SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Petrus Abaelardus
&
Johannes Duns Scotus
Desenvolvedor: João Victor
Pedro Abelardo:
Nasceu em Le Pallet , Bretanha, por volta
do ano de 1079 e morreu em Chalons-surSaône, no dia 21 de abril de 1142. Foi
filósofo da Escolástica francesa, teólogo e
grande lógico. É considerado um dos
maiores e mais ousados pensadores do
século XII. Sua familia queria que fosse
militar, mas escolheu a filosofia e as
letras.Teve como discípulo Roscelino de
Compiègne e Guilherme de Champeaux.
Aprendeu o Trivium, conjunto de
disciplinas ligadas à linguagem na Idade
Média.

Vida
Pedro Abelardo:

Obras

A teologia passou a ser logo o centro das
preocupações de Abelardo. Sua obra
principal, Dialética, inspirada em Boécio, a
obra ensinava aos estudantes como debater
questões teológicas e metafísicas. Seu
método de ensino foi considerado
revolucionário na época, pois estimulava os
debates e as contradições entre as questões
estabelecidas. A agitação doutrinal
provocada por Abelardo, repercutiuse, também, no modo de ensino que sofreu
completa revolução. Romperam-se as
formas de ensino da velha escola
platónica, criando-se o embrião do que
viria a ser o ensino
universitário, inteiramente diferente do das
Pedro Abelardo:

Heloísa

Aberlado ficou conhecido por ter tido um
caso com uma de suas
alunas, Heloísa, sobrinha do cônego
Fulbert, esse relacionamento ficou secreto
durante os anos de1117 até 1119, quando
descobre que ela está gravida, de
Astrolábio, o cônego exige o casamento
dos dois, eles se casam em segredo e isso
deixa-o muito irritado, o cônego invade a
casa de Abelardo com ajuda de alguns
criados, eles castram-no, após isso
Abelardo se retira e vai para a Abadia de
Saint Denis, e Heloísa vai para o mosteiro
de Argenteuil, enquanto os seus agressores
são condenados a mesma ação mais perda
do olho, e o Cônego Fulbert teve seus bens
e terras confiscados.
Pedro Abelardo:

 A chave para encontrarmos a sabedoria
é a interrogação permanente e regular.
 Escrever é um mal perigoso e
contagioso.
 Não podemos acreditar em nada se
antes não o entendermos.

 É ridículo pregar aos outros aquilo que
nem nós nem os outros entendemos.

Pensamentos

 Deus faz aquilo que quer, mas como só
quer aquilo que é bom, Deus só faz o
bem.
Nasceu em Maxton, condado de Roxburgh
na Escócia em 1265, em 1291 foi ordenado
sacerdote, e morreu em Colônia no ano de
1308. Membro da Ordem
Franciscana, mas seu pensamento era
agostinianmo, filósofo e teólogo da tradição
escolástica, foi mentor de outro grande
nome da filosofia medieval: William de
Ockham. Foi beatificado em 20 de Março
de 1993, durante o pontificado do Papa
João Paulo II. Formado no ambiente
acadêmico da Universidade de
Oxford, onde ainda pairava a aura de
Robert Grosseteste e Roger
Bacon, posicionou-se contrário a São
Tomás de Aquino no enfoque da relação
A filosofia, assim, deveria deixar de ser uma
serva da teologia, como vinha ocorrendo ao
longo de toda a Idade Média e adquirir
autonomia.
Suas principais obras são o Opus Oxioniense
(Obra de Oxford), Quaestiones de
Metaphysica (Questões de Metafísica) e De
Primo Princípio (Do Primeiro Princípio).
Um dos grandes contributos de Scotus para a
história da filosofia, afirmam os
historiadores, está no conceito de necedade.
Por esta teoria, valoriza a experiência, e
distancia a preocupação exclusivista da
filosofia com as essências universais e
transcendentes.
Escoto defendeu a Imaculada Conceição
de Maria, que na época era um tema
controverso. Ele defendia que a Virgem
Maria é redimida do Pecado Original por
meio de Cristo antes mesmo d’Ele se fazer
homem. Em 1854, o Papa Pio IX definiu o
dogma da Imaculada Conceição. Também
defendia que Cristo vinha para Terra
mesmo se Adão e Eva não tivessem
pecado, para ele o Filho de Deus vinha
para humanidade por ser parte do plano
de amor do Pai.
Para o Papa Bento XVI Escoto é um mal
filosofo, por tenta separa a razão e Fé e para
o Papa ele foi o causador do erro dos
futuros filósofos como Guilherme de
Ockham e de Mestre Echkart, assim como
os erros dos seguidores da Escolástica e
também fontes da duvida metódica do
Cartesianismo e de toda a dúvida moderna.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)Joaquim Melro
 
