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Perspectivas do Ensino e das Relações Sociais
nas Universidades Europeias na Idade Média
Quem eram os profissionais
ligados às universidades
medievais?
Quais eram as relações desses
profissionais com a Igreja
Medieval e o Poder Secular?
Qual era o método de trabalho
destes profissionais?
Qual o perfil dos alunos destas
universidades na Europa?
Os Intelectuais
Segmento social que não se qualificava
dentro do trabalho manual, e que seriam
indivíduos do ambiente urbano, mais
conhecidos como “vendedores de palavras”
(Le Goff).
As Universidades ao surgirem no ambiente
urbano tornou possível o surgimento
desses profissionais que muitas vezes
eram de origem pobre, já que a
universidade não estava ligada
diretamente às escolas palacianas e nem
as escolas paroquiais ligadas aos bispos,
pois estes intelectuais foram além de
professores de leitura e escrita,
tradutores de textos gregos e árabes.
Relacionamento dos Intelectuais com a Igreja e o Poder secular
Os intelectuais inicialmente eram recrutados das
elites governamentais (clero e nobreza), mas
apesar disso, as universidades tinham as suas
próprias características: 1) recrutavam alunos
de diferentes nações; 2) corporatividade de
professores e alunos que dava o direito a eles
de praticarem a greve; 3) as universidades de
Paris e Bolonha eram independentes do poder
eclesiástico, e Oxford do poder secular (poder
dos nobres); logo, tudo isso proporcionou a
ascensão social de muitos que frequentaram
estas universidades como foi o caso de São
Boa Ventura.
• Assim este intelectual se enquadra no conceito de
intelectual orgânico: conforme é dito que: “Cada
grupo social, nascendo no terreno originário de
uma função essencial no mundo da produção
econômica, cria para si, ao mesmo tempo, de um
modo orgânico, uma mais camadas de intelectuais,
que lhe dão homogeneidade consciência da própria
função, não apenas no campo econômico, mas
também no social e político...”(Gramsci, 1982, p.3)
Os intelectuais serviram como instrumento de
sustentação ideológica do controle
burocrático duplo: do poder leigo e do poder
eclesiástico que no século XIII representou a
hierarquia dos estamentos: clero, nobreza,
servos.
Em alguns momentos os intelectuais pendem
para a defesa da superioridade da Igreja
frente ao poder secular como fez São Tomás
de Aquino (Suma Teológica Vol. II, parte I,
questão 103, arts. 3 e 4.)
Tudo isto também está ligado a questão
do poder simbólico que demonstra antes de
tudo que a produção de conhecimento é
detida por classes dominantes que através de
ideólogos conservadores mantém uma ordem
estabelecida tornando tudo que é produzido
fora dela como subcultura (Bourdieu, 2003,
p.9).
Escolástica e Universidades
As Universidades de Paris, Bolonha e Oxford
se formaram no século XIII. Tendo os cursos de
Direito Civil e Canônico, Medicina, e a Teologia
(como rainha das ciências). Paris se destacou pela
Teologia, Bolonha pelo Direito, Oxford que de início
era voltada ao Direito depois se destacou também na
Teologia. E ainda havia a faculdade propedêutica de
Artes: composta do Trívio (retórica, gramática, e
dialética) e o Quadrívio (aritmética, geometria,
astronomia, música).
O método de trabalho dos intelectuais foi a
escolástica (nome derivado de escola), surgido
das escolas paroquiais tendo como pai Santo
Anselmo de Aosta. Este método por excelência
se constituiu no século XIII na leitura e
comentário de textos bíblicos baseados em
manuais que apelavam para a autoridade de
decisões de concílios da Igreja, os Pais da Igreja
(primeiros teólogos pós- apostólicos), e de
mestres reconhecidos.
Cronologia do Pensamento Cristão
Século II
Início da Patrística com os Pais Apostólicos, (Inácio de Antioquia, Hipólito de Roma, Didaquê)
Século III
Os Pais Apologistas que conciliaram a revelação cristã com a filosofia grega, (Justino Mártir, Irineu
de Lião, Clemente de Alexandria, Orígenes)
Século IV
Período Áureo da Patrística, (São Gregório de Nissa, São Gregório Nazianzeno, São Basílio de
Cesaréia, Santo Agostinho)
Século V em diante:
Período de transição para a escolástica, (Santo Isidoro de Sevilha, São João Damasceno, Boécio)
Século VIII
Carlos Magno funda as escolas palacianas ligadas as paróquias.
