SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
www.cltservices.net
POOGI ao serviço de um Dep. Compras
Process Of Ongoing Improvement
Índice
• Metodologias de melhoria
• Lógica ToC
• FOCO
• POOGI - Process Of Ongoing improvement
• Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
Metodologias de
melhoria
Metodologias de melhoria
PDCA Plan
Do
Check
Act
DMAIC DEFINE
MEASURE
ANALYZE
IMPROVE
CONTROL
POOGI Identify the system constraint
Decide how to exploit the constraint
Subordinate all other processes to above decision
Elevate the constraint
Go to step 1
ToC
Lógica ToC
Lógica ToC
• A ToC parte do princípio que os Sistemas estão Restringidos por algo que os
impede de terem uma performance muito maior (no limite “até ao infinito”);
• Este algo é denominado Restrição que funciona como um ponto alavancagem do
Sistema;
• Daí que o conceito de Restrição resultante seja o corolário duma Simplicidade
Inerente dum Sistema;
• Se sincronizarmos as diferentes parte do Sistema com a Restrição podemos
conseguir um processo de melhoria do Sistema como um todo;
• Este processo de melhoria ou POOGI (Process Of Ongoing Improvement) foi
definido por Goldratt com 5 passos, os chamados 5 Passos de Focalização (5
Focusing Steps – 5FS);
• O objetivo dos 5FS é melhorarmos o Sistema em análise de forma a extrairmos o
máximo de performance no mais curto espaço de tempo;
• Portanto a palavra chave na ToC é FOCO (focus no anglo-saxónico).
Foco
Foco
• Ter FOCO significa fazer aquilo que deve ser feito
• Mas significa também não fazer aquilo que não deve
ser feito!
• Nas empresas é vulgar termos afirmações que a nossa
Meta é o Lucro (o que está correto do ponto de vista
da ToC, mas não paramos por aqui… pois devemos
focalizar-nos também na redução de custos, e também
na tecnologia e sobretudo na inovação como motor do
nosso crescimento…
• Estamos a ter várias Metas a focalizarmos em
múltiplos objetivos e isto não é focalização !
Foco
• Se a nossa Organização é uma empresa com fins lucrativos
então a sua Meta deverá ser o Lucro
• A forma mais eficaz e mais focalizada de obtermos a Meta
(lucro) será portanto o Foco na Restrição!
• As Restrições são em número muito pequeno na
organização, e logo somos confrontados sobretudo com Não
Restrições
• Mas então as Não Restrições não participam no POOGI ? Ou
para sermos mais genéricos só as Restrições devem ser
melhoradas ?
• As Não Restrições também são muito importantes pois se
as descuramos elas podem tornar-se nas próximas
Restrições. É necessário garantirmos que as Não Restrições
têm uma capacidade protetora suficiente
Foco
• Não Restrições devem e podem reduzir o seu
desperdício e a sua variabilidade, para que o seu
desempenho afete o mínimo possível a Restrição do
Sistema. Isto significa que podemos aplicar nas Não
Restrições metodologias específicas que reduzem o
desperdício (Lean) ou que reduzam a variação dos
processos (6 Sigma).
• No entanto a partir de determinado nível de segurança
o output das Não Restrições deve ser limitado com o
risco de se criar mais desperdício.
• O sincronismo entre Não Restrições e Restrições é
importante e sobretudo as primeiras devem estar
subordinadas à última.
Foco
“I’m actually proud of the things we haven’t
done as the things I have done. Innovation
is saying “no” to 1,000 things”
Steve Jobs – Apple
“Focus is not just what to do, but mainly
what not to do”
Yishal Ashlag – Goldratt Consulting
POOGI - Process Of
Ongoing improvement
POOGI - Process Of Ongoing improvement
1. Identificar a Restrição do Sistema
Pontos que impedem a empresa de alcançar a sua Meta.
2. Explorar a Restrição
Retirar o máximo de potencial da Restrição , em termos
de capacidade , com um mínimo de alterações e sem
aumentar os custos.
3. Subordinar todos os outros pontos do Sistema à Restrição
Ajustar o resto do sistema de forma a que a Restrição possa operar da melhor forma, mais eficaz e
eficientemente (A Restrição é crítica e deve ser tratada como um Rei).
4. Elevar a Restrição
Esta fase significa que com os passos 2 e 3 ainda se mantém a Restrição então é necessário
alterações a nível de recursos (reorganização, investimentos) para eliminar a Restrição.
5. Voltar a 1. Não deixar que a inércia seja a próxima Restrição
Verificar se a Restrição efetivamente se moveu ou não.
Caso: POOGI ao serviço
de um Dep. Compras
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
Âmbito: Industrial Equipments
Processo produtivo: ETO (Engineer to order)
Fluxo de processo:
Factores de riscos deste processo produtivo:
• Lead Time
• Alto envolvimento de vários tipos de engenharia
• Manufactura e subcontratações
Concept Design Procurement Assemby FAT
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
Contexto:
META: Aumentar o nível de follow-up sem investimentos
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
1. Identificar a Restrição do Sistema
Carga de tarefas afectas ao departamento
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
2. Explorar a Restrição
Retirar o máximo de potencial da Restrição, em termos de capacidade ,
com um mínimo de alterações e sem aumentar os custos.
Acções:
1. Desenvolvimento de dashboard que evidenciasse as necessidades
(POs) por ETA (prazo de abastecimento) VS Pretendida (MRP)
ETA > Pretendido – On-time
ETA < Pretendido – delayed
2. Dedicar 2ªfeiras e 5ªfeiras de manhã ao envio das POs em atraso
3. Nos restantes dias enviar, à 1ª hora, enviar apenas as POs de
componentes críticos (pedido dos gestores de projecto) e Service
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
3. Subordinar todos os outros pontos à Restrição
Ajustar o resto do sistema de forma a que a Restrição possa operar da
melhor forma, mais eficaz e eficientemente (A Restrição é crítica e deve
ser tratada como um Rei).
Acções:
• As acções definidas anteriormente são mandatórias (FOCO);
• Se o tempo afecto a elas não for suficiente, terá prioridade sobre o
resto do trabalho;
• Só enviar POs delayed (FOCO)
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
4. Elevar a Restrição
Esta fase significa que com os passos 2 e 3 ainda se mantém a Restrição
então é necessário alterações a nível de recursos (reorganização,
investimentos) para eliminar a Restrição.
Acções:
• Corrigir o indicador de nível de serviço
• Deixamos de querer saber em quanto
tempo são libertadas as POs
• Passamos a monitorizar o rácio de
POs Delayed enviadas (objectivo 100%)
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
5. Voltar ao passo 1.
Verificar se a Restrição efetivamente se moveu ou não
Acções:
• Assumindo que a restrição é nas POs - Delayed e não em todas as
POs, estas passaram a ser executadas dentro dos objectivos
deixando de ser restrição;
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
1. Identificar a Restrição do Sistema
Carga de tarefas afectas ao departamento
Restrição
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
2. Explorar a Restrição
Retirar o máximo de potencial da Restrição, em termos de capacidade ,
com um mínimo de alterações e sem aumentar os custos.
Acções:
• Desenvolvimento de 2º Dashboard de suporte ao Follow-Up
• Orientação às POs sem confirmação em detrimento das confirmadas;
• Orientação às POs “fora de prazo”.
• Orientação ao prazo mais cedo;
• Dedicar 3ªfeiras, 4ªfeiras e 6ªfeiras para seguimento e confirmação das Pos enviadas
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
3. Subordinar todos os outros pontos à Restrição
Ajustar o resto do sistema de forma a que a Restrição possa operar da
melhor forma, mais eficaz e eficientemente (A Restrição é crítica e deve
ser tratada como um Rei).
Acções:
• Desenvolvido calendário de tarefas para o departamento
• Afectação das tarefas que oferecem restrição em dias distintos (FOCO)
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
4. Elevar a Restrição
Esta fase significa que com os passos 2 e 3 ainda se mantém a Restrição
então é necessário alterações a nível de recursos (reorganização,
investimentos) para eliminar a Restrição.
Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
Conclusões
• A identificação da restrição permitiu subordinar tudo a esta, garantindo
que nada a afectava;
• Mantendo a restrição controlado e com a mesma equipa (sem
investimentos) foi possível:
• Aumentar o nível de follow-up de 20% -> 80%
• Objectivo desde indicador passou a ser de 98%
• As POs Delayed passaram a ser libertadas em 1 dia
• As tarefas estratégicas passaram a ser executadas como previstas, o que
anteriormente não era possível
• Fizemos um programa semelhante no abastecimento do armazém ao
chão-de fábrica reduzindo de 5 dias para 2 dias o prazo de
abastecimento.
Obrigado
Pedro Teixeira
pmrteixeira@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

World Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEE
World Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEEWorld Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEE
World Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEEFlavio Maeda
 
WCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de Manutencao
WCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de ManutencaoWCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de Manutencao
WCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de ManutencaoEXCELLENCE CONSULTING
 
WCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de Terceirizados
WCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de TerceirizadosWCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de Terceirizados
WCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de TerceirizadosEXCELLENCE CONSULTING
 
MS1 - Lean Six Sigma Green Belt
MS1 - Lean Six Sigma Green BeltMS1 - Lean Six Sigma Green Belt
MS1 - Lean Six Sigma Green BeltFrancisco Paulo
 
WCM Manual de ferramentas cnh contagem
WCM Manual de ferramentas cnh contagemWCM Manual de ferramentas cnh contagem
WCM Manual de ferramentas cnh contagemAntonio Carlos Seniuk
 
Green Belts Six Sigma Programa 2010
Green Belts   Six Sigma Programa 2010Green Belts   Six Sigma Programa 2010
Green Belts Six Sigma Programa 2010Luis Fernandes
 
Fundação Vanzolini :: Lean Seis Sigma
Fundação Vanzolini :: Lean Seis SigmaFundação Vanzolini :: Lean Seis Sigma
Fundação Vanzolini :: Lean Seis SigmaFundação Vanzolini
 
Introdução Executiva ao Lean six sigma
Introdução Executiva ao Lean six sigmaIntrodução Executiva ao Lean six sigma
Introdução Executiva ao Lean six sigmaPaulo Bandeira
 
Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...
Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...
Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...Joao Galdino Mello de Souza
 
ELO Group IQPC 2009
ELO Group IQPC 2009ELO Group IQPC 2009
ELO Group IQPC 2009EloGroup
 
Apostila Lean Six Sigma para iniciantes
Apostila Lean Six Sigma para iniciantesApostila Lean Six Sigma para iniciantes
Apostila Lean Six Sigma para inicianteseadsigma1
 
Noções básicas de seis sigma
Noções básicas de seis sigmaNoções básicas de seis sigma
Noções básicas de seis sigmaGerisval Pessoa
 

Mais procurados (20)

World Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEE
World Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEEWorld Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEE
World Class Manufacturing, Fábrica Oculta e OEE
 
7 6 Sigma Dmaic
7 6 Sigma Dmaic7 6 Sigma Dmaic
7 6 Sigma Dmaic
 
WCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de Manutencao
WCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de ManutencaoWCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de Manutencao
WCM 2009-TT07 Sanofi Aventis-Gestão dos Processos de Manutencao
 
Manutenção Classe Mundial - Engeman®
Manutenção Classe Mundial - Engeman®Manutenção Classe Mundial - Engeman®
Manutenção Classe Mundial - Engeman®
 
Relação entre Seis Sigma e Pmbok
Relação entre Seis Sigma e PmbokRelação entre Seis Sigma e Pmbok
Relação entre Seis Sigma e Pmbok
 
WCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de Terceirizados
WCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de TerceirizadosWCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de Terceirizados
WCM 2009-TT19 3 M-Programa ISP Integração dos Serviços de Terceirizados
 
MS1 - Lean Six Sigma Green Belt
MS1 - Lean Six Sigma Green BeltMS1 - Lean Six Sigma Green Belt
MS1 - Lean Six Sigma Green Belt
 
WCM Manual de ferramentas cnh contagem
WCM Manual de ferramentas cnh contagemWCM Manual de ferramentas cnh contagem
WCM Manual de ferramentas cnh contagem
 
Green Belts Six Sigma Programa 2010
Green Belts   Six Sigma Programa 2010Green Belts   Six Sigma Programa 2010
Green Belts Six Sigma Programa 2010
 
Fundação Vanzolini :: Lean Seis Sigma
Fundação Vanzolini :: Lean Seis SigmaFundação Vanzolini :: Lean Seis Sigma
Fundação Vanzolini :: Lean Seis Sigma
 
Six sigma
Six sigmaSix sigma
Six sigma
 
Oracleplsql
OracleplsqlOracleplsql
Oracleplsql
 
Introdução Executiva ao Lean six sigma
Introdução Executiva ao Lean six sigmaIntrodução Executiva ao Lean six sigma
Introdução Executiva ao Lean six sigma
 
Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...
Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...
Metodologia de Controle da Produção Industrial aplicada em Controle de Capaci...
 