Ensaio Eutanásia
Ensaio EutanásiaEnsaio Eutanásia
Ensaio Eutanásiananasimao
 
Filosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaFilosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaRaphael Lanzillotte
 
éTica Kantiana
éTica KantianaéTica Kantiana
éTica KantianaJNR
 
Amor e filosofia
Amor e filosofiaAmor e filosofia
Amor e filosofiaEuza Raquel
 
Filosofia Moderna.ppt
Filosofia Moderna.pptFilosofia Moderna.ppt
Filosofia Moderna.pptJoatanTDamas
 
O animal como modelo exprimental
O animal como modelo exprimentalO animal como modelo exprimental
O animal como modelo exprimentalInês Gaspar
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosoficaAgostinhofilho
 
A responsabilidade ecológica
A responsabilidade ecológicaA responsabilidade ecológica
A responsabilidade ecológicaDiogo Andre
 
Existência de Deus - ensaio filosófico
Existência de Deus - ensaio filosóficoExistência de Deus - ensaio filosófico
Existência de Deus - ensaio filosóficoDuarte Nunes
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Homofobia PT-PT
Homofobia PT-PTHomofobia PT-PT
Homofobia PT-PTjorgealvs
 

Mais procurados (20)

Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte (avelar)
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
Discriminação racial
Discriminação racialDiscriminação racial
Discriminação racial
 
Ensaio Eutanásia
Ensaio EutanásiaEnsaio Eutanásia
Ensaio Eutanásia
 
Filosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaFilosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estética
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
éTica Kantiana
éTica KantianaéTica Kantiana
éTica Kantiana
 
Filosofia Estética
Filosofia EstéticaFilosofia Estética
Filosofia Estética
 
Amor e filosofia
Amor e filosofiaAmor e filosofia
Amor e filosofia
 
Filosofia Moderna.ppt
Filosofia Moderna.pptFilosofia Moderna.ppt
Filosofia Moderna.ppt
 
O animal como modelo exprimental
O animal como modelo exprimentalO animal como modelo exprimental
O animal como modelo exprimental
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosofica
 
A responsabilidade ecológica
A responsabilidade ecológicaA responsabilidade ecológica
A responsabilidade ecológica
 
Jean Jacques Rousseau
Jean Jacques RousseauJean Jacques Rousseau
Jean Jacques Rousseau
 
Filosofia 11ºano
Filosofia 11ºanoFilosofia 11ºano
Filosofia 11ºano
 
Existência de Deus - ensaio filosófico
Existência de Deus - ensaio filosóficoExistência de Deus - ensaio filosófico
Existência de Deus - ensaio filosófico
 
Epistemologia de Popper
Epistemologia de PopperEpistemologia de Popper
Epistemologia de Popper
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Homofobia PT-PT
Homofobia PT-PTHomofobia PT-PT
Homofobia PT-PT
 

Destaque

Pedro Abelardo y filosofía Práctica
Pedro Abelardo y filosofía PrácticaPedro Abelardo y filosofía Práctica
Pedro Abelardo y filosofía Prácticaedilbertolasso
 
Filosofia medieval trabajo de aplicacion practica
Filosofia medieval trabajo de aplicacion practicaFilosofia medieval trabajo de aplicacion practica
Filosofia medieval trabajo de aplicacion practicaaavelasquezcu
 
Presentación1 pedro abelardo.
Presentación1 pedro abelardo.Presentación1 pedro abelardo.
Presentación1 pedro abelardo.fernando
 
