1. A jornalista Badhia procura o escritor Angelo Tomasini para uma entrevista, mas o encontra em situação degradada em um bar de pescadores. 2. Ela se hospeda em um hotel na região na esperança de encontrá-lo novamente. 3. Lá, conhece um homem negro bonito que diz já tê-la encontrado antes, embora ela não se lembre.
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1. As primeiras lembranças sexuais
Opequeno bar à beira da praia era barulhento. O ar fe-
dia a cigarros, bebida e pescados, além da maioria
dos clientes ter jeito de pescador. Numa mesa encostada
em uma das paredes, via-se um aquário. Dentro dele, uma
criatura disforme se movimentava, lembrando uma espé-
cie de polvo, mas com tentáculos finos, parecendo antenas
de lagosta. No entanto, esses eram numerosos e flexíveis.
A mocinha aparentando uns vinte e poucos anos havia
parado na entrada e agora olhava para todos os lados, como
se procurasse alguém. Pelo jeito, não encontrou quem que-
ria, pois dirigiu-se ao balcão, onde uma senhora cinquentona
passava um pano imundo sobre ele, sujando-o mais que pro-
movendo sua limpeza. A coroa perguntou, sem nem olhar
para a recém-chegada:
– Se quiser tomar alguma coisa, procure uma mesa
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para se sentar. Não atendemos ninguém no balcão, mocinha.
– Obrigada, mas só quero uma informação...
– Desembuche. Mas advirto que aqui todo mundo cui-
da da própria vida.
- Estou procurando um tal de Angelo Tomasini. Disse-
ram que eu poderia encontrá-lo por aqui,
- Não conheço ninguém com esse nome. Mas muitos
aqui não usam seu nome verdadeiro. A maioria foge de al-
guém ou de alguma coisa. Portanto, se quiser esperá-lo den-
tro desta espelunca, abanque-se em alguma mesa. Já disse
que não servimos ninguém no balcão.
A mocinha novamente olhou em volta. Por fim, re-
signou-se a procurar uma mesa desocupada. Havia uma no
canto, bem perto da porta onde ficava a latrina. O cheiro era
nauseabundo. Mas estava disposta a esperar o tal Tomasini.
Carregava uma sacola, de onde retirou um laptop e um en-
velope amarelo. Colocou tudo sobre a mesa e abriu o enve-
lope. Tirou de dentro uma foto onde aparecia um negro de
sorriso simpático. No verso da fotografia, no entanto, havia
uma referência datada de seis anos atrás: “O escritor Angelo
Tomasini, autor do livro As Crônicas de Mona”. Era a única
foto que conseguira dele.
Chamava-se Badhia Lourenço e estava ali para entre-
vistar o escritor. Demorara quase um mês para encontrar
o seu paradeiro: aquela pequena colônia de pescadores, em
Pernambuco. A editora de Variedades do jornal onde traba-
lhava a incumbira da sua primeira missão. Mas não lhe dera
nenhuma informação de como queria a matéria. Isso seria
um teste para seu faro jornalístico. Deu-lhe algumas dicas de
como encontrar o escritor, mas ela não tivera sorte. Todas as
vezes que localizava um dos seus supostos endereços, ele já
havia se mudado com rumo desconhecido. Não conseguia
entender o interesse da sua editora pelo sujeito, já que esse
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não era considerado um escritor de sucesso. Escrevera três
únicos livros, se bem que de pouco sucesso entre os leitores.
Ela havia lido apenas o primeiro deles, As Crônicas de Mona,
que contava as aventuras de uma mulher que achara um livro
mágico, onde vivia com muito erotismo o que escrevia em
suas páginas em branco. Um enredo por demais fantasioso
para a jornalista, que gostava mais de romances policiais.
Portanto, ela não se interessou em ler outros livros do autor.
Pressentiu alguém se aproximar de sua mesa e pensou
ser a balconista, que viera para lhe atender, finalmente. Pre-
tendia pedir uma Coca-Cola gelada e espantou-se quando o
estranho se sentou à sua frente, oferecendo-lhe o refrigerante
geladíssimo, quase se congelando.
– Não, obrigada – recusou a bebida – estou esperando
alguém para me servir.
Ele deu de ombros. Despejou o líquido gelado no copo
e tomou um largo gole. Levou o punho frente a boca, como
se evitasse um arroto, e tornou a encher o copo. Dessa vez to-
mou o refrigerante com parcimônia, olhando em volta, sem
dar nenhuma atenção à mocinha. Ela se sentiu incomodada.
Pediu educadamente:
– Se o senhor não se importa, estou esperando uma
pessoa e não pretendo dividir minha mesa com quem não
conheço.
O homem de roupas quase esfarrapadas e aparência
descuidada, de barba e cabelos enormes e desalinhados,
olhou para ela. Parecia que só então havia dado pela sua pre-
sença. Esticou a mão imunda em sua direção, dizendo:
– Perdoe-me, dona, mas disseram que havia alguém
me procurando. Sou Angelo Tomasini, ao seu dispor.
Badhia estava surpresa. Não esperava tamanho deslei-
xo num sujeito que havia tido razoável sucesso na venda dos
seus livros. Imaginava encontrar-se com uma pessoa melhor
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vestida e mais asseada. O cara fedia a sujeira e álcool. Ela teve
ânsias de vômito, mas se conteve com muito esforço. Negou-
se a sequer tocar naquela mão imunda que lhe era estendida.
– Desculpe, mas eu estava esperando uma pessoa com
melhor aparência, condizente com sua condição de escritor
mais ou menos famoso. Decerto, não esperava encontrar um
farrapo humano, se me perdoa a sinceridade. – Disse ela sem
conseguir esconder seu asco.
Uma tristeza profunda invadiu o semblante do homem.
Ele baixou o olhar e esteve por um momento de cabeça baixa.
Depois, levantou-se resoluto e levou consigo a garrafa vazia
de refrigerante e o copo onde tinha bebido. Caminhou até o
balcão, entregou os recipientes e saiu do bar sem pagar, de-
pois de agradecer à balconista pela bebida. Ela respondeu-lhe
de forma simpática. E ficou olhando em sua direção, até que
ele sumiu de seu raio de visão. Depois, voltou a passar o pano
imundo no balcão, como se não tivesse sido interrompida.
A moça ficou indecisa se ia atrás dele ou se desistia da
reportagem da qual fora incumbida. Resolveu seguir o sujei-
to. Quando ia sair, no entanto, a balconista gritou:
– Ei, está devendo um refrigerante, mocinha. Nem
pense em sair sem pagar.
– Não tomei nenhum refrigerante – rebateu a mocinha
surpresa.
– Não tomou porque não quis. Pedi que o moço o le-
vasse até sua mesa.
– E como saberia que eu desejava tomar um refrige-
rante, se não expressei meu pedido?
– E o que mais uma mocinha da cidade, ainda da sua
idade, tomaria numa espelunca dessas? Ah, me poupe! Mas,
se não quiser pagar, vá se foder. Não vou brigar por tão pou-
co.
7. O HOMEM QUE MATOU MONA 7
Badhia meteu a mão no bolso, puxou de lá uns troca-
dos e depositou-os sobre o balcão. Depois saiu apressada,
não querendo perder o escritor de vista. No entanto, ele já
havia sumido. Enveredou por várias ruelas onde predomina-
vam casebres de pescadores sem, no entanto, conseguir reen-
contrar o homem. Àquela hora da tarde, não havia ninguém
nas ruas a quem pudesse perguntar se havia visto para onde
teria ido o sujeito. Resignou-se a voltar para o bar. Sentou-se
à mesma mesa, sob o olhar atento da balconista. Dessa vez, a
própria aproximou-se com uma garrafa de refrigerante e um
copo.
– Sua bebida. Dessa vez, por conta da casa.
A jornalista ia dizer alguma coisa, mas arrependeu-se.
Ao invés disso, agradeceu e pegou o refrigerante, derramou
no copo e sorveu tudo de um grande gole. Tossiu, engasgada
com o gás liberado pelo líquido. Tomou outro gole para acal-
mar a garganta e se acalmar da decepção de não ter encon-
trado o escritor.
– Não se preocupe, ele vai voltar – disse a mulher, que
se sentara à mesa. Discutiram?
– Não, mas fiz a idiotice de tratá-lo mal. Eu não volta-
ria, se fosse ele.
A mulher sorriu. Levantou o dedo e uma mocinha que
estava sentada com um dos clientes acorreu em sua direção.
Ela fez um pedido e logo a mocinha chegou com uma cerveja
geladíssima e dois copos. Ofereceu um deles à jornalista. Esta
esteve indecisa, mas aceitou-o. Depois que tomou um gole do
líquido amarelo, a coroa disse:
– Relaxe. Ele vai voltar. Eu o conheço bem.
– Mas você disse que não o conhecia, quando falei seu
nome...
- E não menti. Todos aqui o conhecem por Vadinho.
Vadinho Pescador. É gente da melhor qualidade. Ajuda a to-
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dos sem pedir nada em troca.
– Por isso ele não pagou o refrigerante que pediu para
mim?
– Ele não pediu. Fui eu que disse para trazê-lo até você.
Mas eu não admito que ele pague nada aqui. Já me ajudou
muito, financeiramente, quando eu estava numa pior.
– Como o conheceu? - Perguntou a mocinha.
– A primeira vez que esteve aqui, embebedou-se. Cho-
rava. Dizia que havia matado alguém, mas tinha se arrepen-
dido. Foi-se embora sem pagar a conta e eu fiquei furiosa.
No outro dia, voltou com uma quantidade enorme de peixes.
Pediu para que eu lhe preparasse apenas um. O resto, distri-
buiu com todos que estavam no bar. E me deu os maiores,
dizendo-me que era para saldar sua dívida comigo.
– Onde ele mora?
- Não sei, e não e interessa. Passa dias sem aparecer
mas, quando o faz, traz sempre algo para mim. Menos hoje.
Hoje ele não me trouxe nada. Mas eu não ligo. Nem pergun-
to. Espero sempre ser surpreendida por ele.
– Então, acha que ainda volta?
– Sim. É só a granfina ter paciência.
– Tem onde eu possa me hospedar, por aqui?
– Tem um hotelzinho bem simpático, à beira-mar. Se
não está se sentindo bem no meu bar, vá para lá. Eu mando
te avisar, se ele voltar.
Ela ia saindo, quando um negro bonito, muito bem-
vestido e asseado, além de cheiroso a perfume caro, entrou
no bar. Passou por ela sem cumprimentá-la. Ela voltou-se,
antes de ir embora procurar o tal hotel. Ele olhou para ela de
uma forma tão intensa que a jovem estremeceu. Jurava que
havia tido uma breve contração orgástica. Ficou empulhada
e foi-se embora. Mas ainda viu o negro se sentando à mesa
da dona do bar.
9. O HOMEM QUE MATOU MONA 9
Ela não demorou a encontrar o hotel. Era muito sim-
pático, como a coroa havia dito. Preencheu o cadastro e ins-
talou-se em um dos quartos. Tomou um banho, vestiu uma
roupa leve e voltou à recepção, para tomar um cafezinho. Era
viciada na bebida. Aí viu o negro bonito que estivera no bar.
Estava sentado em uma cadeira de vime, lendo um jornal.
Quando a viu, fez-lhe um sinal para que ela se aproximasse.
Ela fez que não o percebeu. Foi até uma cafeteira que vira
na recepção, antes de se instalar no quarto, e pegou um café.
Provou-o e aprovou. Só então, andando devagar, se dirigiu ao
negro bonito. Parou diante dele e perguntou o que ele queria.
Ele indicou-lhe uma cadeira de vime à sua frente. Ela sen-
tou-se e cruzou as belas pernas, de uma forma muito sensu-
al. Não sabia porque estava agindo assim. Era tímida. Nunca
nem houvera tido um namorado. Tinha certeza de que tinha
mostrado o fundo da calcinha. Ele, porém, parecia nem ter
percebido. O negro perguntou:
– Vamos recomeçar a nossa conversa?
– Deve estar me confundindo, cavalheiro. Nunca con-
versamos. Lembro-me de tê-lo visto, há pouco, naquele bar
de pescadores, mas não chegamos a nos falar.
– Olha, não vamos por este caminho, tá? Não me diga
que vim lá do bar até aqui em vão. Tenho mais o que fazer.
Então, vou ser curto e grosso: desembucha, antes que eu vá
embora.
Ela deu uma risada. Achou o sujeito muito convenci-
do. Claro que ficara interessada nele, porém ele estava agindo
como se pudesse conquistar todas as mulheres do mundo.
Sua boceta, no entanto, estava agitada. Mesmo assim, ela to-
mou tranquilamente seu café para dizer:
– Desembuche você. Veio aqui me cantar para ficar-
mos juntos? - sussurrou com uma voz bem insinuante.
Entrara no jogo do sujeito. Queria ver até aonde aqui-
lo chegaria. No mais, nunca havia sido cortejada. Ou, se foi,
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nunca percebeu. Não dava muita atenção aos homens. Às
vezes, até, se achava desinteressada deles. Talvez gostasse de
mulher. Mas nunca havia tido um relacionamento lésbico.
Ele fez uma cara de impaciência, antes de responder:
Pare, mocinha. Você é bonitinha, admito. Mas não faz
o meu tipo. Mais ainda agora que parece estar se oferecendo
para mim.
- Está louco, é? - irritou-se ela – Se não faço teu tipo,
por que me chamou à mesa?
– Não me diga que não está me reconhecendo...
Ela olhou bem para ele. Sim, achava que já o tinha visto
em algum lugar, antes do bar. Aí, lembrou-se da única foto
que tinha do escritor.
- Porra, é mesmo você! Puta que pariu, está muito di-
ferente. Badhia Lourenço – disse ela, lhe estendendo a mão.
Ele não a apertou. Deixou o jornal de lado e fez um
gesto com a sua, apontando-lhe a boceta:
– Prazer. Angelo Tomasini, mas já deve saber. Feche
essas pernas e deixe da me mostrar o fundo da calcinha. A
menos que esteja querendo me seduzir.
– E se fosse assim?
Ele esteve um segundo encarando-a, depois se levan-
tou. Ela pensou que ele ia embora. Apressou-se em dizer:
– Não, por favor, eu estava brincando, desculpe-me.
