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Instituto Federal de Mato Grosso
Campus Fronteira Oeste
Pontes e Lacerda
Profº: Adnaldo Brilhante. Ms em Química.
Disciplina: Analise Química Instrumental
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS
CROMATOGRÁFICOS
Classificação dos métodos analíticos
CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS
Baseados em propriedades
físicas (químicas em alguns casos )
Chamados de métodos
de via úmida
Gravimetria Volumetria Eletroanalítico
Propriedades
elétricas
Espectrométrico
Propriedades
ópticas
Cromatográfico
Propriedades
mistas*
*Separação: interações físico-químicas.
Identificação/quantificação: propriedades ópticas ou elétricas.
3
Histórico
Cromatografia
Mikhail (Michael, Mikhael) Semenovich Tswett (1903), botânico russo: Separação de
misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes
variados.
éter de
petróleo
CaCO3
mistura de
pigmentos
pigmentos
separados
1906 Cromatografia = chroma [cor] + graphe [escrever] (grego)
4
Definição - Princípio Básico
Cromatografia é um método físico-químico de
separação de misturas, identificação e
quantificação de seus componentes.
• A separação depende da interação dos componentes da
mistura com a fase móvel e com a fase estacionária.
A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é
influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo
iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e
solubilidade.
• A identificação se dá mediante a comparação da
interação de padrões com as fases estacionárias.
• A quantificação é feita também pela comparação com
padrões de concentrações conhecidas, através de
curvas analíticas.
Cromatografia
5
Classificação das técnicas cromatográficas
• De acordo com o sistema cromatográfico
• Em Coluna
•Cromatografia Líquida
•Cromatografia Gasosa
•Cromatografia Supercrítica
• Planar
•Centrífuga (Chromatotron®)
•Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
•Cromatografia em Papel (CP)
Cromatografia
6
Classificação das técnicas cromatográficas
• De acordo com a fase móvel
• Utilização de Gás
•Cromatografia Gasosa (CG)
•Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)
• Utilização de Líquido
•Cromatografia Líquida Clássica (CLC)
•Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
• Utilização de Gás Pressurizado
•Cromatografia Supercrítica (CSC)
Cromatografia
7
Classificação das técnicas cromatográficas
• De acordo com a Fase Estacionária
• Líquida
• Sólida
• Quimicamente Ligadas
• De acordo com o modo de separação
• Por Adsorção
• Por Partição
• Por Troca Iônica
• Por Afinidade
Cromatografia
8
Classificação das técnicas cromatográficas
Cromatografia
Técnica Planar Coluna
FM
FE
Líquido
Líq Sol
Gás Líquido
Líq Sol
CP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CE
Exclusão
Fase
Ligada
Troca
Iônica
Sol
Líq Afinidade
Tipo de
cromato-
grafia
9
Analogia
O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo
de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região.
Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as
moscas e abelhas.
Cromatografia
Fase estacionária Analitos
10
Analogia
Para uma mesma mistura, a simples troca da fase
estacionária pode ser suficiente para alterar completamente
a ordem de eluição de componentes da mistura.
Cromatografia
Fase estacionária Analitos
11
Cromatografia
Princípio Básico
Separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes com uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
12
Cromatografia em papel - CP
A mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa!
Fase estacionária líquida suportada na celulose.
Fase móvel
Separação
Cromatografia
A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição, utiliza dois líquidos
(líquido-líquido) sendo um fixado em um suporte sólido (papel de filtro). Um bom
exemplo é a separação da tinta verde. Com o processo de cromatografia é possível
verificar que a cor verde é uma mistura de tintura azul e amarela.
13
Cromatografia em papel - CP
A mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa!
Cromatografia
Desenvolvida por Consden, Gordon e Martin em 1944, é bem
simples e utiliza pequena quantidade de amostra. Aplica-se na
separação e identificação de compostos polares hidrossolúveis.
14
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Teve início em 1938 com os trabalhos de Izailov e Shraiber, mas começou a ser
largamente utilizada na dédaca de 1960. O processo de separação está
fundamentado, principalmente, no fenômeno de adsorção. Entretanto com fases
estacionárias tratadas pode ocorrer também por partição ou troca iônica.
Cromatografia
15
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Termos e parâmetros técnicos
Cromatografia
solvente
mancha
f
ΔS
ΔS
R
s
a
R a
f 
s
b
Rb
f 
s
c
Rc
f 
c
b
a
s
16
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
FASES ESTACIONÁRIAS
Sílica (SiO2)
Alumina (Al2O3)
Celulose
Poliamida
Ativação de 30 a 60 min
de 105 a 110 oC
Ativação de 10 min
a 105 oC
17
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
ANÁLISE QUALITATIVA
- Comparação com valores de Rf tabelados
- Comparação com padrão eluído em conjunto
- Extração e aplicação de métodos instrumentais
18
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
A B Após
Eluição
Amostra não contém a espécie B
Amostra pode conter a espécie A
Para se certificar da presença,
eluir em outros solventes
Conclusões:
Amostra
19
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Solvente 1 Solvente 2
Cromatografia
Bi-dimensional
20
Cromatografia planar
Cromatografia
Chromatotron é uma
cromatografia de camada
fina preparativa acelerada
centrifugamente. Pode
substituir pequenas colunas e
HPLC.
21
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
22
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
Exclusão
Adsorção
Partição
Troca Iônica
Afinidade
23
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
ADSORÇÃO
- Fase Móvel Líq. ou Gás
- Fase Estacionária Sólida
Processos de
Adsorção/Dessorção
Ligações de hidrogênio;
Forças de Van der Waals
24
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Diferença entre Absorção e Adsorção
25
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
ADSORÇÃO
Fase Estacionária Sólida:
Polar
Aumento da Atividade
-CO2H > -OH > -NH2 >
-SH > -CHO > -C=O >
-CO2R > -OCH3 > -CH=CH-
26
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Hexano < Éter de Petróleo < Ciclohexano <
Tetracloreto de Carbono < Benzeno < Tolueno <
Diclorometano < Clorofórmio < Éter Etílico <
Acetato de Etila < Acetona < Etanol <
Metanol < Ácido Acético
SOLVENTES: Polaridade em Ordem Crescente
A função das fases móveis na cromatografia por adsorção
tem sentido amplo:
a) Função solvente
• Solubilizar os componentes
• Ter baixo ponto de ebulição
b) Função eluente
• Conduzir os componentes da mistura pela coluna
• Remover ou dessorver estes componentes do adsorvente (FE)
27
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Usos:
a) Laboratórios de química orgânica  separar e purificar
reagentes e materiais obtidos em síntese.
b) Laboratórios de produtos naturais  escala preparativa
e analítica.
c) Laboratórios de análises clínicas  separação de
esteróides de urina ou de sangue, etc.
ADSORÇÃO
28
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PARTIÇÃO
Fase Móvel Gasosa
Fase Estacionária Líquida
Processos de Solubilidade
O processo de partição é
intrafacial e a volta de cada
componente para a fase móvel
depende da sua volatilidade.
29
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PARTIÇÃO
Fase Móvel Líquida
Fase Estacionária Líquida
Processos de Solubilidade
O processo de partição é
intrafacial e a volta de cada
componente para a fase móvel
depende da sua solubilidade.
30
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
TROCA IÔNICA
Fase Móvel Líquida
Fase Estacionária Sólida
Processos de Troca Iônica
Adsorção reversível e
diferencial dos íons da fase
móvel pelo grupo trocador
da matriz
Por volta de 1935 começaram a ser fabricadas resinas de troca iônica
orgânicas, muito eficientes, passando a constituir um meio químico de
extraordinário valor em processos analíticos.
31
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Maior Interação
• Íons de alta carga
• Íons de menor tamanho
TROCA IÔNICA
Resinas Catiônicas
e Aniônicas
FE altamente carregada
Fluxo
da
FM
A diferença de afinidade entre
os íons da FM pode ser
controlada por pH e força iônica
32
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
O ajuste do pH proporciona a separação das duas proteínas
33
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Fase Móvel Líquida
Fase Estacionária em Gel
Enquanto as partículas menores penetram nas
cavidades, as maiores vão sendo eluídas
contornando as estruturas moleculares da FE.
