SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 76
CROMATOGRAFIA COM ÊNFASE
EM CLAE:
APLICAÇÕES PRÁTICAS
CENTRO DE ENERGIA NUCLEAR NA AGRICULTURA
Alessandra de Cássia Romero
Doutoranda em Ciências
acromero@cena.usp.br
HISTÓRICO:
 SÉCULO XX: século da cromatografia
♦ Utilização descrita em textos antigos,
gregos e egípcios
♦ Michael Tswett (1872-1919)
♦ 1903 1906: “cromatografia”
♦ Martin & Synge cromatografia de partição
CROMATOGRAFIA:
 Técnica de separação (física/química) na qual os
componentes a serem separados são distribuídos
entre 2 fases: sendo uma fixa e de grande área
superficial, denominada “fase estacionária”, e
outra, denominada fase móvel, um fluido que
percola através da fase estacionária
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
 Substâncias têm afinidades diferentes com a fase
estacionária e com a fase móvel.
 Fase móvel percola a fase estacionária separação
♦ Fase Estacionária: adsorção do soluto
♦ Fase Móvel: dessorção do soluto da F.E.
Eluição do analíto
TIPOS DE CROMATOGRAFIA:
Lanças, F.M. Cromatografia em fase gasosa, 1993 (com modificações)
DEFINIÇÕES GERAIS:
 ADSORÇÃO
Os compostos são retidos na fase estacionária (polaridade)
por um período de tempo (tempo de retenção – TR) até que a
passagem constante da fase móvel seja capaz de retirar
gradativamente, cada um desses compostos.
 PARTIÇÃO
Os compostos passam por uma distribuição (solubilidade)
entre a fase móvel e a estacionária, que é colocada na
coluna na forma de um filme em um suporte sólido hidrofílico.
DEFINIÇÕES GERAIS:
 FATOR DE RETENÇÃO (k): razão entre a massa do soluto
presente na FM e na FE.
♦ Quanto maior o k , maior o tempo de retenção na coluna.
♦ Juntamente com o fluxo, determina o TR do pico.
 SELETIVIDADE (α): relação entre o tempo que 2 solutos
passam na fase líquida.
♦ Mede a capacidade de separação entre 2 picos e é alterada
com a troca do solvente da FM, pH, FE e temperatura.
α
DEFINIÇÕES GERAIS:
 EFICIÊNCIA DA COLUNA:
Número de pratos teóricos (N): número de distribuição de
equilíbrio entre a fase móvel e a estacionária.
♦ Quanto maior o nº de N, mais eficiente a coluna.
 RESOLUÇÃO:
Medida quantitativa da separação de 2 picos consecutivos,
determinada pela distância entre os TRs e a largura da base
dos picos.
DEFINIÇÕES GERAIS:
Rs = t
wb2
N = 16 TR
2
wb
α = TR (B)
TR (A)
A B
HIGH RESOLUTION GAS
CHROMATOGRAPHY (HRGC)
 Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CG).
 Fase móvel é um gás.
 Fase estacionária: sólida ou líquida.
 Mecanismo de separação:
CGS: tubo percolado com um sólido adsorção
CGL: suporte sólido revestido por um líquido partição
CROMATOGRAFIA GASOSA (CG):
 Vantagens da técnica:
♦ resolução
♦ velocidade em análise
♦ sensibilidade
♦ exatidão (repetibilidade excelente)
 Limitações:
♦ amostra deve ser volátil (gás, líquido ou sólido)
♦ amostras sujas requerem limpeza
♦ uso de outro instrumento para confirmação de identidade
♦ treinamento e experiência
CROMATOGRAFIA GASOSA (CG):
 Escolhas para uma boa utilização da técnica:
♦ Detector (seletivo ou universal)
♦ Coluna (recheio, espessura, comprimento)
♦ Gás de arraste
♦ Introdução da amostra
♦ Controle da temperatura (injeção, coluna e detector)
♦ Quantificação
Cilindro do gás de arraste
Controle de fluxo
Injetor
Coluna
Detector
Registrador
Forno
DETECTORES GC:
 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS:
♦ Alta sensibilidade
♦ Resposta/detecção adequada a amostra
♦ Linearidade
♦ Ruído baixo
♦ Quantidade mínima detectada
DETECTORES GC:
 Principais detectores em CG:
♦ Detector por Condutividade Térmica (TCD): Universal.
♦ Detector por Ionização de Chama (FID): Orgânicos.
♦ Detector por Captura de Elétrons (ECD): Orgânicos com
capacidade de capturar elétrons.
COLUNAS GC:
 Empacotadas: maior quantidade de amostra injetada; menor
resolução e pratos teóricos.
 Capilares: menor quantidade de amostra; maior resolução e pratos
teóricos.
 Quanto maior o comprimento, maior a resolução e eficiência (mas
também, o custo, o TR, a pressão...).
 Quanto menor o diâmetro, maior a eficiência.
 Uso adequado de temperatura.
COLUNAS GC:
 Gás-sólido: (recheio de sílica gel, carvão ativado, aluminosilicato
sintético): Adsorção interação entre o analíto e FE, na interface com
o gás de arraste (FM); quanto maior a afinidade da amostra pela FE,
maior o tempo de adsorção.
 Gás-líquido: (recheio é um sólido recoberto com um líquido de alto ponto
de ebulição) Partição quanto mais similares forem a fase líquida e a
amostra, mais simples e eficiente será a separação.
GÁS DE ARRASTE:
 Fase móvel.
 Não interagir com a fase estacionária ou com a amostra.
 Baixo custo.
 Elevado grau de pureza.
 Ser adequado ao detector utilizado.
 Fluxo do gás de arraste irá influenciar na eficiência da coluna.
INTRODUÇÃO DA AMOSTRA:
 Uma introdução ou injeção de amostra eficiente deve permitir
que quantidades controladas cheguem até a coluna,
constituindo uma composição idêntica ou pelo menos
representativa da amostra.
 Não existe uma forma universal de injeção que atenda a todas
as demandas.
 A escolha depende da coluna utilizada, das condições
operacionais, da T°C e das características da amostra.
INTRODUÇÃO DA AMOSTRA:
 SPLIT: amostra vaporiza no pórtico de injeção e uma porção é
introduzida na coluna.
 SPLITLESS: sem divisão da amostra.
 ON COLUMN: diretamente na coluna
♦ Cold on column: amostra depositada à frio na coluna dentro
do forno.