A Vida Cultural na Baixa Idade Média
A Vida Cultural na Baixa Idade MédiaA Vida Cultural na Baixa Idade Média
A Vida Cultural na Baixa Idade MédiaValéria Shoujofan
 
Abelardo e heloisa
Abelardo e heloisaAbelardo e heloisa
Abelardo e heloisaLucy Queen
 
Aula02 cristologia
Aula02 cristologiaAula02 cristologia
Aula02 cristologiaDanilo Lemos
 
A mente de cristo slides
A mente de cristo slidesA mente de cristo slides
A mente de cristo slidesDanilo Lemos
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificaFelipe Mago
 
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universaisAula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universaisLeandro Nazareth Souto
 
Metodologia da pesquisa científica
Metodologia da pesquisa científicaMetodologia da pesquisa científica
Metodologia da pesquisa científicaNiepson Arruda
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCCândido Silva
 
La Filosofia Latinoamericana
La Filosofia LatinoamericanaLa Filosofia Latinoamericana
La Filosofia LatinoamericanaInst. CVC
 
Filosofía latinoamericana. Problematicidad y proceso historico
Filosofía latinoamericana. Problematicidad    y proceso historicoFilosofía latinoamericana. Problematicidad    y proceso historico
Filosofía latinoamericana. Problematicidad y proceso historicojorge perez
 

Destaque (20)

Abelardo 2a parte
Abelardo 2a parteAbelardo 2a parte
Abelardo 2a parte
 
Pedro Abelardo
Pedro AbelardoPedro Abelardo
Pedro Abelardo
 
Filosofia 21y 22
Filosofia 21y 22Filosofia 21y 22
Filosofia 21y 22
 
Pedro Abelardo y filosofía Práctica
Pedro Abelardo y filosofía PrácticaPedro Abelardo y filosofía Práctica
Pedro Abelardo y filosofía Práctica
 
Filosofia medieval trabajo de aplicacion practica
Filosofia medieval trabajo de aplicacion practicaFilosofia medieval trabajo de aplicacion practica
Filosofia medieval trabajo de aplicacion practica
 
Arquímedes de Siracusa (CGD)
Arquímedes de Siracusa (CGD)Arquímedes de Siracusa (CGD)
Arquímedes de Siracusa (CGD)
 
Presentación1 pedro abelardo.
Presentación1 pedro abelardo.Presentación1 pedro abelardo.
Presentación1 pedro abelardo.
 
Universidades
UniversidadesUniversidades
Universidades
 
Pietro Abelardo
Pietro AbelardoPietro Abelardo
Pietro Abelardo
 
A Vida Cultural na Baixa Idade Média
A Vida Cultural na Baixa Idade MédiaA Vida Cultural na Baixa Idade Média
A Vida Cultural na Baixa Idade Média
 
Abelardo e heloisa
Abelardo e heloisaAbelardo e heloisa
Abelardo e heloisa
 
Aula02 cristologia
Aula02 cristologiaAula02 cristologia
Aula02 cristologia
 
A mente de cristo slides
A mente de cristo slidesA mente de cristo slides
A mente de cristo slides
 
Cuadro comparativo entre agustín, tomás y ockham
Cuadro comparativo entre agustín, tomás y ockhamCuadro comparativo entre agustín, tomás y ockham
Cuadro comparativo entre agustín, tomás y ockham
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universaisAula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
 
Metodologia da pesquisa científica
Metodologia da pesquisa científicaMetodologia da pesquisa científica
Metodologia da pesquisa científica
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
 
La Filosofia Latinoamericana
La Filosofia LatinoamericanaLa Filosofia Latinoamericana
La Filosofia Latinoamericana
 
Filosofía latinoamericana. Problematicidad y proceso historico
Filosofía latinoamericana. Problematicidad    y proceso historicoFilosofía latinoamericana. Problematicidad    y proceso historico
Filosofía latinoamericana. Problematicidad y proceso historico
 

Semelhante a Dois grandes nomes da Escolástica medieval

René Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John LockeRené Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John Lockegeehrodrigues
 
