O documento discute a fertilidade do solo e nutrição de plantas em agricultura biológica. Aborda a importância da matéria orgânica e atividade biológica no solo para manter a fertilidade, incluindo o papel de microrganismos, fungos e minhocas na decomposição de resíduos. Também descreve processos como análise de solo e folhas para avaliar o estado nutricional do solo.
2. Colher amostras de terra, de folhas, de águas e planear a respetiva
frequência e oportunidade;
Elaborar um plano de fertilização;
Relacionar as características físicas, químicas e biológicas de um solo
com o desenvolvimento das plantas;
Referir as práticas fundamentais da fertilização no modo de produção
biológico e planear a sua aplicação;
Controlar um processo de compostagem;
Reconhecer a necessidade de utilização de um composto e determinar
as condições da sua aplicação;
Reconhecer as causas de erosão de um solo e ativar os meios para a
minimizar.
Objetivos específicos:
3. “As bases da Agricultura biológica”, 2009, Edibio
A base para a produção biológica é o solo, a sua fertilidade, o
ecossistema e respetiva biodiversidade, num compromisso entre o
ecologicamente possível e o economicamente viável.
O solo é a base da produção e é considerado como um sistema
vivo, com muitos organismos em interação com as plantas e com
as componentes física (argila, limo, areia) e química (nutrientes
solúveis no solo).
O solo, para além da cultura, tem de ser alimentado. Alimenta-se
o solo que alimentará a planta.
Fertilidade do solo e nutrição vegetal em AB
4. Conceitos básicos da fertilidade do solo em AB
O solo serve de suporte às plantas terrestres que nele
desenvolvem as suas raízes, e dele obtêm grande parte
dos elementos nutritivos de que necessitam.
Um solo fértil é aquele que é capaz de fornecer à planta
os nutrientes em quantidades e proporções adequadas ao
seu bom crescimento e desenvolvimento em consonância
com o clima.
Então o que será um solo fértil?
5. Traduz-se na aptidão para proporcionar a uma cultura a expressão do seu
potencial produtivo. Esta exprime-se sob a forma:
(textura, estrutura, permeabilidade, etc.) – manifestando-se ao
nível da circulação da água e do ar, da capacidade de retenção da
água, da facilidade de penetração das raízes e da maior ou menor
resistência ao trabalho mecânico;
Física
(pH, nutrientes disponíveis, etc.) – manifestando-se ao nível da
disponibilidade de nutrientes, bem como da sua mobilidade no solo
e da absorção pelas raízes;
Química
6. (micro-organismos e outros seres vivos, raízes) –
manifestando-se ao nível da sua aptidão para decompor as
matérias orgânicas e para manter associações nutritivas
benéficas com a planta.
Biológica
7. A importância da matéria orgânica
A matéria orgânica do solo é constituída
principalmente por húmus resultante da
decomposição de resíduos e fertilizantes de
origem animal e vegetal. Esses resíduos são
transformados pela ação dos organismos do
solo.
8. Parte mineraliza-se e transforma-se em nutrientes
solúveis (azoto, fósforo, potássio, cálcio e outros)
alimentando as plantas.
A parte restante sofre um processo de humificação e
transforma-se em húmus. É a parte estável da
matéria orgânica que também se mineraliza, mas
muito mais lentamente (cerca de 2% ao ano,
conforme as condições).
9. O húmus tem características de grande interesse
para a produção agrícola. Influencia a fertilidade do
solo e as suas características físicas, químicas e
biológicas.
10. a) Cor e aquecimento (+ húmus > cor escura > aquecimento > absorção radiação solar)
Influência do húmus sobre as propriedades físicas:
b) Coesão (+ ligeiros os argilosos e pesados “dá corpo” aos arenosos)
c) Estabilidade estrutural (torna os agregados mais estáveis em relação à ação
destrutiva da chuva, vento e outros agentes)
d) Permeabilidade (> permeabilidade do solo à agua e ao ar, pelo aumento da porosidade
e da atividade da fauna do solo, minhocas)
e) Retenção de água (o húmus retém cerca de 15 x o seu peso em água + que a argila,
seca e humedece mais devagar, contribuindo para a estabilidade e resistência à chuva)
11. a) O pH (o húmus tem poder tampão, i.e., evita grandes variações de pH, o que é vantajoso
para as culturas)
Influência do húmus sobre as propriedades químicas:
b) A capacidade de troca catiónica (a capacidade de retenção e troca de elementos
de carga positiva [K, Ca, Mg, Na, Amónio] entre o solo e a planta é aumentada pelo
húmus, em 5 x mais que as argilas)
c) Teor de nutrientes (a matéria orgânica acumula grandes quantidades de nutrientes,
principalmente N e P)
12. a) Aumento da atividade biológica (a matéria orgânica é alimento para os organismos
do solo; um solo biologicamente ativo tem grande quantidade de vitaminas (B6 e B12),
fatores naturais de crescimento (auxinas, giberelinas) e até antibióticos (penicilina,
terramicina)
Influência sobre as propriedades biológicas:
b) Regulação do estado óxido-redutor do solo (quando o oxigénio falta, o
húmus facilita a respiração da raiz (propriedades físicas))
c) Aumento das trocas gasosas (2 gases têm grande importância, o Oxigénio –
condiciona a respiração das raízes e organismos do solo; e o CO2 – resultante da atividade
respiratória desses organismos, também necessário a outros organismos do solo)
d) Aumento da produção de CO2 (a produção deste gás no solo acidifica-o,
favorecendo a solubilização de alguns compostos pouco solúveis, aumentando a sua
absorção pelas plantas)
14. Atividade biológica
O solo é “habitado” por uma enorme variedade de organismos,
possuindo uma importância fundamental na sua fertilidade, na
nutrição das plantas e na prevenção de pragas e doenças.
