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Administração em enfermagem
Prof. Ismael Costa

ISMAC@GLOBO.COM
WWW.BLOGPROFISMAEL.BLOGSPOT.COM
Editora Águia
Dourada
Introdução

     • A palavra administração vem do latim ad(direção,
       tendência para) e minister (subordinação ou
       obediência) significa aquele que realiza uma função
       abaixo do comando de outrem, isto é aquele que
       presta um serviço a outro.
     • A tarefa da administração é interpretar os objetivos
       propostos pela organização e transformá-los em
       ação organizacional por meio de planejamento,
       organização, direção e controle.



Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Teoria Geral da administração

     • A teoria geral da administração (TGA) é o conjunto
       de teorias da administração que busca fundamentar
       esta atividade e elevá-la à condição de ciência.
     • Cada teoria apresenta as influências do momento
       histórico de sua criação sob a forma de ênfases, ou
       seja, cada teoria administrativa evidencia um
       aspecto das organizações negando ou colocando em
       segundo plano os outros aspectos.



Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
8
• Teoria Científica – Principal autor : Frederick Taylor
 • Ênfase: Nas tarefas
 • Proposta: aumento da produção pela eficiência do nível
   operacional. O homem é motivado pela remuneração material
   (Homo economicus).
 • Princípios: Divisão do trabalho, especialização do operário,
   padronização de tarefas e atividades. Os trabalhadores possuíam
   incentivos salariais e prêmios compatíveis com a produção, estudo
   dos tempos e movimentos (motion-time study), supervisão
   funcional, condições ambientais do trabalho, estudo da fadiga
   humana.
 • Crítica: aspecto mecanicista: o homem era visto como uma peça
   da engrenagem e não como um ser humano. A padronização induz
   ao bloqueio da iniciativa e da criatividade dos trabalhadores.
 • Influência na Enfermagem: Divisão de Atividades, Procedimento
   padronizados (princípios científicos).

Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
• Teoria Clássica – Principal autor: Henry Fayol
   • Ênfase: Na estrutura
   • Proposta: visa a eficiência da organização pela adoção de uma
     estrutura e de um funcionamento compatível com essa
     estrutura. Os seguidores desta teoria foram denominados
     “anatomistas” e “fisiologistas” da organização.
   • Para Fayol, em uma empresa coexistem 6 funções:
   • Técnica;
   • Comercial;
   • Financeira;
   • De Segurança;
   • Contábil e
   • Administrativa (definida como função de prever, organizar,
     coordenar, comandar, controlar).
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•   O processo administrativo (POCCC):
     •   Prever – Visualizar o futuro;
     •   Organizar – Constituir o duplo organismo material e social da empresa;
     •   Comandar – Dirigir e orientar o pessoal;
     •   Coordenar – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços;
     •   Controlar – Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras
         estabelecidas.
     •   Quanto mais organizado, maior a produção.
     •   Princípios: divisão horizontal do trabalho (subordinação total do
         trabalhador ao seu chefe imediato), autoridade e responsabilidade,
         disciplina, unidade de comando e direção, remuneração do pessoal,
         centralização, subordinação e hierarquia, estrutura linear.
     •   Crítica: não admite a informalidade ,construída pelo relacionamento
         interpessoal, e inibe a criatividade, por fixar as atividades administrativas
         com regras.
     •   Influência na Enfermagem: organogramas representativos da
         hierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar. A
         preocupação com a quantidade do trabalho é maior do que com a
         qualidade do trabalho.
Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Funções
                               administrativas



Técnicas   Financeiras               Contábeis                Segurança   Comerciais




                                       Prever




                Coordenar                                   organizar

                                     Administrativas




                         Controlar                     Comandar
Teoria das relações humanas
• Teoria das Relações Humanas –Principal autor: Elton Mayo
     • Ênfase: Nas pessoas
     • Proposta: enfatiza a variável pessoa ao invés da variável estrutura,
       preocupando-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e
       com os grupos (aspecto sociológico), em lugar da inquietação com
       os métodos de trabalho, as regras e as normas. Surge o “HOMEM
       SOCIAL”, ou seja, motivado pela interação social.
     • Princípios: recompensa social e enfoque de temas como:
       motivação humana, liderança e comunicação e dinâmica de grupo.
       Conceito de “organização informal”.
     •   A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de
       compreender e de comunicar; A pessoa humana é motivada pela
       necessidade de “estar junto” e de “ser reconhecido”
     • Crítica: forma paternalista de Administração.
     • Influência na Enfermagem: liderança como estratégia para conduzir
       grupos e comunicação adequada (Registro de Enfermagem).


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16
TEORIA BUROCRÁTICA DA
   ADMINISTRAÇÃO




                        17
• Teoria Burocrática – Principal autor: Max Weber
     • Ênfase: Na estrutura
     • Proposta: visava a organização sob o ponto de vista estruturalista
       com enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade e
       poder de dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho.
     • Princípios: valorização da especialização profissional, remuneração
       de acordo com o cargo e possibilidade de ascensão profissional,
       meritocracia,
     • Conceitos importantes:
     • Autoridade = probabilidade de que um comando ou ordem seja
       obedecido; Poder institucionalizado e oficializado. Poder =
       Probabilidade de impor sua própria vontade dentro de uma relação
       social.
     • Para ter poder e autoridade é preciso ter Legitimidade = que é a
       capacidade de justificar o seu exercício.
     • Autoridade + poder gera dominação = significa que a vontade da
       autoridade será obedecida;
     • Para     ter    Dominação       é     necessário    um      Aparato
       administrativo.(burocracia).


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•   Disfunções da burocracia:
     •   Internalização das regras e apego aos regulamentos;
     •   Excesso de formalismo e de papelório,
     •   Resistência a mudanças;
     •   Despersonalização do relacionamento; Categorização como
         base do processo decisorial;
     •   Superconformidade a rotinas e procedimentos;
     •   Exibição de sinais de autoridade;
     •   Conflitos com o público;
     •   Crítica: valorização das normas e regras em detrimento ao
         contingente humano.
     •   Influência na Enfermagem: especialização da profissão,
         valorização das regras e normas, disfunções da burocracia
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20
• Teoria Comportamental.
     • Ênfase: Nas pessoas e na estrutura
     • Proposta: Na abordagem comportamental, a preocupação com a
       “estrutura” transferiu-se para o “processo” e para a “dinâmica
       organizacional”, ou seja, para o comportamento organizacional. A teoria
       comportamentalista busca equilibrar o comportamento e a motivação do
       funcionário com as necessidades da empresa.
     • Princípios: Teoria das necessidades básicas (Maslow), Teoria dos 2 fatores
       de Hezberg (fatores motivacionais x fatores higiênicos), Conceito de
       Homem administrativo, Teoria das decisões. Teoria X e Teoria Y (Mc Gregor)
     • Crítica: Relatividade da Teoria da motivação humana.
     • Influência na Enfermagem: Valorização da motivação humana e do
       fenômeno da liderança.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

     • A estrutura organizacional refere-se à
       maneira como um grupo é formado, suas
       linhas de comunicação e seus meios de
       canalização de autoridade e de tomada de
       decisão.
     • Cada organização possui uma estrutura
       formal (planejada e informada/conhecida) e
       uma informal (não planejada e oculta).



Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   22
Tipos de Representações
                  Gráficas
     • Organograma – representação gráfica e abreviada da
       estrutura organizacional, onde mostra as funções
       desenvolvidas pelos órgãos, as atividades e/ou as
       relações de interdependência entre os órgãos, os
       níveis administrativos que compõem a organização e
       representa a hierarquia institucional.
     • Funcionograma – é um gráfico de organização, que
       tem por finalidade o detalhamento das
       atividades/tarefas que compõem uma função, da
       qual se originou um órgão no organograma.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   23
Elementos
      • Figura geométrica – retângulo
         – Unidade de comando
         – Representação dos órgãos
         – Tamanho dos retângulos deve ser proporcional à
           importância da hierarquia
         – A hierarquia deve ser lida no sentido de cima para baixo
           (vertical)
         – Órgãos de mesma hierarquia permanecem na mesma linha
           (horizontal)
      • Linhas verticais e horizontais cheia.
      • Linhas pontilhadas ou quebradas – representam os cargos do
        corpo de funcionários (cargos de assessoria)


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública    24
Significado dos componentes
                                                                                                Linhas de
                                                                                               comunicação
Autoridade e hierarquia
                          (cadeia de comando)




                                                    Unidades de trabalho (cargos e departamentos)


                                                          Divisão horizontal do trabalho

                                                                                                             25
26
Tipos de estruturas Organizacionais

     • Organização linear – não possuem cargos de assessoria,
       apenas supervisão linear.
     • Organização linha –staff, ou linha assessoria – possuem
       cargos de assessoria
     • Organização funcional - possuem cargos de assessoria e de
       supervisão funcional
     • Organização Matricial – Associa a estrutura tradicional a uma
       estrutura de projetos




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública     27
28
29
Organograma Funcional




                        30
Estrutura matricial
                                   Presidência




Diretoria de        Diretoria de                 Diretoria de      Diretoria de
 Projetos            Produção                    Qualidade      Recursos Humanos


  Projeto
    A


  Projeto
    B




                                                                            31
32
Conceitos importantes:

     • Supervisão linear – Autoridade de um chefe sobre
       tudo que acontece num setor. Ex: Chefe de
       enfermagem da clínica médica.
     • Supervisão funcional – Autoridade de chefe sobre
       uma função onde quer que ela aconteça. Ex:
       Comissão de curativos, Educação continuada.
     • Assessoria – Não possui autoridade. Tem a função de
       reunir, informações e dados para auxiliar o processo
       de decisão dos chefes.
     • Projeto – Atividade que possui prazo determinado
       para acabar.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   33
Aspectos relativos a estrutura

     • A-Divisão do trabalho e especialização:
     • Tipos:
     • Especialização                      Horizontal
       (departamentalização)- especialização de
       atividades num mesmo nível hierárquico.
     • Especialização vertical (processo escalar)-
       Especialização de atividades em níveis
       hierárquicos diferentes.

Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   34
Tipos de autoridade

     • Autoridade técnica: Autoridade apenas sobre
       aspectos técnicos.
     • Autoridade     administrativa:     Autoridade
       apenas sobre aspectos administrativos.
     • Autoridade integral: Autoridade sobre
       aspectos técnicos e administrativos.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   35
Planejamento
• “Planejamento é a função administrativa que
  determina antecipadamente o que se deve
  fazer e quais os objetivos que devem ser
  atingidos. É um modelo teórico pra a ação
  futura.”




                                            37
• Inativo – Os inativistas entendem que o statu
  quo é o ambiente desejável.
• Reativo – Planejamento ocorre como reação a
  um problema.
• Pré-ativo – Planejamento voltado para o
  futuro sem levar em conta as experiências
  passadas.
• Pro-ativo – Planejamento voltado para o
  futuro considerando o presente e o passado.
                                              38
• Conhecimento do sistema como um todo (sistema técnico
  e sistema social).
• Determinação dos objetivos: Princípio da comunicação
  total, princípio da coerência vertical, princípio da coerência
  horizontal.
• Estabelecimento de prioridades;
• Seleção de recursos disponíveis.
• Estabelecimento do plano operacional: Planejamento
  estratégico, tático, operacional;
• Desenvolvimento;
• Aperfeiçoamento;

                                                                   39
40
•   Missão
•   Filosofia
•   Metas
•   Objetivos
•   Políticas
•   Procedimentos
•   Normas

                    41
Planejamento Estratégico
                 situacional (PES)
     • A metodologia do planejamento estratégico situacional (PES)
       tem como precursores os professores Carlos Matus e Mário
       Testa. O seu pressuposto é de que não existe uma só
       racionalidade no planejamento (a econômica) no campo das
       políticas públicas, há também a influência de fatores políticos
       e sociais.
     • O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizado
       originalmente pelo Economista chileno Carlos Matus, diz
       respeito à gestão de governo, à arte de governar.




                                     by Ismael Costa ismac@globo.com
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A técnica dos cenários
        Cenários - as diversas realidades
        Atores – participantes (executam ações/jogadas)
        Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário
        (como organizações, estruturas e funções que pouco se
        alteram durante o projeto).
        Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas,
        regulamentos,      preceitos,   costumes,     princípios,
        tradições ou crenças.
        Acumulações-       conhecimentos      pessoais,   poder
        econômico, poder político, liderança,
        Fluxos -representam as ações ou movimentos que se
        realizam dentro das regras

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A governabilidade
     • Diz-se que um ator tem Governabilidade
       sobre um problema quando controla os
       recursos necessários para realizar as jogadas.
     • Do contrário, ele não terá governabilidade,
       mas pode fazer demandas junto a outro ator
       que tenha essa governabilidade. Caso esse
       outro seja da oposição e, portanto, sem
       chances de aderir ao projeto do ator, resta
       denunciá-lo.