34
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
A propriedade que distingue a cromatografia de exclusão,
introduzida por volta de 1960, de outros tipos de
cromatografia é que o recheio (FE) é um gel não carregado
constituído de macromoléculas que têm ligações cruzadas,
com afinidade pelos solventes, mas que neles são insolúveis.
- Separação de tamanhos específicos
- Separação de polímeros e proteínas
- Determinação de Massa Molar
35
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Características
desejáveis para os Géis
-Inércia Química:
Não pode haver uma interação
química entre a matriz e o soluto.
-Estabilidade:
O gel deve suportar uso contínuo
quanto mantido em condições
brandas de temperatura e pH.
-Baixo teor de íons:
Grupos carregados interferem no
processo de separação.
36
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Tipos de Géis
Dextrano (Sephadex)
Poliacrilamida
Ágar e Agarose
Fluxo
da
FM 37
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Fase Móvel Líquida
Fase Estacionária Sólida
Propriedades
Biológicas e
Funcionais
AFINIDADE
38
Cromatografia
Teoria Básica
SOLUTO
FASE
ESTACIONÁRIA
FASE
MÓVEL
39
Teoria Básica
Cromatografia
Coluna cromatográfica: série de estágios independentes onde acontece o
equilíbrio entre o analito dissolvido (sorvido) na fase estacionária e na fase
móvel:
 
 
FM
FE
C
A
A
K 
KC = Constante de Distribuição
[A]FE = concentração do analito na FE
[A]FM = concentração do analito na FM
Ocorre um “quase-equilíbrio” entre o analito
sorvido na FE e dissolvido na FM.
MENOR RETENÇÃO !!!
Volatilidade [A]FM
Afinidade pela FE [A]FE
40
Quantificação da eficiência
Cromatografia
Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados
onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e a FM:
Cada “estágio” de equilíbrio é
chamado de PRATO TEÓRICO
O número de pratos teóricos
de uma coluna (N) pode ser
calculado por:
Coluna mais
eficiente
tR
wb
N
41
Quantificação da eficiência
Cromatografia
ALTURA EQUIVALENTE A UM
PRATO TEÓRICO (H)
“Tamanho” de cada estágio de
equilíbrio
Valores de H para colunas capilares e empacotadas são próximos, mas
como L para capilares é MUITO maior tipicamente elas são mais
eficientes
(L = comprimento da coluna)
Valores típicos de H e N:
dC df H N
0,10 0,25 0,081 370370
0,25 0,25 0,156 192308
0,32 0,32 0,200 150000
0,32 0,50 0,228 131579
0,32 1,00 0,294 102041
0,32 5,00 0,435 68966
0,53 1,00 0,426 70423
0,53 5,00 0,683 43924
2,16 10% 0,549 3643
2,16 5% 0,500 4000
Capilares, L = 30 m
Empacotadas, L = 2 m
dc = diâmetro da coluna em mm
df = espessura da fase estacionária em m
42
Cromatografia em fase gasosa
Fase estacionária
Fase móvel
Separação
Cromatografia
Detecção
43
Cromatografia em fase gasosa
Cromatografia
Coluna: contendo a
fase estacionária está
submetida à
temperaturas
controladas
Fase móvel:
gás inerte
Detector:
submetido à
temperatura
controlada
Injetor: submetido
à temperatura
controlada
44
Cromatografia Gasosa
Aplicabilidade
Quais misturas podem ser
separadas por CG ?
Misturas cujos constituintes sejam
VOLÁTEIS (=“evaporáveis”)
para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela
deve dissolver-se, pelo menos parcialmente, nesse gás.
DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos
constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que
sejam termicamente estáveis.
45
Requisitos - Gás de arraste (FM)
INERTE: Não deve reagir com a amostra, nem
com a fase estacionária ou superfícies do
instrumento.
PURO: Deve ser isento de impurezas que
possam degradar a fase estacionária.
Impurezas típicas em
gases e seus efeitos:
oxida / hidrolisa algumas FE
incompatíveis com DCE
H2O, O2
hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC
Cromatografia Gasosa
46
Requisitos - Gás de arraste (FM)
CUSTO: Gases de
altíssima pureza
podem ser muito
caros.
COMPATÍVEL COM DETECTOR: Cada detector demanda
um gás de arraste específico para melhor funcionamento.
Seleção de Gases de
Arraste em Função
do Detector:
He , H2
DCT
DIC N2 , H2
DCE N2 (SS), Ar + 5% CH4
CUSTO PUREZA
A
B
C
A = 99,995 % (4.5)
B = 99,999 % (5.0)
C = 99,9999 % (6.0)
Cromatografia Gasosa
47
Injetor
Os dispositivos para injeção (INJETORES ou
VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução
INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica
Injeção instantânea:
Injeção lenta:
t = 0
t = x
t = 0
t = x
Cromatografia Gasosa
48
Injetor “on column”
1
2
3
4
1 - Septo (silicone)
2 - Alimentação de gás de
arraste)
3 - Bloco metálico aquecido
4 - Ponta da coluna
cromatográfica
Cromatografia Gasosa
49
Injetor “on column”
1 2 3
1 - Ponta da agulha
da microsseringa é
introduzida no início
da coluna.
2 - Amostra injetada
e vaporizada
instantaneamente no
início da coluna.
3 - “Plug” de vapor
de amostra forçado
pelo gás de arraste a
fluir pela coluna.
Cromatografia Gasosa
50
Parâmetros de injeção
Cromatografia Gasosa
TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser suficientemente
elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem
decomposição.
Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do
componente menos volátil.
VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do estado
físico da amostra.
COLUNA
Amostras
Gasosas
Amostras
Líquidas
empacotada
 = 3,2 mm (1/4”) 0,1 mL ... 50 mL
0,2 L ... 20 L
capilar
 = 0,25 mm 1 L ... 100 L
0,01 L ... 3 L
Sólidos:
convencionalmente
se dissolve em um
solvente adequado e
injeta-se a solução
51
Cromatografia Gasosa
LÍQUIDOS: Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L
êmbolo
corpo (pirex)
agulha (inox 316)
Microsseringa de
10  L:
Microsseringa de 1  L (seção
ampliada):
corpo
guia
êmbolo (fio de aço
soldado ao guia)
agulha
Microsseringas para injeção
52
Cromatografia Gasosa
Colunas
EMPACOTADA
 = 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido pulverizado
(FE sólida ou FE líquida
depositada sobre as partículas do
recheio)
CAPILAR
 = 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas com
um filme fino (fração de m) de
FE líquida ou sólida
53
Cromatografia Gasosa
Temperatura da coluna
Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora
para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE
VAPOR (p0).
p0 = f
Estrutura química do analito
Temperatura da coluna
Temperatura
da
coluna
Pressão
de
vapor
Velocidade
de
migração
ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE
(MENOR RETENÇÃO)
54
Cromatografia Gasosa
Temperatura da coluna
AUMENTO DA
TEMPERATURA DA COLUNA
CONTROLE CONFIÁVEL
DA TEMPERATURA DA
COLUNA É ESSENCIAL
PARA OBTER BOA
SEPARAÇÃO EM CG
55
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito
diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE:
TCOL
BAIXA:
- Componentes mais voláteis são
separados
- Componentes menos voláteis
demoram a eluir, saindo como
picos mal definidos
TCOL ALTA:
- Componentes mais voláteis não
são separados
- Componentes menos voláteis
eluem mais rapidamente
56
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação:
Consegue-se boa
separação dos
componentes da
amostra em menor
tempo
TEMPO
TEMPERATURA
tINI tFIM
TINI
TFIM
R
TINI - Temperatura Inicial
TFIM - Temperatura Final
tINI - Tempo Isotérmico Inicial
tFIM - Tempo Final do Programa
R - Velocidade de Aquecimento
57
Cromatografia Gasosa
58
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
VARIAÇÕES DE VAZÃO
DO GÁS DE ARRASTE: A
viscosidade de um gás
aumenta com a temperatura.
viscosidade vazão
DERIVA (“DRIFT”) NA
LINHA DE BASE: Devido ao
aumento de volatilização de
FE líquida
Possíveis problemas associados à PLT:
59
Cromatografia Gasosa
Fase Estacionária
REGRA GERAL: a FE deve ter características tanto quanto possível
próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...)
FE SELETIVA (ideal): Deve interagir diferencialmente com os
componentes da amostra.
