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Cap 8 O Advento da Escolástica
1. O Advento da Escolástica
Capítulo 8
Profº José Ferreira Júnior
2. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Carlos Magno, buscou reverter o quadro de estagnação
cultural gerado pelas invasões bárbaras.
• Reuniu, com o apoio da Igreja, sábios para ensinar nas
escolas.
• As matérias ensinadas nas escolas medievais eram
representadas pelas chamadas artes liberais:
• Gramática
• Retórica
• Dialética
• Aritmética
• Geometria
• Astronomia
• Música
3. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Os pensadores escolásticos tinham a mesma
preocupação dos filósofos que os
antecederam na época medieval, ou seja,
contribuir para o debate entre a supremacia
da FÉ ou da RAZÃO.
• A diferença é que eles vão desenvolver a
discussão, a argumentação e o pensamento
discursivo que buscam conciliar fé e razão.
• Influenciados pela redescoberta das obras de
Aristóteles, colocarão a reflexão filosófica
em outro patamar.
4. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Um dos primeiros pensadores considerados
estritamente escolásticos é ROSCELINO de
Compiègne, mas foi a um seu discípulo,
Pedro Abelardo, que coube o papel mais
destacado no desenvolvimento inicial dessa
escola de pensamento.
• A Europa em que a escolástica surgiu e se
desenvolveu era muito diferente da Europa
do início da Idade Média. Do ponto de vista
político, as monarquias iam gradualmente se
fortalecendo.
5. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• A cristandade havia se ampliado de modo
significativo, especialmente no norte e no
leste do continente, onde os missionários
haviam desempenhado importante papel
evangelizador.
• Os cristãos da península Ibérica lutavam para
expulsar os muçulmanos de seus territórios,
e assim começavam a dar origem aos reinos
de Portugal e Espanha, os cristãos de outras
partes da Europa se organizavam para livrar
a Terra Santa (Jerusalém) do domínio árabe.
6. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• As Cruzadas ocorreram entre 1095 e 1270 e,
além de aspectos religiosos e políticos,
envolveram questões de terras e de
comércio.
• O contato com o Oriente promoveria o
crescimento das atividades comerciais, até
então restritas.
• Os núcleos urbanos cresceram e voltaram a
constituir importantes centros econômicos e
culturais.
7. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Com o crescimento das cidades e a criação
de universidades, a história da Europa e do
pensamento ocidental tomaria outro rumo.
• Nos primeiros séculos da Idade Média, a
concepção de ensino dominante era
aristocrática, ou seja, separava a formação
profissional (artes mecânicas) da formação
intelectual (artes liberais).
• As escolas monásticas eram as maiores
responsáveis pela formação instrumental dos
jovens.
8. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• A partir do século XII, os jovens de diferentes
condições socioeconômicas começaram a ter
maior interesse em cursar as universidades,
situadas nas cidades.
• As universidades se distinguiam das escolas
monásticas tanto pelos programas como pelo
método de ensino que adotavam.
• Esse novo método procurava promover entre
alunos e professores sistemáticas discussões
com base em questões e textos teológicos,
estimulando o conhecimento racional,
contrapondo-se à cultura monástica
(interpretação mística).
9. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Dessa forma surgiram as primeiras
universidades, como a de:
• Bolonha – 1088
• Paris – 1150
• Oxford – 1168
• Na França, além da Universidade de Paris,
foram criadas a Universidade de Montpellier
(1125) e a de Toulouse (1229).
• Na Inglaterra, além da Universidade de
Oxford, foi criada a Universidade de
Cambridge (1209).
10. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Na Espanha, surgiu a de Salamanca (1218) e
em seguida a de Valência (1245).
• Em Portugal, a Universidade de Coimbra
(1290).
• Na Bélgica, a Universidade de Louvain
(1425).
• Na Alemanha, surgiram a Universidade de
Heidelberg (1385) e a Universidade de
Leipzig (1409) e a de Rostock (1419) e mais
tarde a Universidade de Freiburg (1455) e
Tübingen (1477).
11. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Em todas elas sempre foram ministradas
aulas de filosofia e, ao longo dos séculos
muitos professores dessas instituições se
tornaram pensadores da maior relevância
para a história da disciplina.
• As universidades atraíam estudantes de
várias regiões da Europa, o que lhes dava
caráter “internacional”, uma tradição
mantida no mundo acadêmico atual.
• Esses jovens buscavam formação em
teologia, direito canônico, medicina e artes.
12. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Vale lembrar que nessa época ainda não se
podia contar com a imprensa moderna, o
que tornava a produção e a divulgação das
ideias uma tarefa difícil.
