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FITOQUÍMICA
1
CROMATOGRÁFIA
(TEORIA)
• Prof. Me. Rafael Santos Nardotto
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS
ANALÍTICOS CLÁSSICOS E
INSTRUMENTAIS
Baseados em propriedades
físicas (químicas em alguns casos )
Chamados de métodos
de via úmida
Gravimetria Volumetria Eletroanalítico
Propriedades
elétricas
Espectrométrico
Propriedades
ópticas
Cromatográfico
Propriedades
mistas*
2
CROMATOGRAFIA
Histórico
Mikhail (Michael, Mikhael) Semenovich Tswett (1903),
botânico russo: Separação de misturas de pigmentos vegetais
em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes
variados.
éter de
petróleo
mistura de
pigmentos
CaCO
3
pigmentos
separados
3
4
CROMATOGRAFIA
OBJETIVO DA CROMATOGRAFIA PODEM SER:
• Separar os componentes de uma mistura;
• Purificar um composto;
• Isolar um composto;
• Quantificar e Qualificar
• Auxiliar na identificação de um composto.
6
CROMATOGRAFIA
APLICAÇÃO
• Agricultura (Pecuária, Veterinária)
• Alimentícia
• Cosméticos (Higiene, Perfumes)
• Farmacêutica (Farmacos)
• Medicina (Hospitais e Clinicas)
• Meio Ambiente (Resíduos, Águas)
• Petroquímica (Derivados)
• Embalagens
• Mineração
• Produtos Naturais (fragâncias, essências, princípios ativos)
• Química (matéria-prima, catalisadores, aditivos)
• Entre outros
DEFINIÇÃO - PRINCÍPIO BÁSICO
DEFINIÇÃO: Cromatografia é um método físico-
químico de separação de misturas, identificação e
quantificação de seus componentes.
PRINCÍPIO BÁSICO: A separação cromatografica é
realizada a partir de interações diferenciadas entre
os analitos componentes da mistura, fase
estacionária (FE) e fase móvel (FM).
CROMATOGRAFIA
7
CROMATOGRAFIA
MECANISMO DE SEPARAÇÃO
7
FE FM
AMOSTRA
C
R
O
M
A
T
O
G
R
Á
F
I
A
pigmentos
separados
8
CROMATOGRAFIA
FORÇAS INTERIÔNICAS QUE ATUAM NA CROMATOGÁFIA
• A diferença na magnitude dessas forças que determina a
resolução e portanto a separação dos solutos individuais.
• As principais forças elementares que agem sobre as
moléculas são de cinco tipos:
• 1) Forças de dispersão de London ou forças e de Van der
Waals;
• 2) Interações de dipolo induzido;
• 3) Ligações de hidrogênio;
• 4) Interações dielétricas;
• 5) Interações eletrostáticas e coulombianas.
• Outra forças: Capilaridade e Gravidade
10
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS
• De acordo com o sistema cromatográfico
• Coluna
• Cromatografia Líquida
• Cromatografia Gasosa
• Cromatografia Supercrítica
• Planar
• Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
• Cromatografia em Papel (CP)
• Centrífuga (Chromatotron®)
CROMATOGRAFIA
forma de cromatografia de fase normal
que usa um fluido supercrítico como
dióxido de carbono como fase móvel
11
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS
• De acordo com a fase móvel
• Utilização de Gás
• Cromatografia Gasosa (CG)
• Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)
• Utilização de Líquido
• Cromatografia Líquida Clássica (CLC)
• Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
• Utilização de Gás Pressurizado
• Cromatografia Supercrítica (CSC)
CROMATOGRAFIA
12
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS
• De acordo com a Fase Estacionária
• Líquida
• Sólida
• Quimicamente Ligadas
• De acordo com o modo de separação
• Por Adsorção
• Por Partição
• Por Troca Iônica
• Por Afinidade
CROMATOGRAFIA
é um processo de separação de misturas em
contracorrente – separar aminoácidos
CROMATOGRAFIA
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS
Técnica Planar Coluna
FM
FE
Líquido
Líq Sól
Gás Líquido
Líq Sól
CP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CE
Exclusão
Fase
Ligada
Troca
Iônica
Líq Sól Afinidade
Tipo de
cromatografia
13
ANALOGIA
O processo cromatográfico pode ser comparado a um
grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região.
Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as
moscas e abelhas.
CROMATOGRAFIA
Fase estacionária
14
Analitos
ANALOGIA
Para uma
estacionária
mesma mistura,
pode ser
a simples
suficiente
troca da fase
para alterar
completamente a ordem de eluição de componentes da
mistura.
CROMATOGRAFIA
Fase estacionária
15
Analitos
CROMATOGRAFIA
PRINCÍPIO BÁSICO
Separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes com uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
16
CROMATOGRAFIA
16
CROMATOGRAFIA PLANAR
(BAIXO CUSTO)
CROMATOGRAFIA PLANAR
PRINCIPAIS TIPOS DE CROMATOGRAFIA
17
CROMATOGRAFIA PLANAR
18
Cromatografia em Papel
(CP) ou (CC)
Cromatografia em Camada Fina
(CCF) ou (TLC)
Chromatotron (Força centrifuga)
(CFC)
CROMATOGRAFIA PLANAR
19
• OBJETIVO:
• O objetivo da Cromatografia Planar é
empregar um método de baixo custo
para:
de uma
• Separar os componentes
mistura;
• Purificar um composto;
• Isolar um composto;
• Auxiliar na identificação
composto.
• Quantificar e Qualificar
de um
CROMATOGRAFIA PLANAR
20
• A forma física do sistema de cromatografia define a
técnica geral:
• Cromatografia planar: Fase Estacionária (FE)
disposta sobre superfície plana:
• Thin Layer Chromatography (TLC) - em português
conhecida como, Cromatografia de Camada
Delgada (CCD) ou Cromatográfia em Camada Fina
(CCF)
• Cromatografia em Papel (CP): Fase Estacionária é
a próprio papel (celulose).
• Cromatografia em Placa Preparativa
Camada de fase
(CPP):
maior
estacionária em
quantidade.
CROMATOGRAFIA PLANAR
21
• EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO SPOT:
Cromatografia em papel – CP (Separação)
Fase estacionária
líquida suportada
na celulose.
Fase móvel
Separação
23
CROMATOGRAFIA
PLANAR
Cromatografia em papel - CP
CROMATOGRAFIA PLANAR
24
CROMATOGRAFIA
PLANAR
25
CIRCULAR
Cromatografia em papel
Formas de desenvolvimento: ascendente/descendente/circular
ASCENDENTE
DESCENDENTE
Cromatografia de Camada Delgada – CCD ou TLC
CROMATOGRAFIA
PLANAR
26
CROMATOGRAFIA PLANAR
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Termos e parâmetros técnicos
mancha
ΔSsolvente
ΔS
Rf = a
a
Rf =
s
s
Rfb
=
b
s
Rfc
=
c
c
b
a
s
Frente do solvente
27
CROMATOGRAFIA PLANAR
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
FASES ESTACIONÁRIAS
Sílica (SiO2)
Ativação de 30 a 60 min
de 105 a 110 oC
Alumina (Al2O3)
Celulose
Poliamida
Ativação de 10 min
a 105 oC
28
29
CROMATOGRAFIA
PLANAR
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
ANÁLISE QUALITATIVA
- Comparação com valores de Rf tabelados
- Comparação com padrão eluído em conjunto
- Extração e aplicação de métodos instrumentais
CROMATOGRAFIA
PLANAR
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
A B Após
Eluição
CONCLUSÕES:
Amostra não contém a espécie B
Amostra pode conter a espécie A
Para se certificar da presença,
eluir em outros solventes
Amostra
30
CROMATOGRAFIA
PLANAR
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Solvente 1
Cromatografia
Bi-dimensional
Solvente 2
31
Chromatotron
CROMATOGRAFIA PLANAR
CHROMATOTRON é uma cromatografia
de camada fina preparativa acelerada
centrifugamente. Pode substituir
pequenas colunas e HPLC.