FE Seletiva:
separação adequada dos constituintes
da amostra
FE pouco Seletiva:
má resolução mesmo com coluna de
boa eficiência
60
Cromatografia Gasosa
Fase estacionária sólida
• O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é
a ADSORÇÃO
A adsorção ocorre na
interface entre o gás de
arraste e a FE sólida
• Sólidos com grandes áreas superficiais
(partículas finas, poros)
• Solutos polares
• Sólidos com grande número de sítios
ativos (hidroxilas, pares de elétrons...)
ADSORÇÃO
61
Cromatografia Gasosa
Fase estacionária líquida
• O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é
a ABSORÇÃO
A absorção ocorre no interior
do filme de FE líquida
(fenômeno INTRAfacial)
• Filmes espessos de FE líquida
• Grande superfície líquida exposta ao gás
de arraste
• Interação forte entre a FE líquida e o
analito (grande solubilidade)
ABSORÇÃO
62
Cromatografia Gasosa
Fase estacionária quirais
• As propriedades físico-químicas dos isômeros óticos são MUITO
SIMILARES  FE convencionais não interagem diferencialmente com os
isômeros óticos.
FÁRMACOS - Em muitos fármacos apenas um dos isômeros óticos
têm atividade farmacológica.
PRODUTOS BIOLÓGICOS - Distinção entre produtos de
origem sintética e natural (natural = normalmente substâncias
oticamente puras; sintético = muitas vezes são misturas racêmicas).
63
Cromatografia Gasosa
Detectores
Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal
quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste.
Características ideais:
1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias
ordens de grandeza.
4.Faixa de temperatura desde a ambiente até pelo menos
400 ºC.
5.Tempo de resposta curto e independente da vazão.
6.Alta confiabilidade e facilidade de uso.
7.Similaridade de resposta para todos os solutos.
8.Não destrutivo.
64
Cromatografia Gasosa
Detectores
Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA
Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma.
REGISTRO
DE
SINAL
ANALÓGICO
Registradores XY
DIGITAL
Integradores
Computadores
65
Cromatografia Gasosa
Detectores
UNIVERSAIS:
Geram sinal para
qualquer
substância eluída.
SELETIVOS:
Detectam apenas
substâncias
com determinada
propriedade
físico-química.
ESPECÍFICOS:
Detectam substâncias
que
possuam determinado
elemento
ou grupo funcional em
suas
estruturas
DCT DCE DNP
66
Cromatografia Gasosa
Detectores - Funcionamento
DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD):
Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por
eluatos altamente eletrofílicos.
DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU
TCD): Variação da condutividade térmica do gás de arraste.
DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID):
Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de
H2 + ar.
DETECTOR TERMOIÔNICOS (DNP OU NPD): Modificação
do DIC. Os eluatos queimados na chama H2 + ar passam por
uma superfície de silicato de rubídio onde se formam íons de
moléculas com N e P.
67
Cromatografia Gasosa
Detectores – Limites de detecção
DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD):
Seletivo. Responde muito bem a halogenetos orgânicos, aldeídos
conjugados, nitrilas, nitratos e organometálicos. Sensibilidade: 0,01
a 1 pg com linearidade até ng. (104)
DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU
TCD): Universal. Observa-se para qualquer substância eluída.
Sensibilidade: 0,4 a 1 ng com linearidade até dezenas de g (104).
DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID):
Quase-universal. Detecta qualquer substância que contenha
ligações C-H. Não responde a gases nobres, H2, O2, N2, CX4, SiX4
(X=halogênio), CO, CO2, CS2, H2O, NO, N2O, NO2, NH3.
Sensibilidade: 10 a 100 pg com linearidade até mg (107 – 108).
DETECTOR TERMOIÔNICO (DNP OU NPD): Específico.
Responde a compostos orgânicos com N e P. Sensibilidade: 0,1 a 1 pg
(P) e 0,4 a 10 pg (N) com linearidade até ng. (103 - 105)
68
Cromatografia Gasosa
Detectores – Espectrometria de massas
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico. Um dos
detectores mais poderosos para a cromatografia gasosa é o
espectrômetro de massas. Observa-se para qualquer substância
eluída um sinal, mesmo que complexo, no espectrômetro de massa.
É seletivo ou específico quando monitora-se um fragmento de
determinada razão m/z.
Detecção
TIC
Universal
Similar a DCT
SIM
Seletivo
Maior Sensibilidade
69
Cromatografia Gasosa
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico.
TEMPO
CONTAGENS
MASSA
/
CARGA
CONTAGENS
Cromatograma de íons totais:
TIM ou TIC
Em cada posição do
cromatograma tem-se
um espectro de massa.
Detectores – Espectrometria de massas
70
Cromatografia Gasosa
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico.
TEMPO
CONTAGENS
Cromatograma de íons
selecionados: SIM
Em cada posição do
cromatograma tem-se
o sinal somente da m/z
selecionada. MASSA / CARGA
CONTAGENS
Oferece a vantagem
de registrar
somente o sinal do
constituinte de
interesse, sendo
“cego” para os
demais.
Detectores – Espectrometria de massas
71
Cromatografia Gasosa
CG-EM (GC-MS): Interface CG-EM.
CG EM
Vácuo
Separador Molecular
O gás de arraste leve
(He) difunde mais
rapidamente que o analito
e tende a ser drenado
para o vácuo.
Câmara
de Ionização
Coluna
Capilar
Interface Capilar Direta
Com colunas capilares a
vazão baixa de gás de
arraste pode ser drenada
pelo sistema de vácuo.
Detectores – Espectrometria de massas
72
Cromatografia Gasosa
Análise qualitativa
t
R
t
M
t
R
’
=
t
R
-
t
M
TEMPO
SINAL
O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito é o
TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’:
tR = Tempo de Retenção (tempo
decorrido entre a injeção e o ápice
do pico cromatográfico)
tM = Tempo de Retenção do
Composto Não-Retido (tempo
mínimo para um composto que não
interaja com a FE atravesse a
coluna)
tR’ = Tempo de Retenção Ajustado
(tempo médio que as moléculas do
analito passam sorvidas na FE)
73
Cromatografia Gasosa
Análise qualitativa
Coluna HP-Innowax (PEG – altamente polar): 30 m x 0,25 mm x 0,25 m
Detector FID: 250 ºC
Injetor com divisão de fluxo 1:25: 250 ºC
Volume injetado: 1 L
Como se explica esta
ordem de eluição?
Mistura de benzeno, n-propanona,
n-propanol, n-butanol, isobutanol e
n-pentanol.
A n-propanona elui primeiro
devido à sua maior volatilidade.
O benzeno em segundo devido sua
natureza apolar (menor ).
Para os demais compostos, cujas
diferenças de polaridade não são
elevadas, a volatilidade se torna o
principal parâmetro que define a
ordem de eluição.
74
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
TEMPO
SINAL
O parâmetro diretamente relacionado à quantidade de analito é:
• Altura da banda cromatográfica: não recomendado, pois
a banda necessita ser perfeitamente simétrica.
• Área da banda cromatográfica.
Altura
Área
75
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
tempo
Concentração
Área
amostra
76
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
MASSA
ÁREA
A partir de certo
ponto o sinal não
aumenta mais
linearmente
O fim da zona de linearidade pode
ser detectado quando a razão
(Área / Massa) diverge em mais de
5 % da inclinação da reta na
região linear:
MASSA
ÁREA
/
MASSA
0,95 S
1,05 S
77
Cromatografia Gasosa
tempo
amostra
Concentração
Adicionada
Área
concentração
na amostra
Análise quantitativa
78
Cromatografia em fase líquida
Cromatografia Líquida
79
Cromatografia Líquida - CLAE
Aplicabilidade
Quais misturas podem ser
separadas por CLAE ?
Líquidos e sólidos, iônicos ou covalentes com massa molar
de 32 até 4000000.
para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um líquido ela deve
dissolver-se nesse líquido.
DE FORMA GERAL:
CL é aplicável para separação e análise de misturas cujos
constituintes sejam solúveis na FM. Não há limitação de
volatilidade ou de estabilidade térmica.
