Este documento resume as atividades e conclusões de um projeto sobre educação intercultural em Moçambique. Os alunos refletiram sobre a relação com o outro usando textos literários e desenvolveram o pensamento crítico sobre identidade cultural. Isto os ajudou a reconhecer a natureza dinâmica das culturas e a necessidade de se adaptar ao outro.
A Interculturalidade nas práticas de educação e formação de professores
1. 10.as Jornadas da Língua
Portuguesa
A Interculturalidade nas
práticas de educação e
formação de professores
Ana Catarina Mateus Monteiro
(Camões, I.P. / UniRovuma / CIDTFF - UAveiro)
Maria Helena Araújo e Sá
(Universidade de Aveiro - CIDTFF)
Maputo, 20 de Setembro de 2019
2. Goya, Witches’ Sabbath (pormenor), 1798
Othering means turning the other into an other, thus creating a
boundary between different and same, insiders and outsiders.
(Dervin, 2015, p 2)
The other is also every one of us. (Dervin, 2015, p. 1)
6. Relação com a Alteridade com a Mediação da Literatura (Actividades 58 e 59)
Texto Literário Filosofia de Elevador Um Estranho em Goa
Autor José Eduardo Agualusa José Eduardo Agualusa
Género Texto Narrativo / Conto Texto Narrativo / Romance
Disciplina LAII (1S 2017)
Atividades preliminares
- Leitura e interpretação do texto
- Discussão sobre as profissões
- Leitura e interpretação de excertos
da obra
- Discussão em grupo sobre
estereótipos e preconceitos
Actividade solicitada (em
análise)
Refletir sobre os deveres de um
professor intercultural, indicando o
que poderiam fazer para implementar
os princípios da educação intercultural
nas suas aulas.
Em grupo e através de um trabalho
colaborativo, os sujeitos deveriam
imaginar que iriam receber um
cidadão de um país da CPLP e
elaborar um plano com as atividades
previstas para essa semana.
Objetivos
Aferir o modo como os sujeitos
caracterizam os “deveres” do professor
intercultural e identificar o tipo de
atividades sugeridas para dinamizar nas
aulas de língua portuguesa.
Identificar os desejos, as expetativas e os
receios subjacentes à receção de um
cidadão da CPLP em suas casas, assim
como o tipo de atividades previstas
durante a sua estadia. Identificar possíveis
preconceitos e estereótipos, assim como a
adoção de perspetivas etnocêntricas e/ou
etnorelativas.
Sujeitos / Trabalhos 37 / 9 TG 67 / 18 (17 TG + 1 TP)
ATIVIDADES
7. ATIVIDADE 1 - SUGESTÕES DIDÁTICAS
A promoção do diálogo entre culturas é importante
porque ajuda a compreender os elementos das outras
culturas. Isto pode ser feito com a criação de grupos
com elementos de culturas diferentes. (PRINT3)
Seleccionar textos diversificados para as aulas que abordem
aspectos culturais e promover discussões sobre a valorização
das culturas, tanto a nível nacional, como a nível
internacional. (PRINT7)
8. ATIVIDADE 2 - CONSELHOS E ATITUDES
TABU
À sua frente nunca diríamos que ainda mágoas e
ressentimentos pelas opressões que os
colonizadores portugueses fizeram no passado
contra o povo africano (RCE12)
ATITUDES-AVISOS CONSELHOS
Avisaríamo-lo logo de partir, a criminalidade, concretamente dos
assaltos na via pública e os assaltos usando as armas brancas.
(RCE4)
9. “
O professor deve fomentar atividades na sala de aula onde os
alunos possam apresentar peças teatrais e encenações onde
poderão expressar a sua cultura e fazendo uma comparação com as
encenações dos outros colegas de sala. (PRINT2)
CONTRASTE DA SUA IDENTIDADE COM A DO
OUTRO
Na porta do acampamento, ouviu vozes que diziam: Muvelooo,
muvelooo. Heldon perguntou de que se tratava. Expliquei-lhe que
tinha de tirar a roupa para mostra que havia sido circuncidado, pois
lá não entram pessoas que não passaram por este processo.