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Zonas de governabilidade
     • Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde se
       situam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o ator
       do problema tem governabilidade.
     • Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço onde se
       situam as regras, acumulações e fluxos fora de
       governabilidade do ator, mas que fazem parte do problema.
     • Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações e
       fluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo.




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Tipos de Poder (MATUS 1996):

     • Poder Político: relacionado a mandatos
       políticos.
     • Poder econômico: relacionado a quem detém
       o controle de recursos financeiros
     • Poder administrativo: relacionado a que
       detém cargo público nas 3 esferas de poder
     • Poder Técnico: quem detém o conhecimento
       técnico

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Os momentos do PES
     • Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico): A
       realidade é explicada mediante a seleção de problemas
       relevantes, buscando-se uma compreensão mais amplia de
       por que estes ocorrem e identificando-se os nós críticos, isto
       é , os centros práticos de ação.
     • Momento Normativo: inclui a identificação dos atores que
       fazem parte do problema, a identificação dos recursos de
       que esses atores dispõem para controlar as operações e o
       peso de cada ator. Nos diferentes cenários , faz-se a projeção
       de cada uma das operações pensadas.




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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
• Momento Estratégico: Busca responder às seguintes
       indagações: As operações do plano são viáveis nesse
       momento? Quais as possíveis reações de cada ator envolvido
       no problema? Como construir a viabilidade para as ações
       inviáveis? O momento estratégico permeia todos os
       momentos de elaboração e execução do plano.
     • Momento Tático-Operacional : Consiste no momento de
       implementação das ações propostas. Nesse momento , é
       necessário fazer a mediação do plano na realidade, isto é,
       adequá-lo diante das situações que se apresentam.




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•   Explicativo: como explicar a realidade?
     •   Normativo: como conceber o plano?
     •   Estratégico: como tornar viável o plano?
     •   Tático-operacional: como agir no cotidiano de
         forma planejada?




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Gerenciamento de recursos
        materiais
Importância
         •  Os recursos materiais representam cerca de 75%
           do capital das organizações; Os sistemas de
           recursos materiais das organizações hospitalares
           têm registrado cerca de 3000 a 6000 itens de
           consumo.
         •    Estudos mostram que a diversidade de itens em
           uma unidade básica de saúde é bem menor:
           aproximadamente 110 itens.
         •    Um aspecto fundamental no gerenciamento de
           recursos materiais nas organizações de saúde
           refere-se à sua finalidade que é a assistência aos
           clientes por meio de ações que não podem ser
           interrompidas.
Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Conceitos

• Administração de RM: envolve a totalidade dos fluxos de
  materiais de uma organização(programação, compra,
  recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação,
  transporte interno, armazenamento no depósito de produtos
  acabados).
• Suprimento: designa todas as atividades visam o
  abastecimento de materiais para a produção, ou seja não
  envolve o depósito de produtos acabados.
• Logística: é empregado para o armazenamento dos produtos
  acabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição física
  até o cliente.
FASES DA ADM. DE REC. MATERIAIS
            Padronização
            Especificação
            Previsão
                            por finalidade
                            por duração
Suprimento Classificação    por porte
                            por custo
                            por matéria-prima
                            Concorrência
            Compra*
                            Licitação
            Recebimento
            Armazenamento
            Distribuição*
 Logística
                            de qualidade
            Controle
                            de quantidade
Etapas

• Programação: inclui a padronização, a
  especificação e a previsão.
• Padronização – determinação do tipo de
  material a ser utilizado;
• Especificação – descrição das características
  de cada material.
• Previsão – cálculo (estimativa) da quantidade
  de material necessária para realizar as
  atividades da organização ou setor.
Previsão
                               ES= 10 a 20% do CMM + CTR
        Fórmula:
        CM = CMM + ES          CTR=CMM/30 x N

• CM = cota mensal, CMM= Consumo médio mensal, ES =
  Estoque de segurança.
• Obs: A CMM é a média de valores utilizada nos últimos meses
  (não inferior à 3 e não superior a 12 meses)
• Ex: Jan – 200, Fev-240, Mar-220 . CMM= soma dos 3 meses
  dividida por 3 , ou seja, 660/3. CMM= 220.
• ES= 10 a 20% do CMM + CTR
• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o
  tempo de reposição e N= número de dias de espera para
  reposição.
Continuação

     • Quando a questão não informar o número de
       dias de reposição , basta acrescentar o
       percentual de estoque de segurança.
     • Ex: CMM=220 + 10% = CM=242.




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Continuação
• Quando a questão informar o número de dias de reposição calcular o CTR
  para acrescentar ao estoque de segurança
• ES= 10 a 20% do CMM + CTR
• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição
  e N= número de dias de espera para reposição.
• Ex: Dias de reposição : 15, CMM=220
• CTR= (CMM/30 )x N
• CTR= 220/30 x 15
• CTR=110
• ES = 10 a 20%CMM + CTR
• ES = 22+110
• ES= 132
• CM= CMM+ES ,ou seja, CM = 220+132, CM=352
Provisão

• Técnica para manter o serviço abastecido de
  material. São técnicas de reposição.
• Tipos:
• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE (considera
  o cálculo do estoque mínimo).
• Sistema de provisão do tipo TEMPO (considera a
  média de consumo por tempo)
• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE-TEMPO
  (utilizada a média do tempo com o estoque mínimo)
• Sistema de provisão do tipo IMEDIATA POR
  QUANTIDADE.
Processo de compra de material

     • O processo de compra de material poderá
       ocorrer na forma de concorrência nas
       instituições privadas ou sob a forma de
       licitação nas instituições públicas.




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Licitação (lei 8666/93):
     • É o processo administrativo mediante a qual a administração pública
       seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse,
       visando proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores.
     • Modalidades de licitação (lei 8666/1993)
     • Convite: Mínimo de 3 empresas (cadastradas ou não). (produtos de baixo
       preço)
     • Tomada de preço: A todos os interessados devidamente cadastrados ou
       que tendam as condições do cadastramento. (preços médios)
     • Concorrência: Interessados que comprovem possuir os requisitos mínimos
       na fase de habilitação preliminar (altos preços)
     • Concurso: Utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho
       técnico e científico.
     • Leilão: Utilizadas entre quaisquer interessados para a venda de bens
       móveis inservíveis para a administração ou legalmente apreendidos.


