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Reatividade, toxicologia e
incompatibilidade de produtos
Químicos
Produtos Químicos
• A química x vida cotidiana;
• Existência de aproximadamente 156.000
produtos químicos de uso comum;
• A cada ano se descobre em torno de
2.000 novos produtos;
• Apenas 1.500 produtos em média são
conhecidas as informações toxicológicas
e epidemiológicas.
Definição de produtos Químicos
São produtos de transformação obtidos por meio
de processo industrial, constituídos de substâncias
puras, compostas e misturas.
Podem ser naturais ou sintéticos.
PRODUTOS NATURAIS
São obtidos de produtos encontrados na natureza.
PRODUTOS SINTÉTICOS
São obtidos artificialmente através da síntese de outros
produtos.
 CONTAMINANTES QUÍMICOS:
Toda substância orgânica ou inorgânica, natural ou sintética, que
durante a fabricação, manuseio, transporte, armazenamento ou
uso, pode incorporar-se no ambiente em forma específica.
 RISCOS QUÍMICOS:
Potencialidade exclusiva de cada contaminante químico em gerar
patologias no trabalhador exposto.
 PERIGO
É a expressão de uma qualidade ambiental que apresente
características de possível efeito maléfico para a saúde e/ou
meio ambiente.
 RISCO
É a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço
e no tempo, que causa dano à saúde, às unidades operacionais ou
dano econômico/financeiro
Conceitos
Risco inerente vs Risco efetivo
Risco inerente:
Característico da substância. Está relacionado com as
propriedades químicas e físicas da mesma.
Risco efetivo:
Probabilidade de contato com a substância. Está diretamente
relacionado com as condições de trabalho com o agente de risco
Dano: conseqüência da concretização do risco
Os produtos químicos como fatores de risco
 As substâncias químicas podem ser agrupadas, segundo suas
características de periculosidade, em:
asfixiantes tóxicos carcinogênicos
explosivos corrosivos mutagênicos comburentes
irritantes alergênicos inflamáveis danosos ao
meio ambiente
Classe 1 - Explosivos:
Substâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou
fricção. As temperaturas de detonação são muito variáveis. Certas
substâncias formam misturas explosivas com outras. Por exemplo: cloratos
com certos materiais combustíveis. Outras tornam-se explosivas em
determinadas concentrações. Ex: ácido perclórico a 50%.
Classe 2 - Gases:
Que estão divididos em: # Gases Inflamáveis:
% Gases não Inflamáveis % Gases Tóxicos
Classe 3 - Líquidos Inflamáveis:
São misturas de líquidos, ou líquidos contendo sólidos em
solução ou em suspensão que produzem vapores inflamáveis;
Ex: gasolina, acetileno, solventes.
Classe 4 - Sólidos Inflamáveis:
Substancias que em contato coma água, emitem gases inflamáveis;
Substancias sujeitas a combustão espontânea; substancia que em contato
com água emitem gases Inflamáveis.
Classe 5 – Substancias oxidantes e Peróxidos Orgânicos:
Substancias Oxidantes - embora, não sendo necessariamente um combustível pode
liberar oxigênio e causar combustão.
Peróxido Orgânico - esses produtos contem oxigênio e se comportam como
oxidante perigoso.
Classe 6 - Substancias tóxicas e infectantes:
Substancias tóxicas -podem levar a morte se ingeridas, bebidas ou entrar em
contato com a pele. Ex: mercúrio, Cloro, amônia, defensivos agrícolas.
Substancias Infectantes - contém microorganismo que provocam doenças aos seres
humanos e animais;
Classe 7 - Radioativas:
Para efeito de transporte e qualquer material cuja atividade
especifica seja superior a 70 KBq/ Kg; Bq usado para quantificar a radiação e os
efeitos que ela causa na matéria.
Classe 8 - Corrosivos:
São aqueles que podem causar danos severos, quando em contato com tecidos
vivos, apresentam também outros riscos; Ex: Ácido sulfúrico, ácido nítrico, etc.
Classe 9 - Substancias perigosas diversas:
Incluem-se nesta classe as substancias e artigos que durante o transporte
apresentam um risco não abrangido pelas outras classes;
 Losango azul – saúde;
 Losango vermelho –
inflamabilidade;
 Losango amarelo –
reatividade;
 Losango branco –
informações especiais.
Obs.: Losango preenchido
com números de 0 à 4
conforme grau de risco em
questão.
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO – DIAMENTE DE
HOMMEL.
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE
RISCOS
Grau Risco a saúde
(AZUL)
Inflamabilidade
(VERMELHO)
Reatividade
(AMARELO)
0 Não apresentam
problemas à saúde
Não pegam fogo Substâncias estáveis
1 Causam irritação – risco
a saúde.
Pegam fogo ao serem
aquecidos
Estáveis, porém se alteram
decorrente da pressão e
temperatura
2 Causa incapacidade
temporária dependendo
da exposição
Pegam fogo a alta
temperatura.
Sozinhas são estáveis, porém
reagem em contato com água.
3 Causam danos
temporários ou
residuais, mesmo em
curtas exposições
Sub. que entram em
ignição em condições
normais de temperatura.
Detonam ou explodem em
contato com a água.
4 Sub. extremamente
perigosas
Sub. altamente voláteis e
que entram em combustão
Sub. que sozinhas são capazes
de rápida detonação ou
explosão
Qual é a forma de conhecermos o que há nos produtos
químicos que utilizamos?
Ficha de Informação
de Segurança
de Produto Químico
O QUE HÁ NAS FICHAS?
Identificação do Produto Químico, Composição do Produto
Químico, Características Físicas e Químicas, Riscos de Fogo e
Explosão, Informações sobre Primeiros Socorros. Informações
sobre Tratamento de Efluentes, controles de segurança (EPI’s
/EPC’s).
Ficha com Dados de
Segurança de um Produto
Químico
Estas fichas normalmente apresentam as seguintes
informações: identificação do produto, composição,
identificação de risco, medidas de primeiros socorros, medidas
de combate a incêndio e tratamento de derramamento,
manuseio e armazenamento, propriedades físico-químicas,
informações toxicológicas, considerações sobre tratamento /
disposição final e outras informações.
Existe uma Norma Técnica - NBR 14725 - que define o
formato e a obrigatoriedade de informações sobre produtos
químicos (FISPQ) pelo fornecedor ou distribuidor dos mesmos.
O respaldo à obrigatoriedade da norma é o Código de Defesa
do Consumidor, quando trata dos efeitos à saúde decorrentes
dos produtos comercializados.
