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“Ébano Branco,” um dos principais
coadjuvantes da maravilhosa série
“Spirit” de Will Eisner. Ébano
acompanhava o herói de Central City por
todos os lados e a sua marca registrada
era sua maneira “peculiar” de falar:
“Sêo Sprit, eu quero ajudá ôce di
qualquer jeito, seu Sprit!”.
Os primeiro Personagens Negros –
Quase Heróis?
Ébano Branco, o parceiro do Spirit,
foi elaborado dentro daquilo que era
considerado “engraçado” nos anos
quarenta.
Primeiros personagens Negros:
Universo de heróis Negros!
É claro que os estereótipos
incomodavam algumas pessoas.
Principalmente os que militavam
nos movimentos de negros que
começava a tomar forma nos
Estados Unidos. Um desses
“incomodados” era o jornalista
Orrin C. Evans.
Evans era membro militante NAACP (Associação Nacional pelo Progresso das
Pessoas de Cor) e foi um dos primeiros afro-estadunidenses a obter destaque na
imprensa estadunidense, sendo considerado por isso até hoje o “patriarca dos
jornalistas negros”. Ele acreditava no potencial educativo dos quadrinhos. Achava
que heróis negros poderiam ser uma referência positiva para todas as crianças afro-
estadunidenses. Assim em em junho de 1947, a All-Negro Comics, é considerada a
primeira HQ a ser produzida por afro-estadunidenses. Juntando roteiristas e
cartunistas negros.
Primeiros personagens Negros:
Universo de heróis Negros
Dois personagens se destacavam: Ace Harlem, criado pelo desenhista John Terrell,
era um detetive particular negro e classudo que, como o próprio nome já diz,
investigava crimes no bairro do Harlem, na cidade de Nova Iorque. O outro era “Lion
Man”, que foi desenvolvido pelo irmão de Orrin, George J. Evans Jr., como um jovem
cientista americano que é enviado pela ONU para investigar uma misteriosa
“montanha mágica” na Costa do Ouro. Ao chegar ao local, ele descobriu que a tal
“montanha mágica” era na verdade uma gigantesca mina de urânio. Decidido a
proteger tal reserva da mão de criminosos, ele decide permanecer no local, usa um
órfão chamado Bubba como parceiro, adota o nome de Lion Man e se transforma na
prática em uma espécie de “Tarzan Negro”.
Primeiros personagens Negros:
Universo de heróis Negros
Apesar das histórias até serem boas para o padrão da época, problemas com
fornecedores de papel fizeram com que somente a edição número 1 de All Negro
Comics fosse publicada.
Quando os Estados Unidos entrou nos
anos cinquenta, alguns editores
espertamente perceberam que havia um
mercado consumidor negro, e que até
poderia render algum dinheiro criar
alguns produtos específicos para ele. A
editora Fawcett publicou uma revista
chamada “Negro Romance”, em 1955, e
alguns atletas negros como Joe Lewis e
Jack Robinson, chegaram a ter suas
biografias quadrinizadas. Mas foi um
fracasso.
Marvel, na época Timely/Atlas, se
aventurou nessa seara, lançando na
revista Jungle Tales #01, em setembro
de 1954, aquele que seria com certeza o
primeiro herói negro de todo o seu
elenco de maravilhosos personagens:
“Waku, Prince of Bantu”.
Fim do Universo de heróis Negros:
Ataque direto ao racismo.
A editora EC Comics, que foi responsável por uma avassaladora revolução artística
dos quadrinhos nos anos cinquenta com suas revistas de terror e ficção científica,
publicou pelo menos duas histórias que focavam de maneira extremamente ousada o
tema do racismo nos Estados Unidos.
Weird Fantasy #18 de 1953 e intitulada “Judgement Day”, com script de Al
Feldstein e arte de Joe Orlando, relata a ida de um astronauta terráqueo chamado
Tarlton a um planeta chamado Cybrinia. O objetivo de Tarlton é verificar se o tal
planeta é socialmente avançado o bastante para entrar na Federação Galáctica da
Terra. Ao chegar em Cybrinia usando um traje espacial que lhe cobre todo o corpo,
inclusive o rosto, Tarlton percebe que o planeta é habitado por robôs, que se
dividem em duas castas: os laranjas dominam todas as formas de riqueza e os azuis
são relegados apenas a serviços braçais. Tarlton questiona as lideranças laranjas
sobre esses fatos e lhe diz que enquanto essa segregação ocorrer em Cybrinia o
planeta não estará apto a ingressar na Federação Galáctica, tendo em vista que em
nenhum planeta-membro ocorre discriminação. Ao retornar à sua nave, no último
quadrinho, o nosso astronauta retira o seu capacete e vemos que Tarlton é um
homem negro!