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Pregão
    • Uma nova modalidade de licitação chamada pregão foi instituída
      pela lei 10.520 de 2002.
    • Observações sobre o pregão:
    • VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes,
      apresentarão declaração dando ciência de que cumprem
      plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os
      envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos,
      procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da
      conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no
      instrumento convocatório;
    • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os
      das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela
      poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a
      proclamação do vencedor;

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Pregão

     • IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições
       definidas no inciso anterior, poderão os autores das
       melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer
       novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os
       preços oferecidos;
     • X - para julgamento e classificação das propostas, será
       adotado o critério de menor preço, observados os prazos
       máximos para fornecimento, as especificações técnicas e
       parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos
       no edital;



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Controle de materiais

     • Quantidade: controle de consumo, ficha de
       estoque, livros, etc...
     • Qualidade:Controle de uso, Manutenção
       preventiva e corretiva, empréstimos e
       transporte, emissão de parecer técnico.




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Classificação dos RM
•   Classificam-se quanto à:
•   Finalidade: uso a que se destina.
•   Duração:
•   Permanente: materiais com duração superior a 2 anos;
•   Consumo: duração prevista para 2 anos no máximo.
•   Porte :
•   Pequeno: inaladores, pacotes de curativo.
•   Médio: ventiladores respiratórios, aspiradores.
•   Grande: autoclaves (vapor ou de óxido de etileno)
•   Custo: Alto custo, baixo custo
•   Matéria-prima: determina a forma de utilização, limpeza,
    esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção. Os mais
    utilizados são os plásticos, silicones, vidros

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Dimensionamento de pessoal, recrutamento e
   seleção, educação continuada,avaliação de
                               desempenho
• Dimensionamento de pessoal é a prática da estimativa de
  profissionais necessários pra realização de uma atividade.
  Para isso é necessário levar em conta dois aspectos: o
  quantitativo e o qualitativo.
• A literatura sobre o assunto habitualmente refere o aspecto
  qualitativo como o mais importante para o dimensionamento
  da equipe, pois a capacidade de trabalho de cada profissional
  é bastante heterogênea variando de acordo com a formação,
  condições físicas, idade e etc.
• CCP – Cálculo dos cuidados progressivos
• SCP – Cuidados progressivos + constante
  marinho
• Carga de Trabalho - GAIDZINSKY
• 1º Passo: Estimativa do perfil de cuidado (horas de assistência
  do serviço): Cuidados mínimos (autocuidado), intermediários,
  semi-intensivos e intensivos.
• Parâmetros da res.293/2004 do COFEN:
• 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima
  ou autocuidado;
• 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência
  intermediária;
• 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-
  intensiva;
• 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência
  intensiva.
Sistema de classificação de pacientes

     • Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob o
       ponto de vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quanto
       ao atendimento das necessidades humanas básicas;
     • Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/paciente
       estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo
       avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência
       dos profissionais de enfermagem para o atendimento das
       necessidades humanas básicas;
     • Pacientes de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/paciente
       recuperável, sem risco iminente de morte, passíveis de
       instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de
       enfermagem e médica permanente e especializada.
     • Paciente de Cuidados Intensivos(PCIt): cliente/paciente grave e
       recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade
       das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica
       permanente e especializada.


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• 2º passo – Cálculo da FTE (força de trabalho
  de enfermagem)
• Obs: para cada tipo de cuidado , um cálculo
  diferente.
• Fórmula – FTE= (NC X HA X DS)/CHS
• NC = número de clientes, HA = horas de
  assistência, DS= dias da semana, CHS= carga
  horária semanal
• 3º passo : Cálculo do pessoal de enfermagem
  (PE)
• PE = (FTE1 + FTE2 ... FTEN ) + ITS
• ITS = ÍNDICE TÉCNICO DE SEGURANÇA
• § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser
  acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não
  inferior a 15% do total.
• 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são
  Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou
  Técnicos de Enfermagem;
• 2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são
  Enfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares de
  Enfermagem;
• 3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e
  os demais, Técnicos de Enfermagem.
Carga de Trabalho (GAIDZINSKY)

     • O cálculo de GAIDZINSKY inclui as seguintes variáveis: Carga
       de trabalho , tempo efetivo do trabalho do profissional e
       índice técnico de segurança.
     • Carga de trabalho - C= Nj . Hj ONDE Nj=qte média diária de
       pacientes segundo o grau de dependência (j), Hj é o tempo
       média diário de cuidado por grau de dependência , j=grau de
       dependência
     • Tempo efetivo de trabalho- T(efetivo) = t.p ONDE t=jornada
       de trabalho e p = proporção do tempo produtivo (cerca de
       85% ou 0,85).



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Continuação
   • Ausências previstas por folga semanal (E%) – E%= (e/d-e) .100 onde
     e=nº de dias de folga; d=número de dias trabalhados.
   • Ausências previstas por feriados (F%)- F%=(f/D-f).100 onde f-dias de
     feriados, D=dias do ano
   • Ausências previstas por férias (Vk%) – Vk%=(vk/D-vk) onde vk-média de
     dias de férias; D=dias do ano
   • Ausências não previstas (Ak%) – Ak%=(∑a k,i/D-∑a k,i).100 onde ∑a
     k,i=somatório dos dias médios de ausência por cat. Profissional, D= dias
     do ano.
   • Logo ISTk%= {[(1+(E%/100) (1+(F%/100) (1+(Vk%/100) (1+(Ak%/100)] -
     1}.100
   • Assim Q=quantidade de profissionais
   • Q=(∑C/∑t(efeƟvo)) . IST


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Intervalo




                                            Produzido por Ismael Costa
                                                 ismac@globo.com
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                                          www.blogprofismael.blogspot.com
• Necessidade de profissionais capacitados para
  o alcance dos objetivos da empresa;
• Necessidade de atualização;
• Integração de novos funcionários;
• Motivação do pessoal;
• “processo que inclui as experiências posteriores
  ao adestramento inicial, que ajudam o pessoal a
  apreender competências importantes para seu
  trabalho”; (OMS)
• “processo permanente que se inicia após a
  formação básica e está destinado a atualizar e
  melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo,
  frente às evoluções técnico-científicas e às
  necessidades sociais”. (OPAS)
• Participar dos processos de     mudança na
  organização;
• Incentivar    as   pessoas      ao     auto-
  desenvolvimento.
• Capacitar os enfermeiros para   a difusão do
  conhecimento
• Coordenar o processo de         avaliação   e
  desempenho profissional;
• Fases:
• Diagnóstico Situacional.
• Objetivos.
• Metodologia/ Estratégia.
• Avaliação.
• Análise dos recursos e dos custos.
• Relatório Final
Tipos
   • Orientação inicial - São programas para os funcionários recém-
     admitidos. cm que estes recebem informações quanto à filosofia,
     à política e estrutura do hospital; aos direitos e de veres; e à
     planta física.
   • Treinamento - São programas que objetivam preparar o
     funcionário para melhor assumir um cargo ou função. Nesse
     sentido, poderão ser aplicados tanto a indivíduos que estão sendo
     admitidos na instituição como àqueles que irão assumir uma nova
     posição hierárquica.
   • Atualização - São programas em que os funcionários recebem
     informações para melhorar e ampliar conhecimentos e
     habilidades no seu campo específico de atuação. Esse tipo de
     programa inclui cursos intra e extra instituição.