Qual é a forma de conhecermos o que há nos produtos
químicos que utilizamos?
FISPQ - Exemplo
Número
ONU
Nome do produto
Rótulo de
risco
1198 FORMALDEÍDO
Número de risco
38
Classe / Subclasse
8
Sinônimos
ALDEÍDO FÓRMICO ; METANAL ; FORMALINA ; OXIMETILENO ; FORMALDEÍDO, SOLUÇÃO
Aparência
LÍQUIDO AQUOSO; SEM COLORAÇÃO; ODOR IRRITANTE; AFUNDA E MISTURA COM ÁGUA
Fórmula molecular
HCOH / H2O / CH3OH
Família química
ALDEÍDO
Fabricantes
Para informações atualizadas recomenda-se a consulta às seguintes instituições ou referências:
ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química: Fone 0800-118270
ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal: Fone (11) 3081-5033
Revista Química e Derivados - Guia geral de produtos químicos, Editora QD: Fone (11) 3826-
6899
Programa Agrofit - Ministério da Agricultura
Fonte:
CETESB
ROTULAGEM
Os produtos químicos em uso, estocados na área
ou nos almoxarifados devem possuir rótulos(etiquetas)
com sua identificação.
A etiqueta é uma forma eficaz de alertar os empregados
sobre riscos potenciais à saúde, meio ambiente e incêndio
associados a um determinado produto.
Antes de manusearem qualquer produto químico,
os empregados devem ler e entender o conteúdo de sua
etiqueta.
ESTOCAGEM
Os locais de estocagem de produtos químicos deverão
possuir placas de sinalização de acordo com a norma e contendo
as mesmas informações descritas nas etiquetas de identificação
e também atender as seguintes condições:
 Piso impermeável, sem rachaduras ou juntas;
 Afastado de drenos e ralos interligados a drenagem pluvial e
a rede de esgotos sanitários;
 Sistema de contenção de vazamentos;
 Produtos dispostos em pallets ou estantes para poder
detectar vazamentos e estocados somente nos locais
relacionados no inventário.
TRANSPORTE
 Os produtos químicos só deverão ser transportados em
embalagens fechadas e acondicionados de forma segura evitando
derramamento.
 A ficha de emergência deverá acompanhar o transporte do
produto até sua chegada ao almoxarifado.
 Os produtos inflamáveis para serem transportados fora da
embalagem original, devem estar acondicionados em container
metálico de segurança.
TRANSPORTE
 Os produtos químicos só deverão ser transportados em
embalagens fechadas e acondicionados de forma segura evitando
derramamento.
 A ficha de emergência deverá acompanhar o transporte do
produto até sua chegada ao almoxarifado.
 Os produtos inflamáveis para serem transportados fora da
embalagem original, devem estar acondicionados em container
metálico de segurança.
SINALIZAÇÃO
 A sinalização deve ser feita de material durável de acordo
com as condições previstas do ambiente e do tempo de exposição
estimado;
 A cor e forma da sinalização devem estar de acordo com os
requisitos regulamentares (NR-26 Sinalização de Segurança);
 As letras devem ser grandes, de alta visibilidade e facilmente
vistas em locais escuros ou com pouca luz;
 Os sinais de aviso / informação são exigidos nos locais de
estocagem e manuseio.
SINALIZAÇÃO
 A sinalização deve ser feita de material durável de acordo
com as condições previstas do ambiente e do tempo de exposição
estimado;
 A cor e forma da sinalização devem estar de acordo com os
requisitos regulamentares (NR-26 Sinalização de Segurança);
 As letras devem ser grandes, de alta visibilidade e facilmente
vistas em locais escuros ou com pouca luz;
 Os sinais de aviso / informação são exigidos nos locais de
estocagem e manuseio.
SINALIZAÇÃO
DESCARTE
Tipo de material Local de descarte
Vidros em geral Containeres apropriados
Bombonas de Plástico Empresa Especializada
Tambores metálicos Empresa Especializada
Recipientes Plásticos Containeres apropriados
Baterias em geral Enviar para o almoxarifado/Devolução para o
fabricante.
Pilhas em geral Enviar para o almoxarifado/Devolução para o
fabricante
Sucatas metálicas Empresa Especializada
MANUSEIO
 As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser
treinadas, conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os
EPI’s específicos para cada produto
 É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos
químicos fazer a etiquetagem, rotulagem e sinalização desses
produtos e de seus locais de estocagem, mantendo os FISPQ/
MSDS nesses locais, além de garantir que os empregados
sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.
 A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de
estocagem.
ESTOCAGEM SEGURA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Estocagem por Compatibilidade Química
Classe 1 - produtos inflamáveis ou combustíveis; compatíveis
com água e não tóxicos;
Classe 2 - Produtos inflamáveis e combustíveis; incompatíveis
com água e não tóxicos;
Classe 3 - Oxidantes não inflamáveis; compatíveis com água;
Classe 4 - Oxidantes não inflamáveis; incompatíveis com água;
Classe 5 - Sensíveis ao ar;
Classe 6 - Produtos químicos que exijam refrigeração;
Classe 7 - Cilindros contendo gases comprimidos, separados
como oxidantes, redutores, corrosivos ou tóxicos
Classe 8 - Produtos químicos instáveis (Explosivos)
 Procure estocar líquidos inflamáveis em armários apropriados;
 Quando abrir um frasco de produto químico que chegou em seu laboratório,
leia os avisos que se referem a qualquer estocagem especial
(refrigerador,contato com ar).
 Mantenha um inventário atualizado (no mínimo anualmente) próximo ao local
onde os produtos são estocados.
Armário para
guardar material
inflamável
ESTOCAGEM SEGURA DE PRODUTOS
QUÍMICOS
Incompatibilidade Química
 Ácidos e Bases;
 Oxidantes e Redutores;
 Alguns solventes orgânicos e Água; e,
 Vide apêndice V da Resolução RDC
306/2004 da ANVISA para uma lista mais
abrangente.