80
Cromatografia Líquida
Tipos e
Aplicações da
Cromatografia
Líquida
Insolúvel em água
Solúvel em água
Aumento de
p o l a r i d a d e
Polar não iônico
Apolar
Iônico
Massa
molecular
102
103
104
105
106
Troca
iônica
Partição
Partição
em fase
reversa
Partição
em fase
normal
Exclusão
Permeação em
gel
Filtração em gel
Adsorção
81
Componentes
típicos - CLAE
Cromatografia Líquida
82
Cromatografia Líquida
Esquema de um equipamento para CLAE
83
Cromatografia Líquida
Requisitos dos sistemas de bombeamento
1 – Geração de pressões até 6.000 psi
2 – Saída com ausência de pulsos
3- Velocidades de fluxo de 0,1 a 10 mL/min
4 – Controle e reprodutibilidade de fluxo de
0,5% ou melhor
5 – Componentes resistentes à corrosão
Bomba recíproca (também são chamadas de
bombas de pistão ou de diafragma)
84
Cromatografia Líquida
Suportam pressões de até 7.000 psi
Volumes típicos: 5 a 500 L
Microamostragem: 0,5 a 5 L
Sistemas de injeção de amostras
85
Cromatografia Líquida
A eluição com gradiente produz efeitos similares aos
produzidos pela programação de temperatura na CG.
Solvente puros ou misturas de solventes de acordo com a
polaridade requerida na separação.
Fase móvel para CLAE
 Eluição isocrática: Quando a separação é feita utilizando um único
solvente de composição constante.
 Eluição com gradiente: São utilizados dois ou três sistemas de
solventes que diferem bastante entre si em polaridade. Depois
que a eluição começa, a razão entre os solventes é variada de
modo programado, de forma contínua ou em passos.
86
Cromatografia Líquida
Eluição com gradiente Coluna C18, 5 m, fase reversa
Detector fluorescência:
excit. 334 nm – emis. 425 nm
87
Cromatografia Líquida
Colunas para CLAE
As colunas geralmente são
construídas de aço inox, embora
tubos de vidro com paredes
resistentes sejam encontrados
ocasionalmente. No entanto, estes
últimos são restritos a pressões
mais baixas do que 600 psi.
Existem comercialmente centenas de colunas
empacotadas, diferindo entre si no tamanho e na fase
estacionária. Preços variam de 200 a 500 dólares.
88
Cromatografia Líquida
Colunas para CLAE
Pré-coluna
•Remoção de material particulado
•Contaminantes do solvente
•Contaminantes da amostra
•Saturar a FM com a FE
Aumenta a vida útil da coluna
COLUNAS TÍPICAS
•Material: aço inox
•Comprimento: 10 a 30 cm
•Diâmetro: 4 a 10 mm
•FE: Partículas de 5 a 10 m
•Eficiência: 40 mil a 60 mil
pratos/metro
89
Cromatografia Líquida
Separação isocrática de alta velocidade
1– p-xileno
2- anisol
3- acetato de benzila
4- dioctil-ftalato
5- dipentil-ftalato
6- dibutil-ftalato
7- dipropil-ftalato
8- dietil-ftalato
- 4 cm de comprimento
- 0,4 cm d.i.
- FE: spherisorb 3 m
Coluna de alta
velocidade e
alta eficiência
FM: 4,1% EtAc em n-Hexano
100.000 pratos/metro
90
• Pelicular:
• Consiste de leitos de polímero ou vidro não-poroso, esférico, com diâmetros
típicos da ordem de 30 a 40 m, recoberto com uma camada fina e porosa de:
• Sílica
• Alumina
• Resina de poliestireno-divinil-benzeno
• Resina trocadora de íons
• Partícula porosa:
• Consiste de micropartículas porosas com diâmetros de 3 a 10 m. As
partículas são constituídas dos mesmos materiais do recobrimento pelicular.
Cromatografia Líquida
Basicamente são dois tipos de FE:
Fase estacionária para CLAE
91
Cromatografia Líquida
Detectores
As características desejáveis para os detectores para
CLAE não são diferentes daquelas para CG.
Existem dois tipos de detectores:
• Propriedades universais (índice de refração, densidade ou
constante dielétrica).
• Propriedades do soluto (absorbância, fluorescência, etc).
Características ideais:
1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de
grandeza.
4.Tempo de resposta curto e independente da vazão.
5.Alta confiabilidade e facilidade de uso.
6.Similaridade de resposta para todos os solutos.
7.Não destrutivo.
8.Volume interno mínimo e compatível com a vazão e com a pressão.
92
Cromatografia Líquida
Detectores
• Absorbância
• UV/Vis – S: 10-9 g/mL – FL: 105
• IV
• Fluorescência – S: 10-9 a 10-12 g/mL – FL: 103
• Índice de refração (universal) –
S: 10-7 g/mL – FL: 104
93
Cromatografia Líquida
Detectores
• Eletroquímicos: existem vários tipos disponíveis atualmente.
Embora não sejam tão explorados quanto os detectores
ópticos, eles apresentam algumas vantagens como alta
sensibilidade, simplicidade e ampla aplicabilidade.
• Amperométricos
• Coulométricos
• Condutométricos – S: 10-8 g/mL – FL: 104
• Polarográficos – S: 10-12 g/mL – FL: 106
94
Cromatografia Líquida
Detectores
• Espectrometria de massa - universal
• Assim como na CG-EM, o acoplamento de um espectrômetro de massa
potencializa a técnica de separação e quantificação
• Um grande problema é o descompasso entre os volumes relativamente
grandes de solventes na CL e os requisitos de vácuo na EM.
Interface CL-EM
95
Cromatografia Líquida
Detectores
• Espectrometria de massa
TEMPO
CONTAGENS
MASSA
/
CARGA
CONTAGENS
TEMPO
CONTAGENS MASSA / CARGA
CONTAGENS
TIC
SIM
96
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE
Ao contrário da CG, onde a FM se comporta como
um gás ideal e não contribui para o processo de
separação, a FM líquida da CLAE interage tanto
quanto a FE com os componentes da amostra.
Isto torna o desenvolvimento dos métodos em
CLAE um tanto mais complexo que na CG.
97
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE
• PARTIÇÃO: líquido-líquido e fase ligada. A diferença entre
elas consiste em como a FE é mantida nas partículas do
suporte do empacotamento  Adsorção e ligação química.
Dois tipos podem ser distinguidos: Fase normal e Fase
reversa.
Fase normal: FE de natureza fortemente polar (ex. água)
FM apolar (ex. hexano ou éter isopropílico)
O componente menos polar é eluído primeiro por ser o
mais solúvel na fase móvel.
Fase reversa: FE de natureza apolar (ex. hidrocarbonetos)
FM polar (ex. água, metanol ou acetonitrila)
O componente mais polar aparece primeiro e o aumento
da polaridade da fase móvel aumenta o tempo de eluição.
98
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE
• É provável que ¾ de toda a CLAE esteja baseada na fase
reversa ligada, onde o grupo R do siloxano nesses
recobrimentos é uma cadeia C8 (n-octil) ou C18 (n-octadecil)
99
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE
Campo Misturas típicas
Farmacêutico Antibióticos, sedativos, esteróides, analgésicos
Bioquímico Aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídios
Produtos alimentícios Adoçantes artificiais, antioxidantes, aflatoxinas,
aditivos
Produtos químicos Aromáticos condensados, surfactantes,
propelentes, corantes industriais
Poluentes Pesticidas, herbicidas, fenóis, PCB (bifenilas
policloradas)
Química forense Drogas tóxicas, venenos, álcool no sangue,
narcóticos
Clínica médica Ácidos de bílis, metabólitos de drogas, extratos de
urina, estrógenos
100
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE
• ADSORÇÃO: líquido-sólido. FE sílica ou alumina. É a forma
clássica da CL introduzida no início do século 20. Sofreu
adaptações e tornou-se o mais importante dos métodos de
HPLC.
• TROCA IÔNICA: líquido-sólido. FE resina com capacidade
de troca iônica.
• EXCLUSÃO: líquido-gel. FE gel. Um material polimérico,
hidrofóbicos ou hidrofílicos, com muitas ligações cruzadas,
são capazes de promover a separação de acordo com os
tamanhos das moléculas  EXCLUSÃO DE TAMANHO. Se o
material reticulado for uma resina de troca iônica, tem-se a
cromatografia de EXCLUSÃO DE ÍONS.
101
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CIENFUEGOS, F.e VAISTRUMAN, D., Análise Instrumental, Rio de Janeiro: Interciência,
2000.
