SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
Cirurgia Plástica
Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa
de Misericórdia de
São José do Rio Preto
Regente:Dr Valdemar Mano Sanches
Ginecomastia
Dr.Brunno Rosique Lara
Ginecomastia
• Desenvolvimento excessivo
mamário masculino
PROLIFERAÇÃO DO
TECIDO
FIBROGLANDULAR
Ginecomastia
• LIPOMASTIA
(PSEUDO-
GINECOMASTIA )
• = ACÚMULO DE
TECIDO ADIPOSO, não
há hiperplasia do tecido
mamário.
ETMOLOGIA
 TERMO DE ORIGEM
GREGA.
GYNE - RELATIVO À
MULHER.
MASTOS - RELATIVO ÀS
MAMAS.
HISTÓRICO
• CULTURA EGÍPCIA:
• (1303 -1290 aC )
• PRIMEIRA
REFERÊNCIA - FARAÓ
SETI- Akhenatón
(Síndrome de
Tutankhamón-
Síndrome de feminização
testicular) Ginecomastia
Familiar
Histórico
• CULTURA GREGA:
• (400 aC)
• HIPÓCRATES -
DOENÇA DOS
SCYTHIAN-
EUNUCOS
Histórico
• CULTURA ROMANA:
-Séc. II d C: GALENO -
TERMO GINECOMASTIA
• PAULUS AEGINETA
Séc. VII : DESCRIÇÃO
CIRÚRGICA - INCISÃO
SULCO INFRAMAMÁRIO
Histórico
• BASEDOW (1848) 1O
TRABALHO
• 1907 Warren - Tumores
Incisão periareolar.
• Dufourmentel (1928)
descreve a incisão
periareolar inferior.
• Babcock (1939) Utiliza a
mesma Incisão.
Histórico
• Webster (1946) É quem
faz especificamente a
Cirurgia para o tratamento
de Ginecomastia e divulga
a técnica periareolar
inferior (Incisão Clássica
Dufourmentel- Webster).
• Deixa cerca de 6-10 mm
sob o CAM para evitar
depressão.
Histórico
• Menville (1943) Descreve a ressecção de
uma elipse de pele que contem a aréola
junto com a glândula e nos casos mais
discretos elabora uma Incisão torácica
Lateral.
Histórico
• 1972: Simon apresenta a classificação
cirúrgica.
• 1973: Breteville relata a incisão periareolar
em forma de 2 círculos crecentes.
Incidência
• Webster em um estudo desenvolvido na segunda guerra
mundial demonstrou uma incidência de 8: 100.000
homens.
• Outros trabalhos encontraram resultados que oscilaram
de 32% a 65%.
• Não é clara a prevalência entre as raças, mas um
trabalho demonstrou um aumento em indivíduos
caucaseanos em relação aos de raça negra.
Prevalência
• É uma condição clínica freqüente, ocorrendo de 60% a
90% no período neonatal.
• Na ginecomastia puberal, 30% dos adolescentes com
11 anos têm aumento do tecido mamário (tecido
glandular > 0,5cm de diâmetro) e, em torno de 14 anos,
mais de 60% podem apresentar ginecomastia, com
posterior declínio desta prevalência para 10% a 14% ao
redor dos 16 anos.
• Dos homens com 25 anos, cerca de 33% apresentam
ginecomastia (tecido glandular > 2cm de diâmetro).
• Esta prevalência tende a aumentar por volta dos 45 aos
59 anos chegando a mais de 50%.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
BENIGNA
FISIOLÓGICA OU PATOLÓGICA
( REQUER DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO )
TRANSITÓRIA OU PERMANENTE
UNILATERAL OU BILATERAL
ASSINTOMÁTICA OU SINTOMÁTICA
HISTOPATOLOGIA
ESTÁGIO INICIAL , PROLIFERATIVO OU
FLORIDO
ALONGAMENTO E RAMIFICAÇÃO DOS DUCTOS GALACTÓFOROS
 GERALMENTE SEM A FORMAÇÃO DE ÁCINOS
 RARA HIPERPLASIA EPITÉLIO REVESTIMENTO ( 3 A 4 CAMADAS
DE CÉL)
 FORMAÇÃO PAPILAS PROLIFERAÇÃO FIBROBLASTOS NO
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
PERIDUCTAL
INFILTRADO INFLAMATÓRIO
AUMENTO DA VASCULARIZAÇÃO
HISTOPATOLOGIA
ESTÁGIO TARDIO , INATIVO ou FIBROSO
 DIMINUIÇÃO FIBROBLASTOS ,
INFILTRADO INFLAMATÓRIO
VASCULARIZAÇÃO
DUCTOS
- RODEADOS DE TECIDO
CONJUNTIVO DENSO
- FOCOS DE ELASTOSE
- PERMEAÇÃO POR TECIDO
ADIPOSO
IMAGENS MAMOGRÁFICAS
IMAGENS MAMOGRÁFICAS DE PSEUDO-GINECOMASTIA
FISIOPATOLOGIA
DESEQUILÍBRIO ESTROGÊNIO
HIPERESTROGENISMO ABSOLUTO OU RELATIVO
ANDROGÊNIOS INIBIDORES DA PROLIFERAÇÃO DO
TECIDO
FIBROGLANDULAR
ESTROGÊNIOS INDUTORES DA PROLIFERAÇÃO DO TECIDO
FIBROGLANDULAR
ANDROGÊNIO
X
Exame Clínico
• Palpar o tamanho da
glândula
• Verificação de
nódulação
• Testículo
• Hepatomegalia
• Tireóide
MUDANÇAS DO VESTUÁRIO, MUDANÇAS DAS ATIVIDADES
Endocrine problems em adolescent - J Pediatr, 2001
Endocrine treatment of physiological gynaecomastia – BMJ, 2003
Gynaecomastia in the adolescent: a surgical relevant condition – Eur J Pediatr Surg, 2004
Psicologia
• ANSIEDADE
• TENSÃO
• ANGÚSTIA
• MEDO
• VERGONHA (`` Homem Boobs``)
• INIBIÇÃO
ETIOLÓGICA
Fisiológicas:
- Recém-nascido
- Puberal: Grande maioria se resolve
espontaneamente
• - Adulto: Aumento da atividade aromatase (?)