32
32
CROMATOGRAFIA PLANAR
REVELADOR (DETECÇÃO):
• Revelação: É uma maneira de tornar as
manchas visíveis (pode ser líquido, gás e luz).
Reveladores que não destroem a amostra
• Placas com indicador de fluorescência:
Lâmpada de Ultravioleta.
• Iôdo ressublimado: Vapor de Iôdo
CROMATOGRAFIA PLANAR
33
REVELADOR (DETECÇÃO)
Revelação com destruição das amostras:
(aquecimento ~110º C)
(BORRIFA SOBRE A PLACA)
• Solução especial de Ácido Molibidico
• Solução especial de Nitrato de Prata
• Solução especial de Ninidrina
• Solução especial de 2,4-dinitrofenilhidrazina
• Solução especial de ácido sulfúrico.
• Entre outra centenas
CROMATOGRAFIA PLANAR
34
VANTAGENS DA CCD:
• Fácil execução;
• Maior rapidez;
• Menor trajeto da fase móvel ;
• Boa resolução;
• Manchas em geral menos difusas;
• Baixo custo;
• Versatilidade.
CROMATOGRAFIA PLANAR
35
DESVANTAGENS DO CCD
• Difícil reprodutibilidade: é muito difícil a
com a
confecção de duas placas idênticas,
mesma quantidade de amostra, etc;
• Difícil determinação exata do Rf.
CROMATOGRAFIA PLANAR
36
• Quais misturas podem ser
separadas por cromatografia
planar?
• Qualquer composto que poder ser
“arrastado” por solvente, por
capilaridade.
CROMATOGRAFIA PLANAR
37
TERMOS EMPREGADOS EM CCD
• Eluição: Processo de carregamento do soluto
• Soluto: Mistura dos componentes da amostra
• Fase Estacionaria (FE): Líquido ou sólidos que permanece
dentro da coluna ou sobre a as placas ou o próprio papel.
• - Cromatografia em Fase normal: FE mais polar que a FM
• - Cromatografia em Fase Reversa: FM mais polar que a
FE
• Fase Móvel (FM) (Eluente): Líquido ou gás que se move
através da coluna ou sobre as placas.
CROMATOGRAFIA PLANAR
38
• MATERIAIS : (Cromatografia Planar)
• Cuba de vidro = [20cm (altura) X 20cm (largura) X
espessura 3mm]
• Cuba de vidro = [10cm (altura) X 5cm (largura) X
espessura 3mm]
• Aplicador do spot: Capilar de vidro = (~1mm de diâmetro)
ou pipeta de Pasteur ou agulha de injeção, com ponta
fina.
• FE = Placa de sílica ou alumina ou celulose depositada
sobre vidro ou alumínio.
• FE = Papel celulose para cromatografia
• FM = Solventes
• Papel de Filtro (Saturação)
39
CROMATOGRAFIA PLANAR
• Materiais: (Cromatográfia Planar)
• Suporte: Placa de alumínio/SG(outros) ou
Placa de vidro/SG (outros)
• FE: Sílica, alumina, Carbonato, etc...
• FE: Papel para cromatografia (Papel especial)
• Solventes : Hexano, Acetato de etila,
metanol, etanol, etc...
• Reveladores: Vapores de iôdo, Solução de
ácido sulfúrico, solução de ácido molibdico,
etc....