♦ PTV (Programação de Temperatura Variável): permite a
injeção de amostras líquidas em colunas capilares
ANÁLISE QUALITIVA:
 Tempo de retenção: característico do composto, mas não
exclusivo dele.
 TR varia com a coluna, fluxo do gás de arraste, fase líquida,
temperatura da coluna.
 Identificação por fortificação.
 Sistemas acoplados “on-line” ou “off-line” (Ex: GC-MS).
ANÁLISE QUANTITATIVA:
 Normalização da área simples
 Normalização da área corrigida
 Padrão externo: curva de calibração
 Padrão interno: curva de calibração com adição de padrão
interno a cada ponto da curva.
Massa A (%) = área A x 100
área total
Massa A (%) = área A / FC x 100
área total / FC
Fator de correção: massa / área
SHIMADZU - LANA:
SHIMADZU - LANA:
CROMATOGRAMA:
Lanças, F.M. Cromatografia em fase gasosa, 1993
THIN LAYER CHROMATOGRAPHY
(TLC)
 Cromatografia em camada delgada (CCD)
- Aplicação da amostra em papel recoberto por sílica;
- Aplicação de concentrações de padrões analíticos;
- Desenvolvimento da placa em sistemas de solvente;
- Comparação visual entre o desenvolvimento dos padrões e
da amostra (distância e intensidade).
THIN LAYER CHROMATOGRAPHY
(TLC)
THIN LAYER CHROMATOGRAPHY
(TLC)
THIN LAYER CHROMATOGRAPHY
(TLC)
HIGH PERFORMANCE LIQUID
CHROMATOGRAPHY (HPLC)
 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE).
 CLAE: Separação de substâncias em uma mistura,
proporcionada pela impulsão de um solvente a fluxo
constante e elevada pressão, através de uma coluna na
qual essa mistura é seletivamente separada.
CLASSIFICAÇÃO:
 Quantidade de Amostra
 Mecanismo de separação
 Fase Estacionária
Quantidade de amostra:
 Cromatografia em escala preparativa (>1g)
 Cromatografia em escala semi-preparativa (µg – g)
 Cromatografia analítica (pg - µg)
Mecanismo de Separação:
 Cromatografia líquida de adsorção (Líquido-sólido):
adsorção sobre superfície polar.
 Cromatografia de partição líquido-líquido
 Líquido-líquido em Fase ligada: partição (FE e FM).
 Troca iônica: adsorção reversível de íons.
 Exclusão: poros internos separam partículas por tamanho.
Fase Estacionária:
 Fase Normal: FE polar, FM apolar.
 Fase Reversa: FE apolar, FM polar.
ELUIÇÃO
 4 PASSOS:
- Introdução da amostra
- Interação entre a amostra, FE e FM
- Remoção de interferentes
- Eluição do analíto
TIPOS DE ELUIÇÃO:
 ISOCRÁTICA
- proporção entre os solventes utilizados na fase
móvel é constante durante a eluição.
 GRADIENTE
- a proporção entre os solventes utilizados varia
gradualmente durante a eluição.
PRIMEIROS PASSOS
ANALÍTO????
 Escolha do tipo de coluna
 Modo de detecção
 Escolha da Fase Móvel
 Otimização de parâmetros para cromatografia
 Validar o método
ANALÍTO: Colunas
 As características do analíto determinam quais as
escolhas acertadas quanto ao tipo de equipamento
utilizado e suas configurações RESULTADOS
AMOSTRA APOLAR AMOSTRA POLAR
COLUNA DE FASE NORMAL COLUNA DE FASE REVERSA
Recheio é polar Recheio é apolar
ANALÍTO: Detecção
DETECÇÃO:
 O analíto apresenta fluorescência natural ou
pode ser derivatizado?
DETECTOR DE FLUORESCÊNCIA
 O analíto absorve a luz branca?
DETECTOR UV, UV-VIS ou PDA UV-Vis
OUTROS DETECTORES:
 Detector de índice de refração: diferença de
refração entre o solvente e o soluto.
 Detector eletroquímico: oxidação ou redução de
um composto.
 Espectrometria de massas: combinação de
processos de ionização, fragmentação e
separação iônica.
DETECTORES:
 Seletivos: UV fixo e variável, fluorescência
 Universais: IR e MS
 UV, fluorescência e MS podem utilizar eluição
gradiente, o IR não.
 Quantidade Mínima Detectada:
♦ UV: ng
♦ IR: µg
♦ Fluorescência: pg
♦ MS: ng-pg
ESCOLHA DA FASE MÓVEL
 CONSIDERAÇÕES GERAIS:
 Alto grau de pureza
 Força do solvente
 Polaridade
 Seletividade
 Polaridade ou Força: determina por quanto
tempo os eluentes são retidos (TR)
 Seletividade: retenção relativa pode afetar o
formato dos picos
ESCOLHA DA FASE MÓVEL
 Modo de eluição?
 Tempo de retenção?
 Presença de interferentes?
 Resolução de picos.
 Linha de base.
 Repetibilidade.
FASE MÓVEL
 Nem todos os solventes podem ser utilizados
em conjunto!
- Podem interagir quimicamente;
- Viscosidade (pressão);
- Alta pressão de vapor (bolhas);
- Interferir na detecção do analíto;
- Filtrados e degaseificados.
COMPONENTES HPLC:
SHIMADZU
INICIANDO:
 Purga
 Acionar a bomba / subir fluxo
OPERANDO:
AGILENT 1100 - LANA:
SOFTWARE:
MÉTODO:
 A amostra é solúvel?
 É possível analisá-la por HPLC?
 Se sim, qual o detector?
 Qual o modo da coluna?
 Qual a coluna? FE, comprimento, diâmetro, etc.
 FM? Polaridade, pH, força iônica.
A amostra é solúvel?
 Desejável: 1% solução em solvente fraco. Tente hexano,
MeOH ou água.
 Ácido ou básico (sal?)?
0,01 N HAc – pH ~ 3,4
0,5 N NH4OH – pH ~ 10,6
 Alguns polímeros precisam ser aquecidos.
Ex: polietileno-tolueno (120°C)
Qual detector?
 Se a amostra pode ser analisada por HPLC (consulte a
literatura, busque informações sobre a amostra), o
próximo passo é definir qual o detector.
 UV-Vis é a primeira escolha.
 LC/MS – é a melhor escolha.
 Fluorescência – apenas se houver o conhecimento prévio
de que é apropriado para a amostra.
 IR – quando não houver informação suficiente sobre a
amostra universal, mas pouco sensível.
Que tipo de coluna?
AMOSTRA
MW >1500
Solúvel em
ÁGUA
Cromatografia
de Filtração em
Gel (GFC)
Solúvel em
ORGÂNICOS
Cromatografia
de Permeação em
gel (GPC)
MW < 1500
Solúvel em
ORGÂNICOS
HEXANO
Líquido-
Sólido
Fase ligada
BCP- NP
METANOL