IncompatibilidadeQuímica
PRODUTO SEPARAR DE
Acetileno Cloro, flúor, cobre, mercúrio, bromo, prata
Ácido acético Ácido nítrico, compostos hidroxiados, oxidantes, etileno glicol
Ácido cianídrico Ácido nítrico, hidróxido de sódio e potássio
Ácido nítrico concentrado Ácido acético, cianídrico, sulfídrico, anilina, ácido crômico,
sulfeto de hidrogênio, líquidos e gases inflamáveis
Ácido Perclórico Anidrido acético, bismuto, e suas ligas, álcool, madeira, papel,
algodão
Ácido sulfídrico Ácido nítrico fumegante, oxigênio, gases oxidantes
Ácido sulfúrico Clorato de potássio, perclorato de potássio permanganato,
metais alcalinos, cianetos
Alquil alumínio Água
Amônia anidra Mercúrio, cloro, iodo, bromo, hipoclorito de cálcio, ácido
fluorídrico
Amoníaco Mercúrio,
Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio
Cianetos Ácidos em geral
Cloratos Metais em pó, materiais combustíveis, sais de amônio, ácidos,
sulfetos
Cloro, bromo Amoníaco, acetileno, metano, propano, derivados de petróleo,
benzeno, metais em pó
Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico
Cobre metálico Acetileno, peróxido de hidrogênio
Fósforo Enxofre, compostos oxigenados, cloratos, percloratos, nitratos,
permanganatos
Hidrocarbonetos Ácido crômico, flúor, cloro, bromo, peróxidos
Iodo Acetileno, hidróxido de amônio, hidrogênio
Líquidos inflamáveis
(álcoois, cetonas, éteres)
Nitrato de amônio, ácido crômico, peróxido de hidrogênio,
ácido nítrico, cloro, bromo, flúor, oxigênio, hidrogênio
Mercúrio Acetileno, amoníaco, ácido fulmínico
Metais alcalinos (sódio,
potássio, lítio)
Água, halogenetos, alcanos, halogênios, tetracloreto de
carbono, anidrido carbônico
Nitrato de amônio Ácidos, metais em pó, líquidos inflamáveis substâncias
oxidantes, compostos orgânicos pulverizados
Óxido de cromo (VI) Ácido acético, glicerina, benzina de petróleo, líquidos
inflamáveis, naftaleno
Percloratos sais de amônio, ácidos, metais em pó, matérias orgânicas
particuladas, combustíveis
Permanganato de Potássio Glicerina, ácido sulfúrico, etilenoglicol, benzaldeído
Peróxido de hidrogênio Tetracloreto de carbono, anidrido carbônico, água
Sódio e Potássio Anilina, álcool, acetona, substâncias combustíveis e todos os
líquidos inflamáveis. Vários metais, como cobre e ferro.
Tabela 1 Incompatibilidade de alguns produtos químicos
ESTOCAGEM SEGURA
DE PRODUTOS QUÍMICOS
Alguns exemplos comuns de estocagem inadequada:
 produtos químicos estocados por nome ou por ordem
alfabética. É melhor estocá-los pela classe de risco;
 produtos químicos estocados dentro da capela;
 produtos químicos estocados em prateleiras muito
altas;
 as prateleiras superlotadas e não muito fixas; e,
 produtos químicos deixados no laboratório por longos
períodos.
NOÇÕES DE TOXICOLOGIA - Definições
Segundo Philipus Auréolus Theophratus Bombastus
Von Hoheinhei, para os intimus Paracelso, toda
substancia pode causar alguma ação no organismo vivo.
TOXICOLOGIA
É a ciência que estuda os efeitos produzidos nocivos
produzidos pelas substâncias químicas sobre os organismos
vivos.
TOXICIDADE
Capacidade inerente a uma substância química de produzir um
efeito adverso ou nocivo sobre o organismo vivo
Para a maioria das substâncias tóxicas, existe uma relação
entre a quantidade da substância que é absorvida pelo organismo e seus
efeitos na saúde.
O conhecimento desta relação dose - efeito permite avaliar o
risco de uma exposição e, como conseqüência, permite definir um limite
seguro para a exposição do trabalho.Este limite é denominado “limite
de exposição”.
NOÇÕES DE TOXICOLOGIA - Áreas da toxicologia
Áreas da toxicologia
Toxicologia
de alimentos
Toxicologia
Ambiental
Toxicologia de
medicamentos
Toxicologia
ocupacional
Toxicologia
social
Aspectos
Clínico Analítico legislação Investigação
Áreas da toxicologia
Toxicologia
Ambiental
EFEITOS TÓXICOS DOS PRODUTOS
QUÍMICOS - TOXICOLOGIA
A pesar de todo cuidado com o composto e
necessário ter cuidado com a exposição ao mesmo.
EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO:
 Irritantes – do trato respiratório superior e
tecido pulmonar;
 Pneumoconióticos;
Tóxicos sistêmicos;
 Anestésicos e narcóticos;
 Cancerígenos;
 Mutagênicos;
 Teratogênicos
Propriedades físico químicas das substâncias
Condições de exposição
Factores biológicos
Factores ambientais
À dose
À via de absorção
Ao tipo de lesões
À gravidade das lesões
Tempo necessário para o
aparecimento da lesão
Absorção, distribuição, biotransformação
Idade, sexo, peso, diferença genética,
estado de saúde
Condições metabólicas (repouso, trabalho)
Exposição a outras substâncias
Temperatura,
humidade, hora
do dia , Stress
FATORES QUE DETERMINAM O EFEITO TOXICOLOGICO
VIAS DE PENETRAÇÃO DOS
CONTAMINANTES QUÍMICOS
 Respiratória – nariz, boca, laringe, brônquios, bronquíolos,
alvéolos pulmonares.
 Dérmica;
 Parenteral – Lesão;
 Digestiva;
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
NATUREZA DO
AGENTE E
CONCENTRAÇÃO
SENSIBILIDADE
INDIVIDUAL
Inalação
pela respiração
Absorção
por contactos com
a pele
Ingestão
ao engolir
A absorção implica que a substância química
atravesse membranas biológicas
COMO É AFETADO O NOSSO ORGANISMO
O nosso organismo tem uma certa capacidade de eliminação das
substâncias perigosas. O FIGADO e os RINS encarregam-se desse trabalho,
mas se estivermos expostos a uma substância química por um longo período
de tempo, as nossa defesas podem não conseguir neutralizá-la ou eliminá-la.
A substância permanece, então, armazenada no nosso organismo,
podendo causar problemas de saúde.
O CHUMBO e o CÁDMIO são exemplos deste facto. O primeiro
leva muito tempo para ser decomposto no organismo e o segundo nem se
decompõe.
COMO É AFETADO O NOSSO ORGANISMO
INTOXICAÇÕES – AGUDAS E CRÔNICAS
Deve-se fazer uma distinção entre uma intoxicação aguda (curto
prazo) e uma intoxicação crónica (a longo prazo).
Um intoxicação aguda, em geral, é percebida rapidamente, pelos
seus efeitos a curto prazo. Os mais comuns são: tonturas, dores de
cabeça e vômitos, neta caso a cura ou óbito são imediato. Já crônica
pode levar anos.