Seis sigma
Seis sigma  Seis sigma
Seis sigma
 
ELO Group IQPC 2009
ELO Group IQPC 2009ELO Group IQPC 2009
ELO Group IQPC 2009
 
Pdca X Six Sigma Substitutos Ou Complementares
Pdca X Six Sigma Substitutos Ou ComplementaresPdca X Six Sigma Substitutos Ou Complementares
Pdca X Six Sigma Substitutos Ou Complementares
 
Apostila Lean Six Sigma para iniciantes
Apostila Lean Six Sigma para iniciantesApostila Lean Six Sigma para iniciantes
Apostila Lean Six Sigma para iniciantes
 
Introdução a 6sigma
Introdução a  6sigmaIntrodução a  6sigma
Introdução a 6sigma
 
Noções básicas de seis sigma
Noções básicas de seis sigmaNoções básicas de seis sigma
Noções básicas de seis sigma
 

Semelhante a Poogi (ToC - Process of ongoing improvement) aplicado ao Dep. Compras

Gestao da producao
Gestao da producaoGestao da producao
Gestao da producaojboli2010
 
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018Jonas Beto Rompkovski
 
Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018Jonas Beto Rompkovski
 
Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)
Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)
Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)RZachi
 
Apresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of ConstraintsApresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of ConstraintsRZachi
 
Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce...
 Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce... Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce...
Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce...EloGroup
 
Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...
Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...
Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...EloGroup
 
Planejamento Estratégico para Empresas em Geral
Planejamento Estratégico para Empresas em GeralPlanejamento Estratégico para Empresas em Geral
Planejamento Estratégico para Empresas em GeralLucasMartins397455
 
A Implementação do Sistema de Governança de TI
A Implementação do Sistema de Governança de TIA Implementação do Sistema de Governança de TI
A Implementação do Sistema de Governança de TIBlue Hawk - B&IT Management
 
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetosEscopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetosMauricio Santos
 
Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .JMC LOGÍSTICA
 
Apresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICAApresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICAJMC LOGÍSTICA
 
Apresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.somApresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.somJMC LOGÍSTICA
 
Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5
Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5
Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5Fernando Palma
 

Semelhante a Poogi (ToC - Process of ongoing improvement) aplicado ao Dep. Compras (20)

Gestao da producao
Gestao da producaoGestao da producao
Gestao da producao
 
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
 
Just in Time
Just in TimeJust in Time
Just in Time
 
Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no Agile Curitiba Conference 2018
 
Iplantação
IplantaçãoIplantação
Iplantação
 
Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)
Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)
Apresentação Conceitos TOC (Theory Of Constraints)
 
Apresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of ConstraintsApresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of Constraints
 
Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce...
 Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce... Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce...
Concepção e implementação de solucões tecnológicas e ERP´S por meio de proce...
 
Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...
Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...
Um novo olhar sobre a Gestão da Rotina: Ative a melhoria contínua na visão de...
 
Planejamento Estratégico para Empresas em Geral
Planejamento Estratégico para Empresas em GeralPlanejamento Estratégico para Empresas em Geral
Planejamento Estratégico para Empresas em Geral
 
Mix prod
Mix prodMix prod
Mix prod
 
A Implementação do Sistema de Governança de TI
A Implementação do Sistema de Governança de TIA Implementação do Sistema de Governança de TI
A Implementação do Sistema de Governança de TI
 
Benchmarking e resultados
Benchmarking e resultadosBenchmarking e resultados
Benchmarking e resultados
 
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetosEscopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
 
Doc.Igor_5
Doc.Igor_5Doc.Igor_5
Doc.Igor_5
 
Processos Ágeis
Processos Ágeis Processos Ágeis
Processos Ágeis
 
Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .
 
Apresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICAApresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICA
 
Apresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.somApresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.som
 
Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5
Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5
Cobit 5 Parte 06: Modelo de Capacidade do Cobit 5
 

Mais de CLT Valuebased Services (20)

Estudo de um Caso
Estudo de um CasoEstudo de um Caso
Estudo de um Caso
 
Caso testo lean
Caso testo leanCaso testo lean
Caso testo lean
 
Indicadores para a manutencao lean
Indicadores para a manutencao leanIndicadores para a manutencao lean
Indicadores para a manutencao lean
 
CPFR lean SCM
CPFR lean SCMCPFR lean SCM
CPFR lean SCM
 
Case study Parfois
Case study  ParfoisCase study  Parfois
Case study Parfois
 
Ikea case study
Ikea  case studyIkea  case study
Ikea case study
 
Case study Walmart
Case study WalmartCase study Walmart
Case study Walmart
 
Logistica Milk Run e Mizu
Logistica Milk Run e MizuLogistica Milk Run e Mizu
Logistica Milk Run e Mizu
 
Last Mile Logistics
Last Mile LogisticsLast Mile Logistics
Last Mile Logistics
 
Industry 4.0
Industry 4.0Industry 4.0
Industry 4.0
 
Lean 6Sigma Agile 2019
Lean 6Sigma Agile 2019Lean 6Sigma Agile 2019
Lean 6Sigma Agile 2019
 
Tabelas MTM ln IPC
Tabelas MTM ln IPCTabelas MTM ln IPC
Tabelas MTM ln IPC
 
Bordo de linha
Bordo de linhaBordo de linha
Bordo de linha
 
Scrum Book
Scrum BookScrum Book
Scrum Book
 
Booklet Estudo do Trabalho final
Booklet Estudo do Trabalho finalBooklet Estudo do Trabalho final
Booklet Estudo do Trabalho final
 
Domotica
DomoticaDomotica
Domotica
 
Projeto Implementação Lean
Projeto Implementação Lean Projeto Implementação Lean
Projeto Implementação Lean
 
Retrato de Poortugal 2019
Retrato de Poortugal 2019Retrato de Poortugal 2019
Retrato de Poortugal 2019
 
