As 3 frases principais são:
1) O documento descreve diversas ferramentas da qualidade aplicadas em hospitais como diagramas de Pareto, Ishikawa, fluxograma, checklists e PDCA.
2) São apresentados exemplos de como essas ferramentas, como o diagrama de Pareto e Ishikawa, podem ser usadas para identificar problemas e suas causas.
3) Também são explicadas outras ferramentas como o SIPOC, 5W2H, FMEA e GUT que auxiliam no mapeamento, planejamento e prior
2. FERRAMENTAS DA QUALIDADE – APLICAÇÃO EM HOSPITAIS
Folha de
Lean Verificação
(Checklist) Diagrama de
Six Sigma Pareto
5S
Diagrama de
FMEA Causa e Efeito
Ishikawa
Ferramentas da
Qualidade são técnicas
Histograma
GUT aplicadas para definir,
mensurar, analisar e
propor soluções para os
problemas que
Diagrama de
5W2H interferem no bom Dispersão
desempenho dos
processos de trabalho.
Mapa de
Processo
MASP Fluxograma
PDCA
Brainstorming
DMAIC SIPOC
Brainwriting
3. FOLHA/LISTA DE VERIFICAÇÃO - CHECKLIST
A Folha ou Lista de Verificação (Checklist) é uma ferramenta aplicada para apurar
informações ou resultados. Os dados servem de base para as análises necessárias
relacionadas aos processos.
4. DIAGRAMA DE PARETO
O Diagrama de Pareto (ou 80-20) é um gráfico de barras que ordena os
problemas, permite aplicação da teoria de Pareto (poucos essenciais, muito
triviais), para priorizar problemas de maior representatividade.
Além disso, o Diagrama de Pareto permite agrupar os dados de diferentes
formas.
Traça-se uma linha para poder verificar a medida cumulativa das
categorias, podendo assim identificar o peso que os problemas têm em relação ao
todo.
5. DIAGRAMA DE PARETO – Exemplo Ilustrativo
54% das
Causas em
3 categorias
Obs.: Dados simulados para efeito ilustrativo
6. DIAGRAMA DE PARETO – Estratificação Principais Causas
45% UTI
Obs.: Dados simulados para efeito ilustrativo
7. ISHIKAWA
O Diagrama de Ishikawa, conhecido também como “Diagrama de Causa e Efeito” ou
“Espinha de Peixe”, é uma ferramenta de representação gráfica que possibilita a
identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito. Foi aplicada
pela primeira vez em 1953, no Japão pelo professor da Universidade de Tóquio, Karou
Ishikawa.
Obs.: Dados simulados para efeito ilustrativo
8. ISHIKAWA
As causas são analisadas por meio de categorias como as dos 6 Ms: método, mão-de-obra,
matéria-prima máquinas, medição e meio ambiente.
Definimos a análise das categorias : procedimentos, equipamentos, pessoas, ambiente de
trabalho, materiais/medicamentos, medição.
O diagrama é preenchido em todos os registros de Ações Corretivas, Eventos Adversos e
Eventos Sentinelas.
9. FLUXOGRAMA
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
Modelo gráfico que auxilia no
mapeamento e visualização de um
processo.
Representação da sequência de
atividades, possibilita visão global
de todas as etapas, análise de
oportunidades de melhoria e riscos
relacionados.
11. SIPOC – Supplier, Input, Process, Output and Customer
SIPOC – Representação que permite a identificação dos
fornecedores, insumos, produtos e clientes dos processos.
SIPOC DIAGRAM – Preparo Sala Cirúrgica
Supplier Input Process Output Customer
Almoxarifado/ Solicitação de Sala abastecida,
Farmácia materiais e disponível para
medicamentos, n cirurgia Médicos Cirurgiões
Banco de a Farmácia Atender de forma Médicos Anestesistas
Sangue Centro Cirúrgico ágil e efetiva às Instrumentadores
necessidades das Equipe de Enfermagem
Início da cirurgia / equipes (médios e
CME utilização dos enfermagem)
Hemocomponentes materiais durante ato
disponíveis na sala cirúrgico
OPME
Materiais de
Órteses e Fim da cirurgia
Próteses
Materiais Devolução dos
descartáveis sob produtos da sala,
reserva não utilizados na
cirurgia
INÍCIO : Sala preparada para a cirurgia TÉRMINO : Abastecimento do Supermercado, conforme informações do Kamban
12. PDCA
William Edwards Demming, o filósofo do movimento da qualidade, foi o grande motivador
para a análise e o monitoramento dos processos por meio da busca da melhoria
contínua, que teve como um dos principais instrumentos o Ciclo PDCA.
