3. POR QUÊ PRODUZIR HORTALIPOR QUÊ PRODUZIR HORTALIÇÇAS?AS?
AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???
4. PORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONALPORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONAL
NÃONÃO ÉÉ SUSTENTSUSTENTÁÁVELVEL
• DEGRADAÇÃO DO SOLO
• DESPERDÍCIO E USO EXAGERADO DA ÁGUA
• POLUIÇÃO DO AMBIENTE
• DEPENDÊNCIA DE INSUMOS EXTERNOS
• PERDA DA DIVERSIDADE GENÉTICA
• SAÚDE DO HOMEM
5.
6. NNúúmeros do PARAmeros do PARA
(Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos)
8. BASES PARA A PRODUBASES PARA A PRODUÇÇÃO ORGÂNICAÃO ORGÂNICA
9. A PRODUA PRODUÇÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇÇAS DEVEAS DEVE
SER FEITASER FEITA
SEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTASEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTAÇÇÕES :ÕES :
1- TRABALHAR A TERRA COMO UM ORGANISMO
VIVO.
2- PROMOVER A DIVERSIFICAÇÃO DE PLANTAS.
3- CONVIVER COM OS INSETOS (PRAGAS) E
MANCHAS (DOENÇAS).
11. 1 – O local escolhido deve receber a luz direta do sol por no mínimo 5
horas diárias.
2 - Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados
para o norte para aproveitar melhor o sol.
3 – A face SUL da HORTA deve estar protegida, pois nessa face os
ventos frios prejudicam ou até impedem o desenvolvimento de
hortaliças em geral.
– Proteção com “quebra vento”, que pode ser com o plantio de uma cerca
viva de arbustos ou mesmo com a construção de uma mureta ou de
uma cerca bem fechada.
CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DOÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO
LOCAL DA HORTALOCAL DA HORTA
15. 4 – O local escolhido não pode estar sujeito a encharcamentos ou
alagamentos, nesse caso você deverá elevar os canteiros.
5 – Dê preferência a um local que tenha uma fonte de água potável
próxima e aonde possa ser construído um abrigo para os
equipamentos e materiais.
6 - As dimensões de um canteiro podem variar. A largura deve
possibilitar o trabalho no canteiro de um só lado- onde alcance o
braço- até 1 metro a 1,20 metros. O comprimento não deve
ultrapassar os 10m para facilitar a circulação dentro da horta.
• Dica importante: A melhor água para a rega da sua HORTA é a água
de CHUVA. Aproveite a água de chuva colhendo-a através da calha de
seu telhado armazenando-a em um tambor ou em uma caixa d’água.
CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DOÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO
LOCAL DA HORTALOCAL DA HORTA
17. DefiniDefiniçção de Soloão de Solo
(Edafologia)(Edafologia)
Cobertura da rocha particulada que junto com a
matéria orgânica contêm os minerais e nutrientes
necessários para suportar o crescimento das
plantas
O SOLO COMO UM MEIO DE
CRESCIMENTO VEGETAL
18.
19. Nesta camada é que as raízes
das plantas se desenvolvem e
obtêm os nutrientes
SOLO AGRICULTSOLO AGRICULTÁÁVELVEL
20. SISTEMA TRIFSISTEMA TRIFÁÁSICOSICO
Todo solo é formado por
uma parte sólida (minerais e
matéria orgânica), uma
líquida (água) e uma gasosa
( ar )
COMPOSIÇÃO IDEAL
21. • Inorgânica/ mineral
Areia (0.05-2mm)
Limo (0.002-0.05mm) Textura
Argila (menor de 0.002mm)
•
Material orgânico em
distintos estados de
decomposição
Solo está formado por frações:
Estrutura
Orgânica
Textura
24. • As plantas não consomem MATÉRIA ORGÂNICA, e sim os
minerais produzidos a partir da transformação desse material em
húmus.