Fim do Universo de heróis Negros:
Ataque direto ao racismo.
Na história “In Gratitude”, escrita por
Al Feldstein, desenhada por Wally Wood
e publicada na revista Shock
SuspenStories #11 de 1953, um veterano
da Guerra da Coréia chamado Joe
Norris, ao voltar para sua cidade no
interior dos EUA, questiona seus
conterrâneos pelo fato de eles se
recusarem a enterrar um amigo de
Norris, que morreu na guerra no
cemitério da cidade. Tal enterro é
proibido única e exclusivamente porque o
amigo de Norris, apesar de também ter
defendido o país na Guerra da Coréia,
era negro.
O prêmio que a EC Comics ganhou por tanta ousadia nos temas e pela qualidade
revolucionária de suas HQ’s foi uma brutal perseguição executada por “puritanos”
preocupados com a “má influência” que os gibis poderiam causar, perseguição essa
que praticamente acabou com a editora.
Surgindo Novos Heróis no meio da revolução
Ebulição social no final dos anos
cinquenta e início dos sessenta, os
movimento negro começava a tomar
as ruas dos Estados Unidos,
reivindicando a melhoria da condição
de vida dos afro-estadunidenses. O
Movimento negro se dividia em
diversas vertentes, desde a mais
pacifista, que era representada pelo
Movimento dos Direitos Civis do
Reverendo Martin Luther King até as
mais radicais como o grupo de
Malcom X e no Partido dos Panteras
Negras e no movimento Black Power.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
O primeiro herói negro a ter sua própria revista foi o Lobo em 1965.
O título foi lançado pela Dell Comics.
Seus criadores
foram Tony
Tallarico e D.J.
Arneson. A
revista foi um
fracasso de
vendas, devido
aos conflitos
raciais que
marcaram a
história dos
Estados Unidos
nos anos de
1960. Foi
cancelada no seu
segundo número.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
A ebulição social acabou se refletindo
nos quadrinhos. Nesse período, o
mercado americano de quadrinhos foi
tomado de assalto pela ascensão da
Marvel Comics, ascensão essa
capitaneada por Stan Lee e companhia, e
por um rol de personagens que, pela
criatividade com que foram elaborados
revolucionaram o conceito dos super-
heróis. Pode-se dizer que a Marvel é o
que hoje por Stan quanto os artistas que
trabalhavam com eles, tinham, como
poderíamos dizer, um “ajuste fino”, que
os ajudava a perceber toda a agitação e
mudança de costumes que aconteciam
naquela época. E com certeza, esse
“ajuste fino” foi fundamental para a
aparição de personagens como o soldado
“Gabe Jones”.