GONÇALVES, M. L. S. S. Métodos Instrumentais para análise de soluções. Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa. 4ª edição. 2001.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa (6a edição). Trad de José A. P. Bonapace: LTC -
Livros Técnicos e Científicos, 2005, Rio de Janeiro.
SKOOG, D.A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A. Princípios de Análise Instrumental (5a edição).
2002. Editora Bookman.
BACCAN, Nivaldo. Química analítica quantitativa elementar. 3ª Edição. São Paulo. Ed.
Edgard Blucher. 2001.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa (6ª edição). Trad de José A. P. Bonapace: LTC -
Livros Técnicos e Científicos, 2005, Rio de Janeiro.
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica quantitativa. 6ª Edição. São Paulo. Ed. Mestre Jou.
1991.
102
MUITO
OBRIGADO!
MUITO
OBRIGADO!
103

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Introdução aos métodos cromatográficos

  • 1. Instituto Federal de Mato Grosso Campus Fronteira Oeste Pontes e Lacerda Profº: Adnaldo Brilhante. Ms em Química. Disciplina: Analise Química Instrumental
  • 3. Classificação dos métodos analíticos CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS Baseados em propriedades físicas (químicas em alguns casos ) Chamados de métodos de via úmida Gravimetria Volumetria Eletroanalítico Propriedades elétricas Espectrométrico Propriedades ópticas Cromatográfico Propriedades mistas* *Separação: interações físico-químicas. Identificação/quantificação: propriedades ópticas ou elétricas. 3
  • 4. Histórico Cromatografia Mikhail (Michael, Mikhael) Semenovich Tswett (1903), botânico russo: Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. éter de petróleo CaCO3 mistura de pigmentos pigmentos separados 1906 Cromatografia = chroma [cor] + graphe [escrever] (grego) 4
  • 5. Definição - Princípio Básico Cromatografia é um método físico-químico de separação de misturas, identificação e quantificação de seus componentes. • A separação depende da interação dos componentes da mistura com a fase móvel e com a fase estacionária. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade. • A identificação se dá mediante a comparação da interação de padrões com as fases estacionárias. • A quantificação é feita também pela comparação com padrões de concentrações conhecidas, através de curvas analíticas. Cromatografia 5
  • 6. Classificação das técnicas cromatográficas • De acordo com o sistema cromatográfico • Em Coluna •Cromatografia Líquida •Cromatografia Gasosa •Cromatografia Supercrítica • Planar •Centrífuga (Chromatotron®) •Cromatografia em Camada Delgada (CCD) •Cromatografia em Papel (CP) Cromatografia 6
  • 7. Classificação das técnicas cromatográficas • De acordo com a fase móvel • Utilização de Gás •Cromatografia Gasosa (CG) •Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR) • Utilização de Líquido •Cromatografia Líquida Clássica (CLC) •Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) • Utilização de Gás Pressurizado •Cromatografia Supercrítica (CSC) Cromatografia 7
  • 8. Classificação das técnicas cromatográficas • De acordo com a Fase Estacionária • Líquida • Sólida • Quimicamente Ligadas • De acordo com o modo de separação • Por Adsorção • Por Partição • Por Troca Iônica • Por Afinidade Cromatografia 8
  • 9. Classificação das técnicas cromatográficas Cromatografia Técnica Planar Coluna FM FE Líquido Líq Sol Gás Líquido Líq Sol CP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CE Exclusão Fase Ligada Troca Iônica Sol Líq Afinidade Tipo de cromato- grafia 9
  • 10. Analogia O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região. Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as moscas e abelhas. Cromatografia Fase estacionária Analitos 10
  • 11. Analogia Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária pode ser suficiente para alterar completamente a ordem de eluição de componentes da mistura. Cromatografia Fase estacionária Analitos 11
  • 12. Cromatografia Princípio Básico Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes com uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás). 12
  • 13. Cromatografia em papel - CP A mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa! Fase estacionária líquida suportada na celulose. Fase móvel Separação Cromatografia A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição, utiliza dois líquidos (líquido-líquido) sendo um fixado em um suporte sólido (papel de filtro). Um bom exemplo é a separação da tinta verde. Com o processo de cromatografia é possível verificar que a cor verde é uma mistura de tintura azul e amarela. 13
  • 14. Cromatografia em papel - CP A mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa! Cromatografia Desenvolvida por Consden, Gordon e Martin em 1944, é bem simples e utiliza pequena quantidade de amostra. Aplica-se na separação e identificação de compostos polares hidrossolúveis. 14
  • 15. Cromatografia de Camada Delgada - CCD Teve início em 1938 com os trabalhos de Izailov e Shraiber, mas começou a ser largamente utilizada na dédaca de 1960. O processo de separação está fundamentado, principalmente, no fenômeno de adsorção. Entretanto com fases estacionárias tratadas pode ocorrer também por partição ou troca iônica. Cromatografia 15
  • 16. Cromatografia de Camada Delgada - CCD Termos e parâmetros técnicos Cromatografia solvente mancha f ΔS ΔS R s a R a f  s b Rb f  s c Rc f  c b a s 16
  • 17. Cromatografia Cromatografia de Camada Delgada - CCD FASES ESTACIONÁRIAS Sílica (SiO2) Alumina (Al2O3) Celulose Poliamida Ativação de 30 a 60 min de 105 a 110 oC Ativação de 10 min a 105 oC 17
  • 18. Cromatografia Cromatografia de Camada Delgada - CCD ANÁLISE QUALITATIVA - Comparação com valores de Rf tabelados - Comparação com padrão eluído em conjunto - Extração e aplicação de métodos instrumentais 18
  • 19. Cromatografia Cromatografia de Camada Delgada - CCD A B Após Eluição Amostra não contém a espécie B Amostra pode conter a espécie A Para se certificar da presença, eluir em outros solventes Conclusões: Amostra 19
  • 20. Cromatografia Cromatografia de Camada Delgada - CCD Solvente 1 Solvente 2 Cromatografia Bi-dimensional 20
  • 21. Cromatografia planar Cromatografia Chromatotron é uma cromatografia de camada fina preparativa acelerada centrifugamente. Pode substituir pequenas colunas e HPLC. 21
  • 23. Cromatografia Cromatografia em Coluna PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Exclusão Adsorção Partição Troca Iônica Afinidade 23
  • 24. Cromatografia Cromatografia em Coluna ADSORÇÃO - Fase Móvel Líq. ou Gás - Fase Estacionária Sólida Processos de Adsorção/Dessorção Ligações de hidrogênio; Forças de Van der Waals 24
  • 25. Cromatografia Cromatografia em Coluna Diferença entre Absorção e Adsorção 25
  • 26. Cromatografia Cromatografia em Coluna ADSORÇÃO Fase Estacionária Sólida: Polar Aumento da Atividade -CO2H > -OH > -NH2 > -SH > -CHO > -C=O > -CO2R > -OCH3 > -CH=CH- 26
  • 27. Cromatografia Cromatografia em Coluna Hexano < Éter de Petróleo < Ciclohexano < Tetracloreto de Carbono < Benzeno < Tolueno < Diclorometano < Clorofórmio < Éter Etílico < Acetato de Etila < Acetona < Etanol < Metanol < Ácido Acético SOLVENTES: Polaridade em Ordem Crescente A função das fases móveis na cromatografia por adsorção tem sentido amplo: a) Função solvente • Solubilizar os componentes • Ter baixo ponto de ebulição b) Função eluente • Conduzir os componentes da mistura pela coluna • Remover ou dessorver estes componentes do adsorvente (FE) 27
  • 28. Cromatografia Cromatografia em Coluna Usos: a) Laboratórios de química orgânica  separar e purificar reagentes e materiais obtidos em síntese. b) Laboratórios de produtos naturais  escala preparativa e analítica. c) Laboratórios de análises clínicas  separação de esteróides de urina ou de sangue, etc. ADSORÇÃO 28
  • 29. Cromatografia Cromatografia em Coluna PARTIÇÃO Fase Móvel Gasosa Fase Estacionária Líquida Processos de Solubilidade O processo de partição é intrafacial e a volta de cada componente para a fase móvel depende da sua volatilidade. 29
