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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCEN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
EDNA MARIA DOS SANTOS ALVES - 11311745
GABRIEL ARAUJO ROMANIUC - 11411530
JULIANA TEÓFILO DOS SANTOS PEREIRA - 11321812
SIDNEY LUCAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11328185
DETERMINAÇÃO DE PARACETAMOL E CAFEÍNA POR CROMATOGRAFIA
LÍQUIDA
JOÃO PESSOA
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCEN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DETERMINAÇÃO DE PARACETAMOL E CAFEÍNA POR CROMATOGRAFIA
LÍQUIDA
Relatório apresentado ao Curso de
Bacharelado em Química Industrial na
disciplina Introdução aos Métodos
Instrumentais Experimentais como um
dos requisitos necessários à
aprovação.
Docente: Professor Doutor Mário Cesar
Ugulino De Araújo.
JOÃO PESSOA
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2. OBJETIVOS ............................................................................................................8
3. METODOLOGIA.....................................................................................................8
3.1 MATERIAIS E REAGENTES.............................................................................8
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...............................................................8
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................9
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................11
6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
A cromatografia fundamenta-se na migração diferencial dos componentes
de uma mistura, o que ocorre devido a diferentes interações entre duas fases
imiscíveis, sendo uma fase fixa que tem uma grande área superficial chamada
fase estacionária, e a outra um fluido que se move através da fase estacionária
sendo chamada de fase móvel. Na cromatografia líquida a fase móvel é líquida!
(LANÇAS, 1993; DEGANI; CASS; VIEIRA, 1998).
A cromatografia em coluna divide-se em cromatografia gasosa,
cromatografia com fluído supercrítico e cromatografia líquida, podendo esta
última ser classificada em cromatografia líquida clássica e cromatografia líquida
de alta eficiência, tema que será abordado no presente trabalho (DEGANI;
CASS; VIEIRA, 1998).
A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC) se
desenvolveu muito nos últimos anos, recebendo o nome de cromatografia
líquida por que a sua fase móvel é um solvente.
Os componentes de um cromatógrafo líquido são: bomba, coluna
cromatográfica, detector e o registrador. É um método utilizado para separação
de espécies iônicas ou macromoléculas e compostos termolábeis.
A fase móvel da CLAE deve ser um solvente que respeite algumas
características impostas por esse método analítico. A principal característica é
que a fase móvel dissolva a amostra sem qualquer interação química entre
ambas. Esta fase deve ter alto grau de pureza ou ser de fácil purificação, para
que se possam fazer análises de alta sensibilidade, pois as impurezas podem
interferir na detecção do analito por ultravioleta (UV). A fase móvel deve ser
compatível com o detector empregado e, também possuir polaridade adequada
para permitir uma separação conveniente dos componentes da amostra.
Embora existam vários solventes, três deles são mais utilizados: água, metanol
e acetonitrila.
Como fase estacionária utilizam-se sólidos ou semirígidos, cujas
partículas porosas esféricas ou irregulares apresentam diferentes diâmetros e
suportam pressão até 350 bar.
A coluna cromatográfica é feita de um material inerte que resiste a todas
as pressões em que ela vai ser usada. A capacidade da coluna é determinada
pelo comprimento, diâmetro e pelo material de recheio. As colunas geralmente
utilizadas são: octadecil (C18, RP18, ODS), octil (C8, RP8), CN (cianopropil) e
NH2 (amina). Quanto aos detectores, não existe um que apresente todas as
propriedades para que ele seja ideal para CLAE. Não são versáteis, ou
universais, mas existem detectores que apresentam ampla faixa de aplicações.
A sensibilidade de um detector é determinada a partir da relação entre o sinal
produzido e a quantidade de amostra que gera este sinal. A linearidade é a
faixa linear do sistema, onde o sinal do detector é diretamente proporcional à
concentração do soluto.
Os detectores mais usadas na CLAE são os fotométricos, baseados na
absorbância no ultra violeta e no visível. Os detectores de fluorescência,
utilizados como método de detecção específica, são sensíveis para
substâncias que fluorescem. Este tipo de detector pode detectar quantidades
de ordem picograma. Também são utilizados detectores por índice de refração,
os quais acompanham continuamente a diferença no índice de refração entre a
fase móvel pura e o efluente que sai da coluna contendo os componentes da
amostra. A resposta deste detector é moderada, geralmente de ordem
micrograma.