Séculos XI e XII
Surgimento da Escolástica com Santo Anselmo de Aosta e o trabalho de Pedro Abelardo.
Século XIII
Apogeu da Escolástica com São Boa Ventura, São Tomás de Aquino, Santo Alberto Magno
Século XIV em diante
Decadência da Escolástica com a ruptura entre fé e razão (Duns Scotus, Guilherme de Ockham e
Marsílio de Pádua)
Assim, a escolástica serviu como serva de
reprodução da filosofia grega antiga, através
das traduções feitas pelos árabes, e a filosofia
aristotélica serviu de ferramenta para uma
conciliação entre a fé e a razão.
Logo, tendo como núcleo a relação fé e
razão o método escolástico estabeleceu um
trabalho de exame impessoal das questões a
serem pesquisadas. Tendo a questio (questões
levantadas aos mestres), que desembocava na
disputatio (debate oral) sobre um tema
determinado pelo mestre, em alguns casos os
debates eram levados a questões quodlibetas
(questões imprevisíveis) muitas vezes
apresentadas pelo auditório.
O processo de resposta de uma questão era em
sua maioria quadripartido: 1) Solução
apresentada pelas autoridades (Escrituras,
Decretos, Pais, Tradição, Escritores Antigos);
2) Objeções e autoridades contrárias; 3) Tese do
autor; 4) Resposta às objeções.
O século XIII foi o apogeu da
Escolástica, disse São Tomás de Aquino :
Se a doutrina sagrada é uma ciência:
“Objeção 1: Parece que a doutrina sagrada não é
uma ciência. Para cada produto da ciência há
princípios auto-evidentes. Mas prossegue a
doutrina sagrada com artigos de fé que não são
auto-evidentes, uma vez que a sua verdade não é
admitida por todos: "Para todos os homens não
têm fé" (2 Ts 3:2.). Portanto doutrina sagrada não
é uma ciência. (...) Pelo contrário, diz Agostinho
(De Trin. XIV, 1) "a esta ciência por si só que
pertence a fé salvadora em que é gerada, nutrida,
protegida e fortalecida". Então, como isso não
pode ser dito de nenhuma ciência [uma ciência
que vem de fonte superior], exceto a doutrina
sagrada. Logo, a doutrina sagrada, portanto, é
uma ciência. (...) Resposta à objeção1: Os
princípios de qualquer ciência ou são em si
mesmos auto-evidentes, ou redutíveis às
conclusões de uma ciência superior e tal, como já
disse, são os princípios da doutrina sagrada.”
(Suma Teológica, Questão 1 artigo 2 –tradução
do autor)
O perfil dos alunos
O caráter eclesiástico das universidades previam em
seus estatutos: ofícios religiosos, procissões,
devocionais ligadas aos santos padroeiros de diferentes
categorias profissionais (São Nicolau – padroeiro dos
estudantes; São Cosme e São Damião – dos médicos), e
em Paris principalmente a devoção a Virgem Maria que
conciliava pontos de vista místicos, quanto acadêmicos.
Quanto aos goliardos, eles representaram um grupo de
intelectuais que criticou a ordem social estabelecida,
assim ficaram conhecidos estes indivíduos como:
vagabundos, lascivos, bufões e jograis (menestréis sem
compromisso com a tradição da sociedade), destes Le
Goff destaca como pertencente a este grupo goliardo
Pedro Abelardo que contribuiu para o desenvolvimento
da lógica na escolástica e também para uma
interpretação da questão dos universais com seu
conceptualismo (uma posição intermediária ao realismo
e ao nominalismo), e teve muitos combates de ideias
com vários intelectuais e eclesiásticos o maior
adversário de Abelardo foi o pregador das cruzadas São
Bernardo de Clairveaux.