  • 30. Cromatografia Cromatografia em Coluna PARTIÇÃO Fase Móvel Líquida Fase Estacionária Líquida Processos de Solubilidade O processo de partição é intrafacial e a volta de cada componente para a fase móvel depende da sua solubilidade. 30
  • 31. Cromatografia Cromatografia em Coluna TROCA IÔNICA Fase Móvel Líquida Fase Estacionária Sólida Processos de Troca Iônica Adsorção reversível e diferencial dos íons da fase móvel pelo grupo trocador da matriz Por volta de 1935 começaram a ser fabricadas resinas de troca iônica orgânicas, muito eficientes, passando a constituir um meio químico de extraordinário valor em processos analíticos. 31
  • 32. Cromatografia Cromatografia em Coluna Maior Interação • Íons de alta carga • Íons de menor tamanho TROCA IÔNICA Resinas Catiônicas e Aniônicas FE altamente carregada Fluxo da FM A diferença de afinidade entre os íons da FM pode ser controlada por pH e força iônica 32
  • 33. Cromatografia Cromatografia em Coluna O ajuste do pH proporciona a separação das duas proteínas 33
  • 34. Cromatografia Cromatografia em Coluna EXCLUSÃO Fase Móvel Líquida Fase Estacionária em Gel Enquanto as partículas menores penetram nas cavidades, as maiores vão sendo eluídas contornando as estruturas moleculares da FE. 34
  • 35. Cromatografia Cromatografia em Coluna EXCLUSÃO A propriedade que distingue a cromatografia de exclusão, introduzida por volta de 1960, de outros tipos de cromatografia é que o recheio (FE) é um gel não carregado constituído de macromoléculas que têm ligações cruzadas, com afinidade pelos solventes, mas que neles são insolúveis. - Separação de tamanhos específicos - Separação de polímeros e proteínas - Determinação de Massa Molar 35
  • 36. Cromatografia Cromatografia em Coluna EXCLUSÃO Características desejáveis para os Géis -Inércia Química: Não pode haver uma interação química entre a matriz e o soluto. -Estabilidade: O gel deve suportar uso contínuo quanto mantido em condições brandas de temperatura e pH. -Baixo teor de íons: Grupos carregados interferem no processo de separação. 36
  • 37. Cromatografia Cromatografia em Coluna EXCLUSÃO Tipos de Géis Dextrano (Sephadex) Poliacrilamida Ágar e Agarose Fluxo da FM 37
  • 38. Cromatografia Cromatografia em Coluna Fase Móvel Líquida Fase Estacionária Sólida Propriedades Biológicas e Funcionais AFINIDADE 38
  • 40. Teoria Básica Cromatografia Coluna cromatográfica: série de estágios independentes onde acontece o equilíbrio entre o analito dissolvido (sorvido) na fase estacionária e na fase móvel:     FM FE C A A K  KC = Constante de Distribuição [A]FE = concentração do analito na FE [A]FM = concentração do analito na FM Ocorre um “quase-equilíbrio” entre o analito sorvido na FE e dissolvido na FM. MENOR RETENÇÃO !!! Volatilidade [A]FM Afinidade pela FE [A]FE 40
  • 41. Quantificação da eficiência Cromatografia Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e a FM: Cada “estágio” de equilíbrio é chamado de PRATO TEÓRICO O número de pratos teóricos de uma coluna (N) pode ser calculado por: Coluna mais eficiente tR wb N 41
  • 42. Quantificação da eficiência Cromatografia ALTURA EQUIVALENTE A UM PRATO TEÓRICO (H) “Tamanho” de cada estágio de equilíbrio Valores de H para colunas capilares e empacotadas são próximos, mas como L para capilares é MUITO maior tipicamente elas são mais eficientes (L = comprimento da coluna) Valores típicos de H e N: dC df H N 0,10 0,25 0,081 370370 0,25 0,25 0,156 192308 0,32 0,32 0,200 150000 0,32 0,50 0,228 131579 0,32 1,00 0,294 102041 0,32 5,00 0,435 68966 0,53 1,00 0,426 70423 0,53 5,00 0,683 43924 2,16 10% 0,549 3643 2,16 5% 0,500 4000 Capilares, L = 30 m Empacotadas, L = 2 m dc = diâmetro da coluna em mm df = espessura da fase estacionária em m 42
  • 43. Cromatografia em fase gasosa Fase estacionária Fase móvel Separação Cromatografia Detecção 43
  • 44. Cromatografia em fase gasosa Cromatografia Coluna: contendo a fase estacionária está submetida à temperaturas controladas Fase móvel: gás inerte Detector: submetido à temperatura controlada Injetor: submetido à temperatura controlada 44
  • 45. Cromatografia Gasosa Aplicabilidade Quais misturas podem ser separadas por CG ? Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS (=“evaporáveis”) para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela deve dissolver-se, pelo menos parcialmente, nesse gás. DE FORMA GERAL: CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que sejam termicamente estáveis. 45
  • 46. Requisitos - Gás de arraste (FM) INERTE: Não deve reagir com a amostra, nem com a fase estacionária ou superfícies do instrumento. PURO: Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária. Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidrolisa algumas FE incompatíveis com DCE H2O, O2 hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC Cromatografia Gasosa 46
  • 47. Requisitos - Gás de arraste (FM) CUSTO: Gases de altíssima pureza podem ser muito caros. COMPATÍVEL COM DETECTOR: Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento. Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector: He , H2 DCT DIC N2 , H2 DCE N2 (SS), Ar + 5% CH4 CUSTO PUREZA A B C A = 99,995 % (4.5) B = 99,999 % (5.0) C = 99,9999 % (6.0) Cromatografia Gasosa 47
  • 48. Injetor Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica Injeção instantânea: Injeção lenta: t = 0 t = x t = 0 t = x Cromatografia Gasosa 48
  • 49. Injetor “on column” 1 2 3 4 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste) 3 - Bloco metálico aquecido 4 - Ponta da coluna cromatográfica Cromatografia Gasosa 49
  • 50. Injetor “on column” 1 2 3 1 - Ponta da agulha da microsseringa é introduzida no início da coluna. 2 - Amostra injetada e vaporizada instantaneamente no início da coluna. 3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela coluna. Cromatografia Gasosa 50
  • 51. Parâmetros de injeção Cromatografia Gasosa TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição. Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil. VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra. COLUNA Amostras Gasosas Amostras Líquidas empacotada  = 3,2 mm (1/4”) 0,1 mL ... 50 mL 0,2 L ... 20 L capilar  = 0,25 mm 1 L ... 100 L 0,01 L ... 3 L Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução 51
  • 52. Cromatografia Gasosa LÍQUIDOS: Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L êmbolo corpo (pirex) agulha (inox 316) Microsseringa de 10  L: Microsseringa de 1  L (seção ampliada): corpo guia êmbolo (fio de aço soldado ao guia) agulha Microsseringas para injeção 52
  • 53. Cromatografia Gasosa Colunas EMPACOTADA  = 3 a 6 mm L = 0,5 m a 5 m Recheada com sólido pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio) CAPILAR  = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m Paredes internas recobertas com um filme fino (fração de m) de FE líquida ou sólida 53
  • 54. Cromatografia Gasosa Temperatura da coluna Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). p0 = f Estrutura química do analito Temperatura da coluna Temperatura da coluna Pressão de vapor Velocidade de migração ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR RETENÇÃO) 54
  • 55. Cromatografia Gasosa Temperatura da coluna AUMENTO DA TEMPERATURA DA COLUNA CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG 55
  • 56. Cromatografia Gasosa Programação linear de temperatura Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE: TCOL BAIXA: - Componentes mais voláteis são separados - Componentes menos voláteis demoram a eluir, saindo como picos mal definidos TCOL ALTA: - Componentes mais voláteis não são separados - Componentes menos voláteis eluem mais rapidamente 56
  • 57. Cromatografia Gasosa Programação linear de temperatura A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação: Consegue-se boa separação dos componentes da amostra em menor tempo TEMPO TEMPERATURA tINI tFIM TINI TFIM R TINI - Temperatura Inicial TFIM - Temperatura Final tINI - Tempo Isotérmico Inicial tFIM - Tempo Final do Programa R - Velocidade de Aquecimento 57