Fase ligada
BCP- NP
Fase ligada
BCP-RP
Solúvel em
ÁGUA
ELETRÓLITO
Exclusão
Iônica (IEC)
Pares
Iônicos (IPC)
NÃO
ELETRÓLITO
Fase
Reversa
Fase
Reversa
BCP - RP
Lanças, F.M. Cromatografia líquida moderna, 2009 – com modificações
Qual a coluna?
 Se solúvel em hexano, a amostra não é polar:
- Sílica gel
- Alumina
- Ciano
 Se solúvel em MeOH:
- RP-18 ou ODS
- RP-8
- Fenil
Qual a coluna?
 Comprimento:
- Começar com 15 cm, 5mm
- Maior comprimento, maior TR
 Diâmetro da partícula:
- 10 e 5 µm
 Diâmetro interno:
- 4 mm ~ 1mL/min.
- 2 mm ~ 250µL/min.
Fase Móvel:
 Começar com solvente forte, fluxo rápido.
- Obtenha os picos;
- Reduza a força do solvente, se necessário.
 Meça os picos eluídos e otimize a seletividade.
 Aumente o N: fluxo mais lento, menos amostra, maior
T°C, comprimento maior, partículas menores.
TROUBLESHOOTING
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:
 ALARGAMENTO DOS PICOS:
- TR alto
- Viscosidade da FM muito alta
- Eficiência pobre da coluna
- Eluição de analítos de injeções anteriores
- Dispersão do pico na válvula de injeção
- Coluna com grande volume extra
- Volume da cela do detector muito grande
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:
 PICOS FANTASMAS:
- Contaminação
- Eluição posterior de analítos retidos
- Água contaminada em FR
- Interferentes desconhecidos na amostra
Branco?
Padrão?
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:
 Formação de cauda frontal:
- Formação de caminhos preferenciais
- Sobrecarga da coluna
- Cauda lateral: TR elevado, degradação coluna, volume morto
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:
 Sobreposição de picos:
- Frit entupido
- Co-eluição de interferentes (corrida atual ou anterior)
- Sobrecarga da coluna (uso ou volume)
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:
 Mudanças no tempo de retenção:
- Contaminantes
- Tempo de condicionamento insuficiente
- Poucas injeções anteriores (sítios ativos)
- Mistura inadequada da FM ou evaporação seletiva
- Temperatura variável da coluna
- Sobrecarga da coluna com amostra
- Fluxo instável
- Degradação da coluna
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:
 Pressão alta:
- Entupimento
- Viscosidade muito alta da FM
- Crescimento de microorganismos
- Precipitação de sais
- Adsorção irreversível na coluna
 Pressão baixa:
- Vazamentos
- Válvula de purga aberta ou com vazamento
ANÁLISE QUALITIVA:
 Tempo de retenção: característico do composto, mas não
exclusivo dele.
 TR varia com a coluna, fase móvel e temperatura.
 Identificação por fortificação.
 PDA: mais informações sobre o composto.
 Sistemas acoplados “on-line” ou “off-line” (Ex: LC-MS).
ANÁLISE QUANTITATIVA:
 Normalização da área simples
 Normalização da área corrigida
 Padrão externo: curva de calibração
 Padrão interno: curva de calibração com adição de padrão
interno a cada ponto da curva.
Massa A (%) = área A x 100
área total
Massa A (%) = área A / FC x 100
área total / FC
Fator de correção: massa / área
VALIDAÇÃO:
 Instrumento
- Check-list do aparelho
- Testes nos módulos
 Método
- Definir os parâmetros da validação objetivo da análise
- Exatidão e precisão
- Sensibilidade
- LD e LQ
- Linearidade
- Recuperação
- ...
ALGUMAS APLICAÇÕES
PRÁTICAS:
 AFLATOXINAS
 DERIVADOS DE PURINAS
 ÉSTERES DE FORBOL
AFM1 EM FLUIDOS BIOLÓGICOS:
AFM1 EM FLUIDOS BIOLÓGICOS:
 Parâmetros cromatográficos:
- CLAE (Shimadzu)
- Extração com colunas de imunoafinidade
- Fase reversa, C18, 250 x 4,6mm, 3 µm (Phenomenex)
- Fase móvel: ACN:H2O (75:25, v/v), isocrática
- Detector de fluorescência
- Volume de Injeção de 100 µL (manual)
- Quantificação em ppt
- Tempo de retenção e derivatização para qualificação
AFM1 EM FLUIDOS BIOLÓGICOS:
AFM1 em urina Amostra derivatizada – confirmação AFM1
DERIVADOS DE PURINAS:
 Parâmetros cromatográficos:
- CLAE (Agilent 1100)
- Alantoína, creatinina, ácido úrico, hipoxantina e xantina
- Diluição / centrifugação
- Fase reversa, C18, 250 x 4,6mm (Zorbax)
- FM - tampão A: NH4H2PO4 0,0025 M e tampão B (tampão A:MeOH,
19:1)
- Detector: Arranjo de fotodiodos
- Volume de Injeção de 20uL (automática)
- Quantificação em ppb
- Qualificação por comparação espectral
DERIVADOS DE PURINAS:
CREATININA
ÃC. ÚRICO
ÉSTERES DE FORBOL:
 Parâmetros cromatográficos:
- CLAE (Agilent 1100)
- Extração por solvente / centrifugação
- Fase reversa, C18, 250 x 4,6mm (Zorbax)
- FM – ACN, tampão B (1,75mL de ácido ortofosfórico, 85%) e
THF (eluição gradiente)
- Detector: Arranjo de fotodiodos
- Volume de Injeção de 20uL (automática)
- Quantificação em ppb
- Qualificação por comparação espectral
ÉSTERES DE FORBOL:
min
0 5 10 15 20 25
mAU
0
50
100
150
200
250
DAD1 E, Sig=284,8 Ref=360,100 (LANACURVA TPA 1250PPM 22ABRIL 2 F_OTIMIZADO.D)
3.048
17.789
21.528
21.713
21.785
24.143
26.775
26.850
26.904
n m
225 250 275 300 325 350
m A U
0
10
20
30
40
50
*D A D 1, 17.787 (63.9 m A U , - ) R ef= 17.600 & 18.067 of 250P P M 22A B R IL 2 F_O TIM IZA D O .D
n m
225 250 275 300 325 350
m A U
0
10
20
30
40
50
D AD 1, 17.600 (4.4 m AU , - ) of 250PPM 22ABR IL 2 F_O TIM IZAD O .D
D AD 1, 18.067 (4.6 m AU , - ) of 250PPM 22ABR IL 2 F_O TIM IZAD O .D
D AD 1, 17.787 (67.2 m AU , - ) of 250PPM 22ABR IL 2 F_O TIM IZAD O .D
FORBOL - TPA
Considerações Finais:
 SÉCULO XXI:
UPLC ou U-HPLC
LC-MS
Cromatografia Multidimensional (LC-LC ou LC/LC, idem CG)
Cromatografia Abrangente (LCxLC ou CGxCG)
OBRIGADA!
acromero@cena.usp.br
(19) 3429-4811