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• É o processo de busca ativa ou de atração de
  candidatos para os cargos existentes.
• O recrutamento deve ser um processo
  contínuo.
• Recrutamento externo x Recrutamento
  interno (oportunidades de ascensão).
Seleção

     • Escolha fundamentada da pessoa para
       desenvolver     determinada        atividade,
       objetivando uma maior eficiência individual e
       grupal.




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• Determinar a quantidade e os profissionais
  necessários para o cumprimento da filosofia
  da instituição e suas responsabilidades legais
  e fiscais.
• Recrutar, entrevistar, selecionar e designar os
  funcionários , com base nos padrões de
  desempenho.
Gerenciamento de recursos
         físicos
Recursos físicos

        • Compreendem as áreas externas e internas que
          compõem um serviço de saúde.
        • Unidade: compreende o espaço físico determinado e
          especializado para o desenvolvimento de atividades
          assistenciais.
        • Dimensão: refere-se ao tamanho da unidade em
          função do equipamento, da população a ser
          atendida e das atividades a serem realizadas.




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• Estabelecimento de assistência à saúde
          (EAS) : é entendido como qualquer
          edificação destinada à prestação de
          assistência à saúde da população em
          qualquer nível de complexidade.




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Gerenciamento de recursos
                físicos
     • Consiste na participação do enfermeiro na alocação
       deste recursos, com o objetivo de promover
       segurança, privacidade, conforto e adequadas
       condições de trabalho.
     • Para isso devemos considerar a legislação em vigor
       como a RDC 50 da ANVISA (agência nacional de
       vigilância sanitária).




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Outros fatores a considerar

        •   Modelo assistencial
        •   Aspectos técnicos
        •   Econômicos
        •   Ambientais
        •   Arquitetura
        •   Instalações (elétrica, hidráulica, climatização
            etc...)

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Gerenciamento de recursos
       ambientais
         Resíduos
• Tem como objetivo a atenção e cuidados com o meio
       ambiente, no que se refere ao uso e descarte de
       materiais e substâncias químicas e radioativas.
     •   Existem inúmeras divergências entre as legislações
       que regulamentam estas atividades.
     •   É de responsabilidade dos serviços de saúde
       TODO o processo de gerenciamento de resíduos
       oriundos de seu funcionamento.



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Biossegurança

     • É o conjunto de ações voltadas para a preservação,
       minimização ou eliminação de riscos inerentes às
       atividades de pesquisa, produção, ensino
       desenvolvimento tecnológico e prestação de
       serviços, riscos que podem comprometer a saúde do
       homem, dos animais, do meio ambiente ou a
       qualidade dos trabalhos desenvolvidos.




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Classificação
     • Os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos
       potenciais poluidores do meio ambiente e prejudiciais
       à saúde pública, segundo as suas características
       biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e
       origem, para o seu manejo seguro, são agrupados
       com termos técnicos definidos Resolução RDC nº 33,
       de 25 de maio de 2003 (Anvisa) e RDC 306/2004. A
       ABNT tem outra referência de classificação (NBR
       12807-1993). Há ainda a resolução do CONAMA
       358/2005.



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Classificação
        • Grupo A: Resíduos infectantes, que por suas
          características de maior virulência, infectividade e
          concentração de patógenos, apresenta risco
          potencial adicional à saúde pública;
        • Grupo B: Químicos - resíduos contendo substâncias
          químicas que apresentam risco à saúde pública ou
          ao meio ambiente, independente de suas
          características de inflamabilidade, corrosividade,
          reatividade e toxicidade.



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• Grupo C: Rejeitos radioativos .
       • São considerados rejeitos radioativos quaisquer
         materiais resultantes de atividades humanas que
         contenham       radionuclídeos     em      quantidades
         superiores aos limites de isenção especificados na
         norma Cnen-NE-6.02 . .Licenciamento de Instalações
         Radiativas., e para os quais a reutilização é imprópria
         ou não prevista.




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• Grupo D: Resíduos comuns - são todos os resíduos gerados nos
      serviços de saúde e que, por suas características, não
      necessitam de processos diferenciados relacionados ao
      acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser
      considerados resíduos sólidos urbanos . RSU. Por sua
      semelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam risco
      adicional à saúde pública.
    • Grupo E: Perfurocortantes - são os objetos e instrumentos
      contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e
      agudas, capazes de cortar ou perfurar.




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Identificação




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PGRSS

     • Plano de gerenciamento de RSS (PGRSS).
     • Os        resíduos       produzidos   pelos
       estabelecimentos de saúde devem ser
       gerenciados, intra e extra empreendimento,
       Todo gerador de RSS deverá elaborar o Plano
       de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
       Saúde (PGRSS), de acordo com as Normas
       estabelecidas pela Agência Nacional de
       Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Observações – Res. CONAMA
             358/2005
     • Art. 5o O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível
       superior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação
       de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, Certificado de
       Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber.
     • Art. 14. É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no
       momento da geração, de acordo com suas características, para fins
       de redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos,
       garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente.
     • Art. 26. Aos órgãos ambientais competentes, integrantes do
       Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, incumbe a
       aplicação desta Resolução, cabendo-lhes a fiscalização, bem como
       a imposição das penalidades administrativas previstas na
       legislação pertinente.

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Termos RDC 306
    • 1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de
      gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra
      estabelecimento, desde a geração até a disposição final,
      incluindo as seguintes etapas:
    • 1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no
      momento e local de sua geração, de acordo com as
      características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e
      os riscos envolvidos.
    • 1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os
      resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem
      vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A
      capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser
      compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.

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Termos RDC 306
    • 1.3 - IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que
      permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
      recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
    • 1.4 - TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos
      dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento
      temporário ou armazenamento externo com a finalidade de
      apresentação para a coleta.
    • 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser
      constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de
      tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e
      bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo
      correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo
      com este Regulamento Técnico.