• - Padrões: Predomínio de tecido glandular (5%-
10%)
• Predomínio do estroma (90%-95%)
• Senil
GINECOMASTIA NEONATAL
SINONÍMIA - Mastitis Neonatorum
Hipertrofia Mamária do Recém-nascido
DURAÇÃO - Transitória (14 dias)
FISIOPATOLOGIA - Transplacentária Estrogênios + Progesterona
QUADRO CLÍNICO - Nódulo Retroareolar
Palpável ( 60 A 90 %)
Uni Ou Bilateral
Primeiros Dias Após O Parto
Volume Máximo (8 A 12 Dias)
Desaparecendo ( 2 A 4 Semanas)
- Leite De Bruxa
GINECOMASTIA SENIL
SINONÍMIA - Hipertrofia Mamária da Senilidade
INCIDÊNCIA - 25 a 65 % - 50 e 80 anos
DURAÇÃO - Permanente
FISIOPATOLOGIA -  Função Testicular
Aumento da Adiposidade com Maior
Conversão Periférica
Aumento da SHBG
DROGAS COM AÇÃO ESTROGÊNICA OU RELACIONADAS
AOS ESTROGÊNIOS INDUTORAS DE GINECOMASTIA
ESTROGÊNIOS
Estradiol
Etinilestradiol
Dietilestilbestrol
Estrógenos Conjugados Equinos
SERM
Clomifeno
CARDIOTÔNICOS
Digoxina
Digitoxina
ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
Nandrolona
Cipionato de Testosterona
TOXICOMANIA - Maconha , Heroína, Álcool
BENZODIAZEPÍNICOS
DROGAS QUE INIBEM A SÍNTESE OU A AÇÃO DA
TESTOSTERONA INDUTORAS DE GINECOMASTIA
QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS – Busulfan ,Vincristina ,
Vinblastina , Metotrexate ,
Ciclofosfamida , Glivec
ANTIÁCIDOS – Cimetidina , Ranitidina
DIURÉTICOS - Espironolactona
ANÁLOGOS DO GnRH - Leuprolide
ANTIANDROGÊNICOS – Flutamida , Glutamina , Nilutamida , Finasterida
PROGESTAGÊNIOS – Ciproterona , Medroxiprogesterona , Megestrol ,
Gestonorona
ANTIMICÓTICOS - Cetoconazol
ANTICONVULSIVANTES - Fenitoína
D-PENICILILAMINA
DROGAS COM MECANISMO DE AÇÃO DESCONHECIDO
PARA A INDUÇÃO DE GINECOMASTIA
ANOREXÍGENOS - Anfepramona , Dietilpropiona
GASTROCINÉTICOS - Cisaprida , Mosaprida , Cleboprida
IMUNOSUPRESSOR - Tacrolimus
ANTIMICÓTICOS - Griseofulvina
TUBERCULOSTÁTICOS - Isoniazida , Etionamida
INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS - Omeprazol , Esomeprazol
ANTIHIPERTENSIVOS - Reserpina ,Metildopa , Inibidores da ECA
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS - Imipramina , Clomipramina
ANTIDEPRESSIVOS TETRACÍCLICOS - Maprotilina ,Mirtazapina
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA - Fluoxetina
ANTIPSICÓTICOS - Clozapina , Olanzapina , Haloperidol
PSICOFÁRMACOS - Clorpromazina , Meprobamato , Fenotiazina
ANTIEMÉTICOS - Metoclopramida , Domperidona
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO - Nifedipina , Verapamil
BLOQUEADORES DOPAMINÉRGICOS - Sulpirida , Tiaprida
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO
APARECIMENTO DE GINECOMASTIA
Endocrinopatias
I - INSUFICIÊNCIA GONADAL PRIMÁRIA ( CONGÊNITA )
HERMAFRODITISMO VERDADEIRO
PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO
ANORQUIA
SÍNDROME DE KLINEFELTER-REIFENSTEIN-ALBRIGHT
SÍNDROME DE REIFENSTEIN
SÍNDROME DE KALMANN
DOENÇA DE KENNEDY
GINECOMASTIA FAMILIAR DE ROSEWATER-GWINUP-HAMWI
DEFEITOS NA BIOSÍNTESE DA TESTOSTERONA
Síndrome de Klinefelter
• É a causa mais frequente de ginecomastia
congênita(1:500)
• 44+xxy
• Aspecto Masculino
• Próstata pequena
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO
APARECIMENTO DE GINECOMASTIA
II - INSUFICIÊNCIA GONADAL SECUNDÁRIA ( ADQUIRIDAS )
ORQUITE VIRAL ( CAXUMBA )
ORQUITE GRANULOMATOSA ( HANSENÍASE , TUBERCULOSE )
TRAUMA TESTICULAR
TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO
TUMORES HIPOTALÂMICOS OU HIPOFISÁRIOS
IRRADIAÇÃO HIPOTALÂMICA OU HIPOFISÁRIA
Endocrinopatias
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO
APARECIMENTO DE GINECOMASTIA
III - ANOMALIA DO RECEPTOR DE ANDROGÊNIO
IV - SÍNTESE AUMENTADA DE ESTRADIOL
FORMAS INCOMPLETAS DA SÍNDROME DE RESISTÊNCIA AOS
ANDROGÊNIOS
HIPERPLASIA DA ADRENAL
CARCINOMA ADRENOCORTICAL
V - AROMATIZAÇÃO PERIFÉRICA AUMENTADA
HIPERTIREOIDISMO
HIPERPLASIA DAS CÉLULAS DE LEYDIG
NEOPLASIAS TESTICULARES
CÉLULAS GERMINATIVAS
ESTROMA GONADAL
Endocrinopatias
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO
APARECIMENTO DE GINECOMASTIA
VI - PRODUÇÃO AUMENTADA DE hCG
CORIOCARCINOMA DE
TESTÍCULO
CARCINOMA PULMONAR
(Brocogênico)
CARCINOMA HEPÁTICO
CARCINOMA GÁSTICO
CARCINOMA RENAL
Endocrinopatias
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO
APARECIMENTO DE GINECOMASTIA
Condições Não-Endócrinas
NEVO PIGMENTADO GIGANTE