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CLAE APLICAÇÕES PRÁTICAS

Semelhante a CLAE APLICAÇÕES PRÁTICAS (20)

Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Cromatografia cotel
Cromatografia cotelCromatografia cotel
Cromatografia cotel
 
Cromatografia noções
Cromatografia noçõesCromatografia noções
Cromatografia noções
 
Aula 10-gc 27-01-14
Aula 10-gc 27-01-14Aula 10-gc 27-01-14
Aula 10-gc 27-01-14
 
Aula 01 introdução
Aula 01   introduçãoAula 01   introdução
Aula 01 introdução
 
10_Cromatografia_geral.pdf
10_Cromatografia_geral.pdf10_Cromatografia_geral.pdf
10_Cromatografia_geral.pdf
 
Atual
AtualAtual
Atual
 
Cromatografia - Fitoquímica.pptx
Cromatografia - Fitoquímica.pptxCromatografia - Fitoquímica.pptx
Cromatografia - Fitoquímica.pptx
 
Aula turma b_ccd
Aula turma b_ccdAula turma b_ccd
Aula turma b_ccd
 
Aula_Cromatografia1.ppt
Aula_Cromatografia1.pptAula_Cromatografia1.ppt
Aula_Cromatografia1.ppt
 
Introdução a Cromatografia.ppt
Introdução a Cromatografia.pptIntrodução a Cromatografia.ppt
Introdução a Cromatografia.ppt
 