CROMATOGRAFIA PLANAR
40
CROMATOGRAFIA PLANAR
41
FIM DA
CROMATOGRAFIA PLANAR
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
42
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA CLÁSSICA
(CLC)
OU
CROAMTOGRAFIA EM COLUNA CLÁSSICA
(CCC)
(BAIXO CUSTO)
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
PRINCIPAIS TIPOS DE CROMATOGRAFIA
43
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
44
• Quais misturas podem ser separadas por
cromatografia em coluna de vidro (CLC) a
pressão atmosférica?
• Qualquer composto que poder ser
“arrastado” pelo solvente por gravidade.
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
45
• CARACTERÍSTICAS DO CCC:
• Cromatografia Líquida Clássica (CLC):
fase estacionária (FE) colocada em tubo
de vidro cilíndrico (Vários diâmetros).
• De acordo com a quantidade de amostra
determina-se o diâmetro e altura da
coluna:
• Preparativa (Maior diâmetro)
• Analítica (Diâmetro médio)
• Micro (Diâmetro pequeno)
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
46
APLICAÇÃO:
• Agricultura (Pecuária, Veterinária)
• Alimentícia
• Cosméticos (Higiene, Perfumes)
• Farmacêutica (Farmacos)
• Medicina (Hospitais e Clinicas)
• Meio Ambiente (Resíduos, Águas)
• Petroquímica (Derivados)
• Embalagens
• Mineração
• Produtos Naturais (fragâncias, essências,
ativos)
• Química (matéria-prima, catalisadores, aditivos)
• Entre outros
princípios
47
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
• Cromatografia Líquida Clássica (CLC): Coluna
de vidro a pressão atmosférica, fluxo de Fase
Móvel (FM) devido a gravidade.
• Coluna Flash (CF): Além
auxiliado por um fluxo de
(MUITO USADA).
da gravidade é
nitrogênio ou ar.
• FM = Líquida (qualquer solvente ou misturas
deles) Ex. Acetato de etila, diclorometano,
hexano, metanol, etc....
• FE = Sílica Gel, Alumina, etc....
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
MECANISMO DE SEPARAÇÃO
48
• A separação cromatográfica é realizada a partir
de interações diferenciadas entre os analitos
componentes da mistura, fase estacionária e
fase móvel
FE FM
AMOSTRA
C
R
O
M
A
T
O
G
R
Á
F
I
A
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
• FORÇAS INTERIÔNICAS QUE ATUAM CLC:
• A diferença na magnitude dessas forças que determina a resolução
e portanto a separação dos solutos individuais.
• As forças elementares que agem sobre as moléculas são de cinco
tipos:
• 1) Forças de dispersão de London ou forças
• de Van der Waals;
• 2) Interações de dipolo induzido;
• 3) Ligações de hidrogênio;
• 4) Interações dielétricas;
• 5) Interações eletrostáticas e coulombianas.
• OBS.: Gravidade
49
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
50
DESVANTAGENS DA CCC
• Na Cromatografia Líquida Clássica
(CLC) o recheio da coluna é utilizado
geralmente uma só vez, porque parte
da amostra usualmente se adsorve de
forma irreversível.
• O enchimento da coluna deve ser
repetido para cada separação.
• Não repetibilidade no recheio da CCC
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
51
DETALHAMENTO CCC
• Coluna de vidro de vários diâmetros e
vários tamanhos depende da quantidade
de amostra e qual a finalidade.
• Algodão ou vidro sinterizado adaptado a
coluna.
• PROPORÇÃO FE/ AMOSTRA
• Ex.: Geralmente utiliza-se: 1g da amostra
/80g de sílica gel para purificações difíceis.
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
53
53
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
ELUENTES: SÉRIE ELUOTRÓPICA
• - pentano
• - éter de petróleo
• - ciclohexano
• - benzeno
• - clorofórmio
• - éter etílico aumento da polaridade
• - acetato de etila
• - acetona
• - propanol
• - etanol
• - metanol
• - água
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
54
ISOLAR/ANÁLISAR
• Após a separação (Diversos Frascos)
evaporamos o solvente e analisamos
por IV, AE, RMN, Massa, CG e HPLC
cada frasco.