Métodos Cromatográficos
A classificação dos métodos cromatográficos pode ser quanto ao
mecanismo de separação, quanto a técnica empregada e em relação ao tipo de
fase utilizada. No entanto, a classificação mais popular é a que leva em
consideração o tipo de superfície na qual ocorre a separação (Fig.1), sendo
dividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar (LANÇAS, 1993).
Fluxograma 1 - Tipos de Cromatografia
Fases Móveis (FM)
Para que um solvente possa ser utilizado como fase móvel na HPLC
este deve apresentar alto grau de pureza ou ser de fácil purificação; deve
dissolver a fase móvel sem decompor seus componentes, para que estes
sejam transportados pela coluna sem que haja modificação; não deve dissolver
a fase estacionária; deve ser compatível com o detector; não ser tóxico e deve
ter baixa viscosidade, pois isso irá interferir diretamente na eficiência da
separação, devido ao fato de solventes viscosos além de dificultarem a
transferência de massa entre a fase móvel e a fase estacionária, também
influenciarem na intensidade da vazão (COLLINS; GUIMARÃES, 1997).
Cromatografia
Planar
Camada
Delgada
Papel
Coluna
Liquida Fluído
Supercrítico
Clássica Gasosa
HPLC
Fases Estacionárias (FE)
As fases estacionárias a serem utilizadas na HPLC devem ter alta
resolução entre os componentes da amostra, devem ser de fácil introdução na
coluna, ter diâmetro uniforme, partículas porosas ou peliculares e serem
sólidos rígidos, semi-rígidos ou não rígidos (COLLINS; GUIMARÃES, 1997;
CECCHI, 2003).
As partículas da fase estacionárias podem ser classificadas quanto ao
seu tamanho em: macropartículas, quando apresentam diâmetro entre 20 e
40μm; intermediárias, quando tem entre 20 e 10μm; e micropartículas, de 3 a
10μm. Quanto menor for a partícula, maior será a eficiência da separação,
melhorando assim o processo de difusão das moléculas da amostra dentro e
fora das partículas, pois partículas menores reduzem a distância de contato do
soluto com as fases estacionária e móvel, facilitando o equilíbrio e,
consequentemente, melhorando a eficiência da coluna. Elas podem ser de
formato esférico, também chamado de regular, e de formato irregular, sendo
que as regulares são mais eficientes por oferecerem um enchimento mais
uniforme e mais reprodutível da coluna e por esse motivo são mais caras
(CECCHI, 2003; ARAÚJO, 2004).
Eluição
A eluição é um processo no qual os solutos são lavados através da fase
estacionária pelo movimento de uma fase móvel. A fase móvel que deixa a
coluna é chamada de eluato. Eluente é um solvente empregado para
transportar os componentes de uma mistura através de uma fase estacionária.
A coluna de uma eluição consiste em um tubo recheado com um sólido inerte,
que retém a fase estacionária na sua superfície e a fase móvel ocupa os
espaços entre as partículas do recheio. Inicialmente a solução da amostra
contendo uma mistura é introduzida na coluna. Os componentes da mistura na
amostra distribuem-se entre a fase móvel e a fase estacionária. A eluição
ocorre forçando os componentes da amostra através da coluna, introduzindo-
se a fase móvel de forma constante.
2. OBJETIVOS
 Análise de um fármaco que contem paracetamol e cafeína;
 Estudo da eluição gradiente e da isocrática, por meio da observação dos
gráficos referentes a absorbância e comprimento de onda.
3. METODOLOGIA
3.1 MATERIAIS E REAGENTES
 Balões volumétricos
 Micropipetador
 Aceto nitrila
 Metanol
 Agua destilada
 THF
 Fármaco
 Cromatógrafo líquido
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para a análise deste fármaco foi obtido um comprimido com as seguintes
substancias 500mg de paracetamol e 65mg de cafeína e o restante da massa é
dos incipientes.