Cromatografia liquida
Cromatografia liquidaCromatografia liquida
Cromatografia liquida
 
Jaciara, leticia 1a 3
Jaciara, leticia   1a 3Jaciara, leticia   1a 3
Jaciara, leticia 1a 3
 
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
 
Instrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica IndustrialInstrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica Industrial
 
Espectrofotometria.pptx
Espectrofotometria.pptxEspectrofotometria.pptx
Espectrofotometria.pptx
 
Cromatografia gasosa
Cromatografia gasosaCromatografia gasosa
Cromatografia gasosa
 
Relatório 4 hplc
Relatório 4   hplcRelatório 4   hplc
Relatório 4 hplc
 
Exercício sobre Vazão - Controle de Processos
Exercício sobre Vazão - Controle de ProcessosExercício sobre Vazão - Controle de Processos
Exercício sobre Vazão - Controle de Processos
 

Mais de Joao Luiz Macedo

09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt
09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt
09042022130401Ciclo Carbono e Água.pptJoao Luiz Macedo
 
Química orgânica LCE 118 1.ppt
Química orgânica  LCE 118 1.pptQuímica orgânica  LCE 118 1.ppt
Química orgânica LCE 118 1.pptJoao Luiz Macedo
 
Introducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.ppt
Introducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.pptIntroducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.ppt
Introducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.pptJoao Luiz Macedo
 

Mais de Joao Luiz Macedo (6)

09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt
09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt
09042022130401Ciclo Carbono e Água.ppt
 
04 EMBRIOLOGIA SN.ppt
04 EMBRIOLOGIA SN.ppt04 EMBRIOLOGIA SN.ppt
04 EMBRIOLOGIA SN.ppt
 
30904.pptx
30904.pptx30904.pptx
30904.pptx
 
Química orgânica LCE 118 1.ppt
Química orgânica  LCE 118 1.pptQuímica orgânica  LCE 118 1.ppt
Química orgânica LCE 118 1.ppt
 
Introducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.ppt
Introducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.pptIntroducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.ppt
Introducao-a-busca-de-artigos-cientificos-1-1.ppt
 
Revisao patologia
Revisao patologiaRevisao patologia
Revisao patologia
 

Último

Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 

Último (15)

Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 

CLAE APLICAÇÕES PRÁTICAS

  • 1. CROMATOGRAFIA COM ÊNFASE EM CLAE: APLICAÇÕES PRÁTICAS CENTRO DE ENERGIA NUCLEAR NA AGRICULTURA Alessandra de Cássia Romero Doutoranda em Ciências acromero@cena.usp.br
  • 2. HISTÓRICO:  SÉCULO XX: século da cromatografia ♦ Utilização descrita em textos antigos, gregos e egípcios ♦ Michael Tswett (1872-1919) ♦ 1903 1906: “cromatografia” ♦ Martin & Synge cromatografia de partição
  • 3. CROMATOGRAFIA:  Técnica de separação (física/química) na qual os componentes a serem separados são distribuídos entre 2 fases: sendo uma fixa e de grande área superficial, denominada “fase estacionária”, e outra, denominada fase móvel, um fluido que percola através da fase estacionária
  • 4. SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA  Substâncias têm afinidades diferentes com a fase estacionária e com a fase móvel.  Fase móvel percola a fase estacionária separação ♦ Fase Estacionária: adsorção do soluto ♦ Fase Móvel: dessorção do soluto da F.E. Eluição do analíto
  • 5. TIPOS DE CROMATOGRAFIA: Lanças, F.M. Cromatografia em fase gasosa, 1993 (com modificações)
  • 6. DEFINIÇÕES GERAIS:  ADSORÇÃO Os compostos são retidos na fase estacionária (polaridade) por um período de tempo (tempo de retenção – TR) até que a passagem constante da fase móvel seja capaz de retirar gradativamente, cada um desses compostos.  PARTIÇÃO Os compostos passam por uma distribuição (solubilidade) entre a fase móvel e a estacionária, que é colocada na coluna na forma de um filme em um suporte sólido hidrofílico.
  • 7. DEFINIÇÕES GERAIS:  FATOR DE RETENÇÃO (k): razão entre a massa do soluto presente na FM e na FE. ♦ Quanto maior o k , maior o tempo de retenção na coluna. ♦ Juntamente com o fluxo, determina o TR do pico.  SELETIVIDADE (α): relação entre o tempo que 2 solutos passam na fase líquida. ♦ Mede a capacidade de separação entre 2 picos e é alterada com a troca do solvente da FM, pH, FE e temperatura. α
  • 8. DEFINIÇÕES GERAIS:  EFICIÊNCIA DA COLUNA: Número de pratos teóricos (N): número de distribuição de equilíbrio entre a fase móvel e a estacionária. ♦ Quanto maior o nº de N, mais eficiente a coluna.  RESOLUÇÃO: Medida quantitativa da separação de 2 picos consecutivos, determinada pela distância entre os TRs e a largura da base dos picos.
  • 9. DEFINIÇÕES GERAIS: Rs = t wb2 N = 16 TR 2 wb α = TR (B) TR (A) A B
  • 10. HIGH RESOLUTION GAS CHROMATOGRAPHY (HRGC)  Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CG).  Fase móvel é um gás.  Fase estacionária: sólida ou líquida.  Mecanismo de separação: CGS: tubo percolado com um sólido adsorção CGL: suporte sólido revestido por um líquido partição
  • 11. CROMATOGRAFIA GASOSA (CG):  Vantagens da técnica: ♦ resolução ♦ velocidade em análise ♦ sensibilidade ♦ exatidão (repetibilidade excelente)  Limitações: ♦ amostra deve ser volátil (gás, líquido ou sólido) ♦ amostras sujas requerem limpeza ♦ uso de outro instrumento para confirmação de identidade ♦ treinamento e experiência
  • 12. CROMATOGRAFIA GASOSA (CG):  Escolhas para uma boa utilização da técnica: ♦ Detector (seletivo ou universal) ♦ Coluna (recheio, espessura, comprimento) ♦ Gás de arraste ♦ Introdução da amostra ♦ Controle da temperatura (injeção, coluna e detector) ♦ Quantificação Cilindro do gás de arraste Controle de fluxo Injetor Coluna Detector Registrador Forno
  • 13. DETECTORES GC:  CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS: ♦ Alta sensibilidade ♦ Resposta/detecção adequada a amostra ♦ Linearidade ♦ Ruído baixo ♦ Quantidade mínima detectada
  • 14. DETECTORES GC:  Principais detectores em CG: ♦ Detector por Condutividade Térmica (TCD): Universal. ♦ Detector por Ionização de Chama (FID): Orgânicos. ♦ Detector por Captura de Elétrons (ECD): Orgânicos com capacidade de capturar elétrons.
  • 15. COLUNAS GC:  Empacotadas: maior quantidade de amostra injetada; menor resolução e pratos teóricos.  Capilares: menor quantidade de amostra; maior resolução e pratos teóricos.  Quanto maior o comprimento, maior a resolução e eficiência (mas também, o custo, o TR, a pressão...).  Quanto menor o diâmetro, maior a eficiência.  Uso adequado de temperatura.
  • 16. COLUNAS GC:  Gás-sólido: (recheio de sílica gel, carvão ativado, aluminosilicato sintético): Adsorção interação entre o analíto e FE, na interface com o gás de arraste (FM); quanto maior a afinidade da amostra pela FE, maior o tempo de adsorção.  Gás-líquido: (recheio é um sólido recoberto com um líquido de alto ponto de ebulição) Partição quanto mais similares forem a fase líquida e a amostra, mais simples e eficiente será a separação.
  • 17. GÁS DE ARRASTE:  Fase móvel.  Não interagir com a fase estacionária ou com a amostra.  Baixo custo.  Elevado grau de pureza.  Ser adequado ao detector utilizado.  Fluxo do gás de arraste irá influenciar na eficiência da coluna.
  • 18. INTRODUÇÃO DA AMOSTRA:  Uma introdução ou injeção de amostra eficiente deve permitir que quantidades controladas cheguem até a coluna, constituindo uma composição idêntica ou pelo menos representativa da amostra.  Não existe uma forma universal de injeção que atenda a todas as demandas.  A escolha depende da coluna utilizada, das condições operacionais, da T°C e das características da amostra.