• Caso não tenha separado, fazemos
uma nova coluna e o processo todo é
repetido, até obter o composto puro e
identificado.
CROMATOGRAFIA
55
FIM DA CROMATOGRAFIA PLANAR
E
CCC

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Cromatografia Planar e Cromatografia em Coluna Clássica

  • 2. CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS Baseados em propriedades físicas (químicas em alguns casos ) Chamados de métodos de via úmida Gravimetria Volumetria Eletroanalítico Propriedades elétricas Espectrométrico Propriedades ópticas Cromatográfico Propriedades mistas* 2
  • 3. CROMATOGRAFIA Histórico Mikhail (Michael, Mikhael) Semenovich Tswett (1903), botânico russo: Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. éter de petróleo mistura de pigmentos CaCO 3 pigmentos separados 3
  • 4. 4 CROMATOGRAFIA OBJETIVO DA CROMATOGRAFIA PODEM SER: • Separar os componentes de uma mistura; • Purificar um composto; • Isolar um composto; • Quantificar e Qualificar • Auxiliar na identificação de um composto.
  • 5. 6 CROMATOGRAFIA APLICAÇÃO • Agricultura (Pecuária, Veterinária) • Alimentícia • Cosméticos (Higiene, Perfumes) • Farmacêutica (Farmacos) • Medicina (Hospitais e Clinicas) • Meio Ambiente (Resíduos, Águas) • Petroquímica (Derivados) • Embalagens • Mineração • Produtos Naturais (fragâncias, essências, princípios ativos) • Química (matéria-prima, catalisadores, aditivos) • Entre outros
  • 6. DEFINIÇÃO - PRINCÍPIO BÁSICO DEFINIÇÃO: Cromatografia é um método físico- químico de separação de misturas, identificação e quantificação de seus componentes. PRINCÍPIO BÁSICO: A separação cromatografica é realizada a partir de interações diferenciadas entre os analitos componentes da mistura, fase estacionária (FE) e fase móvel (FM). CROMATOGRAFIA 7
  • 7. CROMATOGRAFIA MECANISMO DE SEPARAÇÃO 7 FE FM AMOSTRA C R O M A T O G R Á F I A pigmentos separados
  • 8. 8 CROMATOGRAFIA FORÇAS INTERIÔNICAS QUE ATUAM NA CROMATOGÁFIA • A diferença na magnitude dessas forças que determina a resolução e portanto a separação dos solutos individuais. • As principais forças elementares que agem sobre as moléculas são de cinco tipos: • 1) Forças de dispersão de London ou forças e de Van der Waals; • 2) Interações de dipolo induzido; • 3) Ligações de hidrogênio; • 4) Interações dielétricas; • 5) Interações eletrostáticas e coulombianas. • Outra forças: Capilaridade e Gravidade
  • 9. 10 CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS • De acordo com o sistema cromatográfico • Coluna • Cromatografia Líquida • Cromatografia Gasosa • Cromatografia Supercrítica • Planar • Cromatografia em Camada Delgada (CCD) • Cromatografia em Papel (CP) • Centrífuga (Chromatotron®) CROMATOGRAFIA forma de cromatografia de fase normal que usa um fluido supercrítico como dióxido de carbono como fase móvel
  • 10. 11 CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS • De acordo com a fase móvel • Utilização de Gás • Cromatografia Gasosa (CG) • Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR) • Utilização de Líquido • Cromatografia Líquida Clássica (CLC) • Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) • Utilização de Gás Pressurizado • Cromatografia Supercrítica (CSC) CROMATOGRAFIA