Mostrou, mas também não tinha sido circuncidado, e com isso
passou diversas humilhações como o pretexto da sua entrada.
Expliquei aos responsáveis que tratava de uma visita e, com isso,
deixaram-no ficar. (RCE16)
10. “Utilizar, nas aulas, textos que tenham marcas de preconceitos e
estereótipos, de racismo e de discriminação com o objectivo de
ensinar os alunos no respeito pela cultura do outro. (PRINT8)
IDENTIFICAR E ANALISAR VISÕES
ESTEREOTIPADAS
A visita estranhou o prato, limitando-se a comer fruta. A dona
envergonhada serviu chá.
[…] Ágata recebe a visita com alegria e um pouco de preocupação,
porque não sabia como lhe agradar, uma vez que a visita era
estrangeira. (RCE7)
11. “
VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE
É necessário que o aluno saiba e compreenda que existe uma
variedade de culturas que resulta no modo diferenciado das
pessoas de ver o mundo. (PRINT3)
Moçambique é um país […] acolhedor, visto que há pessoas de
nacionalidades diversas vivendo em Moçambique. (RCE6)
12. “[…] fazendo entender aos alunos que o mundo que nos
encontramos é feito de diversidades e que cada povo possui a sua
própria civilização, e que nenhuma civilização é superior a outra.
(PRINT2)
ASSUMIR PERSPETIVAS ETNORELATIVAS
Não favorecer, nem prejudicar os alunos em razão de suas
convicções ideológicas, morais ou religiosas, ou de falta delas.
(PRINT7)
Receberíamos a visita com respeito amor e carinho e com muita
curiosidade de conhece-lo e saber mais acerca do seu país e dos
motivos que o trazem a Moçambique. (RCE8)
13. “[…] deve, também, transmitir os conhecimentos da
interculturalidade aos seus alunos de forma a criar um ambiente
mais condigno, onde os humanos se vem um do outros como iguais
corporalmente e diferentes culturalmente, e tudo isso faz-lhes
respeitarem-se. (PRINT1)
VALORES E PRÁTICAS DEMOCRÁTICOS E
HUMANOS
Difundir discursos pro - diversidade na sala de aula visando à
promoção de uma ideologia, contra a discriminação, promovendo
uma educação anti-racista, a educação para o desenvolvimento, não
descurando a reciprocidade, a interação e o diálogo que exige a
adoção consciente e sistemática de práticas pedagógicas,
orientadas pelos princípios e valores do diálogo intercultural.
desejando que seja dada ao aluno uma oportunidade de
desenvolver a competência intercultural, tendo o professor como
mediador. (PRINT2)
14. CONCLUSÕES
❖ As actividades desenvolvidas (tratamento do texto literário
/abordagem intercultural) permitiram que os sujeitos:
❖ reflectissem sobre a relação com o Outro;
❖ desenvolvessem o pensamento crítico;
❖ relacionassem a sua identidade e cultura com a do Outro;
❖ reconhecessem a natureza volátil das culturas e das
identidades;
❖ reconhecessem a necessidade de adaptar a linguagem e os
comportamentos quer ao interlocutor, quer à situação de
interação.
15. CONCLUSÕES
❖ Texto literário assumiu-se como:
❖ um espaço privilegiado de discussão, expressão e negociação de
significados e de imagens;
❖ um instrumento profícuo para o aprofundamento do entendimento crítico do
mundo por parte dos sujeitos;
❖ um meio para que os sujeitos reconhecessem a natureza co-constructivista
de todas as identidades e representações (eu/outro);
❖ um instrumento através do qual os sujeitos podem contactar com uma
multiplicidade de diferentes experiências e visões do mundo;
❖ um espaço de diálogo entre culturas passível de contribuir para o respeito
pela diversidade linguístico-cultural.
16. REFERÊNCIAS
➤ Abdallah-Pretceille, M. (2010). La littérature comme espace d’apprentissage de l’altérité et du divers. Synergies Brésil, spécial 2, 145–155.