 Do comprimido de 0,9g foi utilizado 0,2g do mesmo para a análise, ele
foi macerado até que ficasse em forma de pó o que ajuda na
solubilização;
 Esse pó que foi obtido foi solubilizado em 100ml de solvente constituído
por etanol/água;
 Da solução de 100ml feita anteriormente foi retirada uma alíquota de 1ml
e diluída em uma solução de solvente constituída por acetonitrila/água
10%;
 Na segunda diluição a solução obtida pelo processo citado acima foi
diluída em 10 vezes (10x);
 20 μL da feita foi injetada na coluna.
A coluna utilizada para a análise foi de sílica c-18 (o C-18 foi
quimicamente ligado a sílica), de tamanho 4.6 x 250 mm, o diâmetro da sílica é
5 μC e o tamanho do poro de 100 Ӑ.
O detector foi arranjo de diodos. A amostra foi injetada, utilizando uma
seringa, dentro da coluna e foi feita a corrida cromatográfica.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As análises no cromatógrafo nos dão os seguintes espectros de cafeína e
paracetamol, referentes ao fármaco utilizado. Como mostra nas Figuras 1 e 2 a
seguir:
Figura 1 – Espectro da Cafeína
-20
0
20
40
60
80
100
120
160 210 260 310 360 410 460
Absorbancia(abs)
Comprimento de Onda (nm)
Espectro Cafeína
Figura 2 – Espectro do Paracetamol
É visível, que o espectro do paracetamol apresenta um sinal maior do
que o da cafeína. Sendo possível identificar o maior e menor pico. Abaixo,
vemos o espectro do modo isocrático e gradiente (Figura 3 e 4):
Figura 3 – Cromatograma do modo isocrático
-200
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
180 230 280 330 380 430
Absorbancia(abs)
Comprimento de Onda (nm)
Espectro Paracetamol
-50
0
50
100
150
200
250
300
350
400
0 2 4 6 8 10 12
Absorbancia(abs)
Tempo(min)
Isocrático
Figura 3 – Cromatograma do modo gradiente
A eluição isocrática é feita com um único solvente (ou com uma mistura de
solventes de composição constante). A eluição por gradiente é realizada
quando se utiliza uma quantidade de solvente B a uma quantidade de solvente
A para aumentar a força eluente (variação da concentração dos solventes
durante a análise). Em comparação a estrutura da cafeína e paracetamol,
vemos que a cafeína tem mais heteroátomos, anéis e ligações duplas, por isso,
ela sairá depois do paracetamol. Com relação aos cromatogramas, é possível
perceber que o espectro do paracetamol apresenta uma intensidade do sinal
maior que o da cafeína.
5. CONCLUSÃO
Pode-se concluir com esse experimento, que é possível determinar e
quantificar as concentrações de paracetamol e cafeína de um fármaco,
utilizando-se o método de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Isto
foi realizado através de um preparo de uma curva analítica e pelas áreas dos
picos representados nos cromatogramas. Nota-se também, que há uma
diferença com o tempo de retenção dos modos comparados, nesse caso
(gradiente e isocrático). Para analisar, é recomendado utilizar o modo
-100
0
100
200
300
400
500
600
0 2 4 6 8 10 12
Absorbancia(abs)
Tempo(min)
Gradiente
gradiente, pois ele possui uma relação sinal-ruído maior, vistos pelos valores
dos picos e pelos espectros.
6. REFERÊNCIAS
CECCHI, Heloisa Máscia. Fundamentos teóricos e práticos em análise de
alimentos. 2ª ed. rev. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, 207p.
DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia: um breve
ensaio. Atualidades em Química, n.7, p.21-25, mai.1998.
Disponível em: <http://pfarma.com.br/farmaceutico-industrial/130-
cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia.html>. Acesso em: 08 de maio de 2017.
GUIMARÃES, Luis Fernando Lopes; COLLINS, Carol H. Cromatografia
líquida de alta eficiência. In: Introdução a métodos cromatográficos. 7ª ed.
Campinas: Editora da UNICAMP, 1997. p.183-238.