Ele continuou andando. Ela se levantou, disposta a retê
-lo. Mas aí notou que ele se encaminhava para a cafeteira. Ela
suspirou, aliviada. Disse para ele:
– Se importa se gravarmos a entrevista, senhor?
– À vontade. Mas vou querer dar uma olhada nela, de-
pois de escrita. Costumam botar palavras na minha boca.
– Então, deixa eu ir buscar meu gravador.
11. O HOMEM QUE MATOU MONA 11
Quando a morena voltou, estava mais bonita. Havia
colocado um blusa curta, valorizando seus seios pequenos
e deixando a barriguinha de fora. A calça Jeans que vestia
era justa no corpo, deixando-o mais esguio. Dera uma espé-
cie de nó nos cabelos, deixando à mostra seu pescoço longo.
Sentou-se novamente frente a ele. O sujeito nem pareceu ter
notado sua transformação. Ela ficou frustrada. Esperava um
elogio. Explicou:
– Fui mandada por minha editora, para fazer uma en-
trevista contigo. Estive procurando-o, por mais de um mês.
Sempre que pensava te ter achado, você havia mudado de en-
dereço.
– Isso é importante para a entrevista? Se for, ao menos
ligue o gravador.
Ela apressou-se a ligar o aparelho. Ficou meio que em-
pulhada.
- Desculpe. É a minha primeira entrevista. Estou an-
siosa. Mas o que eu disse não tem importância, não vou usar
na matéria.
– Sobre o quê é a tal matéria?
– Sobre tudo que se refere a você: se está escrevendo
um novo livro, como vive agora, essas coisas...
– Pois faça a primeira pergunta. Ou quer beber algo?
– Está me convidando? Não tenho dinheiro.
Ele fez um sinal e o recepcionista se acercou muito so-
lícito:
– Pois não, senhor Vadinho?
– Traga-me o menu, na página de bebidas. A senhorita
vai querer beber algo.
– E o senhor?
– Traga-me o de sempre.
– Não precisa me trazer o cardápio. Não entendo de
bebidas. Não saberia escolher.
– Sugiro um coquetel especial que costumamos servir
12. O HOMEM QUE MATOU MONA12
uma única dose aos nossos hóspedes. Ouvi que disse não ter
dinheiro. A primeira dose é de graça.
– Pois então traga-a, por favor. - Disse sorridente, a
mocinha.
Pouco depois, ela aprovava o sabor. Estava geladíssimo,
com uma sombrinha artesanal, lembrando que Pernambuco
é a terra do Frevo.
– Beba com parcimônia. Isso pega que é uma beleza.
– Bem, vou te fazer a primeira pergunta. Li um dos
teus livros, e ele era bastante erótico. Lembra-se qual foi a
primeira situação picante que já passou na vida?
– Já adulto, ou quando criança?
- Vamos começar pela tua infância. Pode falar sem
freios. Por envolver crianças, editarei o que achar inconve-
niente aos leitores. Se bem que é um adulto contando suas
experiências de quando era garoto, então não creio que serei
censurada pelo texto...
Ele esteve pensativo. Deu um gole em sua dose de Cam-
pari, que o garçom havia trazido junto com o coquetel. Falou:
- Eu mamei até tarde, acho que aos oito anos de idade.
Adorava tanto leite do peito que não se alimentava de mais
nada. Minha mãe, uma senhora pobre, lavadeira de ganho,
não tinha, há muito, leite no peito. Mas ela conhecia várias
mulheres, ainda amamentando, que se dispunham a me dar
de mamar. Principalmente aquelas que queriam fazer o des-
mame, pois seus filhos não se interessavam mais de sugar-lhe
os peitos. Sentiam-se aliviada, quando eu não as rejeitava.
– Você nunca enjoava?
– As vezes, sim. Principalmente quando vinham aque-
las mulheres suadas e gordas, com peitos fedorentos. Minha
mãe me fazia mamá-las a pulso. Ou então, se a fila era enor-
me, cerca de dez ou onze mulheres. Quando chegava nas der-
radeiras, eu já estava farto. Então, começava a brincar com os
13. O HOMEM QUE MATOU MONA 13
seios delas, sem mamar.
– Como assim?
– Eu lambia, sugava, apertava-lhes as mamas, tremula-
va a língua ali, para saberem que eu não queria mais. Isso era
pior, pois aí é que demoravam comigo no colo.
– Não entendi.
– Elas gozavam, quando eu fazia isso. Ficavam excita-
das, e comentavam isso umas com as outras. Comecei a per-
ceber que algumas voltavam, mesmo eu já as tendo desma-
mado naquele dia.
– Tua mãe não percebia?
– A princípio, não, pois ficava lá atrás de casa, lavando
as roupas das suas patroas. Nem dava para nos ver, de onde
estava, no quintal. Só se aproximava quando me ouvia cho-
rando.
– E por que você chorava?
- Por que algumas me obrigavam a desmamá-la. Quan-
do eu não queria, me davam mutucões.
– Entendo. Mas quando isso passou a ser explicita-
mente sexual?
- Um dia, meu irmão adoeceu. Minha mãe teve que
sair cedo, para levá-lo a um hospital. Não queria me deixar
sozinho em casa. Pediu para uma vizinha levar-me para a
casa dela. Era uma bem jovem, que também tinha filho bebê.
Lembro-me que não tinha marido. Era mãe solteira. Nesse
dia, a maioria das mulheres desistiram de me dar o peito.
Não queriam estar na casa dela. Diziam que ela tarava seus
maridos.
– E isso era verdade?
– Talvez, sim. O fato é que apenas três estiveram lá.
Todas as três jovens. Quando eu me fartei de mamá-las, pe-
diram para eu fazer aquilo que costumava: brincar com os
seios delas.
– Nossa. Se aproveitaram de você?
- De certa forma. Eu era ingênuo. Não percebia que es-
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tavam taradas. Só quando fecharam as portas e começaram
a tirar a roupa. Ficaram todas nuas. Enquanto uma ficava de
tocaia, na janela semiaberta, as outras me atacaram.
– Como assim?
– Uma sentou-se no chão, e se encostou na cama. A
outra se ajoelhou na borda da cama.
– E daí? - perguntou a repórter, visivelmente excitada.
– Aí, a que estava de joelhos aproximou a boceta do
meu rosto:
– Chupa, belo. Chupa do mesmo jeito que você lambe
nossos peitos.
“E eu chupei. E adorei a boceta dela, limpinha e cheiro-
sa. Então, a outra arregaçou meu pingolim e meteu a boca ali.
Ele já estava durinho. Ela elogiou-lhe o tamanho e chupou
com bastante cuspe na boca. Eu imitava seus gestos na boceta
que tinha na boca. A jovem que eu chupava começou a gozar.
Tanto que caiu para trás, depois de dar um grito demorado.
A que estava na janela correu para tomar o lugar dela. Logo,
estava gozando, também. Enquanto isso, a outra continuava
me chupando gostoso. Eu comecei a sentir uma coisa estra-
nha. Nunca havia gozado, e nem sabia como era.
– Você tinha quantos anos?
– Sei lá. Uns sete ou oito anos, não lembro.
– Continue.
– Aí, a que me chupava disse:
– Ele está quase gozando. Não quero ficar na vontade.
Alguém vai ter que me socorrer.
Eu achava que ela iria ser hospitalizada, como meu ir-
mão. Parei de chupar a que acabara de gozar, e ela me jogou
sobre a cama. A que me chupava ficou de quatro, e voltou a
me fazer a felação. Uma delas quis assumir a sua função, mas
ela disse, resoluta:
– Não. Quero ser eu a primeira a levar sua gozada em
15. O HOMEM QUE MATOU MONA 15
minha boca.
Aí, uma delas meteu-se entre as suas pernas e chupou
o grelo da safada. Logo, ela também estava gozando. Com
isso, apressou mais a chupada. Queria que eu gozasse junto
com ela. Não demorei muito, e a sensação tomou todo o meu
âmago. Eu estava de pé, sobre a cama. Minhas pernas come-
çaram a tremer. Eu me assustei. Nunca havia sentido aquilo.
Comecei a chorar. Mas ela não me largou. Passou a me mas-
turbar, também.
Então, eu gozei naquela boca gostosa.”
16. O HOMEM QUE MATOU MONA16
2. Meu pinto era curto para o tamanho
da bunda dela
– Nossa, senti teu gozo aqui, na minha xoxota. Mas,
qual foi a primeira sensação daquela gozada, para você?
– Eu estava apavorado. Achei que estavam judiando
de mim. Quando perceberam que eu havia gozado, as duas
se afastaram e caíram de boca no meu pingolim. Ele estava
muito sensível, e a dor foi enorme. Aí foi que eu chorei, di-
zendo que estava doendo. Mas não largaram da minha pica.
Por sorte, a que havia acabado de gozar, gritou:
– Parem! Ele está dolorido. Não façam ele ficar sem
querer nos foder de novo, suas insensíveis.
“ E ela expulsou as amigas de casa, me pegando no bra-
ço e me acalentando:
- Chore não, amor. Não vou deixar que judiem de você,
17. O HOMEM QUE MATOU MONA 17
aquelas chatas. Vou te dar um banho bem gostoso, de água
morna, viu pequeno? Vai ver que logo vai dormir e esquecer
essa dorzinha no piupiu, viu?
De fato, eu tomei um banho demorado, com ela me
lavando o corpo inteiro e até tirando meus grudes entra-
nhados, pois minha mãe não ligava muito para isso. Depois,
adormeci.”
A jornalista tomou o resto do coquetel de uma só vez.
Perguntou se podia pedir outro. O negro chamou novamente
o recepcionista e ele trouxe outro copo com o líquido. Ela
experimentou novamente. Perguntou ao cara:
– O que é isso?
– Uma receita do hotel, senhorita. Não sei de que é
feito. Posso perguntar à nossa cozinheira.
– Não precisa. Ela não vai querer dizer seu segredo.
– Não tome tão depressa. Isso embebeda. - Alertou o
negrão.
– Que seja. Depois, você me carrega nos braços até o
meu quarto. - Disse ela, já levemente embriagada. - Continue
a conversa.
– Bem, eu dormi o dia inteiro, se não me engano.
Quando minha mãe voltou do hospital, elogiou meu cheiro
de sabonete. Eu estava limpinho. Levou-me para casa, nos
braços, agradecendo à mulher.
– O que teu irmão tinha?
– Ele era doente dos nervos. Havia tido uma crise. Teve
que ficar internado, uns dias. Aí, a vizinha pediu para ficar
comigo, enquanto minha mãe estivesse com meu irmão, no
hospital.
– Poxa. E haja sacanagem, hein?
“ No dia dia seguinte, eu não quis saber das mulheres.
Estava assustado com o que fizeram comigo. Mas a vizinha
que cuidava de mim foi muito paciente. Estava atenta comi-
18. O HOMEM QUE MATOU MONA18
go e com a filha dela, bebezinho, com igual cuidado. Dava
comidinha na boca de nós dois, apesar de eu já ser crescido.
No outro dia, porém, perguntou se eu queria sorvete. Cla-
ro que eu queria. Ela esperou o sorveteiro passar e comprou
três bolas. Sorveu uma, me deu outra e reservou uma tercei-
ra. Quando eu terminei de comer a minha, ela perguntou se
queria mais. Eu disse que sim. Então, ela tirou toda a roupa
e deitou-se na cama, forrando uma toalha de plástico sobre
ela antes.”
– Toalha de plástico? Para quê?
“ Depois de despir-se, ela pegou a última bola de sorve-
te e derramou na barriga, abaixo do umbigo. Disse para mim
que eu lambesse o que escorresse pela boceta dela e eu fiz
aquilo. À medida em que eu lhe lambia o grelo, ela gritava de
prazer. Até chorava, de gozo. Com pena dela, eu quis parar.
Ela urrou:
– Não para, porra, senão não te dou mais sorvete.
Eu continuei, até que só sobrou um pouquinho. Então,
ela raspou a barriga com a mão e lambuzou meu pinto. Eu me
retraí, temendo que doesse novamente. Ela disse:
– Deixe, meu nego. Se doer, a tia para.
E eu deixei. O toque de suas mãos geladas no meu pin-
to era muito excitante. Logo, eu estava lançando um pouqui-
nho de esperma. Dessa vez, eu vi o líquido transparente e pe-
gajoso sair da minha pica. Ela pediu que eu o levasse à boca,
provando-o. Eu tive nojo, mas ela insistiu:
– Tem o mesmo sabor que a minha boceta sem sorvete.
Eu já me acostumara com sabor de boceta. Aparei o lí-
quido com a mão e levei-o à boca. Gostei. Ela lambeu minhas
mãozinhas, se deliciando do resto.”
– Mas nunca chegaram a transar mesmo?
– Com ela, não. Ela só gostava de chupar e ser chupa-
19. O HOMEM QUE MATOU MONA 19
da. Nunca percebi interesse em transar comigo. Mas as ami-
gas dela, sim.
– Uau. Todas as duas?
– Sim. Ambas tinham marido, mas dois dias depois
apareceram na casa dela. Perguntaram se eu estava bem, e eu
disse que sim. Já não tinha medo delas.
– Está disposto a brincar conosco, dessa vez?
“ Eu balancei a cabeça, afirmativamente. Uma delas le-
vantou a saia. Já estava nua por baixo. A outra precisou tirar
a calcinha. Fizeram par ou ímpar e a primeira ganhou. Ficou
de quatro sobre a cama, e a outra me pegou pelos sovacos, me
pondo atrás dela. A que eu estava na sua casa apenas assistia,
sentada numa cadeira de balanço, dessas trançadas com fios
plásticos. A que perdeu, lambeu o cu doa outra, enquanto
esta me lambia o piupiu. Já estava duro. Uma disse, enfiando
e retirando o dedo do cu lubrificado da outra:
– Olha, amor. Você vai fazer com o pingolim, o que
estou fazendo com o dedo no cu dela. É capaz?
Eu não entendi bem o que queriam, mas me posiciona-
ram atrás da nega. Apontaram minha pica pro cu dela. Para a
minha surpresa, o pingolim, que era mais grosso que o dedo
dela, entrou fácil, fácil. Então, uma ficou empurrando a mi-
nha bunda, me ensinando a fazer os movimentos de cópula.