Gabe, que apareceu de cara na estreia do gibi de guerra “Sgt. Fury and his Howling
Commandos” (Sargento Fury e o Comando Selvagem) em 1965, era um músico de
jazz que participava de um regimento do Exército americano na Segunda Guerra,
composto por figuras das mais diversas origens étnicas, desde ítalo-americanos,
judeus e até mesmo um suposto homossexual! Ao contrário dos personagens negros
do passado, Gabe se expressava em um inglês impecável e sua bravura no campo de
batalha era sempre ressaltada.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
No ano de 1966, muito provavelmente
inspirado pelo surgimento do Partido dos
Panteras Negras naquele ano (apesar de
até antes de sua morte Stan jurar de pés
juntos que não pensou em política na
hora), Stan Lee e Jack Kirby introduziram
nas páginas de “Fantastic Four #52”
aquele que pode ser considerado o
primeiro super-herói negro da história dos
comics: o “Pantera Negra”! Antes do
Pantera aparecer, outros heróis negros
deram o ar da graça, mas ele foi
realmente o primeiro a ser concebido
dentro dos clichês inerentes ao gênero
“super-herói”: o Pantera usava uma
fantasia e realizava proezas que um
homem comum não poderia fazer.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
A origem que Stan e Jack criaram para o
personagem sem dúvida alguma é
interessantíssima. Tchalla, o verdadeiro
nome do herói, era o príncipe herdeiro de
um fictício reino africano chamado
Wakanda. Wakanda era um pequeno país
africano que era muito visado por
praticamente ser o único lugar do mundo
onde podia ser encontrado um metal raro
chamado vibranium e a ambição em possuir
tal elemento levou um criminoso americano
até lá. Enfurecido pela recusa de Tchaka,
o rei de Wakanda, em fornecer o metal,
o vilão o matou diante de sua corte e o
adolescente Tchalla, que prontamente
decepou a mão do sujeito com uma
espada. Anos mais tarde, o tal vilão
americano se transformaria no super-vilão
Garra Sônica, mas nesse ínterim, Tchalla
rumou para a América, onde estudou e se
transformou em um brilhante cientista.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
Ao retornar à Wakanda, Tchalla participou de ritual onde
ingeriu uma erva sagrada que expandiu sua força,
agilidade e sentidos. Após o ritual ele foi ungido Rei de
Wakanda e passou a vestir um traje que lembrava o
animal sagrado do seu clã, no reino de Wakanda, a
pantera negra. Utilizando recursos gerados pela
negociação do vibranium, Tchalla rapidamente
transformou o seu reino na nação mais evoluída do ponto
de vista tecnológico no Universo Marvel. O público gostou
do que viu e o personagem fez mais algumas aparições no
título do Quarteto. Em 1968, no gibi “Avengers #52”, o
Pantera Negra se torna membro dos Vingadores. O
interessante é que o personagem, até para fugir da óbvia
associação ao Partido dos Panteras Negras, durante um
bom tempo era chamado só de Pantera, e até mesmo o
nome de “Leopardo Negro” ele recebeu. Somente em
“Avengers #100”, em 1970, foi estabelecido que a
identidade heroica de Tchalla realmente se chamava
Pantera Negra.
Stan Lee criou para as histórias do Homem-Aranha, dois coadjuvantes que até
hoje são recorrentes nas aventuras do aracnídeo: Joe Robertson e seu filho
Randy Robertson. Joe estreou em 1967, no gibi “Amazing Spiderman #51”,
exercendo a função de editor dentro do jornal Clarim Diário. Com seu
comportamento moderado, fazia o contraponto perfeito para a personalidade
intratável do seu chefe J. J. Jameson.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
Porém, moderação não fazia exatamente parte da personalidade do seu filho
Randy. Randy, que surgiu pela primeira vez em “Amazing Spiderman #67”,
representa dentro das histórias do Aranha, uma figura muito comum naqueles
loucos anos sessenta, que era o militante de esquerda que participava de todos
os movimentos de contestação da época. Um dos momentos mais marcantes e
mais relevadores de sua personalidade foi quando em “Amazing Spider-Man
#96” ele questionou Norman Osborn (identidade secreta do vilão Duende Verde)
sobre por que as pessoas ricas não ajudavam os pobres e os negros nos Estados
Unidos.
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
O escritor Robert Kanigher e o desenhista
Joe Kubert chegaram a elaborar para a
revista “Our Army at War #113” de 1961,
uma história do Sargento Rock, chamada
“Eyes of a Blind Gunner”, que mostrava
que a colaboração e a amizade entre dois
soldados, um negro e outro branco, era
perfeitamente possível. O soldado negro,
que se chamava Jackie Johnson (em
homenagem ao boxeador de mesmo nome).
Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
Era raro a DC Comics editar histórias assim. Houve
uma, publicada em “Justice League of América
#57” de 1967, chamada "Man, Thy Name Is –
Brother”, produzida pela histórica dupla Gardner
Fox/Mike Sekowsky, onde um adolescente negro
mostrava ao Flash o preconceito que pessoas que
tinham a mesma cor da pele que ele sofriam na
América.