LANÇAS, Fermando M. Cromatografia em fase gasosa. São Carlos: Acta,
1993. 254p.
REFERENCIAS RUTZ, Josiane Kuhn. Avanços na cromatografia líquida.
2009.

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Determinação de Paracetamol e Cafeína por Cromatografia Líquida

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCEN DEPARTAMENTO DE QUÍMICA EDNA MARIA DOS SANTOS ALVES - 11311745 GABRIEL ARAUJO ROMANIUC - 11411530 JULIANA TEÓFILO DOS SANTOS PEREIRA - 11321812 SIDNEY LUCAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11328185 DETERMINAÇÃO DE PARACETAMOL E CAFEÍNA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA JOÃO PESSOA 2017
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCEN DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DETERMINAÇÃO DE PARACETAMOL E CAFEÍNA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA Relatório apresentado ao Curso de Bacharelado em Química Industrial na disciplina Introdução aos Métodos Instrumentais Experimentais como um dos requisitos necessários à aprovação. Docente: Professor Doutor Mário Cesar Ugulino De Araújo. JOÃO PESSOA 2017
  • 3. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4 2. OBJETIVOS ............................................................................................................8 3. METODOLOGIA.....................................................................................................8 3.1 MATERIAIS E REAGENTES.............................................................................8 3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...............................................................8 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................9 5. CONCLUSÃO .......................................................................................................11 6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................12
  • 4. 1. INTRODUÇÃO A cromatografia fundamenta-se na migração diferencial dos componentes de uma mistura, o que ocorre devido a diferentes interações entre duas fases imiscíveis, sendo uma fase fixa que tem uma grande área superficial chamada fase estacionária, e a outra um fluido que se move através da fase estacionária sendo chamada de fase móvel. Na cromatografia líquida a fase móvel é líquida! (LANÇAS, 1993; DEGANI; CASS; VIEIRA, 1998). A cromatografia em coluna divide-se em cromatografia gasosa, cromatografia com fluído supercrítico e cromatografia líquida, podendo esta última ser classificada em cromatografia líquida clássica e cromatografia líquida de alta eficiência, tema que será abordado no presente trabalho (DEGANI; CASS; VIEIRA, 1998). A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC) se desenvolveu muito nos últimos anos, recebendo o nome de cromatografia líquida por que a sua fase móvel é um solvente. Os componentes de um cromatógrafo líquido são: bomba, coluna cromatográfica, detector e o registrador. É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou macromoléculas e compostos termolábeis. A fase móvel da CLAE deve ser um solvente que respeite algumas características impostas por esse método analítico. A principal característica é que a fase móvel dissolva a amostra sem qualquer interação química entre ambas. Esta fase deve ter alto grau de pureza ou ser de fácil purificação, para que se possam fazer análises de alta sensibilidade, pois as impurezas podem interferir na detecção do analito por ultravioleta (UV). A fase móvel deve ser compatível com o detector empregado e, também possuir polaridade adequada para permitir uma separação conveniente dos componentes da amostra. Embora existam vários solventes, três deles são mais utilizados: água, metanol e acetonitrila. Como fase estacionária utilizam-se sólidos ou semirígidos, cujas partículas porosas esféricas ou irregulares apresentam diferentes diâmetros e suportam pressão até 350 bar.
  • 5. A coluna cromatográfica é feita de um material inerte que resiste a todas as pressões em que ela vai ser usada. A capacidade da coluna é determinada pelo comprimento, diâmetro e pelo material de recheio. As colunas geralmente utilizadas são: octadecil (C18, RP18, ODS), octil (C8, RP8), CN (cianopropil) e NH2 (amina). Quanto aos detectores, não existe um que apresente todas as propriedades para que ele seja ideal para CLAE. Não são versáteis, ou universais, mas existem detectores que apresentam ampla faixa de aplicações. A sensibilidade de um detector é determinada a partir da relação entre o sinal produzido e a quantidade de amostra que gera este sinal. A linearidade é a faixa linear do sistema, onde o sinal do detector é diretamente proporcional à concentração do soluto. Os detectores mais usadas na CLAE são os fotométricos, baseados na absorbância no ultra violeta e no visível. Os detectores de fluorescência, utilizados como método de detecção específica, são sensíveis para substâncias que fluorescem. Este tipo de detector pode detectar quantidades de ordem picograma. Também são utilizados detectores por índice de refração, os quais acompanham continuamente a diferença no índice de refração entre a fase móvel pura e o efluente que sai da coluna contendo os componentes da amostra. A resposta deste detector é moderada, geralmente de ordem micrograma. Métodos Cromatográficos A classificação dos métodos cromatográficos pode ser quanto ao mecanismo de separação, quanto a técnica empregada e em relação ao tipo de fase utilizada. No entanto, a classificação mais popular é a que leva em consideração o tipo de superfície na qual ocorre a separação (Fig.1), sendo dividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar (LANÇAS, 1993).