Um solo fértil é um mundo vivo com milhões de organismos,
numa quantidade que pode chegar a várias toneladas por
hectare.
Um hectare de solo pode conter, em termos médios, entre 2,5 a
5 toneladas de seres vivos, sendo os fungos, as bactérias e
também as minhocas as maiores frações.
As bases da Agricultura Biológica, 2009, Edibio
15. Fração de matéria orgânica de um solo
Humus
85.0%
SERES VIVOS
5.0%
M.O.frescas+Transitori
10.0%
exemplo: solo de um prado
Fonte: “ As bases da Agricultura
Biológica ”, 2009, Edibio
16. Fração de seres vivos de um solo
Constituintes Fungos+Algas
40.0%
Bacterias
40.0% Minhocas
12.0%
Microfauna
3.0%
Macrofauna
5.0%
Fonte: “ As bases da Agricultura
Biológica ”, 2009, Edibio
17. A biomassa dos seres vivos do solo depende de:
presença de matéria orgânica
humidade
arejamento, pH, temperatura,...
tipo de solo
salinidade
nível de substâncias poluentes
etc.
Fração de seres vivos de um solo
18. - BACTÉRIAS autotróficas
Nitrosomonas, Nitrosococcus, Nitrobacter, ...
(aeróbias), Bacillus, ...
- BACTÉRIAS semi-autotróficas
Azotobacter (aeróbia), Clostridium (anaeróbia),
Rhizobium (simbionte), ...
- BACTÉRIAS heterotróficas
a maioria (decompõem, humificam, mineralizam, …)
“FAUNA” de um solo – reino MONERA
19. CIANOFÍCEAS
Algas azuis, quase todas fotossintéticas, capazes de colonizar
áreas nuas de rocha e solo
Muitas fixam N (ex.: Anabaena ) e outras são
mais conhecidas: Nostoc, Oscillatoria, ...
“FLORA” de um solo – reino MONERA
20. ACTINOMYCETES
corpo unicelular como as bactérias e aspeto ramificado dos
fungos
• atacam a lenhina e o húmus (Nocardia, Streptomyces, ...)
• alguns são simbiontes (Frankia, fixador de N nas raízes
de amieiros)
“FLORA” de um solo – reino MONERA
21. FUNGOS
• todos heterotróficos, talvez os mais importantes
decompositores
• libertam enzimas específicas na degradação de
matéria orgânica pouco degradáveis
- lenhinas, celuloses, ...
• excretam metabolitos importantes
• simbiontes com raízes de plantas: micorrizas
“FLORA” de um solo – reino FUNGI
22. PROTOZOÁRIOS
• seleção reguladora na composição da flora
microbiana (bactérias)
-flagelados com clorofila (Euglena)
-rizópodes (Amiba)
- ciliados (Paramécia)
“FAUNA” de um solo – reino PROTISTA
23. - filo Rotifera – ROTÍFEROS
animáculos microscópicos, com coroa de cílios no cimo
- filo Nematoda – NEMÁTODOS
espécies detritívoras, predadores e parasitas
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
24. filo Rotifera – ROTÍFEROS
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
25. filo Nematoda – NEMÁTODOS
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
26. filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE ARACHNIDA : Ácaros, falsos escorpiões, ...
CLASSE INSECTA : larvas de dípteros, lepismas,
colembola, formigas, coleópteros...