Em 1967 foi lançada a revista “Secret Six”, escrita por Nelson Bridwell e desenhada
por Frank Springer que contava as aventuras de seis pessoas que, devido ao fato de
deverem a própria vida a um sujeito chamado “Mockingbird”, eram obrigadas por ele
a realizar diversas missões secretas de alto risco. O grande detalhe da história era
que um dos seis personagens era o próprio “Mockingbird” disfarçado! Entre os
membros do “Secret Six” havia o brilhante cientista negro de meia-idade August
Durant e durante anos muitos fãs suspeitaram que Durant fosse o “Mockingbird”.
Como a série foi encerrada no número #7 só em 1988, quando as histórias do grupo
foram retomadas no gibi “Action Comics Weekly” é que foi confirmado que
realmente Durant era o cérebro por trás das ações do grupo.
Conservadora ao Extremo
A DC até demonstrou coragem ao lançar um personagem negro regular em um
gibi de espionagem, mas a primeira tentativa de se criar um super-herói negro na
editora, causou uma crise editorial na DC que envolveu muitas pessoas e que até
hoje é uma terrível mancha em sua história. Em 1969, os jovens escritores Marv
Wolfman e Lein Wein escreveram para a edição #20 de “Teen Titans” uma
história, chamada "Titans Fit the Battle of Jericho" na qual a Turma Titã
enfrentava um gangster que estava manipulando a raiva e o inconformismo de
uma gangue de adolescentes negros. Nessa missão, eles eram ajudados por um
misterioso super-herói chamado Jericho. No final da trama, é revelado que
Jericho é um rapaz negro chamado Ben, o irmão mais velho de uns dos membros
da gangue, e que havia se disfarçado de super-herói para provar ao seu irmão
que, mais importante que a uso da violência era a luta pacifica pela igualdade
entre todas as raças. O roteiro foi aprovado pelo editor Dick Giordano, chegou a
ser todo desenhado por Nick Cardy e a história estava prontinha para ser
publicada, mas na última hora, a cúpula editorial da DC representada na figura do
editor Carmine Infantino, vetou a sua publicação. Infantino praticamente invadiu
a gráfica e mandou suspender tudo, alegando que a DC não poderia publicar um
gibi que pregasse o “racismo ao contrário”, racismo esse que na sua opinião se
caracterizava por frases dentro do roteiro como “Eu vou dar um jeito nesses
últimos 300 anos de racismo, seus brancos metidos!”
Conservadora ao Extremo
Conservadora ao Extremo
Na verdade, muito provavelmente os editores da DC tinham medo mesmo era uma
reação negativa em estados mais conservadores dos EUA, em especial do Sul. Para
dar um jeito na situação, eles chamaram o genial desenhista Neal Adams para
refazer a história. Neal fez o seu trabalho, transformando o negro Jericho em um
adolescente branco de nome Joshua, refazendo vários diálogos. Os negros que
apareciam no gibi foram pintados de azul a fim de se retirar qualquer contexto
racial do roteiro. É desnecessário dizer que tanto Marv Wolfman como Lein Wein
ficaram furiosíssimos com as alterações e tal incidente fez com que ambos saíssem
da DC e só retornassem algum tempo depois. Anos mais tarde, Marv Wolfman
declarou o seguinte sobre a censura do seu argumento: “Todos nós que estávamos
envolvidos percebemos logo que a história teve sua publicação suspensa não por ser
ruim, mas por ter um super-herói negro”. Meses depois, em “Teen Titans #26”
entrava para a equipe um jovem negro sem super-poderes que se chamava Mal
Duncan. No script elaborado por Robert Kanigher e desenhado por Nick Cardy, Mal
vivia em um violento gueto negro e ajudou os Titãs, que estavam em suas identidades
civis, a solucionarem o assassinato do Prêmio Nobel da Paz Arthur Swenson. Como
mesmo sem super-poderes Mal demonstrou coragem em situações de perigo, ele foi
convidado pelo benfeitor dos Titãs, o milionário Loren Júpiter, a se tornar membro
da equipe. Se Mal foi criado como uma compensação pela censura de “Titans Fit the
Battle of Jericho”, nós nunca saberemos.
Surgindo Novos Heróis Negro por mentes
livres.
Em 1969 a Marvel lançava em “Captain
América #117” o Falcão, codinome de um
homem Negro chamado de Sam Wilson. o
Falcão se transformou em muito mais que
um parceirinho do Capitão América, sendo
retratado sempre em condição de igual do
Sentinela da Liberdade. Tanto que, a partir
da edição #134 a revista do Capitão passou
a se chamar “Captain America and the
Falcon” e assim ficou até o número #223.