INTOXICAÇÕES – AGUDAS E CRÔNICAS
Os solventes em geral, produzem esses efeitos agudos,
de natureza passageira, agindo rapidamente no organismo.
No entanto, os solventes podem produzir, além dos
efeitos agudos, efeitos crônicos no sistema nervoso.
INTOXICAÇÕES – AGUDAS E CRÔNICAS
Uma intoxicação crônica pode resultar da exposição a
determinadas substâncias perigosas por um longo período de
tempo, como por exemplo a asbeteose (doença causada pelo
asbetesto ou amianto), uma doença pulmonar.
As intoxicações, sejam elas agudas ou crónicas, podem
causar danos permanentes. No entanto, se forem tomadas
medidas para evitar o contacto com a substância, os efeitos
nocivos poderão regredir.
A extensão dos danos depende da toxidade de cada substância
específica.
Relação temporal entre a exposição e o
efeito
Intoxicação aguda
Acidente de Trabalho
Intoxicação crónica
Doença Profissional
ALTERAÇÃO DA SAÚDE APOS A EXPOSIÇÃO DE RISCO
A resposta pode ser:
 Aguda – os efeitos agudos são rápidos.
 Crônica – os efeitos crônicos são permanentes e duráveis.
 Bioacumulação:
 Aumento da concentração do químico no corpo.
 Biomagnificação:
 Aumento da concentração de químicos passados através da cadeia
alimentar.
Agudo < 24 horas Geralmente uma exposição
Sub-agudo 1 mês Várias exposições
Sub-crônico 1 – 3 meses Várias exposições
Crônico > 3 meses Várias exposições
 Os cílios
 Pelos do nariz – 1º
linha de defesa
 O muco
 A respiração normal
 Reflexo da tosse
AS DEFESAS NATURAIS DO
ORGÂNISMO
Indicador de
dose
Indicador
de efeito
ABSORÇÃO – DISTRIBUIÇÃO - EXCREÇÃO
COMO AVALIAR UM EFEITO TÓXICO
A avaliação da toxicidade faz-se por estudos:
 Qualitativos (não mensuráveis) e
 Quantitativos (mesuráveis).
Os ensaios mais frequentes utilizam a toxicidade aguda e
crónica.
Dose letal 50 (DL 50):
Corresponde à dose de uma substância necessária para
causar a morte em 50% dos animais de experimentação.
Permite identificar sintomas de intoxicação e dose tóxica.
Concentração letal 50 (CL 50):
Exprime a concentração de um tóxico no ar inspirado e
causa a morte de 50% dos animais. Expressa em ppm/hora
VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO - VLE
Expressa concentrações no ar dos locais de trabalho, de
diversas substâncias, abaixo dos quais se julga que os trabalhadores
podem expor-se sem risco, para um horário de 8 horas diárias ou 40
horas semanais.
Nível de ação
É igual a metade do VLE para um horário de 8 horas diárias ou
40 horas semanais.
Significa que nos locais onde este valor é ultrapassado, são
recomendadas medidas de prevenção.
VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURAS DE PRODUTOS
TÓXICOS QUE TÊM O MESMO EFEITO SOBRE O HOMEM
VLE = C1 + C2 + + Cn
D1 D2 D3
O VALOR DE VLE É ULTRAPASADO SE VLE >1
Situação segura
Avaliação normal
Situação de alerta
Avaliação de 2 em 2 meses
C > VLE
VLE < C < VLE
2
C < VLE
2
Situação perigosa
Implementação medidas
correctivas
METODO DE AVALIAÇÃO DA
INTOXICAÇÃO
TABELA COM ALGUNS VALORES DE DOSES
LETAIS DE COMPOSTOS QUIMICOS
USADO EM LABORATORIOS
Categoria
DL50 para ratos (mg/kg peso
corpóreo)
Muito
tóxico
menor que 25
Tóxico de 25 a 200
Nocivo de 200 a 2000
Toxicidade Dose, mg/Kg de peso
1. Praticamente não tóxica ………
2. Ligeiramente não tóxica ……….
3. Moderadamente tóxica ………..
4. Muito tóxica …………………….
5. Extremamente tóxica ………….
6. Super tóxica …………………….
>15.000
5.000 – 15 .000
500 – 5.000
50 – 500
5 – 50
< 5
DOSE LETAL POSSIVEL PARA HUMANOS
Toxicidade DL 50 mg/Kg de peso
Sacarose 29. 700
Bicarbonato de sódio 4.220
Cloreto de sódio 3.000
Etanol 2.080
Cafeína 192
DDT 113
Gás Sarin 24
Cianeto de sódio 6,4
Nicotina 1
Gás VX 0,14
TCDD 0,001
EXEMPLO DE DOSE LETAL PARA COMPOSTOS
COMUNS
A absorção de vários tóxicos pode conduzir a uma
multiplicação dos seus efeitos
FATORES AMBIENTAIS E INTERAÇÕES
COM OUTRAS SUBSTANCIAS
PATOLOGIAS QUE PODEM SER CAUSADAS POR
EXPOSIÇÃO CRÔNICA
Dermatite alérgica de contato em
pedreiro polissensiblizado a
cromato, aceleradores de
borracha e tópicos (sulfa, furacin
e prometazina).
Industria da Galvanoplastia
Vitiligo Ocupacional causado pelo
monobentil éter de hidroquinona
(MBEH).
Industria de Borracha
Industria de Cimento Industria de Cimento
O contato freqüente com
massa de cimento causou
alergia severa,
comprometendo os membros
inferiores e superiores do
trabalhador.
Dermatite alérgica de contato em
pedreiro polissensiblizado a
cromato, aceleradores de
borracha e tópicos (sulfa, furacin
e prometazina).
Industrias Metarlúrgicas
Dermatite alérgica de contato
(DAC) por óleo de corte solúvel.
Trabalhador em torno revólver
sofreu arranhões por farpas
metálicas, que resultou em lesões
linerares vesiculosas e prurigonosas.
Teste epicutâneos positivos com
óleo solúvel puro e diluído a 50% em
óleo de oliva.
Industria de Extração de Sal
Pitíriase versicolor
comprometendo tronco e
membros superiores. O quadro
é pruriginoso, o que é comum
nesta dermatose.
Industrias Metarlúrgicas Industria de Extração de
Sal
Os riscos podem gerar efeitos genéticos que são de difícil
detecção.