CLASSE DIPLOPODA : milípedes
CLASSE CRUSTACEA : isópodes
CLASSE CHILOPODA : centípedes
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
27. filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE DIPLOPODA : milípedes
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
28. filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE CRUSTACEA : isópodes
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
29. filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE CHILOPODA : centípedes
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
30. - filo mollusca – MOLUSCOS
CLASSE GASTROPODA : caracóis, lesmas, …
- filo annelida – ANELÍDEOS
CLASSE OLIGOCHAETA : minhocas
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
31. MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO
camada de matéria orgânica fresca junto à superfície do
solo
FAUNA
fragmentos
FUNGOS,
ACTINOMICETES,
BACTÉRIAS
decomposição intensa
TRABALHO DA MICROFLORA
32. MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO
inibe as raízes e a germinação de sementes
solo subjacente enriquece em partículas orgânicas e
em micróbios adquire estrutura
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
► não semear ou colocar as raízes junto com M.O.
Frescas
TRABALHO DA MICROFLORA
33. MICROFLORA DE ASSIMILAÇÃO
-RIZOSFERA microrganismos concentrados em
torno das raízes
-Bactérias (principalmente): Pseudomonas,
Arthrobacter, Bacillus, …
também fungos e actinomicetes
Os micróbios do solo são intermediários quase obrigatórios
entre as matérias orgânicas e minerais do solo e a
planta.
TRABALHO DA MICROFLORA
36. Filo ANNELIDA - classe OLIGOCHAETA
3 grupos segundo a sua especialização ecológica:
► EPÍGEAS
► ANÉCICAS
► ENDÓGEAS
MINHOCAS
37. -EPÍGEAS vivem junto à superfície, pouco musculadas,
muito móveis, mais adaptadas aos substratos em
decomposição (composto de minhoca) ex.: Eisenia
fetida (minhoca do estrume), Lumbricus sp
-ANÉCICAS fossadoras musculadas; migração profunda;
temem a luz e a secura
ex: Eophila gigas
-ENDÓGEAS fossadoras musculadas no interior do solo,
geófagas
MINHOCAS
38. HÁBITOS DE VIDA
► fragmentam e alimentam-se de M.O que transportam
em profundidade
► mastigam M.O e a terra que ingerem e cimentam-nas
em dejetos
agregados muito estáveis
► dejeções muito mais ricas em K, P e Mg assimiláveis
ataque a minerais e M.O pelas enzimas
digestivas
MINHOCAS
39. HÁBITOS DE VIDA
► cavam redes de galerias (4.000 Km/ha)
circulação de ar e água
► “em 10 anos toda a camada humífera de um prado
passa pelo tubo digestivo das minhocas”
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
pH próx. neutralidade humidade moderada
oxigénio detritos vegetais
presença de Ca (essencial ao funcionamento
das glândulas)
MINHOCAS
40. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
A avaliação pode ser feita através de vários processos:
o Observação visual da cultura (sintomas de carências, …)
o Observação do solo, exterior e interior (perfil cultural) (camadas,
compactação, circulação de água, coloração, pedregosidade,
revestimento do solo, …)
o Análise de terra (As análises de terra (físicas, químicas e biológicas)
permitem conhecer melhor o solo, a sua capacidade produtiva, e
ainda realizar uma fertilização mais correta, sem excessos ou faltas)
o Análise de folhas e frutos (podem existir determinados nutrientes no
solo (revelados pela análise de terra), que não estejam a ser
absorvidos pela planta, torna-se portanto necessário recorrer às
análise foliares, como complemento das de terra, pois estas
permitem-nos detetar com maior precisão eventuais carências
nutricionais).
o pH, MO, P2O5 e K2O
41. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
42. Catiões de troca: Ca2+, Mg2+, K+ e Na+
Metais pesados: Cu, Zn, Cd, Cr, Pb e Ni
Plantas indicadoras da fertilidade do solo (ervas
“infestantes” ou “daninhas”)
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
43. Em agricultura biológica recomenda-se, entre outras, a
utilização da análise da composição florística.
Uma espécie de planta será indicadora da área imediata onde
vive. A abundância e o porte de certas espécies, podem
igualmente ser indicadores.
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
44. - No terreno onde vegeta o dente-de-leão, Taraxacacum officinale,
o solo é suficientemente bom para a maioria dos legumes.
- O taráxaco transporta os minerais, (cálcio) desde o níveis mais
profundos do solo para a superfície.
- O saramago, Raphanaus raphanistrum, transporta os minerais,
(potássio) para a superfície.
45. - Tradicionalmente, em Trás-os-Montes, os agricultores utilizavam
as giestas para selecionar os terrenos destinados à oliveira (giesta-
amarela, Cytisus striatus, desenvolve-se em terrenos mais
profundos e ricos);
Para a amendoeira utilizavam a giesta-branca, Cytisus multiflorus,
que se desenvolve em terrenos mais delgados e pobres.
46. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
• No quadro seguinte indicam-se algumas plantas
que podem ser encontradas em diferentes tipos
de solo. De referir que algumas não são
exclusivas do tipo de solo indicado, contudo
têm preferência por esse.
47. Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
48. Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
49. A erosão do solo e as medidas para o seu controlo
O solo é uma fina camada à superfície da Terra que demora
milhares de anos a formar-se.
É um recurso não renovável a curto e médio prazo e, mesmo a
longo prazo, situações há em que muito dificilmente voltará a haver
solo – caso dos desertos que já foram terra fértil.
A taxa média de formação de solo é de 1 cm por um período de
100 a 400 anos. A tais taxas são necessários 3000 a 12000 anos
para formar solo suficiente para um terreno produtivo (Daily, 1995).
Erosão do solo
50. Na Europa os principais problemas de degradação do solo decorrem da
impermeabilização, erosão, contaminação, salinização, compactação,
perda de matéria orgânica e perda de vida.
Estima-se que 12 % da área do continente europeu se encontre afetada
pela erosão hídrica e 4% pela erosão eólica (oldeman et al., cit. Raposo,
2006).
Em França, cerca de 60% dos solos agrícolas estão ameaçados de
erosão com perdas médias anuais de 40 ton/ha (cultura da beterraba
sacarina).
Em Espanha, a situação não é melhor. A Andaluzia é a região mais
afetada, olival com perdas na ordem de 80 ton/há (Pastor et al., 1997).
Segundo Laguna (cit. Pastor et al., 1999), na província de Córdoba, as
perdas anuais de solo estão compreendidas entre 60 e 105 ton/ha.
51.
52. A erosão é agravada pela atividade agrícola, como consequência da
aplicação de práticas culturais incorretas, algumas das quais se
enumeram a seguir:
- Rotações culturais desajustadas às características do solo e/ou do
clima, inexistência de rotações ou permanência do solo nu durante a
época das chuvas. Esta situação é mais grave nos sistemas de
monocultura intensiva;
- Excesso de mobilização do solo - operações demasiado frequentes
ou utilização de equipamentos que pulverizam excessivamente o
solo e não deixam resíduos da cultura anterior na superfície;
- Mobilização do solo segundo a linha de maior declive em terrenos
declivosos;
- Execução de operações culturais quando o solo apresenta
condições de humidade inadequadas;
53.
54. Deve ainda aqui fazer-se referência ao contributo que os fogos
florestais, nas últimas décadas, têm dado para o aumento dessa
área erodida.
- Instalação “ao alto” de pomares, olivais ou vinhas em terrenos de
declive acentuado, sem proteção do solo durante a época das
chuvas;
- Uso de métodos de rega inadequados às condições do terreno e
má gestão da água, sobretudo em parcelas onduladas;
- Deficiente distribuição das culturas pelas diferentes parcelas da
exploração agrícola.
- A conversão de solos florestais, pobres e declivosos sem aptidão
para a agricultura, em solos agrícolas.
55.
56. Conservação do solo
A conservação dos solos agrícolas depende, em primeiro lugar, dos
agricultores. As principais causas de erosão têm a ver com as práticas
agrícolas. HÁ QUE MUDÁ-LAS.
As principais medidas de defesa do solo, que podem ser de natureza
biológica (principalmente as práticas agrícolas) e mecânicas, são
referidas de seguida.
E devem ser postas em práticas principalmente nos períodos de maior
risco de erosão hídrica, entre OUTUBRO e MARÇO.
A erosão do solo e as medidas para o seu controlo
57.
58. Medidas de natureza biológica:
- Distribuição das culturas e cobertura vegetal do solo
- Culturas em contorno (em curvas de nível)
- Cultivo em faixas
- Barreiras vivas ou sebes (faixas de contenção)
59. Medidas de natureza biológica (cont.):
- Rotação de culturas
- Coberto vegetal (espontâneo, temporário e permanente)
- Controlo do coberto vegetal (corte ou pastoreio)
60. Medidas de natureza mecânica:
- Canais de desvio
- Valas de escoamento
- Valados
- Muretes e pequenas barragens
- Proteção dos cursos de água
61. Medidas de natureza mecânica (cont.):
- Socalcos (patamares)
- Racionalizar a mobilização do solo
- Adaptar as técnicas de regadio
- Evitar a compactação do solo
65. “Pode parecer uma surpresa para o homem moderno que a
vida humana dependa para a sua existência de menos de
um metro de uma mistura de detritos orgânicos e
inorgânicos.”
“Contudo assim é!”
(…)
“O solo é o mais precioso recurso natural no mundo. No
entanto, não valorizado como devia ser. O ouro, petróleo,
os minerais e as pedras preciosas atingem preços tais que
nos levam a tratar o solo como mero lixo!”
Edouard Saouma
Director Geral da FAO