  • 19. INTRODUÇÃO DA AMOSTRA:  SPLIT: amostra vaporiza no pórtico de injeção e uma porção é introduzida na coluna.  SPLITLESS: sem divisão da amostra.  ON COLUMN: diretamente na coluna ♦ Cold on column: amostra depositada à frio na coluna dentro do forno. ♦ PTV (Programação de Temperatura Variável): permite a injeção de amostras líquidas em colunas capilares
  • 20. ANÁLISE QUALITIVA:  Tempo de retenção: característico do composto, mas não exclusivo dele.  TR varia com a coluna, fluxo do gás de arraste, fase líquida, temperatura da coluna.  Identificação por fortificação.  Sistemas acoplados “on-line” ou “off-line” (Ex: GC-MS).
  • 21. ANÁLISE QUANTITATIVA:  Normalização da área simples  Normalização da área corrigida  Padrão externo: curva de calibração  Padrão interno: curva de calibração com adição de padrão interno a cada ponto da curva. Massa A (%) = área A x 100 área total Massa A (%) = área A / FC x 100 área total / FC Fator de correção: massa / área
  • 25. THIN LAYER CHROMATOGRAPHY (TLC)  Cromatografia em camada delgada (CCD) - Aplicação da amostra em papel recoberto por sílica; - Aplicação de concentrações de padrões analíticos; - Desenvolvimento da placa em sistemas de solvente; - Comparação visual entre o desenvolvimento dos padrões e da amostra (distância e intensidade).
  • 29. HIGH PERFORMANCE LIQUID CHROMATOGRAPHY (HPLC)  Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE).  CLAE: Separação de substâncias em uma mistura, proporcionada pela impulsão de um solvente a fluxo constante e elevada pressão, através de uma coluna na qual essa mistura é seletivamente separada.
  • 30. CLASSIFICAÇÃO:  Quantidade de Amostra  Mecanismo de separação  Fase Estacionária
  • 31. Quantidade de amostra:  Cromatografia em escala preparativa (>1g)  Cromatografia em escala semi-preparativa (µg – g)  Cromatografia analítica (pg - µg)
  • 32. Mecanismo de Separação:  Cromatografia líquida de adsorção (Líquido-sólido): adsorção sobre superfície polar.  Cromatografia de partição líquido-líquido  Líquido-líquido em Fase ligada: partição (FE e FM).  Troca iônica: adsorção reversível de íons.  Exclusão: poros internos separam partículas por tamanho.
  • 33. Fase Estacionária:  Fase Normal: FE polar, FM apolar.  Fase Reversa: FE apolar, FM polar.
  • 34. ELUIÇÃO  4 PASSOS: - Introdução da amostra - Interação entre a amostra, FE e FM - Remoção de interferentes - Eluição do analíto
  • 35. TIPOS DE ELUIÇÃO:  ISOCRÁTICA - proporção entre os solventes utilizados na fase móvel é constante durante a eluição.  GRADIENTE - a proporção entre os solventes utilizados varia gradualmente durante a eluição.
  • 36. PRIMEIROS PASSOS ANALÍTO????  Escolha do tipo de coluna  Modo de detecção  Escolha da Fase Móvel  Otimização de parâmetros para cromatografia  Validar o método
  • 37. ANALÍTO: Colunas  As características do analíto determinam quais as escolhas acertadas quanto ao tipo de equipamento utilizado e suas configurações RESULTADOS AMOSTRA APOLAR AMOSTRA POLAR COLUNA DE FASE NORMAL COLUNA DE FASE REVERSA Recheio é polar Recheio é apolar
  • 38. ANALÍTO: Detecção DETECÇÃO:  O analíto apresenta fluorescência natural ou pode ser derivatizado? DETECTOR DE FLUORESCÊNCIA  O analíto absorve a luz branca? DETECTOR UV, UV-VIS ou PDA UV-Vis
  • 39. OUTROS DETECTORES:  Detector de índice de refração: diferença de refração entre o solvente e o soluto.  Detector eletroquímico: oxidação ou redução de um composto.  Espectrometria de massas: combinação de processos de ionização, fragmentação e separação iônica.
  • 40. DETECTORES:  Seletivos: UV fixo e variável, fluorescência  Universais: IR e MS  UV, fluorescência e MS podem utilizar eluição gradiente, o IR não.  Quantidade Mínima Detectada: ♦ UV: ng ♦ IR: µg ♦ Fluorescência: pg ♦ MS: ng-pg
  • 41. ESCOLHA DA FASE MÓVEL  CONSIDERAÇÕES GERAIS:  Alto grau de pureza  Força do solvente  Polaridade  Seletividade  Polaridade ou Força: determina por quanto tempo os eluentes são retidos (TR)  Seletividade: retenção relativa pode afetar o formato dos picos
  • 42. ESCOLHA DA FASE MÓVEL  Modo de eluição?  Tempo de retenção?  Presença de interferentes?  Resolução de picos.  Linha de base.  Repetibilidade.
  • 43. FASE MÓVEL  Nem todos os solventes podem ser utilizados em conjunto! - Podem interagir quimicamente; - Viscosidade (pressão); - Alta pressão de vapor (bolhas); - Interferir na detecção do analíto; - Filtrados e degaseificados.
  • 46. INICIANDO:  Purga  Acionar a bomba / subir fluxo
  • 48. AGILENT 1100 - LANA:
  • 50. MÉTODO:  A amostra é solúvel?  É possível analisá-la por HPLC?  Se sim, qual o detector?  Qual o modo da coluna?  Qual a coluna? FE, comprimento, diâmetro, etc.  FM? Polaridade, pH, força iônica.
  • 51. A amostra é solúvel?  Desejável: 1% solução em solvente fraco. Tente hexano, MeOH ou água.  Ácido ou básico (sal?)? 0,01 N HAc – pH ~ 3,4 0,5 N NH4OH – pH ~ 10,6  Alguns polímeros precisam ser aquecidos. Ex: polietileno-tolueno (120°C)
  • 52. Qual detector?  Se a amostra pode ser analisada por HPLC (consulte a literatura, busque informações sobre a amostra), o próximo passo é definir qual o detector.  UV-Vis é a primeira escolha.  LC/MS – é a melhor escolha.  Fluorescência – apenas se houver o conhecimento prévio de que é apropriado para a amostra.  IR – quando não houver informação suficiente sobre a amostra universal, mas pouco sensível.