A exposição de homens e mulheres a diversas substâncias
químicas durante um longo período de tempo poderá causar
malformações congénitas muito sérias nos seus futuros filhos.
Como este tipo de efeito não pode ser detectado de imediato,
devemos informar-nos e estar sempre conscientes dos riscos que
estão presentes no nosso dia-a-dia.
Efeitos Genéticos
Para evitar acidentes, tanto na estocagem
quanto no manuseio e até mesmo a exposição
excessiva, dever – se seguir retamente as normas
laboratoriais exigidas pelos órgãos regulamentadores.
ÚLTIMO LEMBRETE

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Reatividade, toxicidade e incompatibilidade de produtos químicos

  • 2. Produtos Químicos • A química x vida cotidiana; • Existência de aproximadamente 156.000 produtos químicos de uso comum; • A cada ano se descobre em torno de 2.000 novos produtos; • Apenas 1.500 produtos em média são conhecidas as informações toxicológicas e epidemiológicas.
  • 3. Definição de produtos Químicos São produtos de transformação obtidos por meio de processo industrial, constituídos de substâncias puras, compostas e misturas. Podem ser naturais ou sintéticos. PRODUTOS NATURAIS São obtidos de produtos encontrados na natureza. PRODUTOS SINTÉTICOS São obtidos artificialmente através da síntese de outros produtos.
  • 4.  CONTAMINANTES QUÍMICOS: Toda substância orgânica ou inorgânica, natural ou sintética, que durante a fabricação, manuseio, transporte, armazenamento ou uso, pode incorporar-se no ambiente em forma específica.  RISCOS QUÍMICOS: Potencialidade exclusiva de cada contaminante químico em gerar patologias no trabalhador exposto.  PERIGO É a expressão de uma qualidade ambiental que apresente características de possível efeito maléfico para a saúde e/ou meio ambiente.  RISCO É a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço e no tempo, que causa dano à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro Conceitos
  • 5. Risco inerente vs Risco efetivo Risco inerente: Característico da substância. Está relacionado com as propriedades químicas e físicas da mesma. Risco efetivo: Probabilidade de contato com a substância. Está diretamente relacionado com as condições de trabalho com o agente de risco Dano: conseqüência da concretização do risco Os produtos químicos como fatores de risco  As substâncias químicas podem ser agrupadas, segundo suas características de periculosidade, em: asfixiantes tóxicos carcinogênicos explosivos corrosivos mutagênicos comburentes irritantes alergênicos inflamáveis danosos ao meio ambiente
  • 6. Classe 1 - Explosivos: Substâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou fricção. As temperaturas de detonação são muito variáveis. Certas substâncias formam misturas explosivas com outras. Por exemplo: cloratos com certos materiais combustíveis. Outras tornam-se explosivas em determinadas concentrações. Ex: ácido perclórico a 50%. Classe 2 - Gases: Que estão divididos em: # Gases Inflamáveis: % Gases não Inflamáveis % Gases Tóxicos Classe 3 - Líquidos Inflamáveis: São misturas de líquidos, ou líquidos contendo sólidos em solução ou em suspensão que produzem vapores inflamáveis; Ex: gasolina, acetileno, solventes. Classe 4 - Sólidos Inflamáveis: Substancias que em contato coma água, emitem gases inflamáveis; Substancias sujeitas a combustão espontânea; substancia que em contato com água emitem gases Inflamáveis.
  • 7. Classe 5 – Substancias oxidantes e Peróxidos Orgânicos: Substancias Oxidantes - embora, não sendo necessariamente um combustível pode liberar oxigênio e causar combustão. Peróxido Orgânico - esses produtos contem oxigênio e se comportam como oxidante perigoso. Classe 6 - Substancias tóxicas e infectantes: Substancias tóxicas -podem levar a morte se ingeridas, bebidas ou entrar em contato com a pele. Ex: mercúrio, Cloro, amônia, defensivos agrícolas. Substancias Infectantes - contém microorganismo que provocam doenças aos seres humanos e animais; Classe 7 - Radioativas: Para efeito de transporte e qualquer material cuja atividade especifica seja superior a 70 KBq/ Kg; Bq usado para quantificar a radiação e os efeitos que ela causa na matéria. Classe 8 - Corrosivos: São aqueles que podem causar danos severos, quando em contato com tecidos vivos, apresentam também outros riscos; Ex: Ácido sulfúrico, ácido nítrico, etc. Classe 9 - Substancias perigosas diversas: Incluem-se nesta classe as substancias e artigos que durante o transporte apresentam um risco não abrangido pelas outras classes;
  • 8.  Losango azul – saúde;  Losango vermelho – inflamabilidade;  Losango amarelo – reatividade;  Losango branco – informações especiais. Obs.: Losango preenchido com números de 0 à 4 conforme grau de risco em questão. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO – DIAMENTE DE HOMMEL.
  • 9.
  • 10. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS Grau Risco a saúde (AZUL) Inflamabilidade (VERMELHO) Reatividade (AMARELO) 0 Não apresentam problemas à saúde Não pegam fogo Substâncias estáveis 1 Causam irritação – risco a saúde. Pegam fogo ao serem aquecidos Estáveis, porém se alteram decorrente da pressão e temperatura 2 Causa incapacidade temporária dependendo da exposição Pegam fogo a alta temperatura. Sozinhas são estáveis, porém reagem em contato com água. 3 Causam danos temporários ou residuais, mesmo em curtas exposições Sub. que entram em ignição em condições normais de temperatura. Detonam ou explodem em contato com a água. 4 Sub. extremamente perigosas Sub. altamente voláteis e que entram em combustão Sub. que sozinhas são capazes de rápida detonação ou explosão
  • 11. Qual é a forma de conhecermos o que há nos produtos químicos que utilizamos? Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico O QUE HÁ NAS FICHAS? Identificação do Produto Químico, Composição do Produto Químico, Características Físicas e Químicas, Riscos de Fogo e Explosão, Informações sobre Primeiros Socorros. Informações sobre Tratamento de Efluentes, controles de segurança (EPI’s /EPC’s). Ficha com Dados de Segurança de um Produto Químico
  • 12. Estas fichas normalmente apresentam as seguintes informações: identificação do produto, composição, identificação de risco, medidas de primeiros socorros, medidas de combate a incêndio e tratamento de derramamento, manuseio e armazenamento, propriedades físico-químicas, informações toxicológicas, considerações sobre tratamento / disposição final e outras informações. Existe uma Norma Técnica - NBR 14725 - que define o formato e a obrigatoriedade de informações sobre produtos químicos (FISPQ) pelo fornecedor ou distribuidor dos mesmos. O respaldo à obrigatoriedade da norma é o Código de Defesa do Consumidor, quando trata dos efeitos à saúde decorrentes dos produtos comercializados. Qual é a forma de conhecermos o que há nos produtos químicos que utilizamos?