Quando eu aprendi, e comecei a fazê-los por mim mesmo, a
outra se enfiou sob a que me dava a bunda e começou a chupá
-la. Teve uma hora em que a que eu fodia me apertou a bilola
com o cu, e eu temi ficar engatado, como os cães que eu via
foder na rua. Ela gemia alto e eu temia que estivesse doendo.
Na minha ingenuidade, prometi a mim mesmo nunca dar o
cu.”
A jornalista riu a valer. Já estava embriagada. O ne-
grão percebeu. Perguntou se ela não queria dar uma parada.
20. O HOMEM QUE MATOU MONA20
Terminariam a entrevista outro dia. Ela quis continuar, e até
pediu outra dose. Mas alertou que não tinha dinheiro para
pagar. Ele assentiu com a cabeça. Ela insistiu:
– Continua. Está muito boa, tua história.
“ Bem, acabei fodendo ambas desse jeito. Olhei para a
terceira, e esta se masturbava, sentada na cadeira. Para mim,
parecia também estar sofrendo, pois sua cara dava pena. Es-
tremeceu o corpo todo, quando gozou. Vi que lançou um
pouquinho de esperma. Pensei em fazer o mesmo e gozei na
bunda da que eu estava fodendo.”
– Muito bem. Ainda tem história com essas três?
– Várias, mas algumas não me lembro. Mas teve uma
que muito me marcou.
– Conta.
“Havia uma negra rabuda, mãe solteira, que acabara de
ter dado à luz a uma menina. Soube que eu desmamava, e
procurou a vizinha de minha mãe. Flagrou-nos na putaria.
Primeiro, deu um esporro nas três, dizendo que aquilo era
exploração sexual de menores. Disse que ia denunciar o caso
à Polícia. As mulheres imploraram para que ela guardasse se-
gredo. Depois de muita conversa, ela disse:
– Está bem. Mas não vou explorar essa pobre criança.
Quero que vocês três me fodam. Se eu gostar, fico na minha.
As três se entreolharam e tiraram a roupa dela. Lem-
bro que a negra tinha um corpão grandão, muito bonito.
Não tinha uma única mancha na pele. Dessa vez, eu fiquei
só olhando, enquanto a putaria rolava solta. As três fizeram a
negra ir à loucura, chupando-a e metendo o dedo em seu cu
e em sua vagina. Uma dela, disse-me:
– Vá, meu bebê. Não fique só olhando. Bata uma pu-
nheta, pra ver como é bom...
21. O HOMEM QUE MATOU MONA 21
Eu nunca havia me masturbado. Levei a mão ao pingo-
lim, tão duro que chegava a doer. Iniciei uma bronha, e não
demorei muto a gozar. A negrona, quando percebeu, desven-
cilhou-se das outras e correu para me chupar. Fiquei receo-
so que doesse, mas ela apenas lambeu minha bilola. Fê-lo de
forma tão gostosa que eu gozei duas vezes seguidas na cara
dela. As outras lhe lamberam o rosto, para retirar dele minha
porra. Depois, cada uma me pediu um beijo de língua, mas
eu não sabia o que era aquilo. Fui salvo por minha mãe, que
bateu na porta, me chamando.
Uma foi mais esperta e disse que estavam me dando
um banho. E correram para o banheiro, jogando água fria no
meu corpo. Detestei. Chorei com frio. Minha mãe pergun-
tou o que estavam fazendo comigo, pois não haviam aberto a
porta. Mas ficou satisfeita, quando saí banhado e cheiroso a
talco e perfume.
– Ele não queria tomar banho, por isso chorou. - Disse
a negrona.
Não desmenti. Minha mãe me chamou de Sugismun-
do(*) e, envergonhada, me levou para casa. Fiquei o resto do
dia de castigo, sem poder sair de casa para brincar com os
amigos.”
– Tadinho. Mas voltou a se encontrar com a negra?
– Sim. Ela passou a visitar-me, na casa da vizinha, to-
dos os dias. Levava a filha para o desmame e depois fodia com
as outras. Um dia, ela estava de bunda para cima, chupando
duas das mulheres, ao mesmo tempo. Revezava a boca, de
uma para a outra. Tinha aquela bunda enorme voltada para
meu lado. O cu piscava. Eu, que já estava safadinho só de
olhá-las na sacanagem, fiquei excitado com aquela visão. A
dona da casa percebeu e me incentivou a comer-lhe o cu. Foi
a minha perdição.
22. O HOMEM QUE MATOU MONA22
– Ué, por quê? Não gostou?
- Naquele dia, não. Fui para trás da negra, e tentei en-
fiar minha bilolinha no seu cu. Mas a bunda era enorme. Eu
não conseguiu alcançar o buraquinho. Mesmo ela se arrega-
nhando toda, minha glande só lhe roçava a porta do cu. Isso
me deixou muito frustrado. A ela, também. Então, ela tirou
da bolsa um estranho objeto e o acoplou em mim. Era um
enorme falo de borracha, que me amarrou na cintura. Com
ele, fodi-lhe a xana e a bunda. As outras também quiseram
experimentar. Foi uma festa.
– Caracas. Essa história está muito excitante. Vamos
parar por aqui, que já não aguento mais de tanto tesão. Me
leva até meu quarto? Estou muito bicada. Temo cair pelo ca-
minho.
O negro chamou o recepcionista. Pediu que o cara le-
vasse a mocinha, e ele a colocou nos braços. Ela parecia des-
maiada, de tanta cachaça. O negro recomendou:
– Dê-lhe um banho de água fria, mas não mexa com
ela. Não se aproveite do seu estado. Acha que pode fazer isso?
– Sim, senhor.
E o funcionário do hotel foi-se embora, carregando a
mulher nos braços.
(*) Sugismundo - Personagem criado para uma campa-
nha sobre lixos e que não gostava de tomar banho.
23. O HOMEM QUE MATOU MONA 23
3. Assediada pelos próprios irmãos
Quandoocaradohotelvoltou,onegroaindabebericavasua
dosedeCampari.Elesentou-sedefronteaoescritoredisse:
– Estive ouvindo a conversa de vocês dois. É verdade
tudo o que disse a ela?
– Por que duvida?
– Sei lá. Dizem que o senhor é pescador, e pescador
gosta de inventar histórias.
– Não tenho motivo para mentir.
- Tem razão. Mas juro que fiquei excitado. Por pouco
não fodi a mocinha. Ela também ficou afim, pois tentou me
agarrar lá no banheiro, enquanto lhe dava um banho.
– Entendo. Mas o importante é que conseguiu se con-
ter. Se quiser, posso te pagar uma trepada com alguma puta
daqui.
- Verdade? Faz tempos que não transo - Confessou o
rapaz, de cerca de vinte anos de idade.
24. O HOMEM QUE MATOU MONA24
– Quando você largar, me peça a grana. Estarei aqui,
bebendo, até altas horas da noite.
– Largo às dezoito em ponto. Ou seja: daqui a duas
horas, senhor. E ficarei muito agradecido se me der a grana.
Ganho pouco aqui, quase não dá para o sustento de minha
mãe viúva e de minha irmã de catorze anos.
– O negrão tirou algumas cédulas do bolso e entregou
ao cara. Ele ficou contentíssimo. Disse:
– Isso deve dar para uma longa noite de orgia, senhor.
E ainda sobra.
– Gaste com parcimônia. O que sobrar, leve para tua
família.
O rapaz saiu feliz e o negro continuou a beber. Quando
escureceu, ele levantou-se e foi embora, sem se despedir do
jovem. Caminhou até o casebre onde morava, a beira-mar.
Entrou e fechou a porta. Tirou toda a roupa e jogou-se na
cama. Um vulto se aproximou dele. Estava toda nua. Os ca-
belos eram enormes, chegando a encostar no chão. Ele per-
guntou:
– De novo, por aqui, Mona? Por que não me deixa em
paz?
– Você, realmente, quer isso?
- Não sei. Mas não suporto mais delirar contigo. Você
não é real.
– Claro que sou, amor. Você me fez real.
– Sim, e depois te matei.
– Não. Você não me matou. Quis fazer isso, mas desis-
tiu, não lembra?
– Eu atirei na tua cabeça.
– Sim, mas não me acertou.
– Eu rasguei teu livro. - Disse ele, chorando.
- Você tentou. Mas o livro está aqui. Veja...
Ele abriu os olhos, que até então estavam cerrados. Ela
estava ali, sentada à borda da cama. Entregou o livro a ele. Ele
25. O HOMEM QUE MATOU MONA 25
olhou a capa. Tinha escrito lá, em letras douradas: As Crô-
nicas de Mona. Jogou o livro com força, contra a parede do
casebre. Ela o beijou nas faces. Perguntou:
– Quer que te faça uma massagem? Você parece ten-
so...
– Quero, sim.
Ela pegou o pau dele, com suas mãos delicadas. Mas-
turbou-o com suavidade. O caralho cresceu em suas mãos.
Ela o levou à boca. Continuou chupando o amante, enquanto
o masturbava. Aos poucos, ele foi sentindo vontade de gozar.
Avisou a ela:
– Estou já gozando. Mas, desta vez, não quero que en-
gula minha porra. Deixe-me melecado. Eu estarei bem.
Nem bem terminou a frase, gozou de montão. Sua gala
foi arremessada longe, batendo na parede do quarto aperta-
do. Em seguida, ele adormeceu sorridente. Parecia estar feliz.
********************
– Viu o negrão que esteve comigo ontem?
– Desculpe, senhorita. Ontem foi o dia da minha folga.
Acho que está me confundindo com o outro recepcionista,
não?
– É bem provável. É que estou de ressaca. Ainda dá
para pegar o café da manhã?
- Infelizmente não, senhorita. Recolheram os pratos há
cerca de uma hora. Mas temos sanduíches, se quiser.
– Traga um americano.
Pouco depois, quando comia seu lanche, viu o negrão
se aproximar. Ele estava muito elegante, com calças folgadas
brancas e camisa de listras pretas e brancas. Quando a viu,
cumprimentou-a.
– Bom dia. Dormiu bem?
– Acho que sim. Não me lembro de ter acordado, de-
pois que saí daqui. Quem me levou para o quarto?
26. O HOMEM QUE MATOU MONA26
Ele esteve indeciso. Depois, disse:
– Ninguém. A senhorita foi sozinha.
– Noooosa. Não me lembro. Achei que tinha sido você.
Mas fiquei frustrada, sabia?
– Por quê?
– Achei que ia se aproveitar de mim. Me embebedei
para isso.
– Não sou de me aproveitar de ninguém. Muito menos
de alguém fora do seu juízo. Eu me sentiria péssimo.
– Já eu, me sentiria muito feliz.
– Por quê?
– Tenho vinte e poucos anos e nunca fodi. Se estou
sóbria, não consigo. Fujo de quem tenta me seduzir. Como
ainda sou virgem, achei que finalmente perderia meu caba-
cinho ontem.
– Um dia conhecerá alguém por quem se apaixone.
Com certeza, não serei eu.
– Você é incapaz de amar?
– Acho que sim. Mas não quero falar sobre isso.
Está bem. Deixa eu terminar meu lanche que continua-
remos a entrevista. Desta vez, estou com os apetrechos.
Pouco depois, ela perguntava:
– Como acabou o “love” com as quatro mulheres?
– De forma violenta.
– Mesmo? Me conta...
“Meu irmão havia voltado do hospital. Acabara seus
dias de internamento. Minha mãe estava contente. Mas o mé-
dico havia recomendado bastante repouso para ele. E jamais
poderia ter contrariedades, sob risco de ter uma recaída bra-
ba. O calhorda ficou sabendo disso e ficou um porre: chorava
por tudo e era cheio de gostos.
– Você não gostava dele?
- Odiava. Apanhei muito, por causa dele. Minha mãe
não podia bater-lhe, então extravasava toda a sua raiva em
27. O HOMEM QUE MATOU MONA 27
mim. Pior: quando meu pai chegava, e ela lhe fazia queixas,
eu apanhava de novo.
– Coitado. Mas o que aconteceu, para as mulheres não
mais foderem contigo?
– Havia um cara, mais velho que nós dois, que era ta-
rado em meninos. Vivia assediando o meu irmão. Dava-lhe
dinheiro, para que meu irmão batesse uma punheta nele. E
meu irmão, doido por dinheiro, fazia isso. Um dia, flagrei o
cara querendo foder meu irmão a pulso. Parti para cima do
sujeito, bem maior que eu, e dei-lhe uma surra. É certo que
o peguei distraído e o acertei com uma pedrada arremessada
com um estilingue antes, mas depois que o massacrei a chu-
tes e pontapés, ele não reagiu. Ao invés disso, disse que não
mais daria dinheiro ao meu irmão. A mãe do cara fez queixa
à minha mãe de que eu tinha acertado o merda covardemen-
te. O puto do meu irmão confirmou a versão dela. Então, le-
vei uma sova daquelas para nunca esquecer.
– Minha Nossa Senhora. E depois?
– Corri para a casa de minha avó. Ela me protegia,
sempre. Era negra, como eu. Já meu irmão, era branco e mi-
nha mãe gostava mais dele.
– Não creio que uma mãe prefira um filho a outro. -
Rejeitou a afirmação, a mocinha.
– Não deveria, mas isso acontece todo santo dia.
– Continue.
– Passei a morar na casa de minha vó. Ela inventou que
havia encontrado escola para mim, perto dela, e pediu para
minha mãe me deixar consigo.
– Entendi. Mudando-se de residência, você perdeu o
contato com as mulheres...
– É verdade. Mas aí, havia uma vizinha de minha avó
que tinha a minha idade. Aliás, era um ano mais velha que
eu. E era muito bonita, apesar de magrinha. Naquela épo-
ca, os banheiros ficavam atrás de casa, no quintal. Uma vala
tampada servia para evacuação dos excrementos, através de
28. O HOMEM QUE MATOU MONA28
manilhas de barro, que despejavam no buraco coberto. Eu
estava no banheiro, por volta das dez da noite, quando ouvi
barulho de vozes. Esgueirei-me por perto da cerca de madei-
ra e arbusto, que dividia os dois quintais, e vi a menina sendo
assediada pelos próprios irmãos. Eram os dois mais velhos
que ela. Ela não queria lhes dar a boceta, mas eles insistiam.