O Ciclo PDCA é dividido em quatro quadrantes, cada um representa um momento da análise
ou monitoramento de um processo:
P (plan: planejar), D(do: fazer, executar), C (check: verificar, controlar), e finalmente o A (act:
agir, atuar corretivamente, padronizar).
13. PDCA
PLAN (Planejar): As atividades devem ser planejadas, com as
definições dos objetivos (metas) e métodos a serem aplicados.
Aplicação da ferramenta 5W2H para plano de ação.
DO (Executar): Cumprimento do planejamento, execução das
atividades. Capacitação dos envolvidos e coleta de dados para
etapa seguinte.
CHECK (Verificar): Monitoramento, verificação e avaliação da
efetividade das ações, análise dos resultados obtidos em
comparação às metas. Aplicação de ferramentas como folhas de
controle (cheklists) e histogramas.
ACTION (Atuar):Definição de soluções para os problemas
encontrados, caso ainda não esteja no nível aceitável. Se os
resultados foram alcançados, executar ações para padronização.
14. DMAIC – LEAN SIX SIGMA
DMAIC é uma ferramenta aplicada para determinação e implantação de melhorias
contínuas. Usado na metodologia Lean 6 Sigma, se refere a uma estratégia baseada
em dados para melhorar processos. As 5 fases interconectadas do DMAIC são:
Verificar e acompanhar
as mudanças adotadas
Desenvolver e aplicar
soluções para o problema
Identificar as causas
para a solução do problema
Reunir informações atuais
para identificação do problema
Definir o que você
quer e onde quer chegar
15. 5W2H
A ferramenta 5W2H pode ser aplicada para estruturação do planejamento de uma melhoria ou
ação corretiva.
Serve como base para organização das atividades, com a definição de
responsáveis, métodos, prazos e recursos associados.
What – O que será feito?
Why – Por que deve ser executada a tarefa (justificativa)?
Who – Quem realizará as tarefas (responsáveis)?
When – Quando cada tarefa deverá ser executada (tempo, prazo)?
Where – Onde cada etapa será executada (local)?
How – Como deverá ser realizada cada etapa (método)?
How Much – Quanto custará cada etapa (custo da ação)?
16. 5W2H
PLANO DE AÇÃO Localizador: HHH.XXX.YYY.AAA
Data: dd.mm.aaa
AÇÃO: Incluir título da ação
Revisão: 00
NOME DO PROCESSO: Incluir nome do processo Página: 1/1
O QUE ? POR QUE ? QUEM ? QUANDO ? ONDE ? COMO ? QUANTO ?
Inserir, caso exista,
Incluir o motivo para Inserir local da custo relacionado
Inserir a execução da Registrar Incluir prazo para atividade/ação Determinar o método à ação (pessoas,
atividade/ação a ser atividade/ação, responsáveis pela execução da (departamento, de execução da equipemantos,
executada finalidade. atividade/ação. atividade/ação. unidade). atividade/ação. materiais, etc.).
17. GUT
GUT, sigla para Gravidade, Urgência e Tendência, é uma ferramenta utilizada na
priorização das estratégias, tomadas de decisão e solução de problemas de
organizações/projetos.
A Gravidade é o impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou
organizações e efeitos que surgirão a longo prazo, caso o problema não seja resolvido.
A Urgência é a relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o
problema.
A Tendência é o potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de
crescimento, redução ou desaparecimento do problema.
Gravidade Urgência Tendência
5 = extremamente grave 5 = precisa de ação imediata 5 = Irá piorar rapidamente
4 = Irá piorar em pouco
4 = muito grave 4 = é urgente
tempo
3 = grave 3 = o mais rápido possível 3 = Irá piorar
2 = pouco grave 2 = pouco urgente 2 = Irá piorar a longo prazo
1 = sem gravidade 1 = sem urgência 1 = Não irá mudar
A pontuação de 1 a 5, para cada dimensão da Matriz GUT, permite classificar em ordem decrescente de pontos os problemas
a serem atacados em melhorias de processo.