• A matéria orgânica é um dos componentes de um solo e atua como
agente de estruturação,possibilitando a existência de vida
microbiana e fauna especifica, além de adicionar nutrientes à
solução do solo.
• As Plantas apenas absorvem os nutrientes MINERALIZADOS
(transformados em elementos minerais).
• A vida no solo é de suma importância para que as reações de
transformação possam acontecer.
• A camada superficial – Horizontes 0 e A – é repleta de material
orgânico em constante processo de humificação.
25. Como se encontram organizados
as frações minerais e orgânicas
• Formam agregados
• Microagregados Agua
• Macroagregados Ar
29. Relação da água com os poros
• Em macroporos Agua gravitacional
• Em microporos Agua aproveitável pelas
plantas - Água capilar
• Rodeando as partículas - Agua
higroscópica. Não se congela
nunca se move em forma líquida
31. Capacidade de Troca de Cátions
Cargas elétricas (+, -)
Ma + Mb
+ (sol.) Colóide-Mb
+ + Ma
+
colóide
CARACTERCARACTERÍÍSTICAS QUSTICAS QUÍÍMICAS DO SOLOMICAS DO SOLO
32. Reação do solo
a) Ácida (H, Al, Mn), Neutra ou Alcalina (K, Ca, Mg)
b) Atividade do H+ em solução
pH < 7,0: Solução ácida
pH > 7,0: Solução alcalina
pH = 7,0: Solução neutra
CaracterCaracteríísticas Qusticas Quíímicasmicas
RS: 90% dos solos com pH < 4,5
34. CALAGEMCALAGEM
• Para corrigir a acidez do solo é necessário acrescentar um produto
que reaja com o alumínio, muito utilizado o calcário, calcítico ou
dolomítico.
• A fórmula básica para a correção é a adição de 150g de calcário /
m2 de solo para cada ponto de pHque se deseje elevar.
– Exemplo: pH do solo = 4 – índice que se deseja = 7, então são
necessários 3 pontos x 150g por ponto = 450g de calcário / m2
incorporados ao solo.
• Ideal fazer a análise do solo para saber o índice de pH correto.
35. - -
Textura
Proporção relativa das frações granulométricas
(areia silte argila) que compõem a massa do
solo (terra fina: φ< 2 mm).
CARACTERCARACTERÍÍSTICAS FSTICAS FÍÍSICAS DO SOLOSICAS DO SOLO
36. Frações Texturais: Areia, Silte e Argila
• Areia: 0,05 - 2 mm (USDA)
0,02 – 2 mm (Atterberg, sistema Intern.)
• Silte: 0,002 - 0,05 mm (ou 0,02 mm)
• Argila: < 0,002 mm
• Argila coloidal: < 0,0002 mm
CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
37. IMPORTÂNCIA
Retenção e disponibilidade de H2O
Circulação de H2O e de ar
Resistência ao crescimento radicular
Resistência à mobilização do solo
CaracterCaracteríísticas Fsticas Fíísicassicas
40. NUTRIENTES MINERAISNUTRIENTES MINERAIS
MacronutrientesMacronutrientes
• N (Nitrogênio) – crescimento da planta
• P (Fosfato) – floração e frutificação
• K (Potássio) – crescimento das raízes e
resistência à doenças
• Ca (Cálcio) – crescimento de raízes e
fecundação
• Mg (Magnésio) – composição de clorofila
• S (Enxofre) – síntese de clorofila e absorção de
CO2
41. NUTRIENTES MINERAISNUTRIENTES MINERAIS
MicronutrientesMicronutrientes
• B (Boro) – desenvolvimento de raízes, frutos e
sementes
• Cl (Cloro) – quebra da água
• Cu (Cobre) – respiração e síntese de clorofila
• Co (Cobalto) – absorção de nitrogênio
• Fe (Ferro) – respiração, síntese de clorofila,
fixação de N
• Mn (Manganês) – absorção de CO2
• Mo (Molibdênio) – fixação e nitrogênio
• Zn (Zinco) – formação e maturação da semente
50. Mudas saudáveis e
produtivas são
facilmente identificáveis.