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Negros nas hqs parte 02

  • 1. “Ébano Branco,” um dos principais coadjuvantes da maravilhosa série “Spirit” de Will Eisner. Ébano acompanhava o herói de Central City por todos os lados e a sua marca registrada era sua maneira “peculiar” de falar: “Sêo Sprit, eu quero ajudá ôce di qualquer jeito, seu Sprit!”. Os primeiro Personagens Negros – Quase Heróis? Ébano Branco, o parceiro do Spirit, foi elaborado dentro daquilo que era considerado “engraçado” nos anos quarenta.
  • 2. Primeiros personagens Negros: Universo de heróis Negros! É claro que os estereótipos incomodavam algumas pessoas. Principalmente os que militavam nos movimentos de negros que começava a tomar forma nos Estados Unidos. Um desses “incomodados” era o jornalista Orrin C. Evans. Evans era membro militante NAACP (Associação Nacional pelo Progresso das Pessoas de Cor) e foi um dos primeiros afro-estadunidenses a obter destaque na imprensa estadunidense, sendo considerado por isso até hoje o “patriarca dos jornalistas negros”. Ele acreditava no potencial educativo dos quadrinhos. Achava que heróis negros poderiam ser uma referência positiva para todas as crianças afro- estadunidenses. Assim em em junho de 1947, a All-Negro Comics, é considerada a primeira HQ a ser produzida por afro-estadunidenses. Juntando roteiristas e cartunistas negros.
  • 3. Primeiros personagens Negros: Universo de heróis Negros Dois personagens se destacavam: Ace Harlem, criado pelo desenhista John Terrell, era um detetive particular negro e classudo que, como o próprio nome já diz, investigava crimes no bairro do Harlem, na cidade de Nova Iorque. O outro era “Lion Man”, que foi desenvolvido pelo irmão de Orrin, George J. Evans Jr., como um jovem cientista americano que é enviado pela ONU para investigar uma misteriosa “montanha mágica” na Costa do Ouro. Ao chegar ao local, ele descobriu que a tal “montanha mágica” era na verdade uma gigantesca mina de urânio. Decidido a proteger tal reserva da mão de criminosos, ele decide permanecer no local, usa um órfão chamado Bubba como parceiro, adota o nome de Lion Man e se transforma na prática em uma espécie de “Tarzan Negro”.
  • 4. Primeiros personagens Negros: Universo de heróis Negros Apesar das histórias até serem boas para o padrão da época, problemas com fornecedores de papel fizeram com que somente a edição número 1 de All Negro Comics fosse publicada. Quando os Estados Unidos entrou nos anos cinquenta, alguns editores espertamente perceberam que havia um mercado consumidor negro, e que até poderia render algum dinheiro criar alguns produtos específicos para ele. A editora Fawcett publicou uma revista chamada “Negro Romance”, em 1955, e alguns atletas negros como Joe Lewis e Jack Robinson, chegaram a ter suas biografias quadrinizadas. Mas foi um fracasso. Marvel, na época Timely/Atlas, se aventurou nessa seara, lançando na revista Jungle Tales #01, em setembro de 1954, aquele que seria com certeza o primeiro herói negro de todo o seu elenco de maravilhosos personagens: “Waku, Prince of Bantu”.
  • 5. Fim do Universo de heróis Negros: Ataque direto ao racismo. A editora EC Comics, que foi responsável por uma avassaladora revolução artística dos quadrinhos nos anos cinquenta com suas revistas de terror e ficção científica, publicou pelo menos duas histórias que focavam de maneira extremamente ousada o tema do racismo nos Estados Unidos. Weird Fantasy #18 de 1953 e intitulada “Judgement Day”, com script de Al Feldstein e arte de Joe Orlando, relata a ida de um astronauta terráqueo chamado Tarlton a um planeta chamado Cybrinia. O objetivo de Tarlton é verificar se o tal planeta é socialmente avançado o bastante para entrar na Federação Galáctica da Terra. Ao chegar em Cybrinia usando um traje espacial que lhe cobre todo o corpo, inclusive o rosto, Tarlton percebe que o planeta é habitado por robôs, que se dividem em duas castas: os laranjas dominam todas as formas de riqueza e os azuis são relegados apenas a serviços braçais. Tarlton questiona as lideranças laranjas sobre esses fatos e lhe diz que enquanto essa segregação ocorrer em Cybrinia o planeta não estará apto a ingressar na Federação Galáctica, tendo em vista que em nenhum planeta-membro ocorre discriminação. Ao retornar à sua nave, no último quadrinho, o nosso astronauta retira o seu capacete e vemos que Tarlton é um homem negro!