➤ Araújo e Sá, M. H., De Carlo, M. & Melo-Pfeifer, S. (2012). Mediation(s) in a teacher training on-line multilingual environment. The 11th IALIC International Conference. Durham, Reino Unido, Durham
University, 30 novembro-2 dezembro de 2012. Resumo publicado em Programme, pp. 15-16.
➤ Araújo e Sá, M. H., & Pinto, S. (2006). Imagens dos outros e suas línguas em comunidades escolares: produtividade de uma temática de investigação em educação linguística. Em R. Bizarro (Ed.),
Como abordar... A escola e a diversidade cultural. Multiculturalismo, interculturalismo e educação (pp. 227–240). Porto: Areal Editores
➤ Bennett, M. J. (2009). Defining, measuring, and facilitating intercultural learning: a conceptual introduction to the Intercultural Education double supplement. Intercultural Education, 20(sup1), S1–S13.
➤ Bizarro, R. (2012). Língua e Cultura no ensino do PLE/PLS: reflexões e exemplos. Lingvarum Arena, 3, 117–131.
➤ Bleszynska, K. M. (2008). Constructing intercultural education. Intercultural Education, 19(6), 537–545.
➤ Byram, M. (1997). Teaching and assessing intercultural communicative competence. Clevedon: Multilingual Matters.
➤ Byram, M., & Hu, A. (ed. . (2013). Routledge Encyclopedia of Language Teaching and Learning. London & New York: Routledge.
➤ Castellotti, V., Coste, D., & Moore, D. (2001). Le proche et le lointain dans les représentations des langues et de leur apprentissage. Em Les représentations des langues et de leur apprentissage.
Références, modèles, données et méthodes (pp. 101–131). Paris: Didier.
➤ Delanoy, W. (2005). A Dialogic Model for Literature Teaching. ABAC Journal, 25(1), 53–66.
➤ Dervin, F. (2010). Assessing intercultural competence in Language Learning and Teaching : a critical review of current efforts. Em E. Dervin, Fred & Suomela-Salmi (Ed.), New Approaches to
Assessment in Higher Education (pp. 155–173). Bern: Peter Lang.
➤ Dervin, F. (2015). Towards post-intercultural teacher education: analysing ‘extreme’ intercultural dialogue to reconstruct interculturality. European Journal of Teacher Education, 38(1), 71–86.
➤ Eco, U. (1991). Obra Aberta. (Tradução Giovanni Cutolo, Ed.). São Paulo: Perspectivas.
➤ Kramsch, C. (2000). Context and culture in language teaching. Oxford: Oxford University Press.
➤ Maalouf, A. (2012) Disordered World. Trans. Miller, G. New York, Bloomsbury.
➤ Matos, A. G. (2011). (Re)placing Literary Texts in the Intercultural Foreign Language Classroom. International Education Studies, 4(5), 5–9.
➤ Moscovici, S., & Marková, I. (1998). Ideas and their development: A dialogue between Serge Moscovici and Ivana Marková. Em G. Duveen (Ed.), Social representations: Explorations in social
psychology (pp. 224–286). London: Polity Press.
➤ Níkleva, D. G. (2012). Education for Intercultural Coexistence. ARBOR Ciencia, Pensamiento y Cultura, 188(757), 991–999. Obtido a 22.04.2015 de http://doi.org/10.3989/arbor.2012.757n5013
➤ Rogalska-Marasińska, A. (2015) Developing intercultural openness – how students describe and interpret cultural texts?. Journal of Language and Cultural Education 3(1), 159–188.
➤ Wąsikiewicz-Firlej, E. (2012). Developing cultural awareness through reading literary texts. taikomoji kalbotyra Research Journal, 1302–1304.
➤ Zacharias, N. T.. (2005) Developing Intercultural Competence Through Literature. Celt 5(1), 27–41.
➤ Zarate, G., Gohard-Radenkovic, A., Lussier, D., & Penz, H. (2004). Cultural mediation in language learning and teaching. Strasbourg: Council of Europe: European Centre for Modern Languages.
17. “[…] todas as culturas são incompletas e problemáticas nas suas
concepções de dignidade humana.
Se cada cultura fosse tão completa como se julga, existiria apenas uma
só cultura.