Um deles dizia baixinho:
– Você já dá pra gente faz bastante tempo. Não tem
mais cabaço. Então, deixe de frescuras e dê logo esse tabaco
arrombado.
Ela choramingava:
– Não. Tenho medo de engravidar. Se isso acontecer, o
que será de mim? Meu pai vai me botar de casa pra fora.
– A gente já trabalha. Alugamos um quarto e te bota-
mos dentro.
– Não. Eu não quero. Prefiro morar aqui...
“Um deles quis fodê-la a pulso. Ela se esperneou. Quis
gritar, mas disseram que a machucariam, se ela fizesse isso.
Então, intervi. Gritei pelos pais da garota e disse que estavam
querendo bater nela. Fui ingênuo. Iria denunciar a tentativa
de estupro, mas os próprios pais dela não acreditaram que
os irmãos pudessem fazer isso. Passei por mentiroso, pois
ela não enfrentou os caras. Temia que eles lhe batessem mais
tarde. E eu levei uma surra daquelas, dos meu pais, para não
inventar mais mentiras. Dessa vez, minha avó ficou contra
mim. Não me defendeu, achando que eu tinha levantado fal-
so testemunho.
Passei uns dias de castigo, mas a menina foi me visitar
em minha residência. Tivemos uma conversa a sós e ela me
agradeceu a intervenção. Disse que, quando eu pudesse sair
de casa, a procurasse na escola onde eu estudava, só que no
turno da tarde. Saiu do meu quarto depois de me dar um
beijo. Eu me apaixonei por ela. Como não me proibiram de
29. O HOMEM QUE MATOU MONA 29
ir à escola, esperei por ela, no outro dia, depois que larguei.
Ela ficou contente em me ver. Não entrou na escola. Pegou
em minha mão e caminhamos por um longo caminho, até
que enveredamos por uma estradinha no meio do mato. Eu
nunca tinha me aventurado a pegar um caminho diferente
para ir pra casa, como naquele dia. Entramos num matagal e
ela me beijou novamente. E foi logo tirando a roupa.
Fiz o mesmo. Logo, estávamos os dois nus, alisando o
corpo um do outro. Ela disse que meu caralho era grande,
para a minha idade. Eu disse que sua boceta era pequenina.
Na verdade, eu comparava o tamanho com outras, de mulhe-
res adultas que eu tinha visto. Aí, ela pediu-me:
– Vamos transar? Mas não quero pela frente. Tenho
medo de ter um bebê.
– Ué, mas bebês não são trazidos pela cegonha?
Ela riu. Depois afirmou:
- Não, seu bobo. Bebês são feitos botando esse pinto
nessa racha. Mas nunca vi mulher com barrigão nas costas.
Então, bebês não nascem pelo cu. Por isso, quero que foda o
meu.
Acho que foi uma das melhores fodas que dei. O cuzi-
nho dela era muito apertado, e eu quase não consegui en-
fiar meu pinto ali. Ela me ajudou. Foi a primeira vez que vi
uma menina passar cuspe no cu. Logo, eu enfiava todo o meu
pingolim nela. Ela agarrou-se numa árvore e eu meti pica.
Ela chorou de tanto gozar, e por isso eu quase desisto. Pensei
que estava lhe doendo. Mas depois, ela disse que gozara mui-
to. Mostrou-me a boceta pingando de gozo. Fodemos mais
umas três vezes, sempre ela me dando o cuzinho. Voltamos
para casa juntos, mas só no horário dela voltar.
Meus pais estavam doidos. Já tinham me procurado em
tudo quanto era lugar. Minha vó estava aflita. Mas aí, a me-
30. O HOMEM QUE MATOU MONA30
nina afirmou que havia me encontrado perdido na rua. Con-
firmei a história dela. Disse que havia pego um ônibus para
voltar para casa e passei direto da parada, indo para o termi-
nal da linha. Como não tinha dinheiro para voltar, fiquei sem
saber o que fazer. Encontrei-a por acaso, quando pedi a um
motorista para fazer a viagem de volta. Eu estava chorando e
ela me acolheu. Engoliram a mentira e escapamos da surra.
A partir de então, todos os dias nos encontrávamos na
escola e fugíamos para a mata. Um dia, conversando, sou-
be que quem a tinha estuprado primeiro foi seu próprio pai.
Com medo que ela engravidasse, disse aos irmãos dela que a
seviciassem também. Quando contou à mãe, esta não acre-
ditou. Se negava a crer que o cara era um crápula. Naquele
dia, resolvemos fazer uma armadilha contra o pai dela. Ela
o convidaria para uma foda, no quintal de casa, à noite, e eu
avisaria à mãe dela. Pegamos o cara em flagrante, tentando
fodê-la a pulso. A mãe e vários vizinhos viram o escândalo.
Com vergonha, a família se mudou. Depois eu soube que o
pai os havia abandonado, depois disso. Minha vó se viu obri-
gada a me pedir desculpas, e eu botei moral em casa.”
– Uau, que coisa. Não a viu mais?
– Só muito tempo depois. Ela havia casado e já tinha
dois filhos. Afastou-se de mim às pressas, talvez temendo que
eu fosse falar com ela. Queria, claro, salvaguardar a sua vida
pregressa.
– Entendo. Você conseguiu esquecê-la?
– Sim. Mas foi preciso encontrar novo amor.
– Posso pedir outra dose daquela?
– A essa hora do dia?
– E daí? Estou com vontade de beber. E a conversa tá
é boa.
– Okay, mas vamos sair daqui. Acredito que aquele re-
cepcionista está nos ouvindo...
31. O HOMEM QUE MATOU MONA 31
Ela nem disfarçou. Olhou para o cara. Percebeu que ele
fingia estar desinteressado da conversa, mas estava de ante-
nas ligadas.
- Vamos para o meu quarto. Aqui não é lugar para estar
conversando essas coisas. - Disse ela.
Pediram mais um coquetel e uma dose de Campari, e
foram para o quarto. Ela tirou a blusa que vestia, ficando com
os seios nus. Ele não se incomodou com a visão deles. Foi
preciso que ela perguntasse:
– Não gosta dos meus peitos?
- Para mim, é indiferente. Já te disse que não estou a
fim de você.
– E se eu disser que estou a fim de ti?
– Eu não acreditaria. Você está bêbada.
– Bêbada não tem direito de ficar excitada?
– Sim. Mas sempre se arrepende, depois.
Ela tirou o short apertado que usava e, junto com ele, a
calcinha preta. Ficou nua na frente do negrão. Depois, pro-
curou sua braguilha. Libertou o enorme caralho. Deu um as-
sobio.
– Fiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuuuuuu. Que coisa monstruosa.
Posso mamá-lo?
Ele ficou calado. Ela se ajoelhou e levou o pênis à boca.
Ele ainda estava mole. No entanto, menos de um minuto de-
pois, começou a crescer. Num instante, já não cabia mais na
boca da jovem. Ela disse:
– Sim, enorme. E eu nunca vi um tão de perto.
Engasgou-se, tentando colocá-lo todo na boca. Os
olhos lacrimejavam por conta do esforço. Tirou-o da boca e
esfregou ele nos seios e no rosto. O negrão estava de pé, à sua
frente. Alisava os cabelos da jovem. Ela pediu:
– Senta na cama. Quero ver se consigo me estrepar
32. O HOMEM QUE MATOU MONA32
nesse bicho.
Ele sentou-se. Ela olhou em volta, procurando algo. Ele
perguntou o que ela queria. Ela disse:
– Algo para lubrificar esse cacete enorme. Quero-o to-
dinho no cu. Ainda não estou disposta a perder minha vir-
gindade na boceta.
– Às vezes tem gel nas gavetas. - Disse ele.
Ela achou uma bisnaga. Ficou contente. Mas disse:
– Acho a quantidade pouca, para untar esse imenso
caralho, não concorda? Mas vou tentar assim mesmo...
Sentou-se no colo do negrão, assim que gastou a bisna-
ga toda no pau dele. Fez um esforço tremendo, se enfiando na
trolha. Quando chegou à metade, no entanto, desistiu:
– Tira, tira, tira... Está doendo pra caralho...
Em vez de tirar, ele forçou a anca dela de encontro ao
cacete. Ela deu um grito demorado, mas o negrão sentiu suas
pregas lhe tocarem o final do talo. Ela estava toda fincada em
sua pica.
33. O HOMEM QUE MATOU MONA 33
4. Uma foda rejuvenescedora
Quando a jornalista acordou, o negrão já não estava
lá. Ainda sentia as pregas ardendo, depois da trepada
com ele. Mas tinha sido bom. Iria querer outra. Aproveita-
ria bem enquanto ainda estava entrevistando o cara, antes de
voltar para o Recife. Olhou para o relógio. Tinha dormido
o bastante e estava com fome. Dessa vez, iria procurar um
restaurante para fazer uma refeição mais adequada. Nada
de sanduíches. Desceu à recepção e perguntou onde podia
encontrar um lugar para comer. Indicaram um bar de pesca-
dores, mais na frente. Era o mesmo onde ela tinha estado à
procura do negrão, no dia que chegara a vila de pescadores.
Foi para lá. Quando a coroa, dona do bar, veio atendê-la, ela
olhava curiosa para o aquário encima da mesa. Perguntou:
– Que bicho estranho é esse?
- Ninguém sabe. Foi capturado no mar por Vadinho,
logo que chegou aqui. Ignoramos de que se alimenta. Já bota-
34. O HOMEM QUE MATOU MONA34
mos de tudo e ele não comeu. Mas parece não precisar comer,
pois continua vivo e esbanjando saúde...
– Já eu, estou morta de fome. O que tem para comer?
– Carne ou peixe?
– Prefiro peixe.
– Temos saramonete, albacora, anchova, tainha...
– Não entendo nada de peixes. Asse-me o mais gosto-
so.
– Então, trate e asse este aqui. - Ouviram uma voz co-
nhecida.
Era o negrão que se aproximava, vestido com roupas
simples de pescador. Trazia um cesto debaixo do braço, cheio
de peixes, e um na mão. Parecia uma cavala. Já vira algumas
fotografias da espécie.
A dona do bar sorriu. Pegou o peixe e desapareceu por
uma das portas. Ele disse à mocinha:
– Deixe-me distribuir essa pescaria e logo voltarei
aqui. É o tempo do peixe que dei a Zefinha estar frito.
– Não vai me dar um beijo?
– Achei que não lembrava de que havíamos transado
ontem.
- Ontem? Caralho. Dormi esse tempo todinho??? - sur-
preendeu-se ela.
– É, eu não quis te acordar. Saí hoje no final da manhã,
para pescar.
– E conseguiu esses peixes todos em tão pouco tempo?
– Tive sorte.
Cerca de meia hora depois, a coroa do bar apareceu
procurando pelo negrão:
– Cadê ele?
– Disse que foi distribuir os peixes. Deve estar já vol-
tando.
– Ouvi você lhe pedir um beijo. Estão juntos?
35. O HOMEM QUE MATOU MONA 35
- Sei lá. Ele é resistente. Mas gostei dele.
– Todos gostam, eu já te disse.
- Até você? Vejo que olha para ele de um jeito muito
especial.
- Você notou? - Perguntou ela, encabulada – Mas quem
vai querer uma velha como eu, se existe gente da tua idade
com quem foder...
– Você é uma coroa bonita. Um pouco maltratada, é
verdade. Mas nada que um banho de loja e um bom cabelei-
reiro não dê jeito.
– Loja? Cabeleireiro? E quem disse que tem dessas coi-
sas aqui? Teria que ir até a cidade, mas sou sozinha e não
posso sair daqui. Teria que fechar o bar.
– O negrão não ficaria tomando de conta por um dia?
Eu iria contigo para o Recife. Se você tiver dinheiro, compra-
ríamos algumas coisas lá...
– Bem pensado. Vou falar com ele. Está vindo para cá.
Quando o negrão entrou de mãos limpas e roupas tro-
cadas, a senhora o chamou:
– Vadinho, vamos ali. Quero falar contigo.
Pouco depois, o cara voltava de dentro da cozinha. Sen-
tou-se à mesa onde estava a mocinha. Disse:
– Soube que você vai à cidade, com Zefinha. É um
enorme favor que está fazendo a ela. A pobre nunca sai da-
qui. Eu ficarei no bar. Não precisam ter pressa para voltar.
Acho que dou conta.
– Não vai ficar com saudades de mim?
– Quando voltar, te respondo.
Ela o beijou carinhosamente nos lábios. A coroa che-
gou com o peixe assado. Cheirava maravilha.
– Sente-se conosco. E chame quem quiser, também. O
peixe é grande e dá para todos.
– Não tenho quem chamar. Conheço todos daqui da
36. O HOMEM QUE MATOU MONA36
ilha, mas parece que ninguém me conhece. Às vezes saio para
fazer compras, falo com as pessoas, e até falam comigo, mas
parecem que não sabem de onde me conhecem.
– Que coisa. Mas isso acontece. Às vezes, nem perce-
bemos quem está ao nosso lado. - Disse a mocinha.
Aí, o recepcionista jovem, que havia ganho um dinhei-
ro do negrão para se divertir, entrou no bar. Veio direto para
a mesa.
– Disseram que haviam te visto vir para cá. Preciso
falar contigo.
– Senta aí.
– É particular.
O negrão pediu licença e se levantou. Saíram do bar e
estiveram conversando lá fora. Quando ele voltou, disse:
– Vamos comer e depois tenho de sair. Mas voltarei
logo, então vocês podem ir para o Recife.
********************
– Onde ela mora?
– Bem ali na frente. Fiquei impressionado, quando vi.
– Eu também, depois que me contou. Ela te pediu aju-
da?
– Sim. Não sabe mais o que fazer, coitada.
Chegaram a uma casa pobre, a última de uma rua da
vila. Por onde passavam, o povo cumprimentava o negrão.
Uma mulher, no entanto, perguntou ao jovem recepcionista:
– Já voltou? Não trabalha hoje, para estar na zona?
– Não é da tua conta, velha fofoqueira. - Respondeu o
jovem.