  • 11. 12 CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS • De acordo com a Fase Estacionária • Líquida • Sólida • Quimicamente Ligadas • De acordo com o modo de separação • Por Adsorção • Por Partição • Por Troca Iônica • Por Afinidade CROMATOGRAFIA é um processo de separação de misturas em contracorrente – separar aminoácidos
  • 12. CROMATOGRAFIA CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS Técnica Planar Coluna FM FE Líquido Líq Sól Gás Líquido Líq Sól CP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CE Exclusão Fase Ligada Troca Iônica Líq Sól Afinidade Tipo de cromatografia 13
  • 13. ANALOGIA O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região. Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as moscas e abelhas. CROMATOGRAFIA Fase estacionária 14 Analitos
  • 14. ANALOGIA Para uma estacionária mesma mistura, pode ser a simples suficiente troca da fase para alterar completamente a ordem de eluição de componentes da mistura. CROMATOGRAFIA Fase estacionária 15 Analitos
  • 15. CROMATOGRAFIA PRINCÍPIO BÁSICO Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes com uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás). 16
  • 18. CROMATOGRAFIA PLANAR 18 Cromatografia em Papel (CP) ou (CC) Cromatografia em Camada Fina (CCF) ou (TLC) Chromatotron (Força centrifuga) (CFC)
  • 19. CROMATOGRAFIA PLANAR 19 • OBJETIVO: • O objetivo da Cromatografia Planar é empregar um método de baixo custo para: de uma • Separar os componentes mistura; • Purificar um composto; • Isolar um composto; • Auxiliar na identificação composto. • Quantificar e Qualificar de um
  • 20. CROMATOGRAFIA PLANAR 20 • A forma física do sistema de cromatografia define a técnica geral: • Cromatografia planar: Fase Estacionária (FE) disposta sobre superfície plana: • Thin Layer Chromatography (TLC) - em português conhecida como, Cromatografia de Camada Delgada (CCD) ou Cromatográfia em Camada Fina (CCF) • Cromatografia em Papel (CP): Fase Estacionária é a próprio papel (celulose). • Cromatografia em Placa Preparativa Camada de fase (CPP): maior estacionária em quantidade.
  • 21. CROMATOGRAFIA PLANAR 21 • EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO SPOT:
  • 22. Cromatografia em papel – CP (Separação) Fase estacionária líquida suportada na celulose. Fase móvel Separação 23 CROMATOGRAFIA PLANAR
  • 23. Cromatografia em papel - CP CROMATOGRAFIA PLANAR 24
  • 24. CROMATOGRAFIA PLANAR 25 CIRCULAR Cromatografia em papel Formas de desenvolvimento: ascendente/descendente/circular ASCENDENTE DESCENDENTE
  • 25. Cromatografia de Camada Delgada – CCD ou TLC CROMATOGRAFIA PLANAR 26
  • 26. CROMATOGRAFIA PLANAR Cromatografia de Camada Delgada - CCD Termos e parâmetros técnicos mancha ΔSsolvente ΔS Rf = a a Rf = s s Rfb = b s Rfc = c c b a s Frente do solvente 27
  • 27. CROMATOGRAFIA PLANAR Cromatografia de Camada Delgada - CCD FASES ESTACIONÁRIAS Sílica (SiO2) Ativação de 30 a 60 min de 105 a 110 oC Alumina (Al2O3) Celulose Poliamida Ativação de 10 min a 105 oC 28
  • 28. 29 CROMATOGRAFIA PLANAR Cromatografia de Camada Delgada - CCD ANÁLISE QUALITATIVA - Comparação com valores de Rf tabelados - Comparação com padrão eluído em conjunto - Extração e aplicação de métodos instrumentais
  • 29. CROMATOGRAFIA PLANAR Cromatografia de Camada Delgada - CCD A B Após Eluição CONCLUSÕES: Amostra não contém a espécie B Amostra pode conter a espécie A Para se certificar da presença, eluir em outros solventes Amostra 30