Aumentar a consciência de incompletude cultural é uma das tarefas
prévias à construção de uma concepção multicultural de Direitos
Humanos.
(Boaventura de Sousa Santos)
Notas do Editor
O título da nossa comunicação é “A Interculturalidade nas práticas de educação e formação de professores”.
Inserido na área da Didática de Línguas, mais concretamente da Educação Intercultural, o nosso trabalho centra-se nas noções de IDENTIDADE e ALTERIDADE, tomando, de acordo com Dervin, a alteridade como a transformação do Outro num outro com o qual estabelecemos relações de semelhança e dissemelhança, sendo que o Outro (para os outros) é também cada um de nós.
O nosso estudo estrutura-se em três conceitos fundamentais:
- a INTERCULTURALIDADE (tomada, segundo Byram & Hu, com a capacidade de agir em conjunto com os outros e, segundo Dervin, como a apreciação das diversidade diversas do eu e do outro - implicando atitudes de abertura e respeito pela diversidade cultural)
- as IMAGENS (REPRESENTAÇÕES SOCIAIS) das línguas, dos povos e das culturas (tomadas, segundo Araújo e Sá, como construtos sociais que emergem e se constituem como atividades de linguagem, sendo evolutivas, dinâmicas e moldáveis)
- a LITERATURA, sendo o texto literário tomado, segundo Abdallah-Pretceille, como um modo de acesso à compreensão do mundo, um filtro na aproximação à alteridade e ao (re) encontro com o Outro.
A literatura assume-se, assim, como um THIRD SPACE (um terceiro espaço, de encontro entre culturas), que permite a construção de pontes, a MEDIAÇÃO, entre sujeitos, línguas e culturas, procurando contribuir para a formação de INTERCULTURAL SPEAKERS (falantes interculturais).
O nosso estudo foi desenvolvido em Moçambique, país multicultural e multilingue, na Universidade Rovuma (antiga UPN), com uma turma de formação inicial de professores de Língua Portuguesa, constituída por 92 estudantes.
O nosso programa de desenvolvimento da CI com a mediação da literatura foi desenvolvido de julho de 2015 a junho de 2017, em várias disciplinas:
LPB, LAI e LAII
ML e TT (apoio)
Englobando três estádios interconectados:
Exploração das identidades
Exploração dos discursos
Interação com a alteridade
—-
As actividades que escolhemos apresentar nesta comunicação inserem-se neste último, de Interação / relação com a alteridade.
Apresentamos as atividades 58 e 59, ambas realizadas em LAII, partindo de textos de José Eduardo Agualusa.
A primeira partiu da leitura e interpretação do conto “Filosofia de Elevador” e de uma discussão conjunta sobre as profissões para se falar sobre a profissão do professor e se pedir aos sujeitos que reflectissem sobre os deveres de um professor intercultural, indicando o que poderiam fazer nas suas aulas para implementar os princípios da educação intercultural. Foram produzidos NOVE (9) trabalhos de grupo (TG) por 37 estudantes.
A segunda partiu da leitura e análise de excertos da obra “Um Estranho em Goa” e de uma conversa em grupo sobre estereótipos e preconceitos para se pedir aos sujeitos que, em grupo, imaginassem que iam receber em suas casas, durante uma semana, um cidadão da CPLP (à exceção de Moçambique), devendo elaborar um programa com as atividades previstas. Foram produzidos DEZOITO (18) trabalhos, 17 em grupo e um a pares, por 67 estudantes.