Torrões bem formados
repletos de raízes
e folhas inteiras e
viçosas são
fundamentais para o
desenvolvimento de
plantas exuberantes.
51. SEMENTEIRAS E PRODUSEMENTEIRAS E PRODUÇÇÃO DE MUDASÃO DE MUDAS
- tratamento de solo (esterilização, adubação);
- semeadura;
- cobertura do canteiro (plástico, palha);
- cuidado especial com irrigação;
- controle de plantas daninhas;
- controle fitossanitário.
52. MMÉÉTODOS DE PROPAGATODOS DE PROPAGAÇÇÃO VEGETATIVAÃO VEGETATIVA
PROPAGAÇÃO POR ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
BULBOS
RIZOMAS
TUBÉRCULOS
ESTAQUIA
Estaca: qualquer segmento da planta-mãe com pelo
menos uma gema vegetativa capaz de originar uma
nova planta.
53. BULBO SÓLIDO OU CHEIOBULBO ESCAMOSO
BULBO TUNICADO BULBO COMPOSTO
60. Na produção orgânica faz-se o
plantio de várias hortaliças na
mesma horta e no mesmo canteiro.
Para criar um ambiente variado,
favorecendo a vida de inimigos
naturais.
A variação de plantas também
permite um
melhor aproveitamento dos
nutrientes do solo.
Recomenda-se o plantio de faixas
de plantas de tamanho médio
(milho, girassol, cana) dentro e ao
redor da horta para harmonizar.
65. Um bom planejamento tem início com a escolha das
espespéécies a serem cultivadas,cies a serem cultivadas, éépoca de plantio e ciclo depoca de plantio e ciclo de
colheita.Porcolheita.Por exemplo, há cenouras apropriadas para plantio
de inverno e de verão.
A escolha da melhor variedade está relacionada a:
taxa de germinação, desenvolvimento da planta,
resistência a ataque de pragas e doenças, produtividade,
aspecto do produto final, sabor.
Cada hortaliCada hortaliçça possui caractera possui caracteríísticas prsticas próópriasprias
quanto ao ciclo de vida,quanto ao ciclo de vida, éépoca preferencial de plantio,poca preferencial de plantio,
necessidade denecessidade de áágua, exigências nutricionais.gua, exigências nutricionais.
66.
67.
68. ÉÉ importante organizar o semeio de acordo com o que seimportante organizar o semeio de acordo com o que se
pretende colher.pretende colher. Por exemplo: alface tem ciclo que pode variar de 35 dias no
verão a até 60 dias no inverno. Um canteiro com 5 metros de comprimento e
1,20 metros de largura pode produzir 96 plantas por canteiro. Se um canteiro
for semeado em um único dia, haverá uma colheita de aproximadamente 96
pés em, no máximo, uma semana, uma vez que a alface tem ciclo curto e pode
“passar” do ponto de colheita neste tempo.
Isto é diferente para outras culturas que podem permanecer
bastante tempo no canteiro com a colheita estendendo-se por mais de
um mês, como a couve, berinjela, cenoura,brócolis, cebolinha, salsa
entre outras.
De acordo com o que se pretende colher, aconselha-se que
sejam realizados plantios semanais de alface, chicória, ervilha, rúcula,
rabanete.
69. Ao planejar um canteiro, deve-se evitar o plantio sucessivo de
uma mesma cultura,assim como plantas da mesma família.
A ROTAROTAÇÇÃO DE CULTURASÃO DE CULTURAS reduz a chance de aparecerem
doenças e pragas e possibilita um melhor aproveitamento dos
nutrientes disponíveis.
Uma boa seqüência a ser utilizada é: folha, raiz, flor, fruto
(exemplo: alface, cenoura,brócolis, berinjela).