  • 30. CROMATOGRAFIA PLANAR Cromatografia de Camada Delgada - CCD Solvente 1 Cromatografia Bi-dimensional Solvente 2 31
  • 31. Chromatotron CROMATOGRAFIA PLANAR CHROMATOTRON é uma cromatografia de camada fina preparativa acelerada centrifugamente. Pode substituir pequenas colunas e HPLC. 32
  • 32. 32 CROMATOGRAFIA PLANAR REVELADOR (DETECÇÃO): • Revelação: É uma maneira de tornar as manchas visíveis (pode ser líquido, gás e luz). Reveladores que não destroem a amostra • Placas com indicador de fluorescência: Lâmpada de Ultravioleta. • Iôdo ressublimado: Vapor de Iôdo
  • 33. CROMATOGRAFIA PLANAR 33 REVELADOR (DETECÇÃO) Revelação com destruição das amostras: (aquecimento ~110º C) (BORRIFA SOBRE A PLACA) • Solução especial de Ácido Molibidico • Solução especial de Nitrato de Prata • Solução especial de Ninidrina • Solução especial de 2,4-dinitrofenilhidrazina • Solução especial de ácido sulfúrico. • Entre outra centenas
  • 34. CROMATOGRAFIA PLANAR 34 VANTAGENS DA CCD: • Fácil execução; • Maior rapidez; • Menor trajeto da fase móvel ; • Boa resolução; • Manchas em geral menos difusas; • Baixo custo; • Versatilidade.
  • 35. CROMATOGRAFIA PLANAR 35 DESVANTAGENS DO CCD • Difícil reprodutibilidade: é muito difícil a com a confecção de duas placas idênticas, mesma quantidade de amostra, etc; • Difícil determinação exata do Rf.
  • 36. CROMATOGRAFIA PLANAR 36 • Quais misturas podem ser separadas por cromatografia planar? • Qualquer composto que poder ser “arrastado” por solvente, por capilaridade.
  • 37. CROMATOGRAFIA PLANAR 37 TERMOS EMPREGADOS EM CCD • Eluição: Processo de carregamento do soluto • Soluto: Mistura dos componentes da amostra • Fase Estacionaria (FE): Líquido ou sólidos que permanece dentro da coluna ou sobre a as placas ou o próprio papel. • - Cromatografia em Fase normal: FE mais polar que a FM • - Cromatografia em Fase Reversa: FM mais polar que a FE • Fase Móvel (FM) (Eluente): Líquido ou gás que se move através da coluna ou sobre as placas.
  • 38. CROMATOGRAFIA PLANAR 38 • MATERIAIS : (Cromatografia Planar) • Cuba de vidro = [20cm (altura) X 20cm (largura) X espessura 3mm] • Cuba de vidro = [10cm (altura) X 5cm (largura) X espessura 3mm] • Aplicador do spot: Capilar de vidro = (~1mm de diâmetro) ou pipeta de Pasteur ou agulha de injeção, com ponta fina. • FE = Placa de sílica ou alumina ou celulose depositada sobre vidro ou alumínio. • FE = Papel celulose para cromatografia • FM = Solventes • Papel de Filtro (Saturação)
  • 39. 39 CROMATOGRAFIA PLANAR • Materiais: (Cromatográfia Planar) • Suporte: Placa de alumínio/SG(outros) ou Placa de vidro/SG (outros) • FE: Sílica, alumina, Carbonato, etc... • FE: Papel para cromatografia (Papel especial) • Solventes : Hexano, Acetato de etila, metanol, etanol, etc... • Reveladores: Vapores de iôdo, Solução de ácido sulfúrico, solução de ácido molibdico, etc....
  • 42. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 42 CROMATOGRAFIA LÍQUIDA CLÁSSICA (CLC) OU CROAMTOGRAFIA EM COLUNA CLÁSSICA (CCC) (BAIXO CUSTO)
  • 43. CROMATOGRAFIA EM COLUNA PRINCIPAIS TIPOS DE CROMATOGRAFIA 43
  • 44. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 44 • Quais misturas podem ser separadas por cromatografia em coluna de vidro (CLC) a pressão atmosférica? • Qualquer composto que poder ser “arrastado” pelo solvente por gravidade.