A porta da casa para onde se dirigiam estava escanca-
rada. à porta, tinha uma placa:
COBRO CINQUENTA REAIS PELA FODA, COM
DIREITO A TUDO.
37. O HOMEM QUE MATOU MONA 37
Uma jovem linda, mas maltrapilha, com uma criança
nos braços, veio atendê-los.
– Oi, Fábio. Conseguiu falar com o médico?
- Não. Mas trouxe quem pode dar uma olhada na tua
filha. Ele é estudado, pode te ajudar.
A jovem, de cerca de vinte e cinco anos, colocou a
criança de três ou quatro anos nos braços do negrão. A pe-
quena tinha quatro braços, perfeitamente formados. O ne-
grão perguntou:
– Ela já nasceu assim?
- Não, nasceu com uma mãozinha defeituosa. Aí, me-
ses atrás, começou a desenvolver os outros braços. E a mão
aleijada se tornou perfeita, como as outras. Mas agora está
apática. Parece morrer, minha pequena.
Ele esteve examinando a menininha. Depois, afirmou:
– Eu, infelizmente, não posso fazer nada. Fiz medici-
na, mas não completei meus estudos. Tive que largar o curso
no começo, por falta de grana. Mas conheço uma pessoa que
pode te ajudar: minha professora de medicina, que vive re-
clusa nesta ilha.
– Quem é ela? - Perguntou o rapaz.
– A médica Maria Bauer. Dia desses, entreguei-lhe uns
peixes. Está velhinha, mas ainda lúcida. Vamos até ela.
A médica Maria Bauer atendeu os três cismada. An-
tes de fechar a porta da casa de praia luxuosa onde morava,
olhou para todos os lados. Só então, percebeu a criança nos
braços da mulher. Ela estava enrolada numa manta de cro-
ché, por isso não mostrava sua deformidade. A garota retirou
o tecido, mostrando a menina. A médica sorriu maravilhada.
Mas disse:
– Ela está morrendo. Preciso socorrê-la depressa. Mas
só quero o negrão aqui, comigo. O resto, suma da minha
frente.
38. O HOMEM QUE MATOU MONA38
Tomasini olhou para o casal e fez um sinal. A prostituta
e o atendente do hotel foram embora, dizendo que voltariam
no outro dia.
– Diga a dona do bar que também só volto lá amanhã.
Não posso mais ir hoje. - Disse o escritor.
Assim que os dois saíram, a médica disse para o negrão:
– Você sabe do que preciso. Dê-me depressa, antes que
eu perca a criança.
O negrão tirou a calça. Ela nem o deixou se despir to-
talmente, aplicou-lhe um líquido verde na coxa. Ele deu um
grito arrastado, mas não desmoronou. Num instante, seu
cacete estava duríssimo. Ela o sentou com urgência numa
poltrona e se agachou com dificuldade entre as pernas dele.
Mamou-lhe o cacete com gula. Ele disse:
– Nunca mais havia precisado de mim. O que houve?
– Eu tinha um homem. Mas ele me deixou.
- Por que não me chamou? Sabe que eu te ajudaria...
– Eu não queria ajuda. Queria morrer. Mas não tive
coragem de tirar minha própria vida.
– Ama-o tanto assim?
- Não. Não é isso. É que estou cansada de usar os ou-
tros em prol de mim mesma. E não tenho mais dinheiro para
prosseguir com as minhas pesquisas. O padre Lázaro tam-
bém não. E sua esposa ainda está convalescente, não pode
nem andar. Isso, sem falar que ainda estamos sendo persegui-
dos pela Polícia Federal.
– Entendo...
O negrão gozou na boca da velha senhora uma vez. Em
seguida, gozou outras vezes, e ela não desperdiçava nem uma
gota do seu esperma. Então, demonstrando uma agilidade
incrível para a sua idade, levantou-se rápido e sentou-se no
colo dele. Apontou seu enorme caralho para a racha enruga-
da e pediu:
39. O HOMEM QUE MATOU MONA 39
– Agora, foda-me. Foda-me como nunca me fodeu
antes. Estou muito carente de rola, desde que perdi meu ho-
mem.
Ele levantou-se do sofá e a pôs ajoelhada sobre o móvel.
Ela apoiou-se no encosto e empinou a bunda enrugada para
ele. Ele teve que lhe abrir as nádegas, para avistar o cuzinho
dela. Apontou seu caralho e enfiou ali.
- Uhummmmmmmm, meu gostoso. Eu não queria por
aí, mas estava com saudades dessa pica enorme.
O pau chegava a doer, de tão rígido. O negrão nem lu-
brificou o mastro, foi enfiando devagar no rabo dela. Gozou
mais uma vez, mas continuou enrabando-a. Ela gemia gosto-
so, enquanto ele lhe fodia o cu. Quando ela começou a estre-
mecer de gozo, ele retirou-lhe o pau da bunda e o meteu na
xoxota. Ela gemeu:
– Aiiiiiiiiiiii, goza aí também...
Ele cuspiu esperma mais uma vez. Mas ainda conti-
nuava com o mesmo vigor da primeira metida. Apoiou-se
melhor nas nádegas dela e as sentiu mais durinhas. Pergun-
tou-lhe:
– Ainda falta muito?
– Mais um pouco. Não vai dar para matar a minha
vontade, porém preciso salvar a menina.
Ele gozou fartamente, mais duas vezes. Encheu-lhe a
tabaca de porra, tanto que ficou escorrendo sêmen. Ela parou
de foder e aparou a gala com a mão. Levou-a à boca. Quando
se voltou para ele, parecia uns vinte anos mais jovem.
– Não canso de admirar essa tua transformação. Está
linda.
– Obrigada, meu jovem. Sei que não é bem assim, mas
sinto-me rejuvenescida. Porém, não percamos tempo: deixe-
me tomar um banho e vamos ao trabalho. Não saia de perto
de mim. Posso precisar de mais porra.
40. O HOMEM QUE MATOU MONA40
5. Cu com vaselina
Quando a prostituta voltou à residência da médi-
ca, para buscar sua filha, a bebê brincava num ber-
ço. A jovem se agarrou com a menina, feliz da vida.
– Cadê o rapaz do hotel? - Perguntou-lhe o negrão.
– Ele disse que não podia vir, pois está trabalhando.
Vim sozinha. Vocês tinham um berço, para minha filhinha?
– Não. Foi o sr. Tomasini quem o comprou. Deve agra-
decer a ele. A mim, você deve explicações.
– O que a senhora quer saber?
– Em qual maternidade você descansou, por exemplo?
- Eu não fiz o pré-natal. Teria de sair daqui para a cida-
de mais próxima, pois a comunidade não tem dessas coisas.
Descansei sozinha, em casa.
– Não me admira que a Imprensa não fez alarde da
anomalia da tua filha. Temos que descobrir a origem disso,
para que eu a possa tratá-la com mais eficiência. Vá para casa
41. O HOMEM QUE MATOU MONA 41
e cuide da tua menina. Mas deixe teu endereço. Vou precisar
fazer uma série de exames em você e na menina. É só a de-
mora de eu trazer meus equipamentos do Recife.
- Está bem. Mas o Vadinho sabe onde me encontrar. É
só perguntar a ele. Não recebo cartas, logo não sei direito o
meu endereço.
– Ela é analfabeta, pelo que sei. Depois te levo até ela.
– Estou enganada, ou a senhora está bem mais jovem?
– Bondade sua, querida. Apenas, retoquei a maquia-
gem. - Mentiu a médica.
Pouco depois, o negrão e a prostituta se dirigiam de
volta à vila dos pescadores. Estavam juntos numa bicicleta e
ele a levava, com a filha, no bagageiro. Ela disse:
– Obrigada, seu Vadinho, por cuidar da minha filha.
Estou tão feliz! Posso retribuir, de alguma forma, ao senhor?
– Não precisa. Fico feliz por ter ajudado a salvar a me-
nina. Segundo a médica, se demorássemos mais um pouco, a
teríamos perdido.
– Já é a segunda vez que ela precisou ser socorrida. A
primeira vez, foi logo que nasceu.
– O que ela teve?
- Nasceu sem um dos braços, só o cotoquinho. E muito
doente, também. Vomitava direto. Aí, eu a levei para dona
Amara, a rezadeira da vila. Aquela mulher é uma bruxa.
Mas uma bruxa boa. Mandou eu pegar um pouco da água
do aquário daquele polvo, que dizem que o senhor pescou.
Misturou com umas ervas e deu de beber à menina. Ela ficou
boa quase na mesma hora, seu Vadinho. Por falar nisso, que
bicho é aquele?
– Não sei, Sandra. Já chamei algumas pessoas estudio-
sas para me ajudarem a descobrir, mas ninguém soube me
dizer. Talvez, a doutora saiba. Nunca perguntei a ela.
– Na vila, dizem que aquela doutora é má. - Que ela
não saiba que eu disse isso, pois agora devo a vida da minha
42. O HOMEM QUE MATOU MONA42
filha a ela. - Mas aquele macho dela parece ser bem mais mal-
vado do que ela.
– Quem, o padre Lázaro?
– Esse mesmo. Disseram que um dia ele matou um
cachorrinho de rua, com as próprias mãos, só porque o bi-
chinho latiu para ele.
– Soube dessa história. Mas achei que era folclore.
– O que é isso, esse tal folclore?
– Coisa do povo. Ou algo parecido. Mas não se preocu-
pe com isso. Tenho certeza que a doutora vai cuidar bem da
tua filha e descobrir que peixe é aquele.
– Eu preferia que o senhor achasse outra pessoa para
cuidar da minha pequena.
Fizeram o resto da viagem de volta à vila mudos. O es-
critor estava pensativo. Lembrou-se de que a jovem jornalista
queria dar uma passada em Recife. Pediria a ela para localizar
uma amiga, que trabalhava na Polícia Federal. Ela era cientis-
ta, e podia saber a origem do molusco. Sim, era o que faria.
Tomou conta do bar, enquanto a dona e a jornalista fa-
ziam compras na Capital. Quando voltaram, estavam acom-
panhadas de uma ruiva muito gostosa. Tomasini a conhecia.
Chamava-se Bruna e era química da Polícia Federal. Demo-
raram-se abraçados. Ela lhe deu um beijo de leve na boca.
Mas a novidade mesmo era a dona do bar. Estava irreco-
nhecível: de roupas joviais e um corte de cabelo que a dei-
xava mais bonita e mais jovem. Pela primeira vez, desde que
a conhecera, o negrão prestou atenção nela. Era uma coroa
muito bonita e gostosona. Só precisava de um trato. Agora,
estava nos trinques. O negrão elogiou-lhe a transformação.
Ela ficou acanhada, mas gostou dos galanteios dele. A jorna-
lista sorria satisfeita. Mas sentiu uma ponta de ciúme dele.
principalmente em ver o sorriso que a ruiva policial oferecia
para ele.
43. O HOMEM QUE MATOU MONA 43
– De onde a conhece? - Cochichou a repórter, quando
teve oportunidade de ficar a sós com o negrão.
- Já fomos amantes, mas faz muito tempo. Ela traba-
lhava num motel onde passei uns dias hospedado. Depois,
soube que era policial federal.
– Ela gosta de você. Percebi os olhares, principalmente
para o teu enorme caralho, pronunciado na calça.
- Não se preocupe. Não temos nada mais um com o
outro.
– Espero. Já estou com ciúmes. Ela é mais gostosona
do que eu.
– Uau, esse é o bicho que me disseram ter sido captu-
rado aqui? - Ouviu-se a voz da ruiva. Tomasini aproximou-
se dela. Confirmou. E perguntou se ela sabia que espécie era
aquela.
- Confesso que não sei. Terei de fazer umas pesquisas.
Vou ligar para o meu departamento e pedir uns dias de folga.
E que eles tragam meu equipamento científico, para que eu o
monte aqui. Acho que vai ser um trabalho demorado. - Disse
ela, piscando-lhe um olho.
Ele sabia que não escaparia de uma foda com ela. Mas
estava contente. A ruiva trepava muito bem e era uma con-
torcionista. Adorava sua performance na cama. Mas não po-
dia deixar a repórter perceber seu interesse. Só não notou que
a dona do bar olhava para ele, insistentemente. Fazia tem-
pos que ela era afim dele e, com aquele elogio do negro à sua
transformação, tinha esperanças de conquistá-lo. Só precisa-
va de uma oportunidade.
Tomasini levou a jornalista e a policial para o hotel
onde a primeira estava hospedada. A ruiva registrou-se com
um nome fictício, mas só o negrão percebeu. O jovem recep-
cionista estava lá. Perguntou ao escritor:
44. O HOMEM QUE MATOU MONA44
– E aí, como foi com a médica? Ela curou o bebê de
Sandra?
- Sim. Mas não vai poder cuidar da menina de ora por
diante. Então, chamei minha amiga, que também é medica,
para fazer isso. - Mentiu ele. - Mas ela tem outros trabalhos
a fazer aqui.
Quando o sujeito esteve no quarto da policial, com a
jornalista, a ruiva disse:
– E aí, pode me dar uns minutos? Estou querendo ter
uma conversa contigo.
– Agora, estarei ocupado. Tenho que completar uma
entrevista com a mocinha. - Disse ele piscando-lhe um olho.
- Mais tarde te procuro. Vou te deixar meu telefone.
– Não precisa. Eu ainda o tenho. Vá cuidar da tua vida.
Depois, te ligo.
Pouco depois, ele estava com a jornalista, no quarto
dela. Perguntou-lhe:
– Onde paramos?
Ela tirou a camisa dele, depois abriu-lhe o fecho da cal-
ça. Agachou-se perante ele. Disse:
– Paramos quando eu te dava uma chupada.
– Não. Está enganada. Paramos quando tu me davas o
cuzinho.
– Eu sei. Mas vou dar um tempo, amor. Estou ainda
toda ardida. Não sei se vou aguentar.
– Tentemos. Se você não conseguir, fazemos de outro
jeito.
– Está bem. Mas eu trouxe uns cremes mais eficientes,
da cidade. Vamos tentar com eles?
Ele pegou um dos cremes e lambuzou o ânus dela. Este
estava estufado e vermelho, mas não arrombado. Quando
passou a substância, ela sorriu aliviada:
45. O HOMEM QUE MATOU MONA 45
– Puxa, já não sinto mais a ardência. Esse creme é mi-
lagroso. Experimenta botar só a cabecinha, amor...