  • 13. FISPQ - Exemplo Número ONU Nome do produto Rótulo de risco 1198 FORMALDEÍDO Número de risco 38 Classe / Subclasse 8 Sinônimos ALDEÍDO FÓRMICO ; METANAL ; FORMALINA ; OXIMETILENO ; FORMALDEÍDO, SOLUÇÃO Aparência LÍQUIDO AQUOSO; SEM COLORAÇÃO; ODOR IRRITANTE; AFUNDA E MISTURA COM ÁGUA Fórmula molecular HCOH / H2O / CH3OH Família química ALDEÍDO Fabricantes Para informações atualizadas recomenda-se a consulta às seguintes instituições ou referências: ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química: Fone 0800-118270 ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal: Fone (11) 3081-5033 Revista Química e Derivados - Guia geral de produtos químicos, Editora QD: Fone (11) 3826- 6899 Programa Agrofit - Ministério da Agricultura Fonte: CETESB
  • 14. ROTULAGEM Os produtos químicos em uso, estocados na área ou nos almoxarifados devem possuir rótulos(etiquetas) com sua identificação. A etiqueta é uma forma eficaz de alertar os empregados sobre riscos potenciais à saúde, meio ambiente e incêndio associados a um determinado produto. Antes de manusearem qualquer produto químico, os empregados devem ler e entender o conteúdo de sua etiqueta.
  • 15. ESTOCAGEM Os locais de estocagem de produtos químicos deverão possuir placas de sinalização de acordo com a norma e contendo as mesmas informações descritas nas etiquetas de identificação e também atender as seguintes condições:  Piso impermeável, sem rachaduras ou juntas;  Afastado de drenos e ralos interligados a drenagem pluvial e a rede de esgotos sanitários;  Sistema de contenção de vazamentos;  Produtos dispostos em pallets ou estantes para poder detectar vazamentos e estocados somente nos locais relacionados no inventário.
  • 16. TRANSPORTE  Os produtos químicos só deverão ser transportados em embalagens fechadas e acondicionados de forma segura evitando derramamento.  A ficha de emergência deverá acompanhar o transporte do produto até sua chegada ao almoxarifado.  Os produtos inflamáveis para serem transportados fora da embalagem original, devem estar acondicionados em container metálico de segurança. TRANSPORTE  Os produtos químicos só deverão ser transportados em embalagens fechadas e acondicionados de forma segura evitando derramamento.  A ficha de emergência deverá acompanhar o transporte do produto até sua chegada ao almoxarifado.  Os produtos inflamáveis para serem transportados fora da embalagem original, devem estar acondicionados em container metálico de segurança.
  • 17. SINALIZAÇÃO  A sinalização deve ser feita de material durável de acordo com as condições previstas do ambiente e do tempo de exposição estimado;  A cor e forma da sinalização devem estar de acordo com os requisitos regulamentares (NR-26 Sinalização de Segurança);  As letras devem ser grandes, de alta visibilidade e facilmente vistas em locais escuros ou com pouca luz;  Os sinais de aviso / informação são exigidos nos locais de estocagem e manuseio. SINALIZAÇÃO  A sinalização deve ser feita de material durável de acordo com as condições previstas do ambiente e do tempo de exposição estimado;  A cor e forma da sinalização devem estar de acordo com os requisitos regulamentares (NR-26 Sinalização de Segurança);  As letras devem ser grandes, de alta visibilidade e facilmente vistas em locais escuros ou com pouca luz;  Os sinais de aviso / informação são exigidos nos locais de estocagem e manuseio. SINALIZAÇÃO
  • 18. DESCARTE Tipo de material Local de descarte Vidros em geral Containeres apropriados Bombonas de Plástico Empresa Especializada Tambores metálicos Empresa Especializada Recipientes Plásticos Containeres apropriados Baterias em geral Enviar para o almoxarifado/Devolução para o fabricante. Pilhas em geral Enviar para o almoxarifado/Devolução para o fabricante Sucatas metálicas Empresa Especializada
  • 19. MANUSEIO  As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas, conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para cada produto  É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de estocagem, mantendo os FISPQ/ MSDS nesses locais, além de garantir que os empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.  A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de estocagem.
  • 20. ESTOCAGEM SEGURA DE PRODUTOS QUÍMICOS Estocagem por Compatibilidade Química Classe 1 - produtos inflamáveis ou combustíveis; compatíveis com água e não tóxicos; Classe 2 - Produtos inflamáveis e combustíveis; incompatíveis com água e não tóxicos; Classe 3 - Oxidantes não inflamáveis; compatíveis com água; Classe 4 - Oxidantes não inflamáveis; incompatíveis com água; Classe 5 - Sensíveis ao ar; Classe 6 - Produtos químicos que exijam refrigeração; Classe 7 - Cilindros contendo gases comprimidos, separados como oxidantes, redutores, corrosivos ou tóxicos Classe 8 - Produtos químicos instáveis (Explosivos)  Procure estocar líquidos inflamáveis em armários apropriados;  Quando abrir um frasco de produto químico que chegou em seu laboratório, leia os avisos que se referem a qualquer estocagem especial (refrigerador,contato com ar).  Mantenha um inventário atualizado (no mínimo anualmente) próximo ao local onde os produtos são estocados. Armário para guardar material inflamável
  • 21. ESTOCAGEM SEGURA DE PRODUTOS QUÍMICOS Incompatibilidade Química  Ácidos e Bases;  Oxidantes e Redutores;  Alguns solventes orgânicos e Água; e,  Vide apêndice V da Resolução RDC 306/2004 da ANVISA para uma lista mais abrangente.