Foram apresentadas sugestões em várias áreas, ao nível de…
ATIVIDADES
CONTEÚDOS
ESTRATÉGIAS
MÉTODOS
MATERIAIS E INSTRUMENTOS DIDÁTICOS
Vamos apresentar-vos alguns exemplos:
A promoção do diálogo entre culturas é importante porque ajuda a compreender os elementos das outras culturas. Isto pode ser feito com a criação de grupos com elementos de culturas diferentes. (PRINT3)
Seleccionar textos diversificados para as aulas que abordem aspectos culturais e promover discussões sobre a valorização das culturas, tanto a nível nacional, como a nível internacional. (PRINT7)
Repensar as funções, os conteúdos e métodos de escola, de modo a se distanciar na sua característica monocultural. (PRINT4)
Lutar contra o racismo, a descriminação e os preconceitos, promovendo a formação de valores e atitudes positivas nos alunos para a diversidade cultural, através de temas transversais. (PRINT7)
Foram abordados vários aspetos, como
Acompanhamento
Mostrar a casa
Família
Passeios e Atividades Culturais
Alimentação
Mas também
CONSELHOS, ATITUDES e AVISOS
(ver exemplos)
TABU
Na frente dele teríamos o cuidado de não proferir insultos, contar histórias violentais. (RCE2)
Na frente dele, nunca diríamos […] que, na nossa cultura, as mulheres já na fase de pré-adolescência são submetidas a ritos de iniciação e nesse processo elas são obrigadas a correr nas ruas semi-nuas, com seios fora, sujas de lama, farinha, carvão, cinza e, em alguns casos, a serem castigadas (RCE6)
À sua frente nunca diríamos que ainda mágoas e ressentimentos pelas opressões que os colonizadores portugueses fizeram no passado contra o povo africano (RCE12)
CONSELHOS
Avisaríamo-lo logo de partir, a criminalidade, concretamente dos assaltos na via pública e os assaltos usando as armas brancas. (RCE4)
O professor deve fomentar atividades na sala de aula onde os alunos possam apresentar peças teatrais e encenações onde poderão expressar a sua cultura e fazendo uma comparação com as encenações dos outros colegas de sala. (PRINT2)
Na porta do acampamento, ouviu vozes que diziam: Muvelooo, muvelooo. Heldon perguntou de que se tratava. Expliquei-lhe que tinha de tirar a roupa para mostra que havia sido circuncidado, pois lá não entram pessoas que não passaram por este processo. Mostrou, mas também não tinha sido circuncidado, e com isso passou diversas humilhações como o pretexto da sua entrada. Expliquei aos responsáveis que tratava de uma visita e, com isso, deixaram-no ficar. (RCE16)
Utilizar, nas aulas, textos que tenham marcas de preconceitos e estereótipos, de racismo e de discriminação com o objectivo de ensinar os alunos no respeito pela cultura do outro. (PRINT8)
A visita estranhou o prato, limitando-se a comer fruta. A dona envergonhada serviu chá.
[…] Ágata recebe a visita com alegria e um pouco de preocupação, porque não sabia como lhe agradar, uma vez que a visita era estrangeira. (RCE7)
É necessário que o aluno saiba e compreenda que existe uma variedade de culturas que resulta no modo diferenciado das pessoas de ver o mundo. (PRINT3)
Moçambique é um país […] acolhedor, visto que há pessoas de nacionalidades diversas vivendo em Moçambique. (RCE6)
[…] fazendo entender aos alunos que o mundo que nos encontramos é feito de diversidades e que cada povo possui a sua própria civilização, e que nenhuma civilização é superior a outra. (PRINT2)
Não favorecer, nem prejudicar os alunos em razão de suas convicções ideológicas, morais ou religiosas, ou de falta delas. (PRINT7)
Receberíamos a visita com respeito amor e carinho e com muita curiosidade de conhece-lo e saber mais acerca do seu país e dos motivos que o trazem a Moçambique. (RCE8)
[…] deve, também, transmitir os conhecimentos da interculturalidade aos seus alunos de forma a criar um ambiente mais condigno, onde os humanos se vem um do outros como iguais corporalmente e diferentes culturalmente, e tudo isso faz-lhes respeitarem-se. (PRINT1)
Difundir discursos pro - diversidade na sala de aula visando à promoção de uma ideologia, contra a discriminação, promovendo uma educação anti-racista, a educação para o desenvolvimento, não descurando a reciprocidade, a interação e o diálogo que exige a adoção consciente e sistemática de práticas pedagógicas, orientadas pelos princípios e valores do diálogo intercultural. desejando que seja dada ao aluno uma oportunidade de desenvolver a competência intercultural, tendo o professor como mediador. (PRINT2)