Fut global-edition
Fut  global-editionFut  global-edition
Fut global-edition
 
Tabelas MTM LM IPC
Tabelas MTM LM IPCTabelas MTM LM IPC
Tabelas MTM LM IPC
 

Poogi (ToC - Process of ongoing improvement) aplicado ao Dep. Compras

  • 1. www.cltservices.net POOGI ao serviço de um Dep. Compras Process Of Ongoing Improvement
  • 2. Índice • Metodologias de melhoria • Lógica ToC • FOCO • POOGI - Process Of Ongoing improvement • Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
  • 4. Metodologias de melhoria PDCA Plan Do Check Act DMAIC DEFINE MEASURE ANALYZE IMPROVE CONTROL POOGI Identify the system constraint Decide how to exploit the constraint Subordinate all other processes to above decision Elevate the constraint Go to step 1 ToC
  • 6. Lógica ToC • A ToC parte do princípio que os Sistemas estão Restringidos por algo que os impede de terem uma performance muito maior (no limite “até ao infinito”); • Este algo é denominado Restrição que funciona como um ponto alavancagem do Sistema; • Daí que o conceito de Restrição resultante seja o corolário duma Simplicidade Inerente dum Sistema; • Se sincronizarmos as diferentes parte do Sistema com a Restrição podemos conseguir um processo de melhoria do Sistema como um todo; • Este processo de melhoria ou POOGI (Process Of Ongoing Improvement) foi definido por Goldratt com 5 passos, os chamados 5 Passos de Focalização (5 Focusing Steps – 5FS); • O objetivo dos 5FS é melhorarmos o Sistema em análise de forma a extrairmos o máximo de performance no mais curto espaço de tempo; • Portanto a palavra chave na ToC é FOCO (focus no anglo-saxónico).
  • 8. Foco • Ter FOCO significa fazer aquilo que deve ser feito • Mas significa também não fazer aquilo que não deve ser feito! • Nas empresas é vulgar termos afirmações que a nossa Meta é o Lucro (o que está correto do ponto de vista da ToC, mas não paramos por aqui… pois devemos focalizar-nos também na redução de custos, e também na tecnologia e sobretudo na inovação como motor do nosso crescimento… • Estamos a ter várias Metas a focalizarmos em múltiplos objetivos e isto não é focalização !
  • 9. Foco • Se a nossa Organização é uma empresa com fins lucrativos então a sua Meta deverá ser o Lucro • A forma mais eficaz e mais focalizada de obtermos a Meta (lucro) será portanto o Foco na Restrição! • As Restrições são em número muito pequeno na organização, e logo somos confrontados sobretudo com Não Restrições • Mas então as Não Restrições não participam no POOGI ? Ou para sermos mais genéricos só as Restrições devem ser melhoradas ? • As Não Restrições também são muito importantes pois se as descuramos elas podem tornar-se nas próximas Restrições. É necessário garantirmos que as Não Restrições têm uma capacidade protetora suficiente
  • 10. Foco • Não Restrições devem e podem reduzir o seu desperdício e a sua variabilidade, para que o seu desempenho afete o mínimo possível a Restrição do Sistema. Isto significa que podemos aplicar nas Não Restrições metodologias específicas que reduzem o desperdício (Lean) ou que reduzam a variação dos processos (6 Sigma). • No entanto a partir de determinado nível de segurança o output das Não Restrições deve ser limitado com o risco de se criar mais desperdício. • O sincronismo entre Não Restrições e Restrições é importante e sobretudo as primeiras devem estar subordinadas à última.
  • 11. Foco “I’m actually proud of the things we haven’t done as the things I have done. Innovation is saying “no” to 1,000 things” Steve Jobs – Apple “Focus is not just what to do, but mainly what not to do” Yishal Ashlag – Goldratt Consulting
  • 12. POOGI - Process Of Ongoing improvement
  • 13. POOGI - Process Of Ongoing improvement 1. Identificar a Restrição do Sistema Pontos que impedem a empresa de alcançar a sua Meta. 2. Explorar a Restrição Retirar o máximo de potencial da Restrição , em termos de capacidade , com um mínimo de alterações e sem aumentar os custos. 3. Subordinar todos os outros pontos do Sistema à Restrição Ajustar o resto do sistema de forma a que a Restrição possa operar da melhor forma, mais eficaz e eficientemente (A Restrição é crítica e deve ser tratada como um Rei). 4. Elevar a Restrição Esta fase significa que com os passos 2 e 3 ainda se mantém a Restrição então é necessário alterações a nível de recursos (reorganização, investimentos) para eliminar a Restrição. 5. Voltar a 1. Não deixar que a inércia seja a próxima Restrição Verificar se a Restrição efetivamente se moveu ou não.