História do pensamento cristão (escolástica)
História do pensamento cristão (escolástica)História do pensamento cristão (escolástica)
História do pensamento cristão (escolástica)Uilian Oliveira
 
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02Mário Oliveira
 
A filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquinoA filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquinoJorge Miklos
 
A filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquinoA filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquinoJorge Miklos
 
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan KardecInstituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardecguestf5f4b2
 
Biografia de martinho lutero
Biografia de martinho luteroBiografia de martinho lutero
Biografia de martinho luteroDayane Leopoldo
 
Módulo VII - A Revolução Científica
Módulo VII - A Revolução CientíficaMódulo VII - A Revolução Científica
Módulo VII - A Revolução CientíficaBernardo Motta
 
Eliphas levi biografia
Eliphas levi   biografiaEliphas levi   biografia
Eliphas levi biografiaMarcus Marcus
 
As institutas 01 estudo
 As institutas 01   estudo As institutas 01   estudo
As institutas 01 estudoJonatas Mendes
 
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOAS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOTeol. Sandra Ferreira
 
Martinho Lutero
Martinho LuteroMartinho Lutero
Martinho LuteroHebertucci
 

Semelhante a Dois grandes nomes da Escolástica medieval (20)

René Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John LockeRené Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
 
Cap 8 O Advento da Escolástica
Cap 8   O Advento da EscolásticaCap 8   O Advento da Escolástica
Cap 8 O Advento da Escolástica
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
A teologia de lutero
A teologia de luteroA teologia de lutero
A teologia de lutero
 
Gustavo 23 filo
Gustavo 23 filoGustavo 23 filo
Gustavo 23 filo
 
O nome da rosa
O nome da rosaO nome da rosa
O nome da rosa
 
História do pensamento cristão (escolástica)
História do pensamento cristão (escolástica)História do pensamento cristão (escolástica)
História do pensamento cristão (escolástica)
 
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
 
A filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquinoA filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquino
 
A filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquinoA filosofia cristã de tomás de aquino
A filosofia cristã de tomás de aquino
 
Alex, william 23m
Alex, william 23mAlex, william 23m
Alex, william 23m
 
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan KardecInstituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
 
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan KardecInstituto Espírita de Educação - Allan Kardec
Instituto Espírita de Educação - Allan Kardec
 
Biografia de martinho lutero
Biografia de martinho luteroBiografia de martinho lutero
Biografia de martinho lutero
 
Módulo VII - A Revolução Científica
Módulo VII - A Revolução CientíficaMódulo VII - A Revolução Científica
Módulo VII - A Revolução Científica
 
Filosofia medieval 25tp
Filosofia medieval 25tpFilosofia medieval 25tp
Filosofia medieval 25tp
 
Eliphas levi biografia
Eliphas levi   biografiaEliphas levi   biografia
Eliphas levi biografia
 
As institutas 01 estudo
 As institutas 01   estudo As institutas 01   estudo
As institutas 01 estudo
 
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOAS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
 
Martinho Lutero
Martinho LuteroMartinho Lutero
Martinho Lutero
 

Mais de João Victor A Arruda (6)

Theodor adonnor
Theodor adonnorTheodor adonnor
Theodor adonnor
 
Cinismo
CinismoCinismo
Cinismo
 
Cardapio diabetes
Cardapio diabetesCardapio diabetes
Cardapio diabetes
 
Caio prado jr.
Caio prado jr.Caio prado jr.
Caio prado jr.
 