TRAUMA MAMÁRIO CRÔNICO
HEPATITE , CIRROSE
DESNUTRIÇÃO CRÔNICA E
REALIMENTAÇÃO
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
AIDS
RETOCOLITE ULCERATIVA
FIBROSE CÍSTICA
DOENÇAS TORÁCICAS CRÔNICAS
( EMPIEMA , TUBERCULOSE , DPOC
)
ESTRESSE PSICOLÓGICO
Clique duas vezes para adicionar
figuras
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE GINECOMASTIA
LIPOMASTIA
PATOLOGIA BENIGNA
CÂNCER
UNILATERAL
INDOLOR
NÓDULO PERIFÉRICO
LIMITES IMPRECISOS
SUPERFÍCIE IRREGULAR
FIXAÇÃO , RETRAÇÃO DO CAM , ULCERAÇÃO
DESCARGA PAPILAR
ADENOPATIA AXILAR
Avaliação
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA
hCG
US TESTICULAR
TUMOR NORMAL
Coriocarcinoma Tumor de célula germinativa extra-gonadal
Neoplasia não trofoblástica secretora de hCG
RX DE TÓRAX
TC ABDOMINAL
Carcinoma broncogênico
Carcinoma renal
Carcinoma gástrico
Carcinoma hepático
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA
LH
T
Hipogonadismo primário ou hipergonadotrófico
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA
N ou LH
T
Hipogonadismo secundário ou hipogonadotrófico
PRL
PRL NORMAL
Prolactinoma SNC
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA
LH
T
TSH e T4 L
ELEVADOS NORMAIS
Hipertireoidismo Resistência aos androgênios
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA
N ou LH
E2
US TESTICULAR
TUMOR NORMAL
Tumor de células de Leydig
Tumor de células de Sertoli
Tumor de células do cordão sexual
TC ou RNM ABDOMINAL
TUMOR NORMAL
Carcinoma adrenal Conversão periférica
E1 > E2
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA
LH , hCG , E e T normais
Idiopática ou Hereditária
TRATAMENTO CLÍNICO DA GINECOMASTIA
 EXPECTAÇÃO
 DIHIDROTESTOSTERONA PERCUTÂNEA
 TAMOXIFENO
Breast. 13(1): 61-5, 2004
J Pediatric. 145(1): 71-6, 2004
 DANAZOL
 INIBIDORES DA AROMATASE
Acta Obst Gynecol Scand. 83(8): 699-706, 2004.
Int J Inpot Res. 16(1): 95-7, 2004
 RADIOTERAPIA
INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO DA
GINECOMASTIA
 ESTÉTICA / PSICOLÓGICA - (Pseudo-Ginecomastia)
 DOR
 SÍNDROME DE KLINEFELTER
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM CÂNCER
Classificação de Simon
• Grau I : Pequeno aumento de volume mamário
visível sem pele redundante.
• Grau II A : Moderado aumento de volume
mamário sem pele redundante.
• Grau II B : Moderado aumento de volume
mamário com pele redundante.
• Grau III : Severo aumento de volume mamário
com pele redundante (como uma mama ptosada
feminina).
GINECOMASTIA GRAU I
GINECOMASTIA GRAU II
GINECOMASTIA GRAU III
TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DA
GINECOMASTIA
TUMORECTOMIA
LIPOASPIRAÇÃO
MASTECTOMIA COM ENXERTO LIVRE DO CAM
MASTOPLASTIA COM TRANSPOSIÇÃO DO CAM
TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DA
GINECOMASTIA
 PROGRAMAÇÃO:
·Marcação Limites da dissecção
·Marcação incisão
·Infiltração de sol. 1:200000 adrenalina em SF0,9%
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 PERIAREOLAR
(Incisão Clássica
de Dufourmentel-
Webster)
TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DA
GINECOMASTIA
 PERIAREOLAR EM LINHA
QUEBRADA
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 Maguilevsky
(1969)
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 Maguilevsky
(1969)
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 Maguilevsky
(1969)
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 Maguilevsky
(1969)
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 Mastectomia com ressecção de
pele
(Pseudo-Ginecomastia)
Técnicas
• Técnica de
Dufourmentel
• Retira o excesso de
pele, com cicatriz
oblíqua
• Grau 3
COMPLICAÇÕES PRECOCES
DOR
HEMATOMA- mais comum
SEROMA
INFECÇÃO
DEISCÊNCIA
NECROSE DO CAM OU DA PELE
Ann Plast Surg. 53(2): 97-101, 2004
 MAL POSICIONAMENTO DO CAM
COMPLICAÇÕES TARDIAS
• CICATRIZ INESTÉTICA
• IRREGULARIDADES DO CONTORNO
MAMÁRIO
 DEPRESSÃO DO CAM
 ENRRUGAMENTOS OU ENTALHES NA
PELE
 EXCESSO DE PELE
Na Síndrome de Klinefelter:
• a) ginecomastia
• b)44+xxy
• c)Aspecto Masculino
• d)Próstata pequena
• e) Todas
Na Síndrome de Klinefelter:
• a) ginecomastia
• b)44+xxy
• c)Aspecto Masculino
• d)Próstata pequena
• X e) Todas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal
Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal
Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal Ozimo Gama
 
Cicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em CirurgiaCicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em CirurgiaFrancisco Doria
 
Infecções de Tecidos Moles.pdf
Infecções de Tecidos Moles.pdfInfecções de Tecidos Moles.pdf
Infecções de Tecidos Moles.pdfBrunno Rosique
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Guilherme Sicuto
 
Tumores Ósseos
Tumores ÓsseosTumores Ósseos
Tumores ÓsseosOncoguia
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Paulo Alambert
 
Aula - SNC - Tratamento de Doenças Neurovasculares
Aula - SNC - Tratamento de Doenças NeurovascularesAula - SNC - Tratamento de Doenças Neurovasculares
Aula - SNC - Tratamento de Doenças NeurovascularesMauro Cunha Xavier Pinto
 
Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroOncoguia
 
Anatomia Topográfica do Triângulo Femoral
Anatomia Topográfica do Triângulo FemoralAnatomia Topográfica do Triângulo Femoral
Anatomia Topográfica do Triângulo FemoralOzimo Gama
 

Mais procurados (20)

Traumas dos Membros Inferiores
Traumas dos Membros InferioresTraumas dos Membros Inferiores
Traumas dos Membros Inferiores
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 
IEA - I Workshop em pressão intracraniana - Parte 2
IEA - I Workshop em pressão intracraniana - Parte 2IEA - I Workshop em pressão intracraniana - Parte 2
IEA - I Workshop em pressão intracraniana - Parte 2
 
Aula Litíase Renal
Aula Litíase Renal Aula Litíase Renal
Aula Litíase Renal
 
Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal
Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal
Anatomia Cirúrgica da Região Abdominal
 
Cancer de pele
Cancer de peleCancer de pele
Cancer de pele
 
Cicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em CirurgiaCicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em Cirurgia
 
Pé Diabético
Pé DiabéticoPé Diabético
Pé Diabético
 
Infecções de Tecidos Moles.pdf
Infecções de Tecidos Moles.pdfInfecções de Tecidos Moles.pdf
Infecções de Tecidos Moles.pdf
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
 
Doença de Addison
Doença de AddisonDoença de Addison
Doença de Addison
 
Tumores Ósseos
Tumores ÓsseosTumores Ósseos
Tumores Ósseos
 
REMIT
REMITREMIT
REMIT
 
Introdução à Oncogenese
Introdução à OncogeneseIntrodução à Oncogenese
Introdução à Oncogenese
 
Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
Osteoporose 2019
Osteoporose 2019Osteoporose 2019
Osteoporose 2019
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias
 
Aula - SNC - Tratamento de Doenças Neurovasculares
Aula - SNC - Tratamento de Doenças NeurovascularesAula - SNC - Tratamento de Doenças Neurovasculares
Aula - SNC - Tratamento de Doenças Neurovasculares
 
Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
Anatomia Topográfica do Triângulo Femoral
Anatomia Topográfica do Triângulo FemoralAnatomia Topográfica do Triângulo Femoral
Anatomia Topográfica do Triângulo Femoral
 

Semelhante a Cirurgia Plástica Ginecomastia

Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaWekanan Moura
 
Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3Vicente Santos
 
infertilidade masculina
infertilidade masculinainfertilidade masculina
infertilidade masculinagrupoc1
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãotvf
 
Abordagem A Paciente Com Sangramento Chirlei
Abordagem A Paciente Com Sangramento ChirleiAbordagem A Paciente Com Sangramento Chirlei
Abordagem A Paciente Com Sangramento Chirleichirlei ferreira
 
Histopatologia do tecido geniturinario
Histopatologia do tecido geniturinarioHistopatologia do tecido geniturinario
Histopatologia do tecido geniturinarioMonara Bittencourt
 
Patologia genital masculina benigna
Patologia genital masculina benignaPatologia genital masculina benigna
Patologia genital masculina benignaFortunato Barros
 
Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1
Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1
Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1ronildosena
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisProfessor Robson
 
Exame genital 2010 dermato
Exame genital 2010  dermatoExame genital 2010  dermato
Exame genital 2010 dermatoitsufpr
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISUrovideo.org
 
Tumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizadoTumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizadokalinine
 
Tumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizadoTumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizadopedroh.braga
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralProfessor Robson
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoRaimundo Tostes
 
Propedeutica das hemorragias digestivas
Propedeutica das hemorragias digestivasPropedeutica das hemorragias digestivas
Propedeutica das hemorragias digestivaspauloalambert
 

Semelhante a Cirurgia Plástica Ginecomastia (20)

Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
 
Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3
 
infertilidade masculina
infertilidade masculinainfertilidade masculina
infertilidade masculina
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Abordagem A Paciente Com Sangramento Chirlei
Abordagem A Paciente Com Sangramento ChirleiAbordagem A Paciente Com Sangramento Chirlei
Abordagem A Paciente Com Sangramento Chirlei
 
Fimose e hipospádia
Fimose e hipospádiaFimose e hipospádia
Fimose e hipospádia
 
Histopatologia do tecido geniturinario
Histopatologia do tecido geniturinarioHistopatologia do tecido geniturinario
Histopatologia do tecido geniturinario
 
Patologia genital masculina benigna
Patologia genital masculina benignaPatologia genital masculina benigna
Patologia genital masculina benigna
 
Espiroq
EspiroqEspiroq
Espiroq
 
Infertilidade masculina
Infertilidade masculinaInfertilidade masculina
Infertilidade masculina
 
Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1
Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1
Doenassexualmentetransmi 1231076518790527 1
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveis
 
Exame genital 2010 dermato
Exame genital 2010  dermatoExame genital 2010  dermato
Exame genital 2010 dermato
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 
Ginecologia infanto puberal
Ginecologia infanto puberalGinecologia infanto puberal
Ginecologia infanto puberal
 
Tumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizadoTumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizado
 
Tumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizadoTumores do pâncreas atualizado
Tumores do pâncreas atualizado
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceral
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
 
Propedeutica das hemorragias digestivas
Propedeutica das hemorragias digestivasPropedeutica das hemorragias digestivas
Propedeutica das hemorragias digestivas
 

Mais de Brunno Rosique

Mais de Brunno Rosique (20)

Anestesia Ambulatorial
Anestesia Ambulatorial Anestesia Ambulatorial
Anestesia Ambulatorial
 
Onfaloplastia.pdf
Onfaloplastia.pdfOnfaloplastia.pdf
Onfaloplastia.pdf
 
Tumores cutâneos.ppt
Tumores cutâneos.pptTumores cutâneos.ppt
Tumores cutâneos.ppt
 
Lipoabdominoplastia
Lipoabdominoplastia Lipoabdominoplastia
Lipoabdominoplastia
 
Abdominoplastia.doc
Abdominoplastia.docAbdominoplastia.doc
Abdominoplastia.doc
 
ABDOMINOPLASTY.ppt
ABDOMINOPLASTY.pptABDOMINOPLASTY.ppt
ABDOMINOPLASTY.ppt
 
Abdominoplastia
 Abdominoplastia  Abdominoplastia
Abdominoplastia
 
Lipoabdominoplastia - Técnica Saldanha
Lipoabdominoplastia - Técnica SaldanhaLipoabdominoplastia - Técnica Saldanha
Lipoabdominoplastia - Técnica Saldanha
 
Excisão Fusiforme.PDF
Excisão Fusiforme.PDFExcisão Fusiforme.PDF
Excisão Fusiforme.PDF
 
CBC com Margem.pdf
CBC com Margem.pdfCBC com Margem.pdf
CBC com Margem.pdf
 
Guia de Neoplasia de Pele
Guia de Neoplasia de Pele Guia de Neoplasia de Pele
Guia de Neoplasia de Pele
 
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptCARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
 
Queimaduras - atendimento.doc
Queimaduras - atendimento.docQueimaduras - atendimento.doc
Queimaduras - atendimento.doc
 
Queimaduras- Tratamento .doc
Queimaduras- Tratamento .docQueimaduras- Tratamento .doc
Queimaduras- Tratamento .doc
 
Queimaduras.doc
Queimaduras.docQueimaduras.doc
Queimaduras.doc
 
Queimadura Química.ppt
Queimadura Química.pptQueimadura Química.ppt
Queimadura Química.ppt
 
Lesões elétricas.doc
Lesões elétricas.docLesões elétricas.doc
Lesões elétricas.doc
 
Prova 2004 Cirurgia Plástica
Prova 2004 Cirurgia Plástica Prova 2004 Cirurgia Plástica
Prova 2004 Cirurgia Plástica
 
Prova 2005 Cirurgia Plástica
Prova 2005 Cirurgia Plástica Prova 2005 Cirurgia Plástica
Prova 2005 Cirurgia Plástica
 
Prova Cirurgia Plástica
Prova Cirurgia Plástica Prova Cirurgia Plástica
Prova Cirurgia Plástica
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroJoyceDamasio2
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 