Ele untou toda a vara com o composto e depois tocou
as pregas dela com a glande. Ela se retraiu, mas logo relaxou.
Levou as mãos para trás e abriu mais a bunda. Seu cu ficou
exposto, ainda vermelhão. Ele lhe parafusou a pica no ânus,
e esta logo entrou.
– Uau. Estou já adaptada ao teu enorme caralho. Mas
vá botando devagarzinho e sempre.
Ele fez o que lhe era pedido. Logo, tinha mais da meta-
de do cacete dentro dela. A jornalista pediu que ele lhe copu-
lasse o cu. Ele rebateu:
– Agora, não. Toque uma siririca. Quando estiver go-
zando, eu te fodo o cu.
Não demorou muito a mulher gozar. Quando ele sentiu
que ela lhe arrochava a pica com as pregas, e gemia de prazer
na masturbação, começou os movimentos de cópula. Ela foi
à loucura:
- Vai. Não está doendo. Vai, cachorro, fode esse cu. Ai,
como é bom. Fode. Fode. Fode, fodeeeeeeeeeeeee...
46. O HOMEM QUE MATOU MONA46
6. Queria ser bem fodida
Badhia esteve descansando, deitada no colo de Tomasi-
ni, depois disse resoluta:
– Hora de voltar ao trabalho. Vamos ouvir as grava-
ções, para ver como estão, e depois você recomeça de onde
parou, está bem?
Ouviram com atenção. O negrão não quis reformular
nenhuma parte. Então, continuou:
“Como eu havia dito, para esquecer um amor, é neces-
sário se encontrar outro. E eu encontrei. Foi na escola onde
eu estudava. Logo no início do ano, chegou uma loirinha lin-
da, mas tão frágil que parecia que iria se quebrar a qualquer
momento. Ela sentou-se numa carteira ao meu lado e trocá-
vamos olhares a cada instante. Eu temia puxar assunto, pois a
achava muito bonita. Aquilo me tornava tímido. Até que um
dia, a professora colocou algumas palavras no quadro e pediu
47. O HOMEM QUE MATOU MONA 47
que as copiássemos.
Ela não trouxera lápis e eu tinha dois. Ela me pediu
um emprestado. A partir daquele dia, passei a levar dois ou
três lápis para a escola, para o caso de ela não ter nenhum. E
ela me devolvia o lápis todo final de aula, só para me pedir
de volta na aula seguinte. Abestalhado, uma vez eu disse que
ela não devia devolver. Que ficasse com o lápis. Foi a minha
sorte. Ela olhou para mim com aqueles olhinhos tristes e per-
guntou se eu ficava incomodado por ela estar me pedindo o
objeto emprestado. Eu afirmei que era um presente de ani-
versário. Ela falou:
– Mas eu não estou fazendo aniversário. Só em maio.
– É que eu estou te presenteando com antecedência.
Ela ficou feliz e perguntou se podia me dar um beijo.
Claro que aceitei. Mas foi um beijinho breve, no rosto. Aí, eu
peguei o rosto dela entre as mãos e tasquei-lhe um colado na
boca. Isso, dentro da sala de aula. Os garotos tiraram nosso
couro. As garotas bateram palmas. A professora nos expulsou
da sala.
Ela saiu chorando e eu a consolei. Contei uma piada
boba. Ela acabou sorrindo. Sugeri que fôssemos embora para
casa e ela disse que não podia. Tinha que esperar a mãe, que
a levava e a trazia todos os dias. Fomos para o quintal da es-
cola e trocamos vários beijos. Não havia ninguém por perto e
ficamos à vontade. O recreio ainda demoraria, e poderíamos
ficar tranquilos. Aí ela perguntou se eu sabia a diferença entre
o piupiu do homem e o da mulher. Fingi que não sabia, para
ver o que ela dizia. Ela me pediu para arriar o calção.
Baixou a calcinha, e mostrou-me a boceta peladinha.
Fingindo inocência, eu perguntei para que servia aquela ra-
cha. Ela disse que era para fazer nenê. Depois, pegou no meu
pinto e ficou brincando com ele. Eu pedi:
48. O HOMEM QUE MATOU MONA48
– Bota na boca. Lambe ele, que eu gosto.
– Eca, que nojento. Eu não faço isso, nem que me dê
beijos de montão.
– Pois eu faço contigo, quer ver?
Ela esteve indecisa, depois ficou de pé perante mim.
Baixou um pouco a calcinha e aproximou a bocetinha da mi-
nha boca. Eu abri mais suas pernas e lambi ali. No início,
ela apenas sentiu cócegas. Pediu que eu parasse. Continuei e
ela passou a sentir prazer. No entanto, quando eu tentei me-
ter-lhe rola, ela recuou. Saiu correndo, com vergonha. Pas-
sou dois dias sem aparecer. Quando voltou à escola, veio com
uma irmã mais velha. Mais velha, inclusive, do que eu. E era
tão bonita quanto ela. A irmã me chamou a um canto, e me
perguntou o que eu andava fazendo com ela. Fiquei apavo-
rado, achando que ela contaria à minha professora. Mas aí, a
loirinha disse para mim:
- Mente não, bobo. Eu contei o que fizemos. Ela quer
fazer também. Convencemos minha mãe que a partir de hoje
ela, como é a mais velha, fica me trazendo e levando para
casa. Podemos brincar, nós três, bem muito.”
– E você chegou a foder-lhe a irmã?
– Sim, claro. Já no primeiro dia que nos conhecemos.
Ela nos levou por um caminho que eu desconhecia e, quando
não viu ninguém por perto, atracou-se comigo. Deu-me um
beijo demorado, e eu retribuí. As duas tiraram minha roupa
e ela ficou impressionada com o tamanho do meu pinto. Co-
locou-o na boca, masturbou-me e só parou quando eu gozei.
Deu minha bilola para a irmã loira chupar. Ela o fez,
com nojo. Mas aí, a outra disse que ela me mamasse até ga-
nhar leitinho. A danada demorou me chupando até que der-
ramei-lhe uma gozada na boca. Engoliu tudo. A irmã disse
que era para ela ter cuspido fora.
49. O HOMEM QUE MATOU MONA 49
“No dia seguinte, a mais nova não apareceu. Fiquei an-
sioso para que chegasse o outro dia mas, quando larguei, a
irmã safadinha me esperava na frente da escola. Disse que a
irmã estava doente e que dificilmente voltaria a estudar lá. Fi-
quei triste. Mas a danada me disse que todos os dias me viria
buscar, pra gente brincar “daquilo”.
Começamos só nas chupadas mútuas, até que um dia
ela veio com um “catecismo” desenhado pelo Carlos Zéfiro.
Mostrou algumas ilustrações e disse que queria fazer aquilo.
Aquilo era colocar o pinto na bunda dela. Mas tivemos enor-
me dificuldade. O cuzinho dela era muito apertado, e eu não
conseguia enfiar-lhe a pica. Fomos embora para casa frus-
trados, pois não podíamos nos demorar muito. Tanto minha
mãe, como a mãe dela, reclamariam se chegássemos em casa
tarde.
No outro dia, ela me chegou com uma tal de poma-
da japonesa. Tinha roubado do pai. Nesse dia, gozei mais de
uma vez no cu dela, e ela chorou de tanto gozar. Fomos para
casa satisfeitos. Eu estava apaixonado. Não sabia eu que aque-
le seria o último dia que a veria. De volta para casa, ela foi
acidentada quando atravessava a rua. Eu só soube na outra
semana, quando ela já tinha sido enterrada.”
– Nossa Senhora! Que tragédia. Como você soube?
– A mãe dela foi avisar na escola que sua mais velha
havia falecido e que tiraria a filha loirinha da escola. Ela tinha
uma doença degenerativa e queriam tentar um tratamento
em Sampa. Foi quando eu soube que a mocinha falecida já
tinha dezessete anos, mas era bem nanica, aparentando me-
nos. A família se mudou para São Paulo, para o tratamento
da doença, e nunca mais vi a loirinha.
– Que pena. Acho que vocês ainda dariam boas fodas.
50. O HOMEM QUE MATOU MONA50
Vamos almoçar? Está na hora.
Pouco depois o negrão estava almoçando com a jor-
nalista, na cantina do hotel. A policial tinha ido buscar uns
equipamentos que chegaram de lancha e não foi vista naque-
la tarde. Depois de almoçar, Tomasini disse que descansaria
um pouco em casa e depois pescar. Precisava ganhar alguns
trocados. Prometeu voltar à noite, para se encontrar no hotel
com a jornalista.
Quando buscou seu barco de pesca, ancorado na frente
do seu humilde barraco, encontrou-se com a policial. Ela es-
tava acompanhada de uma jovem lindíssima, vestida de mi-
nissaia preta e botas de cano longo da mesma cor.
– Esta é a irmã de Cassandra, uma amiga. Veio me
ajudar a achar um lugar para descarregar o meu laboratório.
- Disse Bruna.
– E onde vai instalá-lo?
– Na tua casa. Não quero gente curiosa observando
meu trabalho.
– E aqui é afastado do povoado. Fica melhor de fazer
a vigilância. - Disse a bela morena que estava com a ruiva
Bruna.
– Tudo isso por causa de um peixe? Estão me escon-
dendo alguma coisa, não é?
As duas se entreolharam. A morena fez um sinal com a
cabeça. A ruiva explicou:
- Estive dando uma segunda olhada no teu “peixe”. Já
foi encontrado um semelhante nos EUA, e eles guardaram
segredo por vários anos, antes de publicar um artigo numa
revista científica. Vamos fazer o mesmo. Não queremos que
os americanos saibam desse achado, entende?
– Agora, sim. Mas isso significa que vou ficar sem ter
onde morar? Preciso pescar para viver.
51. O HOMEM QUE MATOU MONA 51
– Te daremos uma polpuda “ajuda de custos”, não pre-
cisa se preocupar em ganhar dinheiro. - Disse a morena, que
parecia ser a chefe da ruiva.
– Okay. Vou me hospedar no único hotel que existe na
ilha. Alguma de vocês vai par lá?
– Eu vou. - Disse a ruiva. - Mas não agora. Vai me es-
perar?
– Estarei te esperando naquele bar.
Ao sair, no entanto, a mulher de cabelos enormes, ar-
rastando no chão, o chamou atrás do barraco, onde ninguém
a via. Disse:
– Eu não confio nessa ruiva. Leve contigo o meu livro
de crônicas, por favor.
Ele esteve indeciso, depois voltou ao casebre. Pegou o
livro e saiu com ele. As duas mulheres estavam se decidindo
onde colocar os equipamentos de pesquisa e não lhe deram
atenção.
Pouco depois, o negrão estava no bar. A dona veio aten-
dê-lo, mais linda ainda. Alguns clientes lhe diziam alguns ga-
lanteios, mas ela apenas falava:
– Não sou pro bico de vocês. Quero coisa melhor.
– Traga o de sempre, lindona. - Disse o escritor.
Ela saiu quase que rebolando. Estava muito mais sen-
sual. O negrão a olhava por trás. Nunca lhe tinha prestado
atenção. Ela era muito boazuda. A dona pareceu ter percebi-
do os olhares dele pois, quando lhe trouxe a dose de Campa-
ri, insinuou-se:
– A viagem de hoje me cansou. Estou precisando de
um negrão pra me fazer umas massagens. Conhece algum?
Mais uma vez, ele a olhou de cima a baixo. Disse:
– Se não tivesse compromisso hoje à noite, eu me vo-
luntariava.
– Ninguém precisa saber. Vou dizer que estou cansada
52. O HOMEM QUE MATOU MONA52
e fecharei o bar cedo.
Ele esteve por uns segundo calado. Depois, ainda in-
crédulo de que ela se insinuava para ele, perguntou:
– Devo acreditar que quer dormir comigo hoje?
– Você não é burro, eu sei. Então, pare de dar uma de
idiota.
Ele sorriu. Ninguém prestava atenção à conversa dos
dois, pois já o haviam visto muitas vezes ali. Ela passou a mão
por baixo da mesa e entregou uma chave a ele. Disse, baixi-
nho, que era da porta de trás do bar. Ele pediu que ela guar-
dasse o livro que tinha nas mãos. Ela o folheou, mas estra-
nhou não haver nada escrito nele. Todas as páginas estavam
em branco. Mas não disse nada. Desapareceu na cozinha, de-
pois voltou sem nada nas mãos. O negrão acabou de tomar o
Campari, deixou uns trocados sobre a mesa e saiu.
Quando voltou, o bar já estava fechado. Arrodeou e en-
trou por trás, com a chave que ela lhe dera. A mulher já o es-
perava banhada, cheirosa e despida. Mandou-o apagar a luz.
– Sou tímida. Prefiro com a lâmpada apagada. Vem cá
que quero fazer coisas que há tempos não faço.
53. O HOMEM QUE MATOU MONA 53
7. Já aguentei maiores
Onegrão pediu para tomar um banho, antes. A dona do
bar indicou-lhe o banheiro. Ele não demorou muito se
banhando. No entanto, quando chegou perto da cama, a se-
nhora boazuda estava roncando. Ele sorriu. Ainda não se-
ria dessa vez que foderia a coroa. Não iria acordá-la. Devia
estar cansada das compras no Recife. Pegou seu livro, que
estava sobre um móvel, e foi-se embora. Pensou em voltar
em casa, para ver como estavam as coisas, mas desistiu. Ru-
mou para o hotel. Pensava em dar umas fodas com a jorna-
lista. Quando chegou lá, no entanto, encontrou a amiga da
policial Bruna. Ela estava no jardim do hotel, sentada em
um banco de pedra, fumando um cigarro e olhando a lua.
Disse, quando ele se aproximou:
- A lua está linda. Nunca havia visto tão brilhante.
- É por causa das poucas luzes do vilarejo. É a mesma
54. O HOMEM QUE MATOU MONA54
lua da cidade, mas lá ela concorre com um mundo de luzes
artificiais.
- É verdade. Posso perguntar onde estava?
- Estou sob juramento?
Ela sorriu. Um sorriso encantador. Depois levantou-se,
jogou a ponta de cigarro fora e deu um beijo na boca dele.