Apesar de todos estes movimentos, a universidade era
aberta a todas as camadas sociais, e os alunos tinham
ela como espaço de liberdade, apesar de todas as ações
de controle por parte da igreja e do poder secular.
Conclusão:
• Os intelectuais das universidades medievais eram profissionais que se
distinguiam dos trabalhadores manuais.
• Os intelectuais serviam ao poder secular, e ao poder eclesiástico como
intelectuais orgânicos detendo o poder simbólico para a sustentação
ideológica da sociedade medieval.
• A Escolástica foi o método de trabalho destes intelectuais que tinha como
característica o apelar para as autoridades: Escritura, Tradição da Igreja e
os escritores da Antiguidade Clássica.
• Os alunos das universidades em alguns momentos foram libertinos, mas
também se via que eram vindos de todas as camadas sociais.
Bibliografia
• LE GOFF, Jacques Os intelectuais da idade média – 4ª edição
– Rio de janeiro: José Olimpo, 2011
• VERGER, Jacques As Universidades na Idade Média,
Tradução: Fúlvia M. L. Moretto, São Paulo: UNESP, 1990
• BASCHET, Jerome A civilização Feudal: do ano mil à
colonização da América – São Paulo: Editora Globo, 2006
• VIGNAUX, Paul A Filosofia na Idade Média, Tradução:
Maria Jorge Vilar de Figueiredo, 1ª. Edição, Lisboa: Editorial
Presença, 1994
• GRAMSCI, Os Intelectuais e a Organização da Cultura, Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira , 1982. 4ª. Edição
• BOURDIEU, Pierre, O Poder Simbólico, tradução: Fernando
Tomaz (português de Portugal)- 6ª. ed. – Rio de Janeiro,2003
Fontes:
• *SUMA TEOLÓGICA de São Tomás de Aquino nos
seguintes trechos: Volume II parte 1, questão 103, artigos 3 e
4; e Volume III, Seção I, parte II, questão 1, artigos 6 e 7.
Edições Loyola, 2006. Texto sobre poder. Poder eclesiástico e
poder secular.
• *DENIFLE, Henricus Primaeva statuta domus Sorbone in:
Chartularium Universitatis Parisiensis. Bruxelles: Culture et
Civlisation, 1964. Tomus I, p.505-514.

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Universidades

  • 1. Perspectivas do Ensino e das Relações Sociais nas Universidades Europeias na Idade Média
  • 2. Quem eram os profissionais ligados às universidades medievais? Quais eram as relações desses profissionais com a Igreja Medieval e o Poder Secular? Qual era o método de trabalho destes profissionais? Qual o perfil dos alunos destas universidades na Europa?
  • 3. Os Intelectuais Segmento social que não se qualificava dentro do trabalho manual, e que seriam indivíduos do ambiente urbano, mais conhecidos como “vendedores de palavras” (Le Goff). As Universidades ao surgirem no ambiente urbano tornou possível o surgimento desses profissionais que muitas vezes eram de origem pobre, já que a universidade não estava ligada diretamente às escolas palacianas e nem as escolas paroquiais ligadas aos bispos, pois estes intelectuais foram além de professores de leitura e escrita, tradutores de textos gregos e árabes.
  • 4. Relacionamento dos Intelectuais com a Igreja e o Poder secular Os intelectuais inicialmente eram recrutados das elites governamentais (clero e nobreza), mas apesar disso, as universidades tinham as suas próprias características: 1) recrutavam alunos de diferentes nações; 2) corporatividade de professores e alunos que dava o direito a eles de praticarem a greve; 3) as universidades de Paris e Bolonha eram independentes do poder eclesiástico, e Oxford do poder secular (poder dos nobres); logo, tudo isso proporcionou a ascensão social de muitos que frequentaram estas universidades como foi o caso de São Boa Ventura. • Assim este intelectual se enquadra no conceito de intelectual orgânico: conforme é dito que: “Cada grupo social, nascendo no terreno originário de uma função essencial no mundo da produção econômica, cria para si, ao mesmo tempo, de um modo orgânico, uma mais camadas de intelectuais, que lhe dão homogeneidade consciência da própria função, não apenas no campo econômico, mas também no social e político...”(Gramsci, 1982, p.3)
  • 5. Os intelectuais serviram como instrumento de sustentação ideológica do controle burocrático duplo: do poder leigo e do poder eclesiástico que no século XIII representou a hierarquia dos estamentos: clero, nobreza, servos. Em alguns momentos os intelectuais pendem para a defesa da superioridade da Igreja frente ao poder secular como fez São Tomás de Aquino (Suma Teológica Vol. II, parte I, questão 103, arts. 3 e 4.) Tudo isto também está ligado a questão do poder simbólico que demonstra antes de tudo que a produção de conhecimento é detida por classes dominantes que através de ideólogos conservadores mantém uma ordem estabelecida tornando tudo que é produzido fora dela como subcultura (Bourdieu, 2003, p.9).