• O analfabetismo, porém, continuava
dominante. Saber ler era ainda um privilégio
da nobreza e dos clérigos.
• A chance de ascensão social, do homem
comum resumia-se ao ingresso em alguma
ordem religiosa.
13. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Os cargos eclesiásticos, como o de bispo,
eram restritos aos príncipes e clérigos de
linhagem nobre.
• As ordens religiosas ampliam seu papel na
educação ao abrirem escolas associadas às
universidades, como a de Paris.
• Nelas, além dos padres seculares, passam
também a lecionar monges dessas ordens
(agostiniana, beneditina, cisterciense e
franciscanos).
14. ENTRE A FÉ E A RAZÃO
• Os 3 filósofos franciscanos mais importantes
foram Roger Bacon, Duns Escoto e
Guilherme de Ockham.
• Entre os dominicanos, destacam-se Alberto
Magno e Tomás de Aquino.
16. PEDRO ABELARDO
• Teólogo e Filósofo, nasceu em Le Pallet,
perto de Nantes, na França (1079).
• Estudou em Paris com os melhores
mestres e aos 22 anos abriu um curso de
filosofia em Melun.
• De volta a Paris como professor da
catedral de Paris (Notre Dame), a clareza
de seu espírito atraiu uma multidão de
discípulos.
17. PEDRO ABELARDO
• Foi nessa época que começou sua ligação
amorosa com Heloísa, sobrinha do cônego
Fulbert, que, descobrindo o romance,
ordenou que o castrassem.
• Abelardo e Heloísa recolheram-se ao
claustro de ordens religiosas: ele ao
mosteiro de Saint-Denis, ela a um
convento em Argenteuil.
• Tornou-se famosa a correspondência que
trocaram a partir de então.
18. PEDRO ABELARDO
• História Calamitatum (História das minhas
desventuras) cartas.
• Defensor da capacidade da mente humana de
alcançar o verdadeiro conhecimento natural e
sobrenatural, defendeu o exame crítico das
Escrituras à luz da razão.
• Incompreendido e atacado em seu tempo, foi
um precursor do racionalismo francês.
• OBRA: Sic et Non (Sim e Não), escrito em 1121
e 1122, é um conjunto de afirmações bíblicas
e patrísticas de aparência contraditória, mas
Abelardo consegue conciliar.
19. PEDRO ABELARDO
• Ler Epístola 13. Pedro Abelardo. (Pag. 146)
• Entre os princípios básicos defendidos está o de
que “a ciência deve preceder a fé”.
• Sua filosofia é uma análise da linguagem que se
torna notável ao estudar o problema dos
universais.
• Sustenta que existem apenas indivíduos, nenhum
dos quais é, em si, espécie nem gênero, e que os
gêneros e as espécies são concepções, de onde
provêm a designação de conceitualismo atribuído
ao seu sistema.
• As coisas se parecem, e essas semelhanças, que
por si só não são coisas, produzem os universais.
20. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
“Aquele que se
exercitou
diligentemente nestas
experiências ou na
maior parte delas pode
certificar-se e certificar
ou outros, não só das
ciências espirituais,
mas de todas as
ciências humanas.”
(ROGER BACON)
21. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• João Duns Escoto e Roger Bacon,
abandonaram as idéias agostinianas e a
partir deles criou-se u,ma nova síntese, o
ESCOTISMO (doutrina da Ordem dos
Frades Menores, fundada por São
Francisco de Assis, na Itália, em 1208).
• Os franciscanos viviam em pobreza total,
como Cristo viveu, e exerciam constantes
atividades missionárias.
22. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Em diversos momentos da história algumas
das idéias defendidas pelos franciscanos
entraram em choque com o pensamento
oficial da Igreja.
• João Duns Esctoto, filósofo franciscano de
origem escocesa, impôs diversas limitações
tanto à filosofia quanto à teologia,
destacando-se na correntes escolástica por
sua originalidade ao tentar conciliar o
pensamento de Aristóteles e de Santo
Agostinho.
23. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Segundo Escoto, o homem não teria, por
meio da razão, a possibilidade de conhecer
a natureza do mundo espiritual, nem a da
divindade.
• Ele valoriza o indivíduo do ponto de vista
metafísico, ao caracterizá-lo não por sua
constituição (matéria e forma), mas pela
complexidade e riqueza de suas
determinações.
24. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Para Duns Escoto, a diferença entre os
seres humanos é de conteúdo
essencialmente qualitativo; desse modo,
cada indivíduo teria uma propriedade
particular que o distingue dos demais.
