Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Sujeito e Objeto do Conhecimento de René Descartes
1.
2. René Descartes e a dúvida
metódica
Foi levado a duvidar do conhecimento e mesmo da existência
da realidade;
Para ultrapassa essa dúvida, inspirando-se na matemática e
utilizando a dúvida como método, escreveu o discurso do
método;
3. Descartes vai duvidar de todas as crenças que admitam a
mínima dúvida.
Considerar como absolutamente falso o que for minimamente
duvidoso.
Se P é duvidoso então P é falso.
Se P é indubitável (evidente) , então P é verdadeiro.
4. Dúvida hiperbólica - Global
Argumentos que fundamentam o ato de duvidar.
Os sentidos podem errar algumas vezes, logo, não são dignos de crédito
total;
Há homens que erram mesmo ao racionar;
Temos dificuldade em identificar a verdade, pois às vezes não
distinguimos sonho e realidade;
Por nos enganarmos às vezes, não sabemos se existe alguma certeza.
6. A dúvida Metódica – refutação da dúvida
hiperbólica
Utilizando a dúvida como um método para alcançar a verdade
(é a utilização metódica da dúvida) Descartes parte à procura
de uma verdade evidente indubitável.
Poso duvidar que penso?
Posso supor que não tenho corpo? Posso!
Contudo, ainda que duvide de tudo, tenho que admitir que não
posso duvidar sem pensar.
7. Descoberta da verdade
Ao usar a dúvida metódica, Descartes descobre que ao duvidar
está a pensar.
E afirma: se duvido, penso, e se penso, existo.
Eu penso, logo existo (cogito) é a primeira e irrefutável certeza.
8. Critérios de verdade clareza e distinção
Descartes generalizou a descoberta: tudo o que é
concebido muito claramente e muito distintamente tem a
mesma evidência que o cogito, logo, é verdadeiro.
9. Da ideia de deus a existência de deus
Tenho em mim a ideia de um ser perfeito;
A ideia de um ser perfeito não pode ter origem em mim, porque
sou imperfeito;
Dado que conheço perfeições que não possuo , tenho de aceitar
a existência de um ser que seja a causa de mim e da ideia que
tenho dele.
10. Da existência de deus a existência do mundo
material
Uma vez que deus é bom e perfeito, não nos engana;
O mundo material existe e é de natureza diferente do pensamento de deus;
As coisas materiais ocupam espaço, possuindo características
quantificáveis.
Se não partimos das informações sensoriais (por vezes enganadoras) e
respeitarmos o critério de evidência podemos conhecer.
Deus é garantia de que é verdadeiro o conhecimento apreendido com
evidência , isto é, com clareza e distinção, ou deduzido dele.
11. Dualismo cartesiano
Admita a existência do pensamento, de deus e do mundo
material, descartes considera que:
O pensamento, ou espírito, ou ainda , alma é diferente e
distinto do corpo.
O ser humano é constituído por alma e corpo – o dualismo
cartesiano.
12. A existência de deus e a verdade racional
Uma vez que os sentidos nos enganam (pelo menos as vezes)
O conhecimento não pode ter a sua fonte na informação
sensorial.
A fonte do conhecimento é a razão, racionalismo.
A existência da alma e de deus é mais certa do que a existência
de coisas exteriores.