  • 14. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras
  • 15. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras Âmbito: Industrial Equipments Processo produtivo: ETO (Engineer to order) Fluxo de processo: Factores de riscos deste processo produtivo: • Lead Time • Alto envolvimento de vários tipos de engenharia • Manufactura e subcontratações Concept Design Procurement Assemby FAT
  • 16. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras Contexto: META: Aumentar o nível de follow-up sem investimentos
  • 17. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 1. Identificar a Restrição do Sistema Carga de tarefas afectas ao departamento
  • 18. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 2. Explorar a Restrição Retirar o máximo de potencial da Restrição, em termos de capacidade , com um mínimo de alterações e sem aumentar os custos. Acções: 1. Desenvolvimento de dashboard que evidenciasse as necessidades (POs) por ETA (prazo de abastecimento) VS Pretendida (MRP) ETA > Pretendido – On-time ETA < Pretendido – delayed 2. Dedicar 2ªfeiras e 5ªfeiras de manhã ao envio das POs em atraso 3. Nos restantes dias enviar, à 1ª hora, enviar apenas as POs de componentes críticos (pedido dos gestores de projecto) e Service
  • 19. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 3. Subordinar todos os outros pontos à Restrição Ajustar o resto do sistema de forma a que a Restrição possa operar da melhor forma, mais eficaz e eficientemente (A Restrição é crítica e deve ser tratada como um Rei). Acções: • As acções definidas anteriormente são mandatórias (FOCO); • Se o tempo afecto a elas não for suficiente, terá prioridade sobre o resto do trabalho; • Só enviar POs delayed (FOCO)
  • 20. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 4. Elevar a Restrição Esta fase significa que com os passos 2 e 3 ainda se mantém a Restrição então é necessário alterações a nível de recursos (reorganização, investimentos) para eliminar a Restrição. Acções: • Corrigir o indicador de nível de serviço • Deixamos de querer saber em quanto tempo são libertadas as POs • Passamos a monitorizar o rácio de POs Delayed enviadas (objectivo 100%)
  • 21. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 5. Voltar ao passo 1. Verificar se a Restrição efetivamente se moveu ou não Acções: • Assumindo que a restrição é nas POs - Delayed e não em todas as POs, estas passaram a ser executadas dentro dos objectivos deixando de ser restrição;
  • 22. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 1. Identificar a Restrição do Sistema Carga de tarefas afectas ao departamento Restrição
  • 23. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 2. Explorar a Restrição Retirar o máximo de potencial da Restrição, em termos de capacidade , com um mínimo de alterações e sem aumentar os custos. Acções: • Desenvolvimento de 2º Dashboard de suporte ao Follow-Up • Orientação às POs sem confirmação em detrimento das confirmadas; • Orientação às POs “fora de prazo”. • Orientação ao prazo mais cedo; • Dedicar 3ªfeiras, 4ªfeiras e 6ªfeiras para seguimento e confirmação das Pos enviadas
  • 24. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 3. Subordinar todos os outros pontos à Restrição Ajustar o resto do sistema de forma a que a Restrição possa operar da melhor forma, mais eficaz e eficientemente (A Restrição é crítica e deve ser tratada como um Rei). Acções: • Desenvolvido calendário de tarefas para o departamento • Afectação das tarefas que oferecem restrição em dias distintos (FOCO)
  • 25. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras 4. Elevar a Restrição Esta fase significa que com os passos 2 e 3 ainda se mantém a Restrição então é necessário alterações a nível de recursos (reorganização, investimentos) para eliminar a Restrição.
  • 26. Caso: POOGI ao serviço de um Dep. Compras Conclusões • A identificação da restrição permitiu subordinar tudo a esta, garantindo que nada a afectava; • Mantendo a restrição controlado e com a mesma equipa (sem investimentos) foi possível: • Aumentar o nível de follow-up de 20% -> 80% • Objectivo desde indicador passou a ser de 98% • As POs Delayed passaram a ser libertadas em 1 dia • As tarefas estratégicas passaram a ser executadas como previstas, o que anteriormente não era possível • Fizemos um programa semelhante no abastecimento do armazém ao chão-de fábrica reduzindo de 5 dias para 2 dias o prazo de abastecimento.