  • 45. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 45 • CARACTERÍSTICAS DO CCC: • Cromatografia Líquida Clássica (CLC): fase estacionária (FE) colocada em tubo de vidro cilíndrico (Vários diâmetros). • De acordo com a quantidade de amostra determina-se o diâmetro e altura da coluna: • Preparativa (Maior diâmetro) • Analítica (Diâmetro médio) • Micro (Diâmetro pequeno)
  • 46. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 46 APLICAÇÃO: • Agricultura (Pecuária, Veterinária) • Alimentícia • Cosméticos (Higiene, Perfumes) • Farmacêutica (Farmacos) • Medicina (Hospitais e Clinicas) • Meio Ambiente (Resíduos, Águas) • Petroquímica (Derivados) • Embalagens • Mineração • Produtos Naturais (fragâncias, essências, ativos) • Química (matéria-prima, catalisadores, aditivos) • Entre outros princípios
  • 47. 47 CROMATOGRAFIA EM COLUNA • Cromatografia Líquida Clássica (CLC): Coluna de vidro a pressão atmosférica, fluxo de Fase Móvel (FM) devido a gravidade. • Coluna Flash (CF): Além auxiliado por um fluxo de (MUITO USADA). da gravidade é nitrogênio ou ar. • FM = Líquida (qualquer solvente ou misturas deles) Ex. Acetato de etila, diclorometano, hexano, metanol, etc.... • FE = Sílica Gel, Alumina, etc....
  • 48. CROMATOGRAFIA EM COLUNA MECANISMO DE SEPARAÇÃO 48 • A separação cromatográfica é realizada a partir de interações diferenciadas entre os analitos componentes da mistura, fase estacionária e fase móvel FE FM AMOSTRA C R O M A T O G R Á F I A
  • 49. CROMATOGRAFIA EM COLUNA • FORÇAS INTERIÔNICAS QUE ATUAM CLC: • A diferença na magnitude dessas forças que determina a resolução e portanto a separação dos solutos individuais. • As forças elementares que agem sobre as moléculas são de cinco tipos: • 1) Forças de dispersão de London ou forças • de Van der Waals; • 2) Interações de dipolo induzido; • 3) Ligações de hidrogênio; • 4) Interações dielétricas; • 5) Interações eletrostáticas e coulombianas. • OBS.: Gravidade 49
  • 50. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 50 DESVANTAGENS DA CCC • Na Cromatografia Líquida Clássica (CLC) o recheio da coluna é utilizado geralmente uma só vez, porque parte da amostra usualmente se adsorve de forma irreversível. • O enchimento da coluna deve ser repetido para cada separação. • Não repetibilidade no recheio da CCC
  • 51. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 51 DETALHAMENTO CCC • Coluna de vidro de vários diâmetros e vários tamanhos depende da quantidade de amostra e qual a finalidade. • Algodão ou vidro sinterizado adaptado a coluna. • PROPORÇÃO FE/ AMOSTRA • Ex.: Geralmente utiliza-se: 1g da amostra /80g de sílica gel para purificações difíceis.
  • 53. 53 CROMATOGRAFIA EM COLUNA ELUENTES: SÉRIE ELUOTRÓPICA • - pentano • - éter de petróleo • - ciclohexano • - benzeno • - clorofórmio • - éter etílico aumento da polaridade • - acetato de etila • - acetona • - propanol • - etanol • - metanol • - água
  • 54. CROMATOGRAFIA EM COLUNA 54 ISOLAR/ANÁLISAR • Após a separação (Diversos Frascos) evaporamos o solvente e analisamos por IV, AE, RMN, Massa, CG e HPLC cada frasco. • Caso não tenha separado, fazemos uma nova coluna e o processo todo é repetido, até obter o composto puro e identificado.