18. GUT
GT 6 - CME
Análise GUT - Disfunções
N. Tipo Categoria Processo Disfunção Impacto G U T Total
Processo de Atraso da entrega do
Trabalho e recebimento, preparo material consignado e Perda de tempo e
Cargo/
1 performance e esterilização de das empresas recurso na 5 5 5 125
Ocupante
definidos materiais, aventais e restauradoras de esterilização
campos cirúrgicos instrumentais
Processo de
Trabalho e recebimento, preparo
Cargo/
2 performance e esterilização de Listagem incorreta Retrabalho 2 2 2 8
Ocupante
definidos materiais, aventais e
campos cirúrgicos
Processo de
Trabalho e recebimento, preparo Perda de tempo e
Cargo/ Fornecedor não
3 performance e esterilização de recurso na 3 2 2 12
Ocupante conhece o material
desejados materiais, aventais e esterilização
campos cirúrgicos
Processo de
Fornecedores recebimento, preparo Indisponibilidade
Materiais respiratórios
5 Processos e entradas e esterilização de de material 2 2 2 8
incompletos
definidos materiais, aventais e esterilizado
campos cirúrgicos
Processo de
Alteração da
Papéis e recebimento, preparo Indisponibilidade
Cargo/ programação cirúrgica
6 responsabili- e esterilização de de material 5 4 2 40
Ocupante não comunicada à
dade materiais, aventais e esterilizado
CME
campos cirúrgicos
Processo de
Papéis e recebimento, preparo Cancelamento de Perda de tempo e
Cargo/
7 responsabili- e esterilização de cirurgia não- recurso na 5 3 5 75
Ocupante
dade materiais, aventais e comunicada esterilização
campos cirúrgicos
Processo de
Materiais classificados
Trabalho e recebimento, preparo
Cargo/ como limpos mas que Risco de contágio
8 performance e esterilização de 5 5 2 50
Ocupante necessitam de do colaborador
desejados materiais, aventais e
lavagem
campos cirúrgicos
19. FMEA
A metodologia de Análise do Modo (Tipo) e Efeito de Falha, conhecida como FMEA
(do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta que busca evitar, por
meio da análise das falhas potenciais, a ocorrência de falhas no produto ou
processo.
Classificação Criticidade Possíveis Falhas:
Ocorrência: Ocorrência é um índice que corresponde a um número estimado (algumas vezes
um número cumulativo) das falhas que podem ocorrer, frequência.
Severidade: A severidade do efeito é um índice que indica o quão sério é o efeito do modo de
falha potencial, gravidade.
Detecção: Detecção é a probabilidade de que os sistemas de controle detectem a falha
(causa ou modo de falha) antes que esta atinja os clientes (internos ou externos).
Número de prioridade de risco (NPR): É o resultado do produto do índice de ocorrência, de
severidade e detecção.