  • 59. Cromatografia Gasosa Programação linear de temperatura VARIAÇÕES DE VAZÃO DO GÁS DE ARRASTE: A viscosidade de um gás aumenta com a temperatura. viscosidade vazão DERIVA (“DRIFT”) NA LINHA DE BASE: Devido ao aumento de volatilização de FE líquida Possíveis problemas associados à PLT: 59
  • 60. Cromatografia Gasosa Fase Estacionária REGRA GERAL: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...) FE SELETIVA (ideal): Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra. FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da amostra FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência 60
  • 61. Cromatografia Gasosa Fase estacionária sólida • O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida • Sólidos com grandes áreas superficiais (partículas finas, poros) • Solutos polares • Sólidos com grande número de sítios ativos (hidroxilas, pares de elétrons...) ADSORÇÃO 61
  • 62. Cromatografia Gasosa Fase estacionária líquida • O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é a ABSORÇÃO A absorção ocorre no interior do filme de FE líquida (fenômeno INTRAfacial) • Filmes espessos de FE líquida • Grande superfície líquida exposta ao gás de arraste • Interação forte entre a FE líquida e o analito (grande solubilidade) ABSORÇÃO 62
  • 63. Cromatografia Gasosa Fase estacionária quirais • As propriedades físico-químicas dos isômeros óticos são MUITO SIMILARES  FE convencionais não interagem diferencialmente com os isômeros óticos. FÁRMACOS - Em muitos fármacos apenas um dos isômeros óticos têm atividade farmacológica. PRODUTOS BIOLÓGICOS - Distinção entre produtos de origem sintética e natural (natural = normalmente substâncias oticamente puras; sintético = muitas vezes são misturas racêmicas). 63
  • 64. Cromatografia Gasosa Detectores Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste. Características ideais: 1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s. 2.Boa estabilidade e reprodutibilidade. 3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de grandeza. 4.Faixa de temperatura desde a ambiente até pelo menos 400 ºC. 5.Tempo de resposta curto e independente da vazão. 6.Alta confiabilidade e facilidade de uso. 7.Similaridade de resposta para todos os solutos. 8.Não destrutivo. 64
  • 65. Cromatografia Gasosa Detectores Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma. REGISTRO DE SINAL ANALÓGICO Registradores XY DIGITAL Integradores Computadores 65
  • 66. Cromatografia Gasosa Detectores UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluída. SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo funcional em suas estruturas DCT DCE DNP 66
  • 67. Cromatografia Gasosa Detectores - Funcionamento DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD): Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos. DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD): Variação da condutividade térmica do gás de arraste. DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID): Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar. DETECTOR TERMOIÔNICOS (DNP OU NPD): Modificação do DIC. Os eluatos queimados na chama H2 + ar passam por uma superfície de silicato de rubídio onde se formam íons de moléculas com N e P. 67
  • 68. Cromatografia Gasosa Detectores – Limites de detecção DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD): Seletivo. Responde muito bem a halogenetos orgânicos, aldeídos conjugados, nitrilas, nitratos e organometálicos. Sensibilidade: 0,01 a 1 pg com linearidade até ng. (104) DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD): Universal. Observa-se para qualquer substância eluída. Sensibilidade: 0,4 a 1 ng com linearidade até dezenas de g (104). DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID): Quase-universal. Detecta qualquer substância que contenha ligações C-H. Não responde a gases nobres, H2, O2, N2, CX4, SiX4 (X=halogênio), CO, CO2, CS2, H2O, NO, N2O, NO2, NH3. Sensibilidade: 10 a 100 pg com linearidade até mg (107 – 108). DETECTOR TERMOIÔNICO (DNP OU NPD): Específico. Responde a compostos orgânicos com N e P. Sensibilidade: 0,1 a 1 pg (P) e 0,4 a 10 pg (N) com linearidade até ng. (103 - 105) 68
  • 69. Cromatografia Gasosa Detectores – Espectrometria de massas CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico. Um dos detectores mais poderosos para a cromatografia gasosa é o espectrômetro de massas. Observa-se para qualquer substância eluída um sinal, mesmo que complexo, no espectrômetro de massa. É seletivo ou específico quando monitora-se um fragmento de determinada razão m/z. Detecção TIC Universal Similar a DCT SIM Seletivo Maior Sensibilidade 69
  • 70. Cromatografia Gasosa CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico. TEMPO CONTAGENS MASSA / CARGA CONTAGENS Cromatograma de íons totais: TIM ou TIC Em cada posição do cromatograma tem-se um espectro de massa. Detectores – Espectrometria de massas 70
  • 71. Cromatografia Gasosa CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico. TEMPO CONTAGENS Cromatograma de íons selecionados: SIM Em cada posição do cromatograma tem-se o sinal somente da m/z selecionada. MASSA / CARGA CONTAGENS Oferece a vantagem de registrar somente o sinal do constituinte de interesse, sendo “cego” para os demais. Detectores – Espectrometria de massas 71
  • 72. Cromatografia Gasosa CG-EM (GC-MS): Interface CG-EM. CG EM Vácuo Separador Molecular O gás de arraste leve (He) difunde mais rapidamente que o analito e tende a ser drenado para o vácuo. Câmara de Ionização Coluna Capilar Interface Capilar Direta Com colunas capilares a vazão baixa de gás de arraste pode ser drenada pelo sistema de vácuo. Detectores – Espectrometria de massas 72
  • 73. Cromatografia Gasosa Análise qualitativa t R t M t R ’ = t R - t M TEMPO SINAL O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito é o TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’: tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a injeção e o ápice do pico cromatográfico) tM = Tempo de Retenção do Composto Não-Retido (tempo mínimo para um composto que não interaja com a FE atravesse a coluna) tR’ = Tempo de Retenção Ajustado (tempo médio que as moléculas do analito passam sorvidas na FE) 73
  • 74. Cromatografia Gasosa Análise qualitativa Coluna HP-Innowax (PEG – altamente polar): 30 m x 0,25 mm x 0,25 m Detector FID: 250 ºC Injetor com divisão de fluxo 1:25: 250 ºC Volume injetado: 1 L Como se explica esta ordem de eluição? Mistura de benzeno, n-propanona, n-propanol, n-butanol, isobutanol e n-pentanol. A n-propanona elui primeiro devido à sua maior volatilidade. O benzeno em segundo devido sua natureza apolar (menor ). Para os demais compostos, cujas diferenças de polaridade não são elevadas, a volatilidade se torna o principal parâmetro que define a ordem de eluição. 74
  • 75. Cromatografia Gasosa Análise quantitativa TEMPO SINAL O parâmetro diretamente relacionado à quantidade de analito é: • Altura da banda cromatográfica: não recomendado, pois a banda necessita ser perfeitamente simétrica. • Área da banda cromatográfica. Altura Área 75
  • 77. Cromatografia Gasosa Análise quantitativa MASSA ÁREA A partir de certo ponto o sinal não aumenta mais linearmente O fim da zona de linearidade pode ser detectado quando a razão (Área / Massa) diverge em mais de 5 % da inclinação da reta na região linear: MASSA ÁREA / MASSA 0,95 S 1,05 S 77
  • 79. Cromatografia em fase líquida Cromatografia Líquida 79
  • 80. Cromatografia Líquida - CLAE Aplicabilidade Quais misturas podem ser separadas por CLAE ? Líquidos e sólidos, iônicos ou covalentes com massa molar de 32 até 4000000. para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um líquido ela deve dissolver-se nesse líquido. DE FORMA GERAL: CL é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes sejam solúveis na FM. Não há limitação de volatilidade ou de estabilidade térmica. 80
  • 81. Cromatografia Líquida Tipos e Aplicações da Cromatografia Líquida Insolúvel em água Solúvel em água Aumento de p o l a r i d a d e Polar não iônico Apolar Iônico Massa molecular 102 103 104 105 106 Troca iônica Partição Partição em fase reversa Partição em fase normal Exclusão Permeação em gel Filtração em gel Adsorção 81