PLANTAS COMPANHEIRASPLANTAS COMPANHEIRAS. As plantas da família
das solanáceas ( tomate, batata, pimentão, entre
outras) e as da família das compostas (Cichoriaceae),
como alfaces e chicórias combinam bem entre
si. Estas famílias, por sua vez, também combinam
com umbelíferas (Apiaceae) como cenoura, salsa,
aipo, erva-doce, batata-salsa e com Liliáceas como o
alho e a cebola.
79. PLANTANDOPLANTANDO
Plantio Direto nos SulcosPlantio Direto nos Sulcos
Algumas plantas necessitam de covas para o plantio direto,
como é o caso da abóbora, do pepino, da vagem entre
outras.
Logo após o plantio faça uma rega generosarega generosa. Nos primeiros
5 dias é necessário que se regue duas vezes ao dia, pela
manhã e no final da tarde.
83. Manejo e Tratos CulturaisManejo e Tratos Culturais
• Cuidados com o solo
• Rega
• Manejo básicos de condução
• Adubos e Adubações
• Identificação e controle de pragas e
doenças
84. CUIDADOS COM O SOLOCUIDADOS COM O SOLO
INCORPORE AO SOLO DA SUA HORTA, a cada 3 meses,
de 5 a 10 litros de COMPOSTO ORGÂNICO por m2.
Aproveite para fazer a reposição após a colheita, quando os
canteiros estarão vazios, espalhe o composto sobre o solo e
incorpore-o com uma enxada.
85. Uma prática muito útil para proteger o solo contra a chuva e o
sol é fazer uma cobertura com material vegetal mortocobertura com material vegetal morto.
Nos solos argilosos evita
formação de crostas duras na
superfície.
Em solos arenosos aumenta a
retenção de água no solo.
Também evita a presença de
ervas invasoras. Pode ser feita
com palha, capim cortado,
casca de arroz ou outro
material disponível.
87. Manejos bManejos báásicos de condusicos de conduççãoão EstaqueamentoEstaqueamento -suporte para
plantas trepadeiras; usado
para ervilha, feijão vagem,
tomate,pepino. Pode também
utilizar a cerca ou o alambrado
da horta. Normalmente utiliza-
se varetas de bambu para
esse fim.
AmontoaAmontoa – Para plantas de
ciclo médio e longo (acima dos
60 dias) ou perenes deve-se
juntar terra ou substrato no pé
das plantas a cada 30 ou 40
dias, dessa forma as raízes
nunca ficarão expostas e o
rendimento será melhor.
Algumas que necessitam de
amontoa: couve, brócolis,
beterraba, tomate...
88. Fertilizantes OrgânicosFertilizantes Orgânicos
São classificados como FERTILIZANTES ORGÂNICOS
as misturas que não contém em sua FORMULAÇÃO
materiais sintéticos ou químicos.
Combinados ou puros têm o poder de mineralizar Macro e
Micronutrientes através de reações químicas que ocorrem
no solo.
As misturas utilizam de resíduos vegetais e animais
(estercos) que diferem em suas composições,
disponibilizando Macro e Micronutrientes em diferentes
concentrações.
ADUBAADUBAÇÇÃOÃO
89.
90. DICAS IMPORTANTESDICAS IMPORTANTES
• Os solos arenosos e aqueles que se regam muito necessitam mais
Potássio.
• Para a brotação e o crescimento, as plantas necessitam mais água
e mais Nitrogênio (N).
• Adube bem as plantas com fertilizante rico em nitrogênio antes da
brotação.
• Assim que as plantas comecem a desenvolver-se com maior vigor
(primavera), comece a fertilizá-las.
• As plantas, durante o crescimento, necessitam de mais água e mais
nutrientes.
• Plantas em floração não crescem e portanto deve-se reduzir a
adubação durante essa fase.
• A floração deve ser estimulada com adubos ricos em Potássio (K) e
Fósforo (P)
• As plantas com flores, árvores frutíferas e ornamentais necessitam
adubos ricos em Potássio (K) e Fósforo (P)
91. Como aplicar os adubosComo aplicar os adubos
• A aplicação pode ser no solo (adubos e composto):
– Incorporando o produto ao solo
– Espalhando o produto próximo a planta
– Fazendo furos ao redor da planta e preenchendo com o produto.