  • 6. Escolástica e Universidades As Universidades de Paris, Bolonha e Oxford se formaram no século XIII. Tendo os cursos de Direito Civil e Canônico, Medicina, e a Teologia (como rainha das ciências). Paris se destacou pela Teologia, Bolonha pelo Direito, Oxford que de início era voltada ao Direito depois se destacou também na Teologia. E ainda havia a faculdade propedêutica de Artes: composta do Trívio (retórica, gramática, e dialética) e o Quadrívio (aritmética, geometria, astronomia, música). O método de trabalho dos intelectuais foi a escolástica (nome derivado de escola), surgido das escolas paroquiais tendo como pai Santo Anselmo de Aosta. Este método por excelência se constituiu no século XIII na leitura e comentário de textos bíblicos baseados em manuais que apelavam para a autoridade de decisões de concílios da Igreja, os Pais da Igreja (primeiros teólogos pós- apostólicos), e de mestres reconhecidos.
  • 7. Cronologia do Pensamento Cristão Século II Início da Patrística com os Pais Apostólicos, (Inácio de Antioquia, Hipólito de Roma, Didaquê) Século III Os Pais Apologistas que conciliaram a revelação cristã com a filosofia grega, (Justino Mártir, Irineu de Lião, Clemente de Alexandria, Orígenes) Século IV Período Áureo da Patrística, (São Gregório de Nissa, São Gregório Nazianzeno, São Basílio de Cesaréia, Santo Agostinho) Século V em diante: Período de transição para a escolástica, (Santo Isidoro de Sevilha, São João Damasceno, Boécio) Século VIII Carlos Magno funda as escolas palacianas ligadas as paróquias. Séculos XI e XII Surgimento da Escolástica com Santo Anselmo de Aosta e o trabalho de Pedro Abelardo. Século XIII Apogeu da Escolástica com São Boa Ventura, São Tomás de Aquino, Santo Alberto Magno Século XIV em diante Decadência da Escolástica com a ruptura entre fé e razão (Duns Scotus, Guilherme de Ockham e Marsílio de Pádua)
  • 8. Assim, a escolástica serviu como serva de reprodução da filosofia grega antiga, através das traduções feitas pelos árabes, e a filosofia aristotélica serviu de ferramenta para uma conciliação entre a fé e a razão. Logo, tendo como núcleo a relação fé e razão o método escolástico estabeleceu um trabalho de exame impessoal das questões a serem pesquisadas. Tendo a questio (questões levantadas aos mestres), que desembocava na disputatio (debate oral) sobre um tema determinado pelo mestre, em alguns casos os debates eram levados a questões quodlibetas (questões imprevisíveis) muitas vezes apresentadas pelo auditório. O processo de resposta de uma questão era em sua maioria quadripartido: 1) Solução apresentada pelas autoridades (Escrituras, Decretos, Pais, Tradição, Escritores Antigos); 2) Objeções e autoridades contrárias; 3) Tese do autor; 4) Resposta às objeções.