• Roger Bacon, teria em Ilchester, na
Iglaterra (1220). Ingressou na Ordem
Franciscana entre 1251 e 1254, mas consta
que nunca assumiu o sacerdócio.
25. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Bacon sempre esteve envolvido em
polêmicas com os seus superiores, talvez
em razão de seu temperamento difícil e
indisciplinado.
• É razoável supor que seus métodos de
reflexão e pesquisa e seus pontos de vista
o tenham levado a uma forte oposição ao
saber estabelecido, representado pelos
padres mais velhos.
26. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Roger Bacon lecionou em Oxford e em Paris,
onde continuou a ser combatido 91251 a
1257).
• Bacon contou com o apoio do papa Clemente
IV, seu amigo pessoal, que lhe pediu,
inclusive, que enviasse a Roma seus livros.
• Bacon foi um homem de saber universal,
apaixonado pelas ciências e pela matemática,
o que chegou a levantar sobre ele suspeitas
de heresia e magia, em razão da associação
que se fazia na época, entre ciência, alquimia
e magia negra.
27. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
•Por ocasião de sua primeira estada
em Paris, Roger redigiu comentários à
Física e à Metafísica de Aristóteles.
•Em 1266, começou a escrever o livro
chamado Compendium Philosophiae,
abordando: gramática, lógica,
matemática, física, metafísica e moral.
28. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Opus Majus (obra maior) expõe a
essência de suas idéias. Esta divido em
partes, à semelhança de uma
enciclopédia: Causa de Nossos Erros,
Teologia e Filosofia, Linguagem,
Matemática, Ciências Anexas (astronomia,
música, geografia), Óptica (ou
perspectiva), Ciência Experimental e
Moral.
29. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Depois publicou Opus Minus (Obra
Menor), com observações e experiências
sobre a multiplicação das espécies.
• Opus Tertius (Obra terceira) expõe
temas relativos à matemática, astronomia,
química, física.
• Com a morte do papa e a publicação do
Compendium (1271), no qual atacava a
ignorância do clero.
30. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Em 1278, foi encarcerado e seus livros condenados.
• Foi libertado em 1292. Morreu logo depois.
• A audácia e a novidade da pesquisa científica valeram-
lhe o apelido de Doctor Mirabilis (Doutor
Maravilhoso).
• Bacon propôs a reforma do calendário, fez
experiências de óptica e de propagação de força,
anteviu as propriedades das lentes convexas, que
poderiam se transformar em telescópio ou
microscópio, as conseqüências práticas do uso da
pólvora, os navios de propulsão mecânica e a
possibilidade de engenhos mais pesados que o ar
voarem.
31. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Tratou ainda das questões de uma viagem
de circunavegação, traçou um mapa em
que destacou a possibilidade de alcançar a
Índia pelo oeste, partindo da Espanha – do
qual Cristóvao Colombo teve
conhecimento séculos mais tarde.
• Para Bacon, são necessárias 3 coisas para
constituir a ciência plena: a luz da fé, que
nos dá segurança contra o erro; a
experiência concreta e o raciocínio.
32. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Bacon criou uma ideologia favorável à
experimentação, o que não acontecia com os
pensadores antigos em geral.
• Bacon fixou-se no princípio de que a
experiência é uma fonte de amplos
conhecimentos.
• Na Opus Majus ele afirma: “O argumento (...)
não certifica nem remove a dúvida a fim de
que descanse a mente no intuito da verdade,
se não a alcança por via da experiência”.
33. DUNS ESCOTO E ROGER BACON
• Depois de Roger Bacon, foi crescendo o
interesse pela experiência como modo de
comprovar as reflexões abstratas, até que
durante o Renascimento se desenvolvesse
o método científico que levaria às
primeiras grandes descobertas.
• Bacon considerava que o homem devia
utilizar, para a busca do conhecimento, as
faculdades racionais que Deus lhe
concedera.
34. GUILHERME DE OCKHAM
“Os artigos da fé não
são princípios de
demonstração, nem
conclusões, e nem
sequer são
prováveis, já que
parecem falsos a
todos ou à maioria
dos sábios.”
(Guilherme de Ockham)
35. GUILHERME DE OCKHAM
• Nascido em 1285, na cidade de Ockham,
Inglaterra.
• Esteve em Paris e depois em Oxford, onde foi
discípulo e depois opositor de Duns Escoto.
• Sua obra marcou a transição para o
pensamento renascentista.
• Foi um defensor do poder leigo e da
racionalidade, antecipando as tendências de
secularização que marcaram os tempos
modernos.