  • 6. Fim do Universo de heróis Negros: Ataque direto ao racismo. Na história “In Gratitude”, escrita por Al Feldstein, desenhada por Wally Wood e publicada na revista Shock SuspenStories #11 de 1953, um veterano da Guerra da Coréia chamado Joe Norris, ao voltar para sua cidade no interior dos EUA, questiona seus conterrâneos pelo fato de eles se recusarem a enterrar um amigo de Norris, que morreu na guerra no cemitério da cidade. Tal enterro é proibido única e exclusivamente porque o amigo de Norris, apesar de também ter defendido o país na Guerra da Coréia, era negro. O prêmio que a EC Comics ganhou por tanta ousadia nos temas e pela qualidade revolucionária de suas HQ’s foi uma brutal perseguição executada por “puritanos” preocupados com a “má influência” que os gibis poderiam causar, perseguição essa que praticamente acabou com a editora.
  • 7. Surgindo Novos Heróis no meio da revolução Ebulição social no final dos anos cinquenta e início dos sessenta, os movimento negro começava a tomar as ruas dos Estados Unidos, reivindicando a melhoria da condição de vida dos afro-estadunidenses. O Movimento negro se dividia em diversas vertentes, desde a mais pacifista, que era representada pelo Movimento dos Direitos Civis do Reverendo Martin Luther King até as mais radicais como o grupo de Malcom X e no Partido dos Panteras Negras e no movimento Black Power.
  • 8. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução O primeiro herói negro a ter sua própria revista foi o Lobo em 1965. O título foi lançado pela Dell Comics. Seus criadores foram Tony Tallarico e D.J. Arneson. A revista foi um fracasso de vendas, devido aos conflitos raciais que marcaram a história dos Estados Unidos nos anos de 1960. Foi cancelada no seu segundo número.
  • 9. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução A ebulição social acabou se refletindo nos quadrinhos. Nesse período, o mercado americano de quadrinhos foi tomado de assalto pela ascensão da Marvel Comics, ascensão essa capitaneada por Stan Lee e companhia, e por um rol de personagens que, pela criatividade com que foram elaborados revolucionaram o conceito dos super- heróis. Pode-se dizer que a Marvel é o que hoje por Stan quanto os artistas que trabalhavam com eles, tinham, como poderíamos dizer, um “ajuste fino”, que os ajudava a perceber toda a agitação e mudança de costumes que aconteciam naquela época. E com certeza, esse “ajuste fino” foi fundamental para a aparição de personagens como o soldado “Gabe Jones”.
  • 10. Gabe, que apareceu de cara na estreia do gibi de guerra “Sgt. Fury and his Howling Commandos” (Sargento Fury e o Comando Selvagem) em 1965, era um músico de jazz que participava de um regimento do Exército americano na Segunda Guerra, composto por figuras das mais diversas origens étnicas, desde ítalo-americanos, judeus e até mesmo um suposto homossexual! Ao contrário dos personagens negros do passado, Gabe se expressava em um inglês impecável e sua bravura no campo de batalha era sempre ressaltada. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
  • 11. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução No ano de 1966, muito provavelmente inspirado pelo surgimento do Partido dos Panteras Negras naquele ano (apesar de até antes de sua morte Stan jurar de pés juntos que não pensou em política na hora), Stan Lee e Jack Kirby introduziram nas páginas de “Fantastic Four #52” aquele que pode ser considerado o primeiro super-herói negro da história dos comics: o “Pantera Negra”! Antes do Pantera aparecer, outros heróis negros deram o ar da graça, mas ele foi realmente o primeiro a ser concebido dentro dos clichês inerentes ao gênero “super-herói”: o Pantera usava uma fantasia e realizava proezas que um homem comum não poderia fazer.