Adam smith
Adam smithAdam smith
Adam smith
 
Síndrome da angústia respiratória
Síndrome da angústia respiratóriaSíndrome da angústia respiratória
Síndrome da angústia respiratória
 

Último

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Dois grandes nomes da Escolástica medieval

  • 1. Petrus Abaelardus & Johannes Duns Scotus Desenvolvedor: João Victor
  • 2. Pedro Abelardo: Nasceu em Le Pallet , Bretanha, por volta do ano de 1079 e morreu em Chalons-surSaône, no dia 21 de abril de 1142. Foi filósofo da Escolástica francesa, teólogo e grande lógico. É considerado um dos maiores e mais ousados pensadores do século XII. Sua familia queria que fosse militar, mas escolheu a filosofia e as letras.Teve como discípulo Roscelino de Compiègne e Guilherme de Champeaux. Aprendeu o Trivium, conjunto de disciplinas ligadas à linguagem na Idade Média. Vida
  • 3. Pedro Abelardo: Obras A teologia passou a ser logo o centro das preocupações de Abelardo. Sua obra principal, Dialética, inspirada em Boécio, a obra ensinava aos estudantes como debater questões teológicas e metafísicas. Seu método de ensino foi considerado revolucionário na época, pois estimulava os debates e as contradições entre as questões estabelecidas. A agitação doutrinal provocada por Abelardo, repercutiuse, também, no modo de ensino que sofreu completa revolução. Romperam-se as formas de ensino da velha escola platónica, criando-se o embrião do que viria a ser o ensino universitário, inteiramente diferente do das
  • 4. Pedro Abelardo: Heloísa Aberlado ficou conhecido por ter tido um caso com uma de suas alunas, Heloísa, sobrinha do cônego Fulbert, esse relacionamento ficou secreto durante os anos de1117 até 1119, quando descobre que ela está gravida, de Astrolábio, o cônego exige o casamento dos dois, eles se casam em segredo e isso deixa-o muito irritado, o cônego invade a casa de Abelardo com ajuda de alguns criados, eles castram-no, após isso Abelardo se retira e vai para a Abadia de Saint Denis, e Heloísa vai para o mosteiro de Argenteuil, enquanto os seus agressores são condenados a mesma ação mais perda do olho, e o Cônego Fulbert teve seus bens e terras confiscados.
  • 5. Pedro Abelardo:  A chave para encontrarmos a sabedoria é a interrogação permanente e regular.  Escrever é um mal perigoso e contagioso.  Não podemos acreditar em nada se antes não o entendermos.  É ridículo pregar aos outros aquilo que nem nós nem os outros entendemos. Pensamentos  Deus faz aquilo que quer, mas como só quer aquilo que é bom, Deus só faz o bem.
  • 6. Nasceu em Maxton, condado de Roxburgh na Escócia em 1265, em 1291 foi ordenado sacerdote, e morreu em Colônia no ano de 1308. Membro da Ordem Franciscana, mas seu pensamento era agostinianmo, filósofo e teólogo da tradição escolástica, foi mentor de outro grande nome da filosofia medieval: William de Ockham. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, durante o pontificado do Papa João Paulo II. Formado no ambiente acadêmico da Universidade de Oxford, onde ainda pairava a aura de Robert Grosseteste e Roger Bacon, posicionou-se contrário a São Tomás de Aquino no enfoque da relação
  • 7. A filosofia, assim, deveria deixar de ser uma serva da teologia, como vinha ocorrendo ao longo de toda a Idade Média e adquirir autonomia. Suas principais obras são o Opus Oxioniense (Obra de Oxford), Quaestiones de Metaphysica (Questões de Metafísica) e De Primo Princípio (Do Primeiro Princípio). Um dos grandes contributos de Scotus para a história da filosofia, afirmam os historiadores, está no conceito de necedade. Por esta teoria, valoriza a experiência, e distancia a preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e transcendentes.
  • 8. Escoto defendeu a Imaculada Conceição de Maria, que na época era um tema controverso. Ele defendia que a Virgem Maria é redimida do Pecado Original por meio de Cristo antes mesmo d’Ele se fazer homem. Em 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição. Também defendia que Cristo vinha para Terra mesmo se Adão e Eva não tivessem pecado, para ele o Filho de Deus vinha para humanidade por ser parte do plano de amor do Pai.
  • 9. Para o Papa Bento XVI Escoto é um mal filosofo, por tenta separa a razão e Fé e para o Papa ele foi o causador do erro dos futuros filósofos como Guilherme de Ockham e de Mestre Echkart, assim como os erros dos seguidores da Escolástica e também fontes da duvida metódica do Cartesianismo e de toda a dúvida moderna.