36. GUILHERME DE OCKHAM
• Em Oxford, redigiu sua obra mais famosa,
um série de comentários sobre as
Sententiarum libri (Sentenças) do Teólogo
Pedro Lombardo.
• Nesses textos, expôs a essência de seu
pensamento, que parte do pressuposto de
que todo conhecimento racional tem base
na lógica, de acordo com dados
proporcionados pelos sentidos.
37. GUILHERME DE OCKHAM
• Os sentidos só conhecem indivíduos
concretos (ex.: árvores), os conceitos
universais não passam de meios
linguísticos para expressar uma ideia e
carecem de realidade física.
• Foi defensor da intuição como ponto de
partida para o conhecimento do Universo.
• Um dos princípios que adotou ficou
conhecido como navalha de Ockham.
38. GUILHERME DE OCKHAM
•Princípio da NAVALHA DE OCKHAM:
“as entidades não devem ser
multiplicadas além do necessário”,
pois a natureza é por si econômica e
não se multiplica em vão.
•Não se deve aplicar a um fenômeno
nenhuma causa que não seja
logicamente dedutível da experiência
sensorial.
39. GUILHERME DE OCKHAM
• Diante de qualquer fenômeno, coisa ou
criatura a ser examinada, deve-se analisar
em primeiro lugar as explicações mais
simples; se essas se mostram insuficientes
ou incorretas, só então se deve passar ao
exame de explicações mais complexas.
• A “navalha” foi o instrumento lógico que
ele usou para despojar qualquer tese de
seus ornamentos absurdos ou de seus
aspectos errôneos.
40. GUILHERME DE OCKHAM
• Usou a “navalha” para liquidar os universais da
teoria do realismo, insistindo que uma explanação
válida tem de ser baseada em fatos simples e
observáveis, suplementada pela lógica, o que
significa que não seria possível provar
cientificamente a existência de Deus ou a sua
bondade, nem qualquer outro dogma de fé.
• Não duvidava da existência de Deus; apenas
considerava que não se podia provar a sua existência
porque, para fazê-lo, seria preciso recorrer a
argumentos bastantes complexos e difíceis de
aceitar racionalmente.
41. GUILHERME DE OCKHAM
Separação entre razão e fé
• Para Ockham:
• TEOLOGIA: matéria de revelação;
• CIÊNCIA: matéria de descoberta.
• Concepções que eram incompatíveis com os princípios
da escolástica.
• Em grande parte, é disso que o pensamento moderno
vai tratar: da separação entre a razão e fé, entre
filosofia e teologia.
• A reação provocada pelas ideias de Ockham obrigou-o
a deixar Oxford antes de doutoramento em teologia,
mudando-se para a cidade francesa de Avignon.
42. GUILHERME DE OCKHAM
Separação entre razão e fé
• Adversário do papado na discussão sobre o
poder temporal da Igreja, foi denunciado como
herege pelo papa João XXII.
• Condenado, refugiou-se em Pisa, na Itália, e
mais tarde em Munique, na atual Alemanha,
onde continuou os seus ataques ao poder
papal.
• Redigiu diversos textos políticos-religiosos.
Abordou temas como a infalibilidade do papa e
defendeu a tese de que a autoridade papal é
limitada pelo direito natural e pela liberdade
dos cristãos afirmada nos Evangelhos.
43. GUILHERME DE OCKHAM
Separação entre razão e fé
• Argumentou que um cristão não contraria
os ensinamentos evangélicos ao se colocar
ao lado do poder temporal em disputa
com o papa.
• Foi o primeiro filósofo a personificar o
espírito da modernidade e pagou por essa
ousadia com a excomunhão, mas manteve
a mesma atitude diante dos papas que
sucederam João XXII.
44. GUILHERME DE OCKHAM
Separação entre razão e fé
• Morreu no ano de 1347, vítima da peste
negra. Nos últimos anos de sua vida,
dedicou-se ao estudo e à meditação num
convento em Munique.
• Ockham acentua a importância do singular
com grande ênfase. Para ele, o universal,
entendido pela mente, só existe na mente.
• Não existe como realidade separada, nem
como realidade nas coisas singulares, das
quais seria abstraído.
45. GUILHERME DE OCKHAM
Separação entre razão e fé
• Existe apenas como conceito da mente,
portanto, como nome mental daquilo que
significa.
• Os universais constituem-se, apenas,
numa ciência de sinais e símbolos; dessa
forma, ficam sem sentido todas as
distinções atribuídas conceitualmente ao
ser das coisas.