  • 53. Que tipo de coluna? AMOSTRA MW >1500 Solúvel em ÁGUA Cromatografia de Filtração em Gel (GFC) Solúvel em ORGÂNICOS Cromatografia de Permeação em gel (GPC) MW < 1500 Solúvel em ORGÂNICOS HEXANO Líquido- Sólido Fase ligada BCP- NP METANOL Fase ligada BCP- NP Fase ligada BCP-RP Solúvel em ÁGUA ELETRÓLITO Exclusão Iônica (IEC) Pares Iônicos (IPC) NÃO ELETRÓLITO Fase Reversa Fase Reversa BCP - RP Lanças, F.M. Cromatografia líquida moderna, 2009 – com modificações
  • 54. Qual a coluna?  Se solúvel em hexano, a amostra não é polar: - Sílica gel - Alumina - Ciano  Se solúvel em MeOH: - RP-18 ou ODS - RP-8 - Fenil
  • 55. Qual a coluna?  Comprimento: - Começar com 15 cm, 5mm - Maior comprimento, maior TR  Diâmetro da partícula: - 10 e 5 µm  Diâmetro interno: - 4 mm ~ 1mL/min. - 2 mm ~ 250µL/min.
  • 56. Fase Móvel:  Começar com solvente forte, fluxo rápido. - Obtenha os picos; - Reduza a força do solvente, se necessário.  Meça os picos eluídos e otimize a seletividade.  Aumente o N: fluxo mais lento, menos amostra, maior T°C, comprimento maior, partículas menores.
  • 58. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:  ALARGAMENTO DOS PICOS: - TR alto - Viscosidade da FM muito alta - Eficiência pobre da coluna - Eluição de analítos de injeções anteriores - Dispersão do pico na válvula de injeção - Coluna com grande volume extra - Volume da cela do detector muito grande
  • 59. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:  PICOS FANTASMAS: - Contaminação - Eluição posterior de analítos retidos - Água contaminada em FR - Interferentes desconhecidos na amostra Branco? Padrão?
  • 60. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:  Formação de cauda frontal: - Formação de caminhos preferenciais - Sobrecarga da coluna - Cauda lateral: TR elevado, degradação coluna, volume morto
  • 61. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:  Sobreposição de picos: - Frit entupido - Co-eluição de interferentes (corrida atual ou anterior) - Sobrecarga da coluna (uso ou volume)
  • 62. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:  Mudanças no tempo de retenção: - Contaminantes - Tempo de condicionamento insuficiente - Poucas injeções anteriores (sítios ativos) - Mistura inadequada da FM ou evaporação seletiva - Temperatura variável da coluna - Sobrecarga da coluna com amostra - Fluxo instável - Degradação da coluna
  • 63. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS:  Pressão alta: - Entupimento - Viscosidade muito alta da FM - Crescimento de microorganismos - Precipitação de sais - Adsorção irreversível na coluna  Pressão baixa: - Vazamentos - Válvula de purga aberta ou com vazamento
  • 64. ANÁLISE QUALITIVA:  Tempo de retenção: característico do composto, mas não exclusivo dele.  TR varia com a coluna, fase móvel e temperatura.  Identificação por fortificação.  PDA: mais informações sobre o composto.  Sistemas acoplados “on-line” ou “off-line” (Ex: LC-MS).
  • 65. ANÁLISE QUANTITATIVA:  Normalização da área simples  Normalização da área corrigida  Padrão externo: curva de calibração  Padrão interno: curva de calibração com adição de padrão interno a cada ponto da curva. Massa A (%) = área A x 100 área total Massa A (%) = área A / FC x 100 área total / FC Fator de correção: massa / área
  • 66. VALIDAÇÃO:  Instrumento - Check-list do aparelho - Testes nos módulos  Método - Definir os parâmetros da validação objetivo da análise - Exatidão e precisão - Sensibilidade - LD e LQ - Linearidade - Recuperação - ...
  • 67. ALGUMAS APLICAÇÕES PRÁTICAS:  AFLATOXINAS  DERIVADOS DE PURINAS  ÉSTERES DE FORBOL
  • 68. AFM1 EM FLUIDOS BIOLÓGICOS:
  • 69. AFM1 EM FLUIDOS BIOLÓGICOS:  Parâmetros cromatográficos: - CLAE (Shimadzu) - Extração com colunas de imunoafinidade - Fase reversa, C18, 250 x 4,6mm, 3 µm (Phenomenex) - Fase móvel: ACN:H2O (75:25, v/v), isocrática - Detector de fluorescência - Volume de Injeção de 100 µL (manual) - Quantificação em ppt - Tempo de retenção e derivatização para qualificação
  • 70. AFM1 EM FLUIDOS BIOLÓGICOS: AFM1 em urina Amostra derivatizada – confirmação AFM1
  • 71. DERIVADOS DE PURINAS:  Parâmetros cromatográficos: - CLAE (Agilent 1100) - Alantoína, creatinina, ácido úrico, hipoxantina e xantina - Diluição / centrifugação - Fase reversa, C18, 250 x 4,6mm (Zorbax) - FM - tampão A: NH4H2PO4 0,0025 M e tampão B (tampão A:MeOH, 19:1) - Detector: Arranjo de fotodiodos - Volume de Injeção de 20uL (automática) - Quantificação em ppb - Qualificação por comparação espectral
  • 73. ÉSTERES DE FORBOL:  Parâmetros cromatográficos: - CLAE (Agilent 1100) - Extração por solvente / centrifugação - Fase reversa, C18, 250 x 4,6mm (Zorbax) - FM – ACN, tampão B (1,75mL de ácido ortofosfórico, 85%) e THF (eluição gradiente) - Detector: Arranjo de fotodiodos - Volume de Injeção de 20uL (automática) - Quantificação em ppb - Qualificação por comparação espectral
  • 74. ÉSTERES DE FORBOL: min 0 5 10 15 20 25 mAU 0 50 100 150 200 250 DAD1 E, Sig=284,8 Ref=360,100 (LANACURVA TPA 1250PPM 22ABRIL 2 F_OTIMIZADO.D) 3.048 17.789 21.528 21.713 21.785 24.143 26.775 26.850 26.904 n m 225 250 275 300 325 350 m A U 0 10 20 30 40 50 *D A D 1, 17.787 (63.9 m A U , - ) R ef= 17.600 & 18.067 of 250P P M 22A B R IL 2 F_O TIM IZA D O .D n m 225 250 275 300 325 350 m A U 0 10 20 30 40 50 D AD 1, 17.600 (4.4 m AU , - ) of 250PPM 22ABR IL 2 F_O TIM IZAD O .D D AD 1, 18.067 (4.6 m AU , - ) of 250PPM 22ABR IL 2 F_O TIM IZAD O .D D AD 1, 17.787 (67.2 m AU , - ) of 250PPM 22ABR IL 2 F_O TIM IZAD O .D FORBOL - TPA
  • 75. Considerações Finais:  SÉCULO XXI: UPLC ou U-HPLC LC-MS Cromatografia Multidimensional (LC-LC ou LC/LC, idem CG) Cromatografia Abrangente (LCxLC ou CGxCG)