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• 1.5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda
       temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados,
       em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta
       dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos
       geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa.
     • 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de
       resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda
       resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de
       iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois
       recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de
       armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o
       armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DE
       RESÍDUOS”.


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• 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que
    modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
    eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao
    meio ambiente.
  • 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de
    resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo
    com acesso facilitado para os veículos coletores.
  • 1.7.1 - No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos
    de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
  • 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do
    abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou
    disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das
    condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da
    população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações
    dos órgãos de limpeza urbana.


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• 1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos
       no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo
       a critérios técnicos de construção e operação, e com
       licenciamento ambiental de acordo com a Resolução
       CONAMA nº.237/97.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Qualidade em saúde
Introdução

     •   A necessidade de:
     •   reduzir os riscos de iatrogenia,
     •   de reduzir os custos com ações judiciais,
     •   de fazer a melhor adequação custo x
         eficiência impõe aos serviços de saúde a
         prática do controle de qualidade.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Conceito

     • Refere-se às atividades que avaliam, monitoram ou
       regulamentam       os   serviços   prestados  aos
       consumidores. Na enfermagem, o objetivo do
       cuidado com qualidade é assegurar qualidade e, o
       mesmo tempo, atender as metas planejadas.
     • Segundo DONABEDIAM (1980) “Qualidade da
       assistência à saúde deve maximizar medidas
       abrangentes para o bem-estar do cliente, em todas
       as suas partes, tomando em consideração o
       equilíbrio entre ganhos e perdas, inerentes ao
       processo de atenção médico hospitalar”.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Evolução do conceito de
                  qualidade




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Características

     •      A qualidade se dá em um continuum , de
            inaceitável a excelente;
     •      O foco recai nos serviços oferecidos pelo sistema
            de prestação de cuidados em saúde, em oposição
            aos comportamentos individuais;
     •      A qualidade pode ser avaliada a partir da
            perspectiva dos indivíduos, populações ou
            comunidades.
     •      A ênfase está nos resultados de saúde desejados;
     •      Evidências de pesquisas definirão aquilo que
            melhora os resultados de saúde.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Etapas

     •      É determinado um critério ou padrão.
     •      São coletadas informações pra observar se o
            padrão foi alcançado.
     •      São tomadas medidas educativas ou
            corretivas se o critério não foi atendido




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Desenvolvimento de padrões
     • Um padrão é um nível predeterminado de excelência que
       funciona como um modelo a ser seguido e praticado. Os
       padrões      possuem      características  distintivas, são
       predeterminados, estabelecidos por uma autoridade e
       comunicados às pessoas influenciadas por eles, sendo aceitos
       pelos indivíduos. Pelo fato de os padrões serem empregados
       como instrumentos de medida, devem ser objetivos,
       mensuráveis e atingíveis.
     • Exemplo: “A coleta de dados sobre o estado de saúde dos
       clientes é sistemática e contínua. Os dados são acessíveis,
       comunicados e registrados”. (ANA[1], 1973)
                                    •
       [1] Associação Norte-americana de enfermagem.



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Conceitos - Donabediam

     • ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais e
       financeiros necessários para a assistência médica.
       Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de-
       obra qualificada.
     • PROCESSO - atividades envolvendo profissionais de
       saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A
       análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou
       administrativo.
     • RESULTADO - produto final da assistência prestada,
       considerando saúde, satisfação de padrões e de
       expectativas.

Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Os 7 pilares de Donabediam
     1. EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência da medicina
        produzirem melhorias na saúde e no bem-estar. Significa o
        melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis, dado
        o estado do paciente e mantidas constantes as demais
        circunstâncias.
     2. EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas
        condições usuais da prática cotidiana. Ao definir e avaliar a
        qualidade, a efetividade pode ser mais precisamente
        especificada como sendo o grau em que o cuidado, cuja
        qualidade está sendo avaliada, alça-se ao nível de melhoria
        da saúde que os estudos de eficácia têm estabelecido como
        alcançáveis.
     3. EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada
        melhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidado
        são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de
        menor custo.

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4.     OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúde
       não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa
       curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aos
       custos acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser.
5.     ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativas
       e valores dos pacientes e de suas famílias. Depende da efetividade, eficiência e
       otimização, além da acessibilidade do cuidado, das características da relação
       médico-paciente e das amenidades do cuidado.
6.     LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela
       comunidade ou sociedade em geral.
7.     EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na
       distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma
       população. A eqüidade é parte daquilo que torna o cuidado aceitável para os
       indivíduos e legítimo para a sociedade.




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Os 5s - conceito

     • O 5S foi desenvolvido há décadas no Japão, e a
       prática, junto com o conceito de Qualidade Total,
       tornou-se eficiente ferramenta para a melhoria
       contínua da qualidade e produtividade.
     • O processo do 5S, isto é, a prática de “bons hábitos”,
       parte do princípio de que as pessoas mudam o
       comportamento influenciadas por projetos bem-
       sucedidos de comportamento grupal e pelas
       condições ambientais que o cercam


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Os elementos dos 5s

     SEIRI: Seleção, utilização, descarte.
        Tem como objetivo eliminar o que não tem utilidade. Liberar
        espaço para realizar a arrumação e a organização.
     SEITON: Arrumação, organização.
        Depois de jogar fora o que não serve pra nada, é hora jogar
        coisas importantes no lugar apropriado. Uma boa arrumação
        permite diminuir o desperdício de tempo e materiais, além de
        reduzir custos desnecessários (com manutenção, espaço,
        limpeza, etc.). Lembre-se do princípio da ordem da teoria
        clássica da administração: “Um lugar pra cada coisa, cada
        coisa em seu lugar”.



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Cont.
     SEISO: limpeza.
        É mais fácil manter a limpeza daquilo que está organizado e
        tem utilidade certa.
     SEIKETSU: padronização.
        Utilizando muitas vezes a descrição de processos que
        objetivam padronizar a organização, arrumação e rotina de
        limpeza, o verdadeiro foco é a transformação cultural das
        pessoas.
     SHITSUKE: autodisciplina, ordem mantida.
      Significa atitude positiva, colaboração, responsabilidade e
        respeito ao próximo. As pessoas adquirem a compreensão
        dos valores necessários para a convivência com o grupo de
        trabalho e com o público em geral.