  • 9. O século XIII foi o apogeu da Escolástica, disse São Tomás de Aquino : Se a doutrina sagrada é uma ciência: “Objeção 1: Parece que a doutrina sagrada não é uma ciência. Para cada produto da ciência há princípios auto-evidentes. Mas prossegue a doutrina sagrada com artigos de fé que não são auto-evidentes, uma vez que a sua verdade não é admitida por todos: "Para todos os homens não têm fé" (2 Ts 3:2.). Portanto doutrina sagrada não é uma ciência. (...) Pelo contrário, diz Agostinho (De Trin. XIV, 1) "a esta ciência por si só que pertence a fé salvadora em que é gerada, nutrida, protegida e fortalecida". Então, como isso não pode ser dito de nenhuma ciência [uma ciência que vem de fonte superior], exceto a doutrina sagrada. Logo, a doutrina sagrada, portanto, é uma ciência. (...) Resposta à objeção1: Os princípios de qualquer ciência ou são em si mesmos auto-evidentes, ou redutíveis às conclusões de uma ciência superior e tal, como já disse, são os princípios da doutrina sagrada.” (Suma Teológica, Questão 1 artigo 2 –tradução do autor)
  • 10. O perfil dos alunos O caráter eclesiástico das universidades previam em seus estatutos: ofícios religiosos, procissões, devocionais ligadas aos santos padroeiros de diferentes categorias profissionais (São Nicolau – padroeiro dos estudantes; São Cosme e São Damião – dos médicos), e em Paris principalmente a devoção a Virgem Maria que conciliava pontos de vista místicos, quanto acadêmicos. Quanto aos goliardos, eles representaram um grupo de intelectuais que criticou a ordem social estabelecida, assim ficaram conhecidos estes indivíduos como: vagabundos, lascivos, bufões e jograis (menestréis sem compromisso com a tradição da sociedade), destes Le Goff destaca como pertencente a este grupo goliardo Pedro Abelardo que contribuiu para o desenvolvimento da lógica na escolástica e também para uma interpretação da questão dos universais com seu conceptualismo (uma posição intermediária ao realismo e ao nominalismo), e teve muitos combates de ideias com vários intelectuais e eclesiásticos o maior adversário de Abelardo foi o pregador das cruzadas São Bernardo de Clairveaux. Apesar de todos estes movimentos, a universidade era aberta a todas as camadas sociais, e os alunos tinham ela como espaço de liberdade, apesar de todas as ações de controle por parte da igreja e do poder secular.
  • 11. Conclusão: • Os intelectuais das universidades medievais eram profissionais que se distinguiam dos trabalhadores manuais. • Os intelectuais serviam ao poder secular, e ao poder eclesiástico como intelectuais orgânicos detendo o poder simbólico para a sustentação ideológica da sociedade medieval. • A Escolástica foi o método de trabalho destes intelectuais que tinha como característica o apelar para as autoridades: Escritura, Tradição da Igreja e os escritores da Antiguidade Clássica. • Os alunos das universidades em alguns momentos foram libertinos, mas também se via que eram vindos de todas as camadas sociais.
  • 12. Bibliografia • LE GOFF, Jacques Os intelectuais da idade média – 4ª edição – Rio de janeiro: José Olimpo, 2011 • VERGER, Jacques As Universidades na Idade Média, Tradução: Fúlvia M. L. Moretto, São Paulo: UNESP, 1990 • BASCHET, Jerome A civilização Feudal: do ano mil à colonização da América – São Paulo: Editora Globo, 2006 • VIGNAUX, Paul A Filosofia na Idade Média, Tradução: Maria Jorge Vilar de Figueiredo, 1ª. Edição, Lisboa: Editorial Presença, 1994 • GRAMSCI, Os Intelectuais e a Organização da Cultura, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira , 1982. 4ª. Edição
  • 13. • BOURDIEU, Pierre, O Poder Simbólico, tradução: Fernando Tomaz (português de Portugal)- 6ª. ed. – Rio de Janeiro,2003 Fontes: • *SUMA TEOLÓGICA de São Tomás de Aquino nos seguintes trechos: Volume II parte 1, questão 103, artigos 3 e 4; e Volume III, Seção I, parte II, questão 1, artigos 6 e 7. Edições Loyola, 2006. Texto sobre poder. Poder eclesiástico e poder secular. • *DENIFLE, Henricus Primaeva statuta domus Sorbone in: Chartularium Universitatis Parisiensis. Bruxelles: Culture et Civlisation, 1964. Tomus I, p.505-514.