  • 83. Cromatografia Líquida Esquema de um equipamento para CLAE 83
  • 84. Cromatografia Líquida Requisitos dos sistemas de bombeamento 1 – Geração de pressões até 6.000 psi 2 – Saída com ausência de pulsos 3- Velocidades de fluxo de 0,1 a 10 mL/min 4 – Controle e reprodutibilidade de fluxo de 0,5% ou melhor 5 – Componentes resistentes à corrosão Bomba recíproca (também são chamadas de bombas de pistão ou de diafragma) 84
  • 85. Cromatografia Líquida Suportam pressões de até 7.000 psi Volumes típicos: 5 a 500 L Microamostragem: 0,5 a 5 L Sistemas de injeção de amostras 85
  • 86. Cromatografia Líquida A eluição com gradiente produz efeitos similares aos produzidos pela programação de temperatura na CG. Solvente puros ou misturas de solventes de acordo com a polaridade requerida na separação. Fase móvel para CLAE  Eluição isocrática: Quando a separação é feita utilizando um único solvente de composição constante.  Eluição com gradiente: São utilizados dois ou três sistemas de solventes que diferem bastante entre si em polaridade. Depois que a eluição começa, a razão entre os solventes é variada de modo programado, de forma contínua ou em passos. 86
  • 87. Cromatografia Líquida Eluição com gradiente Coluna C18, 5 m, fase reversa Detector fluorescência: excit. 334 nm – emis. 425 nm 87
  • 88. Cromatografia Líquida Colunas para CLAE As colunas geralmente são construídas de aço inox, embora tubos de vidro com paredes resistentes sejam encontrados ocasionalmente. No entanto, estes últimos são restritos a pressões mais baixas do que 600 psi. Existem comercialmente centenas de colunas empacotadas, diferindo entre si no tamanho e na fase estacionária. Preços variam de 200 a 500 dólares. 88
  • 89. Cromatografia Líquida Colunas para CLAE Pré-coluna •Remoção de material particulado •Contaminantes do solvente •Contaminantes da amostra •Saturar a FM com a FE Aumenta a vida útil da coluna COLUNAS TÍPICAS •Material: aço inox •Comprimento: 10 a 30 cm •Diâmetro: 4 a 10 mm •FE: Partículas de 5 a 10 m •Eficiência: 40 mil a 60 mil pratos/metro 89
  • 90. Cromatografia Líquida Separação isocrática de alta velocidade 1– p-xileno 2- anisol 3- acetato de benzila 4- dioctil-ftalato 5- dipentil-ftalato 6- dibutil-ftalato 7- dipropil-ftalato 8- dietil-ftalato - 4 cm de comprimento - 0,4 cm d.i. - FE: spherisorb 3 m Coluna de alta velocidade e alta eficiência FM: 4,1% EtAc em n-Hexano 100.000 pratos/metro 90
  • 91. • Pelicular: • Consiste de leitos de polímero ou vidro não-poroso, esférico, com diâmetros típicos da ordem de 30 a 40 m, recoberto com uma camada fina e porosa de: • Sílica • Alumina • Resina de poliestireno-divinil-benzeno • Resina trocadora de íons • Partícula porosa: • Consiste de micropartículas porosas com diâmetros de 3 a 10 m. As partículas são constituídas dos mesmos materiais do recobrimento pelicular. Cromatografia Líquida Basicamente são dois tipos de FE: Fase estacionária para CLAE 91
  • 92. Cromatografia Líquida Detectores As características desejáveis para os detectores para CLAE não são diferentes daquelas para CG. Existem dois tipos de detectores: • Propriedades universais (índice de refração, densidade ou constante dielétrica). • Propriedades do soluto (absorbância, fluorescência, etc). Características ideais: 1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s. 2.Boa estabilidade e reprodutibilidade. 3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de grandeza. 4.Tempo de resposta curto e independente da vazão. 5.Alta confiabilidade e facilidade de uso. 6.Similaridade de resposta para todos os solutos. 7.Não destrutivo. 8.Volume interno mínimo e compatível com a vazão e com a pressão. 92
  • 93. Cromatografia Líquida Detectores • Absorbância • UV/Vis – S: 10-9 g/mL – FL: 105 • IV • Fluorescência – S: 10-9 a 10-12 g/mL – FL: 103 • Índice de refração (universal) – S: 10-7 g/mL – FL: 104 93
  • 94. Cromatografia Líquida Detectores • Eletroquímicos: existem vários tipos disponíveis atualmente. Embora não sejam tão explorados quanto os detectores ópticos, eles apresentam algumas vantagens como alta sensibilidade, simplicidade e ampla aplicabilidade. • Amperométricos • Coulométricos • Condutométricos – S: 10-8 g/mL – FL: 104 • Polarográficos – S: 10-12 g/mL – FL: 106 94
  • 95. Cromatografia Líquida Detectores • Espectrometria de massa - universal • Assim como na CG-EM, o acoplamento de um espectrômetro de massa potencializa a técnica de separação e quantificação • Um grande problema é o descompasso entre os volumes relativamente grandes de solventes na CL e os requisitos de vácuo na EM. Interface CL-EM 95
  • 96. Cromatografia Líquida Detectores • Espectrometria de massa TEMPO CONTAGENS MASSA / CARGA CONTAGENS TEMPO CONTAGENS MASSA / CARGA CONTAGENS TIC SIM 96
  • 97. Cromatografia Líquida Tipos de CLAE Ao contrário da CG, onde a FM se comporta como um gás ideal e não contribui para o processo de separação, a FM líquida da CLAE interage tanto quanto a FE com os componentes da amostra. Isto torna o desenvolvimento dos métodos em CLAE um tanto mais complexo que na CG. 97
  • 98. Cromatografia Líquida Tipos de CLAE • PARTIÇÃO: líquido-líquido e fase ligada. A diferença entre elas consiste em como a FE é mantida nas partículas do suporte do empacotamento  Adsorção e ligação química. Dois tipos podem ser distinguidos: Fase normal e Fase reversa. Fase normal: FE de natureza fortemente polar (ex. água) FM apolar (ex. hexano ou éter isopropílico) O componente menos polar é eluído primeiro por ser o mais solúvel na fase móvel. Fase reversa: FE de natureza apolar (ex. hidrocarbonetos) FM polar (ex. água, metanol ou acetonitrila) O componente mais polar aparece primeiro e o aumento da polaridade da fase móvel aumenta o tempo de eluição. 98
  • 99. Cromatografia Líquida Tipos de CLAE • É provável que ¾ de toda a CLAE esteja baseada na fase reversa ligada, onde o grupo R do siloxano nesses recobrimentos é uma cadeia C8 (n-octil) ou C18 (n-octadecil) 99
  • 100. Cromatografia Líquida Tipos de CLAE Campo Misturas típicas Farmacêutico Antibióticos, sedativos, esteróides, analgésicos Bioquímico Aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídios Produtos alimentícios Adoçantes artificiais, antioxidantes, aflatoxinas, aditivos Produtos químicos Aromáticos condensados, surfactantes, propelentes, corantes industriais Poluentes Pesticidas, herbicidas, fenóis, PCB (bifenilas policloradas) Química forense Drogas tóxicas, venenos, álcool no sangue, narcóticos Clínica médica Ácidos de bílis, metabólitos de drogas, extratos de urina, estrógenos 100
  • 101. Cromatografia Líquida Tipos de CLAE • ADSORÇÃO: líquido-sólido. FE sílica ou alumina. É a forma clássica da CL introduzida no início do século 20. Sofreu adaptações e tornou-se o mais importante dos métodos de HPLC. • TROCA IÔNICA: líquido-sólido. FE resina com capacidade de troca iônica. • EXCLUSÃO: líquido-gel. FE gel. Um material polimérico, hidrofóbicos ou hidrofílicos, com muitas ligações cruzadas, são capazes de promover a separação de acordo com os tamanhos das moléculas  EXCLUSÃO DE TAMANHO. Se o material reticulado for uma resina de troca iônica, tem-se a cromatografia de EXCLUSÃO DE ÍONS. 101
  • 102. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CIENFUEGOS, F.e VAISTRUMAN, D., Análise Instrumental, Rio de Janeiro: Interciência, 2000. GONÇALVES, M. L. S. S. Métodos Instrumentais para análise de soluções. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 4ª edição. 2001. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa (6a edição). Trad de José A. P. Bonapace: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005, Rio de Janeiro. SKOOG, D.A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A. Princípios de Análise Instrumental (5a edição). 2002. Editora Bookman. BACCAN, Nivaldo. Química analítica quantitativa elementar. 3ª Edição. São Paulo. Ed. Edgard Blucher. 2001. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa (6ª edição). Trad de José A. P. Bonapace: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005, Rio de Janeiro. VOGEL, Arthur Israel. Química analítica quantitativa. 6ª Edição. São Paulo. Ed. Mestre Jou. 1991. 102