  • 6. Fluxograma 1 - Tipos de Cromatografia Fases Móveis (FM) Para que um solvente possa ser utilizado como fase móvel na HPLC este deve apresentar alto grau de pureza ou ser de fácil purificação; deve dissolver a fase móvel sem decompor seus componentes, para que estes sejam transportados pela coluna sem que haja modificação; não deve dissolver a fase estacionária; deve ser compatível com o detector; não ser tóxico e deve ter baixa viscosidade, pois isso irá interferir diretamente na eficiência da separação, devido ao fato de solventes viscosos além de dificultarem a transferência de massa entre a fase móvel e a fase estacionária, também influenciarem na intensidade da vazão (COLLINS; GUIMARÃES, 1997). Cromatografia Planar Camada Delgada Papel Coluna Liquida Fluído Supercrítico Clássica Gasosa HPLC
  • 7. Fases Estacionárias (FE) As fases estacionárias a serem utilizadas na HPLC devem ter alta resolução entre os componentes da amostra, devem ser de fácil introdução na coluna, ter diâmetro uniforme, partículas porosas ou peliculares e serem sólidos rígidos, semi-rígidos ou não rígidos (COLLINS; GUIMARÃES, 1997; CECCHI, 2003). As partículas da fase estacionárias podem ser classificadas quanto ao seu tamanho em: macropartículas, quando apresentam diâmetro entre 20 e 40μm; intermediárias, quando tem entre 20 e 10μm; e micropartículas, de 3 a 10μm. Quanto menor for a partícula, maior será a eficiência da separação, melhorando assim o processo de difusão das moléculas da amostra dentro e fora das partículas, pois partículas menores reduzem a distância de contato do soluto com as fases estacionária e móvel, facilitando o equilíbrio e, consequentemente, melhorando a eficiência da coluna. Elas podem ser de formato esférico, também chamado de regular, e de formato irregular, sendo que as regulares são mais eficientes por oferecerem um enchimento mais uniforme e mais reprodutível da coluna e por esse motivo são mais caras (CECCHI, 2003; ARAÚJO, 2004). Eluição A eluição é um processo no qual os solutos são lavados através da fase estacionária pelo movimento de uma fase móvel. A fase móvel que deixa a coluna é chamada de eluato. Eluente é um solvente empregado para transportar os componentes de uma mistura através de uma fase estacionária. A coluna de uma eluição consiste em um tubo recheado com um sólido inerte, que retém a fase estacionária na sua superfície e a fase móvel ocupa os espaços entre as partículas do recheio. Inicialmente a solução da amostra contendo uma mistura é introduzida na coluna. Os componentes da mistura na amostra distribuem-se entre a fase móvel e a fase estacionária. A eluição ocorre forçando os componentes da amostra através da coluna, introduzindo- se a fase móvel de forma constante.