Um beijo prolongado e voluptuoso. Em seguida, separou-se
dele e caminhou em direção ao hotel. Disse:
- Bruna te mandou lembranças. Disse que eu te desse
um beijo. Missão cumprida. Agora, vou dormir, pois estou
cansada. Até amanhã.
- Espera. Como é teu nome?
- Lua.
- Sem brincadeira. Fiquei curioso para saber teu nome.
- Estou sob juramento?
Ele sorriu e ela entrou. Ele deu um tempo, observando
a lua, depois entrou também. O rapaz da recepção veio ao seu
encontro. Disse, apavorado.
- Senhor Vadinho. Ainda bem que o sernhor veio. Esti-
ve na casa de Sandra. Lá, só encontrei a menininha. Chorava
muito, mas a mãe não estava. Esperei um tempo, preparei
um mingau para ela e vim embora, pois precisava trabalhar.
Achei estranho não encontrar a puta lá. Ela não larga aquela
bebê por nada nesse mundo...
- Está bem. Vou lá, dar uma olhada. Entregue esse livro
para a jornalista. Diga que logo estarei de volta.
Quando chegou no casebre da mulher, percebeu um
vulto dentro. A garota não tinha luz elétrica em casa e o can-
deeiro estava aceso, recortando o vulto se mexendo. Foi pé
-ante-pé e olhou pela fresta da janela. Um homem acalentava
a criança. Estava todo vestido de preto e tinha um punhal
ensanguentado na mão. Pareceu ter pressentido a presença
do negrão. Olhou em sua direção, a janela do quarto da pros-
55. O HOMEM QUE MATOU MONA 55
tituta. Com um movimento rápido, apagou o candeeiro. A
casa ficou às escuras.
Angelo Tomasini gelou. Não tinha certeza, mas achava
que havia reconhecido o padre Lázaro. Sabia que o cara era
perigoso. A própria médica já havia pedido a ele para evitá
-lo. Estava desarmado, e nunca fora lá muito corajoso. Pre-
feriu fugir. Iria em busca de ajuda. Quando virou-se para ir
embora, no entanto, levou uma pancada na cabeça que o fez
perder a consciência.
Acordou com a prostituta perto de si. Ela tentava des-
pertá-lo.
- Seu Vadinho. Seu Vadinho. Acorda. Preciso do se-
nhor.
- O que houve? - Perguntou ele, levando a mão ao local
atingido pela pancada. Não estava ferido, mas tinha um galo
e doía muito.
- Não sei. O senhor que diga. Te encontrei aqui, deita-
do. Precisa vir comigo. Depressa.
Ele levantou-se e olhou para a janela onde estivera bre-
chando o padre. Perguntou para ela:
- Cadê tua filha?
- Está lá dentro. Não ouve seu choro?
Agora, ele ouvia. Suspirou aliviado. Temera que o pa-
dre tivesse levado a criança. Perguntou:
- Para que precisa de mim?
- Estive na casa da doutora. Ela me mandou um recado,
pedindo que eu fosse lá. Como não tinha com quem deixar,
a menina ficou só. A médica não está bem. Precisa de ajuda e
pediu para eu procurar o senhor...
- Cadê tua bicicleta?
- Está ali, atrás de casa.
- Fique aqui e tome de conta da tua fillha. Vou a casa da
médica. Volto já.
56. O HOMEM QUE MATOU MONA56
Pouco depois, o negrão chegou à casa da doutora. En-
trou afobado. A porta estava aberta. No entanto, estancou,
quando viu o padre sentado numa poltrona, com a médica
em seu colo. Ele tinha um corte no braço, e sangrava por ali.
Disse, quando viu Tomasini:
- Aproxime-se. Ela precisa de você.
O negrão acorreu depressa.
- O que ela tem?
- Está débil. Meu esperma já não lhe satisfaz. Ao con-
trário: parece que a deixa mais fraca ainda.
O negro botou o cacete para fora, mas lembrou-se que
precisava do líquido esverdeado aplicado na perna.
- Tome-a. Leve-a para a cama. Vou buscar o que você
precisa.- Disse o padre.
Pouco depois, ele chegava com uma seringa até a me-
tade do líquido verde. Aplicou na perna do negrão, que deu
um grito. Mas não demorou muito a se recompor. O caralho
ficou duro, imediatamente. Colocou-o na boca da médica,
que voltara a estar envelhecida.
- Tem que se masturbar e depois colocar a glande na
boca dela, quando estiver para ejacular. - Disse o padre.
Foi o que o escritor fez. Logo, esporrou uma vez na
boca dela. Pediu que ela engolisse e a velha senhora o fez com
dificuldade. Mas disse num fio de voz:
- Mais. Preciso de mais...
O negrão repetiu a bronha e gozou mais uma vez. Na
quarta gozada, a mulher parecia já estar bem. Levantou-se do
colo dele. Perguntou ao padre Lázaro:
- Fez o que eu pedi?
- Sim, ela está bem. Mas não sei porque você não reaje
mais à minha porra...
- Meu sangue deve ter gerado anticorpos. Teu esperma
já não me faz bem. O do meu amigo negrão, sim. Agradeça
57. O HOMEM QUE MATOU MONA 57
a ele.
- Não vou agradecer porra nenhuma. Ele é quem deve
me agradecer por eu ter-lhe dado só uma pancada.
- Por quê tinha um punhal na mão, quanto estava com
a menininha nos braços? - Perguntou o negrão.
Ele mostrou o braço cortado. Disse que precisou que a
criança lhe sugasse o sangue.
- Obrigado. - Agradeceu o negrão.
- Bem, vou-me embora. Qualquer coisa, pode me ligar.
- Obrigada, Lázaro. Acho que não vou mais precisar
de ti. Mas não suma totalmente. Apareça de vez em quando.
- Sabe que não posso fazer isso. Tenho que cuidar da
minha esposa.
- Melhor ficar à distância. Há policiais federais na ilha.
- Disse o negrão.
O padre estreitou os olhos. Perguntou:
- Você os trouxe?
- Sim. Mas não para caçar vocês. Não se preocupe.
- Assim espero. - Disse o homem, saindo da sala. Logo,
não se ouvia mais os seus passos.
- E agora?
- Agora, vou te dar um estoque do líquido esverdeado.
Mas aplique-o em doses menores, se for usá-lo para sexo. Teu
corpo não pode se viciar a ele. Não é bom. Porém, dê um
pouco de esperma à menininha, sempre pela manhã. Misture
ao mingau dela. Sem isso, ela não sobreviverá.
- Não vai continuar tratando-a? - Perguntou ele, sem
querer dizer que já trouxera alguém para fazer isso.
- Infelizmente, não vou poder, meu querido. Estou
também morrendo. E não tenho dinheiro nem forças para
pesquisar um novo tratamento para mim.
Ele ficou na dúvida se comentava sobre o “peixe” com
ela. Achou melhor esperar algum resultado da pesquisa da
58. O HOMEM QUE MATOU MONA58
policial. Despediu-se da senhora, pegou algumas ampolas
que ela lhe entregou e voltou para a casa da prostituta. Ela
ainda estava acordada, amamentando a criança. Quando o
viu, ficou contente.
- E não é que você voltou mesmo? Como foi com a mé-
dica?
- Ela está melhor. Mas deve ter o mesmo problema da
tua bebê.
- Que pena... e eu temo que essa doença não tenha cura.
- Você não tem geladeira?
- Ôxe, eu não tenho nem energia em casa, seu Vadi-
nho...
- É, tem razão. Veja se consegue uma usada. Eu compro
para você. Vai ser preciso, para salvar a vida da tua filha.
- Puxa, o senhor é mesmo um homem bom. Me dar
uma geladeira? Quem dera poder fazer algo pelo senhor...
- Olha, eu preciso dar algo para tua filha. Você vai es-
tranhar, mas são ordens da médica.
- Eu faço qualquer coisa, para salvar minha pequena. O
que o senhor vai fazer?
Ele botou o caralho para fora. Pediu uma mamadeira
a ela. Ela arregalou os olhos, quando viu o membro enorme.
Mas correu para pegar o objeto. Ele começou a punhetar o
caralho.
- Deixa que eu faço isso para você.
Ela entregou-lhe a mamadeira. Postou-se entre as per-
nas do negrão e chupou seu caralho, punhetando-o de vez
em quando. Tinha uma técnica apurada, e logo o negrão es-
tava gozando. Mas a quantidade de esperma lançado não deu
para encher a mamadeira. Ele pediu que ela continuasse. Já
tinha gozado várias vezes com a médica. O efeito do líquido
verde já estava esmaecendo em suas veias. Porém, não arris-
cava tomar nova dose. Ela se empenhava em chupá-lo. Ele
59. O HOMEM QUE MATOU MONA 59
avisou que ia gozar de novo e ela ajudou-o a escorrer a porra
na mamadeira.
Ele pegou um pouco do líquido esverdeado e misturou
com as gozadas. Disse para ela:
- Tome. Dê para a tua filhinha. Ela deve tomar o máxi-
mo possível.
- Eu também vou querer. - Disse ela, com um olhar
pidão e demonstrando estar excitada. - O senhor ainda tem
leitinho para mim?
- Só se for no cu.
Ela largou a mamadeira num canto e levantou o vesti-
do simples que usava. Virou-se de costas para ele, e já estava
sem calcinha. Puxou uma cadeira velha, que estava ao lado, e
sentou-se nela, virada para o encosto. Pediu:
- Fode. Fode sem pena, que eu aguento.
Ele ainda estava de pau duro, sob efeito do líquido. O
sol já despontava, com seus raios cor de laranja. A menininha
dormia. Ele aproximou-se da mãe e lhe parafusou a pica no
rabo. Ela abriu-se mais, com as mãos, e relaxou o ânus. Ele
empurrou a cabeçorra, mas ela era muito apertadinha por ali.
Ele parou, achando que ela não iria aguentar.
- Vai, meu senhor. Fode sem medo. Já aguentei maiores.
Ele sabia que não era verdade. Nunca conhecera nin-
guém que tivesse um pau mais avantajado que e o dele. Por
isso, empurrou devagar. Mas não esperava que ela projetasse
o corpo para trás, se estrepando de uma vez na pica dele.
Seu movimento o pegou de surpresa. Ele gozou ime-
diatamente no cu dela.
60. O HOMEM QUE MATOU MONA60
8. A mulher-sanduba
Tomasini estava esgotado. Sentia as pernas bam-
bas. Preferiu ir-se embora. Outro dia, volta-
ria a foder a puta. Retornou ao hotel e quis alugar
um quarto. O jovem recepcionista falou baixinho:
- O senhor pode ficar num dos quartos mas não pre-
cisa pagar. Depois, eu dou um jeito. Eu soube que as moças
ocuparam teu barraco. Ouvi uma conversa da morena que
está hospedada aqui com a ruiva.
- A ruiva está aqui?
- Sim, chegou faz pouco tempo. Procurou pelo senhor.
Eu disse que não sabia do teu paradeiro.
O negrão pensou que não devia estar ali. Se a ruiva o
visse, decerto iria querer trepar com ele. Sentia-se mole das
várias gozadas dadas: com a médica e com a puta. Ia embora,
inventando uma desculpa qualquer, quando viu a jornalista.
61. O HOMEM QUE MATOU MONA 61
Ela se aproximou e deu-lhe um longo beijo. Pediu para que
ele fosse ao seu quarto. Ele disse:
- Se está querendo sexo, estou fora. Não me sinto mui-
to bem. Estou todo dolorido. Até parece que levei uma surra.
- Deve ser gripe. Venha, estava mesmo querendo uma
foda contigo, mas vamos cuidar desse vírus. Tenho alguns
remédios lá encima, que sempre carrego na bolsa para essas
necessidades.
Ele subiu com ela, mas não viu nenhuma das policiais.
Entraram no dormitório e ela pediu-lhe que tomasse um ba-
nho frio. Ele o fez e saiu do banheiro mais revigorado. Ela
perguntou:
- O que foi aquilo que pediu que o recepcionista me
entregasse? Um livro em branco?
- O livro é o segredo do meu sucesso, Badhia. Você
pode não acreditar, mas é um livro mágico.
- Verdade? E como pode me demonstrar isso?
- Não é tão fácil, mas vamos tentar: escreva um desejo
erótico em uma de suas páginas. Isso, quando estiver perto
de dormir. Saberá do que estou falando.
Ela esteve com o velho livro nas mãos, analisando-o.
Folheou suas páginas, comprovando que ele estava mesmo
em branco. Pegou uma caneta de dentro da bolsa e fez men-
ção de escrever algo.
- Melhor que seja alguma poesia. Costuma surtir um
efeito melhor.
- Poesia? E eu lá sou poetisa?
- Não importa. Escreva qualquer coisa. Pode ser algo
que você leu em algum lugar.
Ela escreveu:
“Quero ser fodida por esse negrão
Perder meu cabaço com ele agora
62. O HOMEM QUE MATOU MONA62
Fazer minha bocetinha feliz
Satisfazer esse imenso tesão
Badhia esteve esperando por uns segundos, depois
disse:
- Cadê? Não aconteceu nada?
- Eu já te disse: o efeito você só vai ver quando dormir.
- Pois eu vou me deitar agora. Estou curiosa. Pegue os
remédios na minha bolsa. Estão lá.
Ela deitou-se e o negrão tomou uns comprimidos para
febre. Sentia, realmente, o corpo quente. O local onde fora
aplicada a injeção voltara a doer. Isso nunca havia aconteci-
do antes. Só sentia dor no momento após a picada. Depois,
não. Será que o líquido esverdeado estava perdendo suas ca-
racterísticas milagrosas? Deitou-se na cama, ao lado da jo-
vem. Pouco depois, adormeceu.
A jornalista não demorou muito a dormir. Sentiu o
corpo leve, depois pegou no sono. Despertou com batidas na
porta do quarto. Olhou para o negrão, e este dormia ao seu
lado, de bruços. Ressonava. Ela foi abrir. Deparou-se com
dois gêmeos na porta do quarto. Eram idênticos ao pesca-
dor. Até o mesmo sorriso que o sujeito tinha.
- O que os senhores desejam?