Último (7)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 

Cirurgia Plástica Ginecomastia

  • 1. Cirurgia Plástica Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente:Dr Valdemar Mano Sanches
  • 3. Ginecomastia • Desenvolvimento excessivo mamário masculino PROLIFERAÇÃO DO TECIDO FIBROGLANDULAR
  • 4. Ginecomastia • LIPOMASTIA (PSEUDO- GINECOMASTIA ) • = ACÚMULO DE TECIDO ADIPOSO, não há hiperplasia do tecido mamário.
  • 5. ETMOLOGIA  TERMO DE ORIGEM GREGA. GYNE - RELATIVO À MULHER. MASTOS - RELATIVO ÀS MAMAS.
  • 6. HISTÓRICO • CULTURA EGÍPCIA: • (1303 -1290 aC ) • PRIMEIRA REFERÊNCIA - FARAÓ SETI- Akhenatón (Síndrome de Tutankhamón- Síndrome de feminização testicular) Ginecomastia Familiar
  • 7. Histórico • CULTURA GREGA: • (400 aC) • HIPÓCRATES - DOENÇA DOS SCYTHIAN- EUNUCOS
  • 8. Histórico • CULTURA ROMANA: -Séc. II d C: GALENO - TERMO GINECOMASTIA • PAULUS AEGINETA Séc. VII : DESCRIÇÃO CIRÚRGICA - INCISÃO SULCO INFRAMAMÁRIO
  • 9. Histórico • BASEDOW (1848) 1O TRABALHO • 1907 Warren - Tumores Incisão periareolar. • Dufourmentel (1928) descreve a incisão periareolar inferior. • Babcock (1939) Utiliza a mesma Incisão.
  • 10. Histórico • Webster (1946) É quem faz especificamente a Cirurgia para o tratamento de Ginecomastia e divulga a técnica periareolar inferior (Incisão Clássica Dufourmentel- Webster). • Deixa cerca de 6-10 mm sob o CAM para evitar depressão.
  • 11. Histórico • Menville (1943) Descreve a ressecção de uma elipse de pele que contem a aréola junto com a glândula e nos casos mais discretos elabora uma Incisão torácica Lateral.
  • 12. Histórico • 1972: Simon apresenta a classificação cirúrgica. • 1973: Breteville relata a incisão periareolar em forma de 2 círculos crecentes.
  • 13. Incidência • Webster em um estudo desenvolvido na segunda guerra mundial demonstrou uma incidência de 8: 100.000 homens. • Outros trabalhos encontraram resultados que oscilaram de 32% a 65%. • Não é clara a prevalência entre as raças, mas um trabalho demonstrou um aumento em indivíduos caucaseanos em relação aos de raça negra.
  • 14. Prevalência • É uma condição clínica freqüente, ocorrendo de 60% a 90% no período neonatal. • Na ginecomastia puberal, 30% dos adolescentes com 11 anos têm aumento do tecido mamário (tecido glandular > 0,5cm de diâmetro) e, em torno de 14 anos, mais de 60% podem apresentar ginecomastia, com posterior declínio desta prevalência para 10% a 14% ao redor dos 16 anos. • Dos homens com 25 anos, cerca de 33% apresentam ginecomastia (tecido glandular > 2cm de diâmetro). • Esta prevalência tende a aumentar por volta dos 45 aos 59 anos chegando a mais de 50%.
  • 15. CARACTERÍSTICAS GERAIS BENIGNA FISIOLÓGICA OU PATOLÓGICA ( REQUER DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO ) TRANSITÓRIA OU PERMANENTE UNILATERAL OU BILATERAL ASSINTOMÁTICA OU SINTOMÁTICA
  • 16. HISTOPATOLOGIA ESTÁGIO INICIAL , PROLIFERATIVO OU FLORIDO ALONGAMENTO E RAMIFICAÇÃO DOS DUCTOS GALACTÓFOROS  GERALMENTE SEM A FORMAÇÃO DE ÁCINOS  RARA HIPERPLASIA EPITÉLIO REVESTIMENTO ( 3 A 4 CAMADAS DE CÉL)  FORMAÇÃO PAPILAS PROLIFERAÇÃO FIBROBLASTOS NO TECIDO CONJUNTIVO FROUXO PERIDUCTAL INFILTRADO INFLAMATÓRIO AUMENTO DA VASCULARIZAÇÃO
  • 17. HISTOPATOLOGIA ESTÁGIO TARDIO , INATIVO ou FIBROSO  DIMINUIÇÃO FIBROBLASTOS , INFILTRADO INFLAMATÓRIO VASCULARIZAÇÃO DUCTOS - RODEADOS DE TECIDO CONJUNTIVO DENSO - FOCOS DE ELASTOSE - PERMEAÇÃO POR TECIDO ADIPOSO
  • 19. IMAGENS MAMOGRÁFICAS DE PSEUDO-GINECOMASTIA
  • 20. FISIOPATOLOGIA DESEQUILÍBRIO ESTROGÊNIO HIPERESTROGENISMO ABSOLUTO OU RELATIVO ANDROGÊNIOS INIBIDORES DA PROLIFERAÇÃO DO TECIDO FIBROGLANDULAR ESTROGÊNIOS INDUTORES DA PROLIFERAÇÃO DO TECIDO FIBROGLANDULAR ANDROGÊNIO X
  • 21. Exame Clínico • Palpar o tamanho da glândula • Verificação de nódulação • Testículo • Hepatomegalia • Tireóide
  • 22. MUDANÇAS DO VESTUÁRIO, MUDANÇAS DAS ATIVIDADES Endocrine problems em adolescent - J Pediatr, 2001 Endocrine treatment of physiological gynaecomastia – BMJ, 2003 Gynaecomastia in the adolescent: a surgical relevant condition – Eur J Pediatr Surg, 2004 Psicologia • ANSIEDADE • TENSÃO • ANGÚSTIA • MEDO • VERGONHA (`` Homem Boobs``) • INIBIÇÃO