  • 12. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução A origem que Stan e Jack criaram para o personagem sem dúvida alguma é interessantíssima. Tchalla, o verdadeiro nome do herói, era o príncipe herdeiro de um fictício reino africano chamado Wakanda. Wakanda era um pequeno país africano que era muito visado por praticamente ser o único lugar do mundo onde podia ser encontrado um metal raro chamado vibranium e a ambição em possuir tal elemento levou um criminoso americano até lá. Enfurecido pela recusa de Tchaka, o rei de Wakanda, em fornecer o metal, o vilão o matou diante de sua corte e o adolescente Tchalla, que prontamente decepou a mão do sujeito com uma espada. Anos mais tarde, o tal vilão americano se transformaria no super-vilão Garra Sônica, mas nesse ínterim, Tchalla rumou para a América, onde estudou e se transformou em um brilhante cientista.
  • 13. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução Ao retornar à Wakanda, Tchalla participou de ritual onde ingeriu uma erva sagrada que expandiu sua força, agilidade e sentidos. Após o ritual ele foi ungido Rei de Wakanda e passou a vestir um traje que lembrava o animal sagrado do seu clã, no reino de Wakanda, a pantera negra. Utilizando recursos gerados pela negociação do vibranium, Tchalla rapidamente transformou o seu reino na nação mais evoluída do ponto de vista tecnológico no Universo Marvel. O público gostou do que viu e o personagem fez mais algumas aparições no título do Quarteto. Em 1968, no gibi “Avengers #52”, o Pantera Negra se torna membro dos Vingadores. O interessante é que o personagem, até para fugir da óbvia associação ao Partido dos Panteras Negras, durante um bom tempo era chamado só de Pantera, e até mesmo o nome de “Leopardo Negro” ele recebeu. Somente em “Avengers #100”, em 1970, foi estabelecido que a identidade heroica de Tchalla realmente se chamava Pantera Negra.
  • 14. Stan Lee criou para as histórias do Homem-Aranha, dois coadjuvantes que até hoje são recorrentes nas aventuras do aracnídeo: Joe Robertson e seu filho Randy Robertson. Joe estreou em 1967, no gibi “Amazing Spiderman #51”, exercendo a função de editor dentro do jornal Clarim Diário. Com seu comportamento moderado, fazia o contraponto perfeito para a personalidade intratável do seu chefe J. J. Jameson. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
  • 15. Porém, moderação não fazia exatamente parte da personalidade do seu filho Randy. Randy, que surgiu pela primeira vez em “Amazing Spiderman #67”, representa dentro das histórias do Aranha, uma figura muito comum naqueles loucos anos sessenta, que era o militante de esquerda que participava de todos os movimentos de contestação da época. Um dos momentos mais marcantes e mais relevadores de sua personalidade foi quando em “Amazing Spider-Man #96” ele questionou Norman Osborn (identidade secreta do vilão Duende Verde) sobre por que as pessoas ricas não ajudavam os pobres e os negros nos Estados Unidos. Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução
  • 16. O escritor Robert Kanigher e o desenhista Joe Kubert chegaram a elaborar para a revista “Our Army at War #113” de 1961, uma história do Sargento Rock, chamada “Eyes of a Blind Gunner”, que mostrava que a colaboração e a amizade entre dois soldados, um negro e outro branco, era perfeitamente possível. O soldado negro, que se chamava Jackie Johnson (em homenagem ao boxeador de mesmo nome). Surgindo Novos Heróis no meio da Revolução Era raro a DC Comics editar histórias assim. Houve uma, publicada em “Justice League of América #57” de 1967, chamada "Man, Thy Name Is – Brother”, produzida pela histórica dupla Gardner Fox/Mike Sekowsky, onde um adolescente negro mostrava ao Flash o preconceito que pessoas que tinham a mesma cor da pele que ele sofriam na América.