• A aplicação pode ser foliar (adubos solúveis em água):
– Pulverizando caules e folhas das plantas
• A aplicação pode ser na rega (adubos solúveis em
água)
– Regando a planta com o produto dissolvido na água.
93. PulgõesPulgões
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Suga a
seiva da planta deformando a
planta. Identifica-se pelas folhas
enrugadas. São pequenos insetos
de cor cinza esverdeado que
formam colônias na parte interna
das folhas ou junto aos caules e
talos que sugam constantemente a
planta podendo levá-la à morte.
São muito comuns em todos os
tipos de couves.
CONTROLE: Aplicação de CALDA
FUMO. Quando identificado o
ataque no início retire a ou as folhas
infectadas e queime-as.
94. LagartasLagartas
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Folhas e ou brotos furados ou derrubados.
É facilmente encontrada nas plantas.
CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO E ÓLEO DE NEEN.
Em caso de pequenas quantidades faça a catação manual e elimine-as.
IMPORTANTE: Para fazer a catação utilize luvas, algumas lagartas
podem provocar irritações na pele.
95. CochonilhasCochonilhas
DANO / IDENTIFICAÇÃO:
Suga a seiva da planta, fora de
controle leva a planta à morte.
Formam colônias na parte
interior das folhas e nos caules,
tem forma de pequenas
escamas arredondadas de cor
marrom ou de flocos brancos
(plumagem) e pegajosos.
CONTROLE: Aplicação de
CALDA DE FUMO.
DICA: A aplicação apenas de
água com sabão também pode
surtir efeito, pois o sabão
asfixia o inseto.
96. ÁÁcaroscaros
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Minúsculos
aracnídeos que se alojam na parte interior
das folhas formando colônias que a olho nu
parecem um pó preto. Sugadores vorazes
enfraquecem a planta e desviam nutrientes,
provocando deformações como:
superbrotações, galhas e diminuição da
floração.
CONTROLE: Aplicação de CALDA DE
FUMO.
Em caso de pequenas quantidades retire as
folhas atacadas e elimine-as.
97. Percevejos e VaquinhasPercevejos e Vaquinhas
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Bonitos e coloridos que parecem
besourinhos. Picam as plantas para a sucção da seiva e injetam
substâncias infectantes, deixando nos locais perfurados
manchas escuras.
CONTROLE: Aplicação de ÓLEO DE NEEN
98. DOENDOENÇÇASAS
DANO / IDENTIFICAÇÃO: Mofos e manchas sobre as folhas ou outras
partes da planta,causando o apodrecimento.Atacam as plantas em todas
as suas partes, podendo causar a morte. A disseminação dos fungos é
feita pelo ar, ferramentas e pelas suas mãos, portanto quando uma
planta for atacada erradique-a ou cure-a imediatamente.
CONTROLE: A única indicação orgânica para o controle e o combate às
doenças fúngicas é a CALDA BORDALESA , produzida com sulfato de
cobre e possui baixa toxidade, entretanto deve-se ter cautela em sua
aplicação -
99. Sintoma - mancha
Cercosporiose do caupi
(Cercospora cannescens
Sintoma - mancha
Alternariose da couve-chinesa
(Alternaria brassicicola)
Sintoma - verrugose
Verrugose do maracujá
(Cladosporium herbarum)
100. Granulose
Melanose dos citros
(Phomopsis citri)
Plasmólise
Podridão mole da batata
(Pectobacterium spp.)
Plasmólise
Podridão mole da alface
(Pectobacterium spp.)