  • 23. ETIOLÓGICA Fisiológicas: - Recém-nascido - Puberal: Grande maioria se resolve espontaneamente • - Adulto: Aumento da atividade aromatase (?) • - Padrões: Predomínio de tecido glandular (5%- 10%) • Predomínio do estroma (90%-95%) • Senil
  • 24. GINECOMASTIA NEONATAL SINONÍMIA - Mastitis Neonatorum Hipertrofia Mamária do Recém-nascido DURAÇÃO - Transitória (14 dias) FISIOPATOLOGIA - Transplacentária Estrogênios + Progesterona QUADRO CLÍNICO - Nódulo Retroareolar Palpável ( 60 A 90 %) Uni Ou Bilateral Primeiros Dias Após O Parto Volume Máximo (8 A 12 Dias) Desaparecendo ( 2 A 4 Semanas) - Leite De Bruxa
  • 25. GINECOMASTIA SENIL SINONÍMIA - Hipertrofia Mamária da Senilidade INCIDÊNCIA - 25 a 65 % - 50 e 80 anos DURAÇÃO - Permanente FISIOPATOLOGIA -  Função Testicular Aumento da Adiposidade com Maior Conversão Periférica Aumento da SHBG
  • 26. DROGAS COM AÇÃO ESTROGÊNICA OU RELACIONADAS AOS ESTROGÊNIOS INDUTORAS DE GINECOMASTIA ESTROGÊNIOS Estradiol Etinilestradiol Dietilestilbestrol Estrógenos Conjugados Equinos SERM Clomifeno CARDIOTÔNICOS Digoxina Digitoxina ESTERÓIDES ANABOLIZANTES Nandrolona Cipionato de Testosterona TOXICOMANIA - Maconha , Heroína, Álcool BENZODIAZEPÍNICOS
  • 27. DROGAS QUE INIBEM A SÍNTESE OU A AÇÃO DA TESTOSTERONA INDUTORAS DE GINECOMASTIA QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS – Busulfan ,Vincristina , Vinblastina , Metotrexate , Ciclofosfamida , Glivec ANTIÁCIDOS – Cimetidina , Ranitidina DIURÉTICOS - Espironolactona ANÁLOGOS DO GnRH - Leuprolide ANTIANDROGÊNICOS – Flutamida , Glutamina , Nilutamida , Finasterida PROGESTAGÊNIOS – Ciproterona , Medroxiprogesterona , Megestrol , Gestonorona ANTIMICÓTICOS - Cetoconazol ANTICONVULSIVANTES - Fenitoína D-PENICILILAMINA
  • 28. DROGAS COM MECANISMO DE AÇÃO DESCONHECIDO PARA A INDUÇÃO DE GINECOMASTIA ANOREXÍGENOS - Anfepramona , Dietilpropiona GASTROCINÉTICOS - Cisaprida , Mosaprida , Cleboprida IMUNOSUPRESSOR - Tacrolimus ANTIMICÓTICOS - Griseofulvina TUBERCULOSTÁTICOS - Isoniazida , Etionamida INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS - Omeprazol , Esomeprazol ANTIHIPERTENSIVOS - Reserpina ,Metildopa , Inibidores da ECA ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS - Imipramina , Clomipramina ANTIDEPRESSIVOS TETRACÍCLICOS - Maprotilina ,Mirtazapina INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA - Fluoxetina ANTIPSICÓTICOS - Clozapina , Olanzapina , Haloperidol PSICOFÁRMACOS - Clorpromazina , Meprobamato , Fenotiazina ANTIEMÉTICOS - Metoclopramida , Domperidona BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO - Nifedipina , Verapamil BLOQUEADORES DOPAMINÉRGICOS - Sulpirida , Tiaprida
  • 29. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA Endocrinopatias I - INSUFICIÊNCIA GONADAL PRIMÁRIA ( CONGÊNITA ) HERMAFRODITISMO VERDADEIRO PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO ANORQUIA SÍNDROME DE KLINEFELTER-REIFENSTEIN-ALBRIGHT SÍNDROME DE REIFENSTEIN SÍNDROME DE KALMANN DOENÇA DE KENNEDY GINECOMASTIA FAMILIAR DE ROSEWATER-GWINUP-HAMWI DEFEITOS NA BIOSÍNTESE DA TESTOSTERONA
  • 30. Síndrome de Klinefelter • É a causa mais frequente de ginecomastia congênita(1:500) • 44+xxy • Aspecto Masculino • Próstata pequena
  • 31. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA II - INSUFICIÊNCIA GONADAL SECUNDÁRIA ( ADQUIRIDAS ) ORQUITE VIRAL ( CAXUMBA ) ORQUITE GRANULOMATOSA ( HANSENÍASE , TUBERCULOSE ) TRAUMA TESTICULAR TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO TUMORES HIPOTALÂMICOS OU HIPOFISÁRIOS IRRADIAÇÃO HIPOTALÂMICA OU HIPOFISÁRIA Endocrinopatias
  • 32. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA III - ANOMALIA DO RECEPTOR DE ANDROGÊNIO IV - SÍNTESE AUMENTADA DE ESTRADIOL FORMAS INCOMPLETAS DA SÍNDROME DE RESISTÊNCIA AOS ANDROGÊNIOS HIPERPLASIA DA ADRENAL CARCINOMA ADRENOCORTICAL V - AROMATIZAÇÃO PERIFÉRICA AUMENTADA HIPERTIREOIDISMO HIPERPLASIA DAS CÉLULAS DE LEYDIG NEOPLASIAS TESTICULARES CÉLULAS GERMINATIVAS ESTROMA GONADAL Endocrinopatias
