM O SOLOCUIDADOS COM O SOLO INCORPORE AO SOLO DA SUA HORTA, a cada 3 meses, de 5 a 10 litros de COMPOSTO ORGÂNICO por m2. Aproveite para fazer a reposição após a colheita, quando os canteiros estarão vazios, espalhe o composto sobre o solo e incorpore-o com uma enxada.
  • 85. Uma prática muito útil para proteger o solo contra a chuva e o sol é fazer uma cobertura com material vegetal mortocobertura com material vegetal morto. Nos solos argilosos evita formação de crostas duras na superfície. Em solos arenosos aumenta a retenção de água no solo. Também evita a presença de ervas invasoras. Pode ser feita com palha, capim cortado, casca de arroz ou outro material disponível.
  • 86. REGAREGA A irrigação deve ser realizada, sempre, nas horas mais frescas do dia.
  • 87. Manejos bManejos báásicos de condusicos de conduççãoão EstaqueamentoEstaqueamento -suporte para plantas trepadeiras; usado para ervilha, feijão vagem, tomate,pepino. Pode também utilizar a cerca ou o alambrado da horta. Normalmente utiliza- se varetas de bambu para esse fim. AmontoaAmontoa – Para plantas de ciclo médio e longo (acima dos 60 dias) ou perenes deve-se juntar terra ou substrato no pé das plantas a cada 30 ou 40 dias, dessa forma as raízes nunca ficarão expostas e o rendimento será melhor. Algumas que necessitam de amontoa: couve, brócolis, beterraba, tomate...
  • 88. Fertilizantes OrgânicosFertilizantes Orgânicos São classificados como FERTILIZANTES ORGÂNICOS as misturas que não contém em sua FORMULAÇÃO materiais sintéticos ou químicos. Combinados ou puros têm o poder de mineralizar Macro e Micronutrientes através de reações químicas que ocorrem no solo. As misturas utilizam de resíduos vegetais e animais (estercos) que diferem em suas composições, disponibilizando Macro e Micronutrientes em diferentes concentrações. ADUBAADUBAÇÇÃOÃO
  • 89.
  • 90. DICAS IMPORTANTESDICAS IMPORTANTES • Os solos arenosos e aqueles que se regam muito necessitam mais Potássio. • Para a brotação e o crescimento, as plantas necessitam mais água e mais Nitrogênio (N). • Adube bem as plantas com fertilizante rico em nitrogênio antes da brotação. • Assim que as plantas comecem a desenvolver-se com maior vigor (primavera), comece a fertilizá-las. • As plantas, durante o crescimento, necessitam de mais água e mais nutrientes. • Plantas em floração não crescem e portanto deve-se reduzir a adubação durante essa fase. • A floração deve ser estimulada com adubos ricos em Potássio (K) e Fósforo (P) • As plantas com flores, árvores frutíferas e ornamentais necessitam adubos ricos em Potássio (K) e Fósforo (P)
  • 91. Como aplicar os adubosComo aplicar os adubos • A aplicação pode ser no solo (adubos e composto): – Incorporando o produto ao solo – Espalhando o produto próximo a planta – Fazendo furos ao redor da planta e preenchendo com o produto. • A aplicação pode ser foliar (adubos solúveis em água): – Pulverizando caules e folhas das plantas • A aplicação pode ser na rega (adubos solúveis em água) – Regando a planta com o produto dissolvido na água.
  • 92. PRAGAS E DOENCASPRAGAS E DOENCAS –– IdentificaIdentificaçção e Controleão e Controle
  • 93. PulgõesPulgões DANO / IDENTIFICAÇÃO: Suga a seiva da planta deformando a planta. Identifica-se pelas folhas enrugadas. São pequenos insetos de cor cinza esverdeado que formam colônias na parte interna das folhas ou junto aos caules e talos que sugam constantemente a planta podendo levá-la à morte. São muito comuns em todos os tipos de couves. CONTROLE: Aplicação de CALDA FUMO. Quando identificado o ataque no início retire a ou as folhas infectadas e queime-as.
  • 94. LagartasLagartas DANO / IDENTIFICAÇÃO: Folhas e ou brotos furados ou derrubados. É facilmente encontrada nas plantas. CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO E ÓLEO DE NEEN. Em caso de pequenas quantidades faça a catação manual e elimine-as. IMPORTANTE: Para fazer a catação utilize luvas, algumas lagartas podem provocar irritações na pele.
  • 95. CochonilhasCochonilhas DANO / IDENTIFICAÇÃO: Suga a seiva da planta, fora de controle leva a planta à morte. Formam colônias na parte interior das folhas e nos caules, tem forma de pequenas escamas arredondadas de cor marrom ou de flocos brancos (plumagem) e pegajosos. CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO. DICA: A aplicação apenas de água com sabão também pode surtir efeito, pois o sabão asfixia o inseto.
  • 96. ÁÁcaroscaros DANO / IDENTIFICAÇÃO: Minúsculos aracnídeos que se alojam na parte interior das folhas formando colônias que a olho nu parecem um pó preto. Sugadores vorazes enfraquecem a planta e desviam nutrientes, provocando deformações como: superbrotações, galhas e diminuição da floração. CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO. Em caso de pequenas quantidades retire as folhas atacadas e elimine-as.