  • 8. 2. OBJETIVOS  Análise de um fármaco que contem paracetamol e cafeína;  Estudo da eluição gradiente e da isocrática, por meio da observação dos gráficos referentes a absorbância e comprimento de onda. 3. METODOLOGIA 3.1 MATERIAIS E REAGENTES  Balões volumétricos  Micropipetador  Aceto nitrila  Metanol  Agua destilada  THF  Fármaco  Cromatógrafo líquido 3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para a análise deste fármaco foi obtido um comprimido com as seguintes substancias 500mg de paracetamol e 65mg de cafeína e o restante da massa é dos incipientes.  Do comprimido de 0,9g foi utilizado 0,2g do mesmo para a análise, ele foi macerado até que ficasse em forma de pó o que ajuda na solubilização;  Esse pó que foi obtido foi solubilizado em 100ml de solvente constituído por etanol/água;  Da solução de 100ml feita anteriormente foi retirada uma alíquota de 1ml e diluída em uma solução de solvente constituída por acetonitrila/água 10%;  Na segunda diluição a solução obtida pelo processo citado acima foi diluída em 10 vezes (10x);
  • 9.  20 μL da feita foi injetada na coluna. A coluna utilizada para a análise foi de sílica c-18 (o C-18 foi quimicamente ligado a sílica), de tamanho 4.6 x 250 mm, o diâmetro da sílica é 5 μC e o tamanho do poro de 100 Ӑ. O detector foi arranjo de diodos. A amostra foi injetada, utilizando uma seringa, dentro da coluna e foi feita a corrida cromatográfica. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO As análises no cromatógrafo nos dão os seguintes espectros de cafeína e paracetamol, referentes ao fármaco utilizado. Como mostra nas Figuras 1 e 2 a seguir: Figura 1 – Espectro da Cafeína -20 0 20 40 60 80 100 120 160 210 260 310 360 410 460 Absorbancia(abs) Comprimento de Onda (nm) Espectro Cafeína
  • 10. Figura 2 – Espectro do Paracetamol É visível, que o espectro do paracetamol apresenta um sinal maior do que o da cafeína. Sendo possível identificar o maior e menor pico. Abaixo, vemos o espectro do modo isocrático e gradiente (Figura 3 e 4): Figura 3 – Cromatograma do modo isocrático -200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 180 230 280 330 380 430 Absorbancia(abs) Comprimento de Onda (nm) Espectro Paracetamol -50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 0 2 4 6 8 10 12 Absorbancia(abs) Tempo(min) Isocrático
  • 11. Figura 3 – Cromatograma do modo gradiente A eluição isocrática é feita com um único solvente (ou com uma mistura de solventes de composição constante). A eluição por gradiente é realizada quando se utiliza uma quantidade de solvente B a uma quantidade de solvente A para aumentar a força eluente (variação da concentração dos solventes durante a análise). Em comparação a estrutura da cafeína e paracetamol, vemos que a cafeína tem mais heteroátomos, anéis e ligações duplas, por isso, ela sairá depois do paracetamol. Com relação aos cromatogramas, é possível perceber que o espectro do paracetamol apresenta uma intensidade do sinal maior que o da cafeína. 5. CONCLUSÃO Pode-se concluir com esse experimento, que é possível determinar e quantificar as concentrações de paracetamol e cafeína de um fármaco, utilizando-se o método de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Isto foi realizado através de um preparo de uma curva analítica e pelas áreas dos picos representados nos cromatogramas. Nota-se também, que há uma diferença com o tempo de retenção dos modos comparados, nesse caso (gradiente e isocrático). Para analisar, é recomendado utilizar o modo -100 0 100 200 300 400 500 600 0 2 4 6 8 10 12 Absorbancia(abs) Tempo(min) Gradiente
  • 12. gradiente, pois ele possui uma relação sinal-ruído maior, vistos pelos valores dos picos e pelos espectros. 6. REFERÊNCIAS CECCHI, Heloisa Máscia. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2ª ed. rev. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, 207p. DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia: um breve ensaio. Atualidades em Química, n.7, p.21-25, mai.1998. Disponível em: <http://pfarma.com.br/farmaceutico-industrial/130- cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia.html>. Acesso em: 08 de maio de 2017. GUIMARÃES, Luis Fernando Lopes; COLLINS, Carol H. Cromatografia líquida de alta eficiência. In: Introdução a métodos cromatográficos. 7ª ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997. p.183-238. LANÇAS, Fermando M. Cromatografia em fase gasosa. São Carlos: Acta, 1993. 254p. REFERENCIAS RUTZ, Josiane Kuhn. Avanços na cromatografia líquida. 2009.