  • 33. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA VI - PRODUÇÃO AUMENTADA DE hCG CORIOCARCINOMA DE TESTÍCULO CARCINOMA PULMONAR (Brocogênico) CARCINOMA HEPÁTICO CARCINOMA GÁSTICO CARCINOMA RENAL Endocrinopatias
  • 34. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA Condições Não-Endócrinas NEVO PIGMENTADO GIGANTE TRAUMA MAMÁRIO CRÔNICO HEPATITE , CIRROSE DESNUTRIÇÃO CRÔNICA E REALIMENTAÇÃO INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA AIDS RETOCOLITE ULCERATIVA FIBROSE CÍSTICA DOENÇAS TORÁCICAS CRÔNICAS ( EMPIEMA , TUBERCULOSE , DPOC ) ESTRESSE PSICOLÓGICO Clique duas vezes para adicionar figuras
  • 35. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE GINECOMASTIA LIPOMASTIA PATOLOGIA BENIGNA CÂNCER UNILATERAL INDOLOR NÓDULO PERIFÉRICO LIMITES IMPRECISOS SUPERFÍCIE IRREGULAR FIXAÇÃO , RETRAÇÃO DO CAM , ULCERAÇÃO DESCARGA PAPILAR ADENOPATIA AXILAR
  • 37. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA hCG US TESTICULAR TUMOR NORMAL Coriocarcinoma Tumor de célula germinativa extra-gonadal Neoplasia não trofoblástica secretora de hCG RX DE TÓRAX TC ABDOMINAL Carcinoma broncogênico Carcinoma renal Carcinoma gástrico Carcinoma hepático
  • 38. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA LH T Hipogonadismo primário ou hipergonadotrófico
  • 39. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA N ou LH T Hipogonadismo secundário ou hipogonadotrófico PRL PRL NORMAL Prolactinoma SNC
  • 40. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA LH T TSH e T4 L ELEVADOS NORMAIS Hipertireoidismo Resistência aos androgênios
  • 41. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA N ou LH E2 US TESTICULAR TUMOR NORMAL Tumor de células de Leydig Tumor de células de Sertoli Tumor de células do cordão sexual TC ou RNM ABDOMINAL TUMOR NORMAL Carcinoma adrenal Conversão periférica E1 > E2
  • 42. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA GINECOMASTIA LH , hCG , E e T normais Idiopática ou Hereditária
  • 43. TRATAMENTO CLÍNICO DA GINECOMASTIA  EXPECTAÇÃO  DIHIDROTESTOSTERONA PERCUTÂNEA  TAMOXIFENO Breast. 13(1): 61-5, 2004 J Pediatric. 145(1): 71-6, 2004  DANAZOL  INIBIDORES DA AROMATASE Acta Obst Gynecol Scand. 83(8): 699-706, 2004. Int J Inpot Res. 16(1): 95-7, 2004  RADIOTERAPIA
  • 44. INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO DA GINECOMASTIA  ESTÉTICA / PSICOLÓGICA - (Pseudo-Ginecomastia)  DOR  SÍNDROME DE KLINEFELTER  DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM CÂNCER
  • 45. Classificação de Simon • Grau I : Pequeno aumento de volume mamário visível sem pele redundante. • Grau II A : Moderado aumento de volume mamário sem pele redundante. • Grau II B : Moderado aumento de volume mamário com pele redundante. • Grau III : Severo aumento de volume mamário com pele redundante (como uma mama ptosada feminina).
  • 49. TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DA GINECOMASTIA TUMORECTOMIA LIPOASPIRAÇÃO MASTECTOMIA COM ENXERTO LIVRE DO CAM MASTOPLASTIA COM TRANSPOSIÇÃO DO CAM
  • 50. TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DA GINECOMASTIA  PROGRAMAÇÃO: ·Marcação Limites da dissecção ·Marcação incisão ·Infiltração de sol. 1:200000 adrenalina em SF0,9%
  • 51. TÉCNICAS CIRÚRGICAS  PERIAREOLAR (Incisão Clássica de Dufourmentel- Webster)
  • 52. TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DA GINECOMASTIA  PERIAREOLAR EM LINHA QUEBRADA
  • 57. TÉCNICAS CIRÚRGICAS  Mastectomia com ressecção de pele (Pseudo-Ginecomastia)
  • 58. Técnicas • Técnica de Dufourmentel • Retira o excesso de pele, com cicatriz oblíqua • Grau 3
  • 59. COMPLICAÇÕES PRECOCES DOR HEMATOMA- mais comum SEROMA INFECÇÃO DEISCÊNCIA NECROSE DO CAM OU DA PELE Ann Plast Surg. 53(2): 97-101, 2004
  • 60.  MAL POSICIONAMENTO DO CAM COMPLICAÇÕES TARDIAS • CICATRIZ INESTÉTICA • IRREGULARIDADES DO CONTORNO MAMÁRIO  DEPRESSÃO DO CAM  ENRRUGAMENTOS OU ENTALHES NA PELE  EXCESSO DE PELE
  • 61. Na Síndrome de Klinefelter: • a) ginecomastia • b)44+xxy • c)Aspecto Masculino • d)Próstata pequena • e) Todas
  • 62. Na Síndrome de Klinefelter: • a) ginecomastia • b)44+xxy • c)Aspecto Masculino • d)Próstata pequena • X e) Todas