  • 97. Percevejos e VaquinhasPercevejos e Vaquinhas DANO / IDENTIFICAÇÃO: Bonitos e coloridos que parecem besourinhos. Picam as plantas para a sucção da seiva e injetam substâncias infectantes, deixando nos locais perfurados manchas escuras. CONTROLE: Aplicação de ÓLEO DE NEEN
  • 98. DOENDOENÇÇASAS DANO / IDENTIFICAÇÃO: Mofos e manchas sobre as folhas ou outras partes da planta,causando o apodrecimento.Atacam as plantas em todas as suas partes, podendo causar a morte. A disseminação dos fungos é feita pelo ar, ferramentas e pelas suas mãos, portanto quando uma planta for atacada erradique-a ou cure-a imediatamente. CONTROLE: A única indicação orgânica para o controle e o combate às doenças fúngicas é a CALDA BORDALESA , produzida com sulfato de cobre e possui baixa toxidade, entretanto deve-se ter cautela em sua aplicação -
  • 99. Sintoma - mancha Cercosporiose do caupi (Cercospora cannescens Sintoma - mancha Alternariose da couve-chinesa (Alternaria brassicicola) Sintoma - verrugose Verrugose do maracujá (Cladosporium herbarum)
  • 100. Granulose Melanose dos citros (Phomopsis citri) Plasmólise Podridão mole da batata (Pectobacterium spp.) Plasmólise Podridão mole da alface (Pectobacterium spp.)
  • 101. Mancha Cercosporiose do pimentão (Cercospora capsici) Mancha Alternariose da couve-chinesa (Alternaria brassicicola) Mancha Sigatoka-amarela da bananeira (Pseudocercospora musae)
  • 102. Podridão Podridão azul da laranja (Penicillium italicum) Podridão Podridão radicular do feijoeiro (Fusarium solani f.sp. phaseoli Podridão Podridão azeda da cenoura (Geotrichum candidum)
  • 103.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112. Praga problema Prática alternativa de manejo Mecanismo(s) de ação Danos ao brócolis pelo coleóptero Phyllotreta cruciferae Consorciar com mostarda silvestre (Brassica spp) Planta armadilha atrai a praga para longe da cultura Danos às folhas de videira pelo gafanhoto da uva Erythroneura elegantula Plantio de amoras pretas silvestres (Rubus spp.) em bordadura Aumenta a abundância de hospedeiros alternativos para a vespa parasítica Anagrus epos Danos às folhas de cana- de-açucar pelo pulgão do milho Rhopalosiphum maidis Plantio de gramíneas agressivas em bordadura As gramíneas deslocam outras plantas que hospedam o pulgão Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas, baseados em interações do sistema
  • 113. Praga problema Prática alternativa de manejo Mecanismo(s) de ação Danos ao gergelim por Antigrosta sp. Consorciar com milho ou sorgo Sombreamento pela planta companheira mais alta repele a praga Dano em pomares de maça pela traca Cydia pomonella Cultrua de cobertura com espécies de plantas específicas Fornece alimento e habitat adicional para inimigos naturais da traça Danos ao repolho pela traça das crucíferas Plutella xylostella Consorciar com tomates Repele quimicamente a mariposa, ou mascara a presença do repolho Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas, baseados em interações do sistema
  • 114. CÁLCIO Videira Tomate Tomateiro Morango Feijoeiro Cochonilhas Podridão apical Virose “vira-cabeça” Podridão Mosca Branca Vírus dourado BORO Videira Trigo Girassol Couve-flor Milho Batata Melancia Batata doce Míldio Ferrugem Míldio Míldio Lagarta do cartucho Podridão seca da espiga Sarna Oídio Sarna Deficiência de Cultura Doença ou Inseto que aparece
  • 115. COBRE Arroz Trigo Cafeeiro Brusone Ferrugem Ferrugem MAGNÉSIO Tomateiro Acácia Infecções bacterianas Besouro serrador MANGANÊS Aveia Trigo Infecções bacteriana Ferrugem MOLIBDÊNIO + FÓSFORO Algodoeiro Lagarta rosa Deficiência de Cultura Doença ou Inseto que aparece (Ana Primavesi – Cursos de solos/1989 e Manejo Ecológico de Pragas e Doenças)
  • 116. NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM AZEDINHA Oxalis oxyptera Solo argiloso, pH baixo, falta de cálcio e/ou molibdênio AMENDOIM BRABO Euphorbia heterophylla Desequilíbio de nitrogênio com cobre, ausência de molibdênio BELDROEGA Portulaca oleracea Solo bem estruturado, com umidade e matéria orgânica CABELO DE PORCO Carex ssp. Solo muito exausto, com nível de cálcio extremamente baixo PLANTAS INDICADORAS
  • 117. NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM CARQUEJA Baccharis sp. Solos que retêm água estagnada na estação chuvosa, pobres em molibdênio PICÃO BRANCO Galinsoga parviflora Solos cultivados com nitrogênio suficiente, faltando cobre ou outros micronutrientes GUANXUMA Sida spp. Solos muito contaminados LÍNGUA DE VACA Rumex spp Excesso de nitrogênio livre, terra fresca
  • 118. NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM MARIA MOLE Senecio brasiliensis Camada estagnante em 40 a 50 cm de profundidade, falta de potássio NABO BRAVO Raphanusn raphanistrum Solos carente em boro e manganês PICÃO PRETO Bidens pilosa Solos de média fertilidade SAMAMBAIA Pteridium aquilinum Excesso de aluminio tóxico TIRIRICA Cyperus rotundus Solos ácidos, adensados, mal drenados e possivel deficiência de magnésio URTIGA Urtiga urens Excesso de nitrogênio livre, carência de cobre Adaptado de Ana Primavesi, in Agricultura Sustentável, Nobel: São Paulo - 1992