20. FMEA
FMEA - MEDICAMENTOS
Ocorrência Classificação Critérios
Mínimo
1 É mínima probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, não apresentam este tipo de falha/evento
1
Pequeno 2 É pequena probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, não apresentam este tipo de falha/evento
2 3
4
Médio
5 É média a probabilidade de ocorrência processos semelhantes de maneira geral não apresentam este tipo de falha/evento
3
6
Alto 7
É alta a probabilidade de ocorrência processos semelhantes, de maneira geral apresentam com frequencia este tipo de falha/evento
4 8
Muito Alto 9
É muito alta a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, apresentam sempre este tipo de falha/evento
5 10
Severidade do
Classificação Critérios
Efeito
Mínimo
1 O efeito não é reconhecido e não compromete o tratamento ou função
1
Pequeno
O efeito é reconhecido por pessoal altamente capacitado (médicos/enfermeiros) e não compromete nenhuma função
2 2 O efeito é uma perda temporária ou potencialização do efeito medicamentoso
Cosmética 3
Médio 4 O efeito é uma perda temporária de função
3 5 O efeito é uma perda súbita de função secundária e necessária vigilância
Secundária 6 O efeito é uma perda de função secundária com necessidade de monitoramento e avaliação específica
Alto
7 O efeito é uma perda de função principal localizada e necessita de antídotos ou vigilância O
4
8 efeito é uma perda de função principal interferindo no tratamento
Principal
Muito Alto
9 O efeito é uma perda gradual de função de segurança(Médio risco de óbito/sequelas) e necessita de monitoramento e medidas especiais -UTI
5
10 O efeito é uma perda súbita de função de segurança (Alto Risco de óbito/sequelas) e necessita de medidas de suporte avançado
Segurança
Detecção Classificação Critérios
Muito Alto
1 Alta possibilidade de detecção. O sistema não permite que o processo continue
1
Alto Grande possibilidade de detecção na tripla checagem em locais diferentes
2 2 Grande possibilidade de detecção na dupla checagem em locais diferentes
3
4 Razoável possibilidade de detecção na dupla checagem no mesmo local
Médio
5 Razoável possibilidade de detecção há checagem cuidadosa
3
6 Razoável possibilidade de detecção há checagem com sobrecarga de trabalho
Pequeno 7 Pequena possibilidade de detecção. A checagem é muito rápida
4 8 Pequena possibilidade de detecção na checagem com sobrecarga de trabalho
Mínimo 9 Mínima possibilidade de detecção
5 10 Possibilidade de detecção nula
21. FMEA
Assistência Farmacêutica
ANÁLISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL NA ÁREA DA SAÚDE - FMEA DE PROCESSO
FMEA: PROCESSO DE RECEBIMENTO E GUARDA MAT/MED POR HORÁRIO
Responsável: Simone Brito
Data Início: 02/07/2012 Data de Término: 17/12/2012
Equipe: Simone Brito / Nazaré
Resultado das Ações
Função do Modo de NP Responsável e N
Efeito (s) Causa (s) Controles Atuais S O D Ações Recomendadas Ações
Processo Falha R Prazo S O D P
Tomadas
R
Distribuição de
Recebimento Impresso Mat/Med por
Dispensação por turno
incorreto de solicitação de turnos.
Retrabalho, atraso Falha Humana (projeto MMU Farmácia) Simone / Nazaré
material por materiais e 2 2 1 4 Redução 2 1 1 2
de tratamento (atenção) Treinamentos equipe Dezembro/2012
falta de medicamentos - quantidade de
enfermagem materiais por
conferência conferência
entrega
Receber e separar
material e Troca de
medicação (Erro Distribuição de
medicação por Mat/Med por
plantão para de tratamento, Dispensação por turno
Separação Prontuário - turnos.
garantir reações adversas, Falha Humana (projeto MMU Farmácia) Simone / Nazaré
errada de conferência 3 2 1 6 Redução 3 1 1 3
disponibilidade atraso de (atenção) Treinamentos equipe Dezembro/2012
medicação prescrição quantidade de
apenas do que tratamento, falha enfermagem materiais por
será usado no de tratamento, entrega
plantão superdosagem)
Distribuição de
Mat/Med por
Dispensação por turno
Separação Prontuário - turnos.
Retrabalho, atraso Falha Humana (projeto MMU Farmácia) Simone / Nazaré
errada de conferência 2 2 1 4 Redução 2 1 1 2
de tratamento (atenção) Treinamentos equipe Dezembro/2012
material prescrição quantidade de
enfermagem materiais por
entrega
S = Severidade
O = Ocorrência
D = Detecção
NPR = Número de Prioridade de Risco (SxOxD)
22. FERRAMENTAS DA QUALIDADE - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Analisar Identificar problemas
desempenho do Analisar dados do processo
Mapear o processo processo, medir coletados
DIAGRAMA DE
FLUXOGRAMA LISTA DE HISTOGRAMA PARETO
VERIFICAÇÃO
Identificar as causas Planejar,executar, an
Analisar as causas Elaborar plano de
mais prováveis / alisar e padronizar
dos problemas
Analisar causas ação para melhoria
críticas melhoria
ISHIKAWA
ISHIKAWA 5W2H
GUT PDCA