  • 17. Em 1967 foi lançada a revista “Secret Six”, escrita por Nelson Bridwell e desenhada por Frank Springer que contava as aventuras de seis pessoas que, devido ao fato de deverem a própria vida a um sujeito chamado “Mockingbird”, eram obrigadas por ele a realizar diversas missões secretas de alto risco. O grande detalhe da história era que um dos seis personagens era o próprio “Mockingbird” disfarçado! Entre os membros do “Secret Six” havia o brilhante cientista negro de meia-idade August Durant e durante anos muitos fãs suspeitaram que Durant fosse o “Mockingbird”. Como a série foi encerrada no número #7 só em 1988, quando as histórias do grupo foram retomadas no gibi “Action Comics Weekly” é que foi confirmado que realmente Durant era o cérebro por trás das ações do grupo. Conservadora ao Extremo
  • 18. A DC até demonstrou coragem ao lançar um personagem negro regular em um gibi de espionagem, mas a primeira tentativa de se criar um super-herói negro na editora, causou uma crise editorial na DC que envolveu muitas pessoas e que até hoje é uma terrível mancha em sua história. Em 1969, os jovens escritores Marv Wolfman e Lein Wein escreveram para a edição #20 de “Teen Titans” uma história, chamada "Titans Fit the Battle of Jericho" na qual a Turma Titã enfrentava um gangster que estava manipulando a raiva e o inconformismo de uma gangue de adolescentes negros. Nessa missão, eles eram ajudados por um misterioso super-herói chamado Jericho. No final da trama, é revelado que Jericho é um rapaz negro chamado Ben, o irmão mais velho de uns dos membros da gangue, e que havia se disfarçado de super-herói para provar ao seu irmão que, mais importante que a uso da violência era a luta pacifica pela igualdade entre todas as raças. O roteiro foi aprovado pelo editor Dick Giordano, chegou a ser todo desenhado por Nick Cardy e a história estava prontinha para ser publicada, mas na última hora, a cúpula editorial da DC representada na figura do editor Carmine Infantino, vetou a sua publicação. Infantino praticamente invadiu a gráfica e mandou suspender tudo, alegando que a DC não poderia publicar um gibi que pregasse o “racismo ao contrário”, racismo esse que na sua opinião se caracterizava por frases dentro do roteiro como “Eu vou dar um jeito nesses últimos 300 anos de racismo, seus brancos metidos!” Conservadora ao Extremo
  • 19. Conservadora ao Extremo Na verdade, muito provavelmente os editores da DC tinham medo mesmo era uma reação negativa em estados mais conservadores dos EUA, em especial do Sul. Para dar um jeito na situação, eles chamaram o genial desenhista Neal Adams para refazer a história. Neal fez o seu trabalho, transformando o negro Jericho em um adolescente branco de nome Joshua, refazendo vários diálogos. Os negros que apareciam no gibi foram pintados de azul a fim de se retirar qualquer contexto racial do roteiro. É desnecessário dizer que tanto Marv Wolfman como Lein Wein ficaram furiosíssimos com as alterações e tal incidente fez com que ambos saíssem da DC e só retornassem algum tempo depois. Anos mais tarde, Marv Wolfman declarou o seguinte sobre a censura do seu argumento: “Todos nós que estávamos envolvidos percebemos logo que a história teve sua publicação suspensa não por ser ruim, mas por ter um super-herói negro”. Meses depois, em “Teen Titans #26” entrava para a equipe um jovem negro sem super-poderes que se chamava Mal Duncan. No script elaborado por Robert Kanigher e desenhado por Nick Cardy, Mal vivia em um violento gueto negro e ajudou os Titãs, que estavam em suas identidades civis, a solucionarem o assassinato do Prêmio Nobel da Paz Arthur Swenson. Como mesmo sem super-poderes Mal demonstrou coragem em situações de perigo, ele foi convidado pelo benfeitor dos Titãs, o milionário Loren Júpiter, a se tornar membro da equipe. Se Mal foi criado como uma compensação pela censura de “Titans Fit the Battle of Jericho”, nós nunca saberemos.
  • 20. Surgindo Novos Heróis Negro por mentes livres. Em 1969 a Marvel lançava em “Captain América #117” o Falcão, codinome de um homem Negro chamado de Sam Wilson. o Falcão se transformou em muito mais que um parceirinho do Capitão América, sendo retratado sempre em condição de igual do Sentinela da Liberdade. Tanto que, a partir da edição #134 a revista do Capitão passou a se chamar “Captain America and the Falcon” e assim ficou até o número #223.