Só então, percebeu que estava totalmente nua. Pediu
licença e ia fechar a porta, quando um deles disse:
- Não se dê ao trabalho de vestir uma roupa, para de-
pois nós a tirarmos de novo.
- Vocês são irmãos do negrão?
- Não. Imagina. Somos ele, não percebe?
- Isso é impossível. Devo estar sonhando. Como des-
cobriram que estávamos aqui?
- Você nos mandou um recado, não lembra?
63. O HOMEM QUE MATOU MONA 63
- Devem estar enganados. Eu não lhes mandei recado
nenhum. Nem sabia da existência de vocês...
- Não importa. Viemos te satisfazer um desejo. – Disse
um deles, já entrando no quarto.
- Se não saírem imediatamente, grito por socorro.
- Ninguém vai te ouvir. Pode fazer isso. Mas estaría-
mos perdendo tempo.
- Tempo para quê?
- Para te foder, é claro.
Ela gritou pelo negrão. Ele sequer se mexeu. Ela correu
até o quarto e lhe sacudiu o corpo. Ele parecia estar mor-
to. Sua pele estava pálida e seu corpo estava gelado. Ela se
aperreou. Empurrou os gêmeos da sua frente e desceu. Não
encontrou ninguém na portaria. Olhou para fora e não ha-
via movimento de pessoas, nem de carros. Tentou sair e a
porta de entrada estava trancada. Assustou-se quando ouviu
passos. Eram os negrões descendo as escadas. Um deles a
imobilizou por trás e o outro a beijou demoradamente. A
jovem sentiu um gostoso arrepio por todo o corpo. Rela-
xou, esperando que ele a beijasse novamente, mas foi o outro
quem o fez. Quando o cara a beijou de língua, todo o ser dela
estremeceu. Sentiu algo lhe escorrer pelas coxas e percebeu
ser seu gozo. Um deles lhe meteu a mão entre as pernas. Ela
relaxou. Ele disse:
- Ela já está pronta. Sua vulva está encharcada de tesão.
Soltaram-na. E começaram a se despir. Um tinha um
caralho enorme, maior até do que o do negrão. O outro ti-
nha um pau mais curto, mas bem mais grosso. Este deu-lhe
uma lambida na orelha que a fez novamente se estremecer.
Depois, pediu que ela ficasse de quatro. Ela não conseguiu
contrariar sua ordem. Parecia enfeitiçada. O de bilola grossa
passou cuspe na mão e se ajoelhou perante ela. O outro se
posicionou atrás dela. A moça já sabia o que ia acontecer.
64. O HOMEM QUE MATOU MONA64
Contraiu o ânus. Esperou ser espetada por ali, mas isso não
aconteceu. O que estava à sua frente lambuzou o cacete e a
periquita dela, depois parafusou a pica ali. Ela abriu muito
os olhos. Estava apavorada. Queria que sua primeira foda
pela frente fosse delicada, e não um estupro. Arriscou gritar,
para chamar a atenção de quem estivesse por perto. Os gê-
meos nem ligaram.
Aí, ela sentiu o sangue escorrer por suas pernas. Tam-
bém sentiu um ardor na boceta, indicando que havia perdi-
do o cabaço. Começou a chorar:
- Não. Assim, não. Não quero. Quero ser descabaçada
com delicadeza...
O sujeito fez que não tinha ouvido seu lamento. Ela
estava de joelhos e ele a abraçou. Sentiu o pênis grosso dele
entrar mais um pouco. Chorou para que ele parasse, mas
não houve jeito. Resolveu relaxar. Também se abraçou ao
cara e até ajudou nos movimentos de cópula. Então, teve seu
primeiro orgasmo vaginal.
O sujeito, que ainda não tinha enfiado todo o grosso
caralho, fê-lo, finalmente. Ela se sentiu arrombada, tal o di-
âmetro da pica. Gemeu mais uma vez, gozando. Aí, o outro,
que até então não se manifestara, tocou o ânus dela com o
pênis. Ela teve um sobressalto e jogou o corpo para frente,
se estrepando mais ainda no pau do que lhe fodia a xana.
Então, o que estava por trás pegou com as duas mãos na sua
cintura e pressionou-lhe o cu com a rola. Logo ela estava
empalada pela frente e por trás. Urrava gritando de dor e de
prazer. Gozou várias vezes seguidas. Quando já não aguen-
tava mais, quis sair dos dois. Viu o negrão apontar na escada.
Gritou por ele.
No entanto, quando achava que o pescador vinha lhe
65. O HOMEM QUE MATOU MONA 65
salvar, eis que este, já nu, meteu-lhe o caralho dentro da
boca.
- Chupa. Até tirar meu leitinho...
66. O HOMEM QUE MATOU MONA66
9. A contorcionista
Badhia deu um pulo da cama. Estava apavorada, suan-
do muito. Olhou para o lado e o negrão estava lá, dor-
mindo a sono solto. Sentiu a vulva molhada e levou a mão
ali. Encontrou-a ensopada. Olhou para a mão e se assus-
tou. Sangue. Depois, suspirou aliviada. Tinha menstruado.
Correu para o banheiro, deixando pingos rubros pelo
chão. Tomou um banho demorado, fazendo o asseio. Não
contava em menstruar tão cedo. Não tinha nenhum absor-
vente. Teve que rasgar uma blusa de malha para fazer de ta-
pume, para não ficar escorrendo sangue.
Estava ainda agitada. O sonho que teve havia sido mui-
to intenso, como se tudo aquilo estivesse acontecendo, mes-
mo. Aí, viu o livro recebido do negrão jogado num canto e
entendeu:
67. O HOMEM QUE MATOU MONA 67
- Porra, o negrão tinha razão. Esse livro é foda. Não me
admira que ele tenha escrito um romance tão erótico. Mas
quem seria a tal Mona? Amanhã, pergunto a ele.
Quando o escritor acordou, no entanto, ela estava dor-
mindo. Ele tomou novo banho e saiu. Como não encontrou
o amigo recepcionista, resolveu-se a fazer o desjejum no bar.
Pensava em comer um cuscuz com carne cozida, ou uma ma-
caxeira com charque. Quando chegou lá, no entanto, o bar
estava fechado. Estranhou. Como estava ainda com a chave
dada pela dona do estabelecimento, arrodeou e abriu a porta.
O que viu, o deixou estarrecido.
A dona do bar jazia sobre a cama, com a garganta cor-
tada de orelha a orelha. Os olhos mortos arregalados diziam
que ela havia sido morta de surpresa. Talvez não conhecesse
o seu assassino. Mas não reagira, já que os móveis do quarto
continuavam no mesmo lugar, sem sinais de luta no local.
Voltou para o hotel e tocou uma campainha sobre o balcão.
Seu amigo recepcionista apareceu, ainda sonolento:
- Desculpe não atender logo. Estava tirando uma sone-
ca. A esta hora, o povo ainda está dormindo.
- As duas federais estão aí?
- Sim, dormem em quartos separados. Por quê?
- Chame-as. Houve um crime.
********************
- Saberia dizer se sumiu alguma coisa dela? Ouvi dizer
que você costumava beber aqui, e que ficou tomando conta
do bar, quando tua amiga foi nos buscar no Recife.
Ele deu uma olhada em volta, no quarto. Depois se di-
rigiu ao salão do bar. Foi quando percebeu que o “peixe” já
não estava no aquário. Este estava vazio. Avisou a morena de
68. O HOMEM QUE MATOU MONA68
longos cabelos. Esta disse para a ruiva:
- Veja se colhe alguma impressão digital no vidro, Bru-
na.
Depois, voltando-se para o pescador, perguntou:
- Alguém sabia que viríamos dar uma olhada no que
estava no aquário?
- Só a defunta, a jornalista, um funcionário do hotel
e…
- E?…
- E mais ninguém. - Disse ele, sem querer acreditar que
a médica, ou a puta, pudesse ter assassinado a pobre dona do
bar. A prostituta Sandra sabia das propriedades curativas do
bicho, mas ele nunca tinha falado dele para a médica. Porém,
não duvidava nada que ela tivesse sabido por alguém da vila.
- Todos da vila conheciam a criatura dentro do aquá-
rio? - Perguntou a ruiva.
- Todos. Quando o pesquei, cada um que viesse dar
uma olhada. Mas, depois de matarem a curiosidade, perde-
ram o interesse.
- Suspeita de alguém? - Perguntou a morena.
- Não. - Mentiu ele.
- Acho que é melhor nós chamarmos Cassandra. Teu
irmão saberia desvendar esse mistério rapidinho. - Afirmou
Bruna.
- Cassandra está numa missão em São Paulo. Não po-
derá vir. Temos que, nós mesmas, resolvermos essa parada.
- Disse a outra.
- Têm ideia do motivo pelo qual a mataram? - pergun-
tou o negrão, se referindo à dona do bar.
- Para levar o “peixe”, lógico. - Respondeu a morena. - E
você, Bruna, ligue para os nossos homens que estão guardan-
do o barraco do nosso amigo escritor. Quero falar com eles.
- Sim senhora.
69. O HOMEM QUE MATOU MONA 69
Mas ninguém atendeu à ligação. Então a morena orde-
nou:
- Vocês dois vão dar uma olhada lá. Eu fico aqui, inves-
tigando e falando com os aldeãos, para descobrir se viram
algo suspeito neste bar, ontem.
Quando o casal chegou ao barraco do negrão, não en-
contraram ninguém.
- Tem certeza de que havia alguém vigiando? Não vejo
vivalma. - Falou o negrão.
- Sim, ontem só saímos daqui quando os dois agentes
da PF chegaram para nos dar apoio. Ficaram de pegar o “pei-
xe” no bar, hoje. Devem estar por perto.
A ruiva chamou os dois pelos nomes. Ninguém res-
pondeu. Então, o pescador percebeu marcas na areia branca
perto do barraco:
- Veja, parece que alguém foi arrastado daqui. - Disse,
apontando os rastros.
Seguiram os sulcos no chão, que ia em direção a uns
arbustos que rodeavam o barraco. Atrás do mato, viram os
corpos dos dois policiais. A ruiva ligou para a morena. Logo
depois de desligar, dizia:
- A irmã de Cassandra pediu-nos para esperar aqui.
Virá daqui a duas ou três horas.
- Como é mesmo o nome dela?
- Nunca soube. Gosta de ser chamada de Lua. Por quê?
- Simples curiosidade. Bem, você fica aqui. Eu tenho
muito o que fazer. - Disse ele, sem querer revelar que preten-
dia visitar a médica.
- Não senhor. Lua disse para ficarmos, nós dois. Não
queiramos contrariar aquela fera.
- Está bem. O que podemos fazer, enquanto ela não
70. O HOMEM QUE MATOU MONA70
chega?
- Isso é pergunta que se faça? - Estranhou a ruiva. - Nós
fodemos, claro.
- Confesso que estou meio esgotado. O dia de ontem
foi puxado, pra mim.
- Não se preocupe. Tenho um santo remédio para can-
saço.
Pouco depois, ela aplicava o líquido verde na coxa dele.
O negrão deu um longo grito e perguntou:
- Onde conseguiu isso?
- Pegamos de um inimigo nosso, um tal padre Lázaro
(*), num dos últimos confrontos que tivemos com ele. Passei
meses analisando esse composto e ele é uma maravilha sexu-
al. Pena que o cara sumiu, e meu estoque está quase acaban-
do. Mas vou gastá-lo por uma boa causa.
Deixaram os cadáveres onde encontraram e entraram
no barraco. Ela já foi tirando a roupa pelo caminho. Ajudou
-o a se despir, também. Ele jogou-a sobre a cama. Ela agar-
rou-se a uma escora do telhado, que tinha por trás da cama,
e arreganhou-se toda, pois era uma contorcionista. A boceta
e o cu ficaram expostos para o sujeito. A cabeça dela estava
bem projetada para frente e perto da sua boceta. É que ela ti-
nha dobrado o corpo pra gente, entre as pernas, ficando com
o queixo colado à testa da vulva. Estava posicionada na borda
da cama.
O negrão posicionou-se perto dela, de modo que a rui-
va pudesse ver bem de perto o seu pau entrar-lhe no cu ou na
xoxota. Ela ronronou:
- O cardápio é à sua escolha: cu ou boceta?
- Você sabe do que eu gosto.
Dito isso, o negrão, sem lubrificar, lhe enfiou a pica no
cu. Ela gemeu feliz. Quando o caralho se escondeu totalmen-
71. O HOMEM QUE MATOU MONA 71
te no ânus dela, ele o retirou e fincou em sua boceta. Ela ge-
meu mais demoradamente.
Ele ficou revezando, do cu para a vagina, até que ela
começou a gozar:
- Ui, ai, uuuuuiiiiiiiiii. Vai, puto roludo. Mete sem dó. Já
havia me esquecido do quanto é gostosa, essa pica.
Ele continuava revezando os orifícios. Mas não demo-
rou muito a anunciar a primeira gozada. Ela desfez a posição
incômoda e agarrou-se ao caralho dele. Mamou-o, até não
sobrar nenhum vestígio de porra. Depois, tornou a ficar na
mesma posição anterior, expondo os sexos. Ele mandou rola.
Logo, atingiu seu segundo orgasmo, seguido de mais dois,
cada um vertendo meio mundo de espermas. Enquanto ele
metia, ela murmurava:
- Xoca, xoca, xocaxocaxocaaaaaaaaaaaaaaaa…
Quando a morena chegou, acompanhada de um coroa
que se fazia xerife do local, quis ver os dois agentes mortos.
Tinham cortes, cada um, abrindo-lhe a garganta. O xerife só
fez atestar as mortes, depois foi embora. As duas policiais es-
tivera conversando, depois a tal Lua disse:
- Soube que você chegou aqui dizendo ter assassinado
alguém. Então, não minta para mim: quem você matou?
- Está desconfiando de mim? Acha que matei a dona do
bar e teus amigos?
- Faz parte do meu trabalho perguntar. Quem você ma-
tou?
O negrão esteve um tempo calado, depois disse:
- No dia que eu falei isso, estava terrivelmente bêbado.
Acho que me referia a uma personagem dos meus livros, que
resolvi matar, pois fiquei sem motivação para fazer-lhe novas
histórias. Depois, me arrependi, pois fiquei sem ideias para
escrever novos livros. Só pode ter sido por isso. Não seria