  • 22. IncompatibilidadeQuímica PRODUTO SEPARAR DE Acetileno Cloro, flúor, cobre, mercúrio, bromo, prata Ácido acético Ácido nítrico, compostos hidroxiados, oxidantes, etileno glicol Ácido cianídrico Ácido nítrico, hidróxido de sódio e potássio Ácido nítrico concentrado Ácido acético, cianídrico, sulfídrico, anilina, ácido crômico, sulfeto de hidrogênio, líquidos e gases inflamáveis Ácido Perclórico Anidrido acético, bismuto, e suas ligas, álcool, madeira, papel, algodão Ácido sulfídrico Ácido nítrico fumegante, oxigênio, gases oxidantes Ácido sulfúrico Clorato de potássio, perclorato de potássio permanganato, metais alcalinos, cianetos Alquil alumínio Água Amônia anidra Mercúrio, cloro, iodo, bromo, hipoclorito de cálcio, ácido fluorídrico Amoníaco Mercúrio, Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio Cianetos Ácidos em geral Cloratos Metais em pó, materiais combustíveis, sais de amônio, ácidos, sulfetos Cloro, bromo Amoníaco, acetileno, metano, propano, derivados de petróleo, benzeno, metais em pó Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico Cobre metálico Acetileno, peróxido de hidrogênio Fósforo Enxofre, compostos oxigenados, cloratos, percloratos, nitratos, permanganatos Hidrocarbonetos Ácido crômico, flúor, cloro, bromo, peróxidos Iodo Acetileno, hidróxido de amônio, hidrogênio Líquidos inflamáveis (álcoois, cetonas, éteres) Nitrato de amônio, ácido crômico, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, cloro, bromo, flúor, oxigênio, hidrogênio Mercúrio Acetileno, amoníaco, ácido fulmínico Metais alcalinos (sódio, potássio, lítio) Água, halogenetos, alcanos, halogênios, tetracloreto de carbono, anidrido carbônico Nitrato de amônio Ácidos, metais em pó, líquidos inflamáveis substâncias oxidantes, compostos orgânicos pulverizados Óxido de cromo (VI) Ácido acético, glicerina, benzina de petróleo, líquidos inflamáveis, naftaleno Percloratos sais de amônio, ácidos, metais em pó, matérias orgânicas particuladas, combustíveis Permanganato de Potássio Glicerina, ácido sulfúrico, etilenoglicol, benzaldeído Peróxido de hidrogênio Tetracloreto de carbono, anidrido carbônico, água Sódio e Potássio Anilina, álcool, acetona, substâncias combustíveis e todos os líquidos inflamáveis. Vários metais, como cobre e ferro. Tabela 1 Incompatibilidade de alguns produtos químicos
  • 23. ESTOCAGEM SEGURA DE PRODUTOS QUÍMICOS Alguns exemplos comuns de estocagem inadequada:  produtos químicos estocados por nome ou por ordem alfabética. É melhor estocá-los pela classe de risco;  produtos químicos estocados dentro da capela;  produtos químicos estocados em prateleiras muito altas;  as prateleiras superlotadas e não muito fixas; e,  produtos químicos deixados no laboratório por longos períodos.
  • 24. NOÇÕES DE TOXICOLOGIA - Definições Segundo Philipus Auréolus Theophratus Bombastus Von Hoheinhei, para os intimus Paracelso, toda substancia pode causar alguma ação no organismo vivo. TOXICOLOGIA É a ciência que estuda os efeitos produzidos nocivos produzidos pelas substâncias químicas sobre os organismos vivos. TOXICIDADE Capacidade inerente a uma substância química de produzir um efeito adverso ou nocivo sobre o organismo vivo Para a maioria das substâncias tóxicas, existe uma relação entre a quantidade da substância que é absorvida pelo organismo e seus efeitos na saúde. O conhecimento desta relação dose - efeito permite avaliar o risco de uma exposição e, como conseqüência, permite definir um limite seguro para a exposição do trabalho.Este limite é denominado “limite de exposição”.
  • 25. NOÇÕES DE TOXICOLOGIA - Áreas da toxicologia Áreas da toxicologia Toxicologia de alimentos Toxicologia Ambiental Toxicologia de medicamentos Toxicologia ocupacional Toxicologia social Aspectos Clínico Analítico legislação Investigação Áreas da toxicologia Toxicologia Ambiental
  • 26. EFEITOS TÓXICOS DOS PRODUTOS QUÍMICOS - TOXICOLOGIA A pesar de todo cuidado com o composto e necessário ter cuidado com a exposição ao mesmo. EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO:  Irritantes – do trato respiratório superior e tecido pulmonar;  Pneumoconióticos; Tóxicos sistêmicos;  Anestésicos e narcóticos;  Cancerígenos;  Mutagênicos;  Teratogênicos
  • 27. Propriedades físico químicas das substâncias Condições de exposição Factores biológicos Factores ambientais À dose À via de absorção Ao tipo de lesões À gravidade das lesões Tempo necessário para o aparecimento da lesão Absorção, distribuição, biotransformação Idade, sexo, peso, diferença genética, estado de saúde Condições metabólicas (repouso, trabalho) Exposição a outras substâncias Temperatura, humidade, hora do dia , Stress FATORES QUE DETERMINAM O EFEITO TOXICOLOGICO
  • 28. VIAS DE PENETRAÇÃO DOS CONTAMINANTES QUÍMICOS  Respiratória – nariz, boca, laringe, brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares.  Dérmica;  Parenteral – Lesão;  Digestiva; TEMPO DE EXPOSIÇÃO NATUREZA DO AGENTE E CONCENTRAÇÃO SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
  • 29. Inalação pela respiração Absorção por contactos com a pele Ingestão ao engolir
  • 30. A absorção implica que a substância química atravesse membranas biológicas COMO É AFETADO O NOSSO ORGANISMO
  • 31. O nosso organismo tem uma certa capacidade de eliminação das substâncias perigosas. O FIGADO e os RINS encarregam-se desse trabalho, mas se estivermos expostos a uma substância química por um longo período de tempo, as nossa defesas podem não conseguir neutralizá-la ou eliminá-la. A substância permanece, então, armazenada no nosso organismo, podendo causar problemas de saúde. O CHUMBO e o CÁDMIO são exemplos deste facto. O primeiro leva muito tempo para ser decomposto no organismo e o segundo nem se decompõe. COMO É AFETADO O NOSSO ORGANISMO INTOXICAÇÕES – AGUDAS E CRÔNICAS Deve-se fazer uma distinção entre uma intoxicação aguda (curto prazo) e uma intoxicação crónica (a longo prazo). Um intoxicação aguda, em geral, é percebida rapidamente, pelos seus efeitos a curto prazo. Os mais comuns são: tonturas, dores de cabeça e vômitos, neta caso a cura ou óbito são imediato. Já crônica pode levar anos.
  • 32. INTOXICAÇÕES – AGUDAS E CRÔNICAS Os solventes em geral, produzem esses efeitos agudos, de natureza passageira, agindo rapidamente no organismo. No entanto, os solventes podem produzir, além dos efeitos agudos, efeitos crônicos no sistema nervoso.