101. Mancha
Cercosporiose do pimentão
(Cercospora capsici)
Mancha
Alternariose da couve-chinesa
(Alternaria brassicicola)
Mancha
Sigatoka-amarela da bananeira
(Pseudocercospora musae)
102. Podridão
Podridão azul da laranja
(Penicillium italicum)
Podridão
Podridão radicular do feijoeiro
(Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão
Podridão azeda da cenoura
(Geotrichum candidum)
112. Praga problema Prática alternativa
de manejo
Mecanismo(s) de
ação
Danos ao brócolis pelo
coleóptero Phyllotreta
cruciferae
Consorciar com mostarda
silvestre (Brassica spp)
Planta armadilha atrai a
praga para longe da
cultura
Danos às folhas de
videira pelo gafanhoto da
uva Erythroneura
elegantula
Plantio de amoras pretas
silvestres (Rubus spp.) em
bordadura
Aumenta a abundância de
hospedeiros alternativos
para a vespa parasítica
Anagrus epos
Danos às folhas de cana-
de-açucar pelo pulgão do
milho Rhopalosiphum
maidis
Plantio de gramíneas
agressivas em bordadura
As gramíneas deslocam
outras plantas que
hospedam o pulgão
Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas,
baseados em interações do sistema
113. Praga problema Prática alternativa
de manejo
Mecanismo(s) de
ação
Danos ao gergelim por
Antigrosta sp.
Consorciar com milho ou
sorgo
Sombreamento pela
planta companheira mais
alta repele a praga
Dano em pomares de
maça pela traca Cydia
pomonella
Cultrua de cobertura com
espécies de plantas
específicas
Fornece alimento e
habitat adicional para
inimigos naturais da traça
Danos ao repolho pela
traça das crucíferas
Plutella xylostella
Consorciar com tomates Repele quimicamente a
mariposa, ou mascara a
presença do repolho
Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas,
baseados em interações do sistema
114. CÁLCIO Videira
Tomate
Tomateiro
Morango
Feijoeiro
Cochonilhas
Podridão apical
Virose “vira-cabeça”
Podridão
Mosca Branca
Vírus dourado
BORO Videira
Trigo
Girassol
Couve-flor
Milho
Batata
Melancia
Batata doce
Míldio
Ferrugem
Míldio
Míldio
Lagarta do cartucho
Podridão seca da espiga
Sarna
Oídio
Sarna
Deficiência de Cultura
Doença ou Inseto
que aparece
116. NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM
AZEDINHA Oxalis oxyptera Solo argiloso, pH
baixo, falta de cálcio
e/ou molibdênio
AMENDOIM BRABO Euphorbia heterophylla Desequilíbio de
nitrogênio com cobre,
ausência de
molibdênio
BELDROEGA Portulaca oleracea Solo bem estruturado,
com umidade e
matéria orgânica
CABELO DE PORCO Carex ssp. Solo muito exausto,
com nível de cálcio
extremamente baixo
PLANTAS INDICADORAS
117. NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM
CARQUEJA Baccharis sp. Solos que retêm água
estagnada na estação
chuvosa, pobres em
molibdênio
PICÃO BRANCO Galinsoga parviflora Solos cultivados com
nitrogênio suficiente,
faltando cobre ou
outros micronutrientes
GUANXUMA Sida spp. Solos muito
contaminados
LÍNGUA DE VACA Rumex spp Excesso de nitrogênio
livre, terra fresca
118. NOME ESPÉCIE O QUE INDICAM
MARIA MOLE Senecio brasiliensis Camada estagnante
em 40 a 50 cm de
profundidade, falta de
potássio
NABO BRAVO Raphanusn
raphanistrum
Solos carente em boro
e manganês
PICÃO PRETO Bidens pilosa Solos de média
fertilidade
SAMAMBAIA Pteridium aquilinum Excesso de aluminio
tóxico
TIRIRICA Cyperus rotundus Solos ácidos,
adensados, mal
drenados e possivel
deficiência de
magnésio
URTIGA Urtiga urens Excesso de nitrogênio
livre, carência de cobre
Adaptado de Ana Primavesi, in Agricultura Sustentável, Nobel: São Paulo - 1992