Notas do Editor

  1. Todas as práticas de melhoria têm as suas metedologias
  2. Não vou entrar em detalhe na ToC, mas importa garantir este contexto
  3. fazer aquilo que deve ser feito significa não fazer aquilo que não deve ser feito
  4. A restrição é o que nos impede de aumentar a Meta
  5. A subordinação é essencial, lembro FOCO é não fazer aquilo que não deve ser feito!
  6. FOCO é não fazer aquilo que não deve ser feito!
  7. ERP -> MRP; Segregação de responsabilidades entre projectistas e gestores de projecto; Conceito central de compras
  8. Era uma necessidade incontornável o aumento do nível de follow-up Informação proveniente do follow-up tem um efeito capilar neste tipo de produção ETO
  9. Se em média levava quase 1 semana para libertar as encomendas, não restava tempo para mais qualquer tarefa e qualquer aumento de capacidade seria absorvido Com MRP “à solta” há sempre muitas POs por enviar, umas com atraso e outras em tempo
  10. Explicar o conceito de compras components críticos Importante não é urgente
  11. FOCO
  12. Grande choque na empresa!!! Devias melhorar e afinal estamos a degradar a nosso performance??? FALSO
  13. FOCO
  14. Sendo a restrição o que nos impede de atingir a nossa meta e esta é aumentarmos o nível de follow-up, agora a restrição é o tempo afecto para a execução desta tarefa. NOTA: o cresccimento da carga afecta a tarefas estratégicas.
  15. FOCO: Dias específicos para cada tarefas
  16. Conseguem ver quanto tempo levou a produzir resultados?