  • 33. INTOXICAÇÕES – AGUDAS E CRÔNICAS Uma intoxicação crônica pode resultar da exposição a determinadas substâncias perigosas por um longo período de tempo, como por exemplo a asbeteose (doença causada pelo asbetesto ou amianto), uma doença pulmonar. As intoxicações, sejam elas agudas ou crónicas, podem causar danos permanentes. No entanto, se forem tomadas medidas para evitar o contacto com a substância, os efeitos nocivos poderão regredir. A extensão dos danos depende da toxidade de cada substância específica.
  • 34. Relação temporal entre a exposição e o efeito Intoxicação aguda Acidente de Trabalho Intoxicação crónica Doença Profissional
  • 35. ALTERAÇÃO DA SAÚDE APOS A EXPOSIÇÃO DE RISCO A resposta pode ser:  Aguda – os efeitos agudos são rápidos.  Crônica – os efeitos crônicos são permanentes e duráveis.  Bioacumulação:  Aumento da concentração do químico no corpo.  Biomagnificação:  Aumento da concentração de químicos passados através da cadeia alimentar. Agudo < 24 horas Geralmente uma exposição Sub-agudo 1 mês Várias exposições Sub-crônico 1 – 3 meses Várias exposições Crônico > 3 meses Várias exposições
  • 36.  Os cílios  Pelos do nariz – 1º linha de defesa  O muco  A respiração normal  Reflexo da tosse AS DEFESAS NATURAIS DO ORGÂNISMO
  • 37. Indicador de dose Indicador de efeito ABSORÇÃO – DISTRIBUIÇÃO - EXCREÇÃO
  • 38. COMO AVALIAR UM EFEITO TÓXICO A avaliação da toxicidade faz-se por estudos:  Qualitativos (não mensuráveis) e  Quantitativos (mesuráveis). Os ensaios mais frequentes utilizam a toxicidade aguda e crónica. Dose letal 50 (DL 50): Corresponde à dose de uma substância necessária para causar a morte em 50% dos animais de experimentação. Permite identificar sintomas de intoxicação e dose tóxica. Concentração letal 50 (CL 50): Exprime a concentração de um tóxico no ar inspirado e causa a morte de 50% dos animais. Expressa em ppm/hora
  • 39. VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO - VLE Expressa concentrações no ar dos locais de trabalho, de diversas substâncias, abaixo dos quais se julga que os trabalhadores podem expor-se sem risco, para um horário de 8 horas diárias ou 40 horas semanais. Nível de ação É igual a metade do VLE para um horário de 8 horas diárias ou 40 horas semanais. Significa que nos locais onde este valor é ultrapassado, são recomendadas medidas de prevenção. VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURAS DE PRODUTOS TÓXICOS QUE TÊM O MESMO EFEITO SOBRE O HOMEM VLE = C1 + C2 + + Cn D1 D2 D3 O VALOR DE VLE É ULTRAPASADO SE VLE >1
  • 40. Situação segura Avaliação normal Situação de alerta Avaliação de 2 em 2 meses C > VLE VLE < C < VLE 2 C < VLE 2 Situação perigosa Implementação medidas correctivas METODO DE AVALIAÇÃO DA INTOXICAÇÃO
  • 41. TABELA COM ALGUNS VALORES DE DOSES LETAIS DE COMPOSTOS QUIMICOS USADO EM LABORATORIOS Categoria DL50 para ratos (mg/kg peso corpóreo) Muito tóxico menor que 25 Tóxico de 25 a 200 Nocivo de 200 a 2000
  • 42. Toxicidade Dose, mg/Kg de peso 1. Praticamente não tóxica ……… 2. Ligeiramente não tóxica ………. 3. Moderadamente tóxica ……….. 4. Muito tóxica ……………………. 5. Extremamente tóxica …………. 6. Super tóxica ……………………. >15.000 5.000 – 15 .000 500 – 5.000 50 – 500 5 – 50 < 5 DOSE LETAL POSSIVEL PARA HUMANOS
  • 43. Toxicidade DL 50 mg/Kg de peso Sacarose 29. 700 Bicarbonato de sódio 4.220 Cloreto de sódio 3.000 Etanol 2.080 Cafeína 192 DDT 113 Gás Sarin 24 Cianeto de sódio 6,4 Nicotina 1 Gás VX 0,14 TCDD 0,001 EXEMPLO DE DOSE LETAL PARA COMPOSTOS COMUNS
  • 44. A absorção de vários tóxicos pode conduzir a uma multiplicação dos seus efeitos FATORES AMBIENTAIS E INTERAÇÕES COM OUTRAS SUBSTANCIAS
  • 45. PATOLOGIAS QUE PODEM SER CAUSADAS POR EXPOSIÇÃO CRÔNICA Dermatite alérgica de contato em pedreiro polissensiblizado a cromato, aceleradores de borracha e tópicos (sulfa, furacin e prometazina). Industria da Galvanoplastia Vitiligo Ocupacional causado pelo monobentil éter de hidroquinona (MBEH). Industria de Borracha
  • 46. Industria de Cimento Industria de Cimento O contato freqüente com massa de cimento causou alergia severa, comprometendo os membros inferiores e superiores do trabalhador. Dermatite alérgica de contato em pedreiro polissensiblizado a cromato, aceleradores de borracha e tópicos (sulfa, furacin e prometazina).
  • 47. Industrias Metarlúrgicas Dermatite alérgica de contato (DAC) por óleo de corte solúvel. Trabalhador em torno revólver sofreu arranhões por farpas metálicas, que resultou em lesões linerares vesiculosas e prurigonosas. Teste epicutâneos positivos com óleo solúvel puro e diluído a 50% em óleo de oliva. Industria de Extração de Sal Pitíriase versicolor comprometendo tronco e membros superiores. O quadro é pruriginoso, o que é comum nesta dermatose. Industrias Metarlúrgicas Industria de Extração de Sal
  • 48. Os riscos podem gerar efeitos genéticos que são de difícil detecção. A exposição de homens e mulheres a diversas substâncias químicas durante um longo período de tempo poderá causar malformações congénitas muito sérias nos seus futuros filhos. Como este tipo de efeito não pode ser detectado de imediato, devemos informar-nos e estar sempre conscientes dos riscos que estão presentes no nosso dia-a-dia. Efeitos Genéticos
  • 49. Para evitar acidentes, tanto na estocagem quanto no manuseio e até mesmo a exposição excessiva, dever – se seguir retamente as normas laboratoriais exigidas pelos órgãos regulamentadores. ÚLTIMO LEMBRETE