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O benchmarking

     • O Benchmarking é um método que tem como
       objetivo   a    comparação      entre   referências
       (benchmarks) de processos, práticas ou medidas de
       desempenho (exemplos: satisfação do cliente,
       motivação dos empregados, resultados da empresa)
       entre organizações, para levá-las a níveis de
       superioridade e vantagem competitiva. Baseia-se no
       enfoque de que a maneira eficaz para promover uma
       mudança é aprendendo com a experiência dos
       outros.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Cont.


         O benchmarking deve estar focalizado
         naqueles poucos processos vitais que
         exercerão maior influência na obtenção dos
         objetivos da empresa.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Tipos de avaliação

     • Habilitação ou Alvará: trata-se de uma avaliação executada
       pela autoridade sanitária jurisdicional. Pela Agência Nacional
       de Vigilância Sanitária ou por entidade delegada para esse
       propósito.
     • Categorização: refere-se à classificação de unidades
       ambulatoriais ou de internação, de acordo com critérios
       determinados como: graus de complexidade e prevenção de
       riscos, de especialidades médicas e de outros serviços;
     • Programas de auto-avaliação: são métodos de monitoração
       como: reuniões anátomo-patológicas Discussões de casos
       clínicos       ou        revisões        de       prontuários.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
• Outras maneiras, também, podem ser
       utilizadas, considerando critérios explícitos e
       aceitáveis de desempenho que são
       comparados com a atenção oferecida
       (controle de infecção, morbidade, grau de
       satisfação individual e da familia, referência e
       contra-referência entre uma rede de
       serviços);


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
Indicadores de qualidade
Indicadores
     •  O indicador é uma unidade de medida de uma atividade, com a
       qual está relacionado, ou, ainda, uma medida quantitativa que
       pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar a
       qualidade assistencial e as atividades de um serviço (JCAHO,
       1992).
     • Constata-se que os indicadores são construídos mediante uma
       expressão matemática, em que o numerador representa o total de
       eventos predefinidos e o denominador, a população de risco
       selecionada, observando-se a confiabilidade, a validade, a
       sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo dos dados.
     • BITTAR (2001) refere que o indicador é um sinalizador que
       identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de
       resultados em uma organização de saúde, devendo periodicamente
       ser revisto.

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ACREDITAÇÃO

• Processo de avaliação de unidades de saúde relativamente
  novo e que é definido como um sistema de avaliação e
  certificação da qualidade dos serviços de saúde. Pode ser
  visto como um programa de educação permanente, e não
  como fiscalizador.
• Diferentemente da auditoria, o processo de acreditação não
  avalia um serviço, ele avalia todo o complexo de saúde. A
  acreditação é dividida por níveis e para alcançar o nível mais
  alto de todos os níveis anteriores devem ser contemplados
• Organizações acredidatoras no Brasil:
     • JCAHO/CBA – Joint Comition (internacional)
     • ONA – Organização nacional de acreditação
       (nacional)
     • CQH – Consórcio qualidade hospitalar
       (nacional)




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO

Níveis    Critérios de Avaliação

Nível 1   Segurança

Nível 2   Segurança e organização

Nível 3   Segurança, organização e as práticas de gestão e qualidade.
Liderança
Conceitos de Liderança

     •    A liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos, a
          saber:
     1.   Liderança como um fenômeno de influência interpessoal;
     2.   Liderança como um processo de redução de incerteza de um
          grupo;
     3.   Liderança como uma relação funcional entre líder e
          subordinado;
     4.   Liderança como um processo em função do líder, dos
          seguidores e de variáveis da situação.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   132
Teorias sobre liderança

     •      Teoria do Grande Homem
     •      Teoria dos traços de personalidade
     •      Teorias dos estilos de liderança
     •      Teorias situacionais de liderança
     •      Teoria interacional de liderança.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   133
• Teoria do Grande Homem – Liderança como vocação inata (uns
       nascem para liderar outros para serem liderados)
     • Teorias de Traços de Personalidade - Um traço é uma qualidade
       ou característica distintiva da personalidade.
     • Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços
       específicos de personalidade que o distinguem das demais
       pessoas. Assim, o líder apresenta características marcantes de
       personalidade através das quais pode influenciar o
       comportamento das demais pessoas.
     • Obs: As duas teorias acima caíram em descrédito.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública      134
Teoria dos estilos de liderança

     •     São as teorias que estudam a liderança em
           termos de estilos de comportamento do líder
           em relação aos seus subordinados, isto é,
           maneiras pelas quais o líder orienta sua
           conduta.
     •     Liderança autocrática,
     •     Liberal (laissez-faire),
     •     Democrática.

Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   135
Teorias situacionais de liderança
    • São as teorias que procuram explicar a liderança
      dentro de um contexto bem mais amplo do que as
      teorias anteriormente apresentadas.
    • Enquanto as teorias de traços de personalidade são
      demasiado simplistas e limitadas , as teorias sobre
      estilos de liderança também deixam de considerar
      variáveis situacionais importantes e que não podem
      ser desprezadas.
    • As teorias situacionais partem do principio de que não
      existe um único estilo ou característica de liderança
      válida para toda e qualquer situação.
    • A recíproca é que é verdadeira: cada tipo de situação
      requer um tipo de liderança diferente para se alcançar
      a eficácia dos subordinados.


Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   136
O "Continuum" de Liderança -Tannenbaum e
                Schmidt (1958)




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   137
Teoria interacional de liderança

     • A premissa básica da teoria interacional é a de
       que o comportamento de liderança costuma
       ser determinado pela relação entre a
       personalidade do líder e a situação
       específica.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   138
Líder Transformacional x Líder
                Transacional
•  Segundo Burns (1978), líderes e liderados possuem capacidade
  de elevar uns aos outros a níveis mais altos de motivação e
  moralidade. Identificando tal idéia como liderança
  transformacional, ele defendeu a existência de dois tipos de
  líderes em cargos administrativos.
• O administrador tradicional, preocupado com as operações
  cotidianas, foi chamado de líder transacional; o administrador
  comprometido, que possui maior visão e é capaz de fortalecer
  os outros com ela foi chamado de líder transformacional.
• Ainda que qualidades transformacionais sejam desejáveis,
  precisam ser acompanhadas de qualidades transacionais, pois
  estas fazem parte do processo administrativo do dia-a-dia.




Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública   139
Líder Transacional x
          Transformacional
• TRANSACIONAL                  • TRANSFORMACIONAL
• Tem o foco nas tarefas        • Identifica valores comuns
  administrativas               • É comprometido
• É zeloso                      • Inspira os outros com a
• Usa a negociação para           visão
  alcançar as metas             • Tem uma visão a longo
• Valores partilhados não são     prazo
  identificados                 • Busca os efeitos
• Examina as causas             • Delega poder.
• Usa recompensa por
  contingência


                                                              140
Prof. Ismael Costa

ISMAC@GLOBO.COM
WWW.BLOGPROFISMAEL.BLOGSPOT.COM
FIM
  Produzido por Ismael Costa
       ismac@globo.com
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Administração em enfermagem hupe 2012

  • 3.
  • 4.
  • 6. Introdução • A palavra administração vem do latim ad(direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é aquele que presta um serviço a outro. • A tarefa da administração é interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 7. Teoria Geral da administração • A teoria geral da administração (TGA) é o conjunto de teorias da administração que busca fundamentar esta atividade e elevá-la à condição de ciência. • Cada teoria apresenta as influências do momento histórico de sua criação sob a forma de ênfases, ou seja, cada teoria administrativa evidencia um aspecto das organizações negando ou colocando em segundo plano os outros aspectos. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 8. 8
  • 9. • Teoria Científica – Principal autor : Frederick Taylor • Ênfase: Nas tarefas • Proposta: aumento da produção pela eficiência do nível operacional. O homem é motivado pela remuneração material (Homo economicus). • Princípios: Divisão do trabalho, especialização do operário, padronização de tarefas e atividades. Os trabalhadores possuíam incentivos salariais e prêmios compatíveis com a produção, estudo dos tempos e movimentos (motion-time study), supervisão funcional, condições ambientais do trabalho, estudo da fadiga humana. • Crítica: aspecto mecanicista: o homem era visto como uma peça da engrenagem e não como um ser humano. A padronização induz ao bloqueio da iniciativa e da criatividade dos trabalhadores. • Influência na Enfermagem: Divisão de Atividades, Procedimento padronizados (princípios científicos). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 10.
  • 11. • Teoria Clássica – Principal autor: Henry Fayol • Ênfase: Na estrutura • Proposta: visa a eficiência da organização pela adoção de uma estrutura e de um funcionamento compatível com essa estrutura. Os seguidores desta teoria foram denominados “anatomistas” e “fisiologistas” da organização. • Para Fayol, em uma empresa coexistem 6 funções: • Técnica; • Comercial; • Financeira; • De Segurança; • Contábil e • Administrativa (definida como função de prever, organizar, coordenar, comandar, controlar). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 12. O processo administrativo (POCCC): • Prever – Visualizar o futuro; • Organizar – Constituir o duplo organismo material e social da empresa; • Comandar – Dirigir e orientar o pessoal; • Coordenar – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços; • Controlar – Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas. • Quanto mais organizado, maior a produção. • Princípios: divisão horizontal do trabalho (subordinação total do trabalhador ao seu chefe imediato), autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando e direção, remuneração do pessoal, centralização, subordinação e hierarquia, estrutura linear. • Crítica: não admite a informalidade ,construída pelo relacionamento interpessoal, e inibe a criatividade, por fixar as atividades administrativas com regras. • Influência na Enfermagem: organogramas representativos da hierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar. A preocupação com a quantidade do trabalho é maior do que com a qualidade do trabalho. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 13. Funções administrativas Técnicas Financeiras Contábeis Segurança Comerciais Prever Coordenar organizar Administrativas Controlar Comandar
  • 15. • Teoria das Relações Humanas –Principal autor: Elton Mayo • Ênfase: Nas pessoas • Proposta: enfatiza a variável pessoa ao invés da variável estrutura, preocupando-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e com os grupos (aspecto sociológico), em lugar da inquietação com os métodos de trabalho, as regras e as normas. Surge o “HOMEM SOCIAL”, ou seja, motivado pela interação social. • Princípios: recompensa social e enfoque de temas como: motivação humana, liderança e comunicação e dinâmica de grupo. Conceito de “organização informal”. • A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar; A pessoa humana é motivada pela necessidade de “estar junto” e de “ser reconhecido” • Crítica: forma paternalista de Administração. • Influência na Enfermagem: liderança como estratégia para conduzir grupos e comunicação adequada (Registro de Enfermagem). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 16. 16
  • 17. TEORIA BUROCRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO 17
  • 18. • Teoria Burocrática – Principal autor: Max Weber • Ênfase: Na estrutura • Proposta: visava a organização sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade e poder de dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho. • Princípios: valorização da especialização profissional, remuneração de acordo com o cargo e possibilidade de ascensão profissional, meritocracia, • Conceitos importantes: • Autoridade = probabilidade de que um comando ou ordem seja obedecido; Poder institucionalizado e oficializado. Poder = Probabilidade de impor sua própria vontade dentro de uma relação social. • Para ter poder e autoridade é preciso ter Legitimidade = que é a capacidade de justificar o seu exercício. • Autoridade + poder gera dominação = significa que a vontade da autoridade será obedecida; • Para ter Dominação é necessário um Aparato administrativo.(burocracia). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 19. Disfunções da burocracia: • Internalização das regras e apego aos regulamentos; • Excesso de formalismo e de papelório, • Resistência a mudanças; • Despersonalização do relacionamento; Categorização como base do processo decisorial; • Superconformidade a rotinas e procedimentos; • Exibição de sinais de autoridade; • Conflitos com o público; • Crítica: valorização das normas e regras em detrimento ao contingente humano. • Influência na Enfermagem: especialização da profissão, valorização das regras e normas, disfunções da burocracia Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 20. 20
  • 21. • Teoria Comportamental. • Ênfase: Nas pessoas e na estrutura • Proposta: Na abordagem comportamental, a preocupação com a “estrutura” transferiu-se para o “processo” e para a “dinâmica organizacional”, ou seja, para o comportamento organizacional. A teoria comportamentalista busca equilibrar o comportamento e a motivação do funcionário com as necessidades da empresa. • Princípios: Teoria das necessidades básicas (Maslow), Teoria dos 2 fatores de Hezberg (fatores motivacionais x fatores higiênicos), Conceito de Homem administrativo, Teoria das decisões. Teoria X e Teoria Y (Mc Gregor) • Crítica: Relatividade da Teoria da motivação humana. • Influência na Enfermagem: Valorização da motivação humana e do fenômeno da liderança. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 22. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • A estrutura organizacional refere-se à maneira como um grupo é formado, suas linhas de comunicação e seus meios de canalização de autoridade e de tomada de decisão. • Cada organização possui uma estrutura formal (planejada e informada/conhecida) e uma informal (não planejada e oculta). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 22
  • 23. Tipos de Representações Gráficas • Organograma – representação gráfica e abreviada da estrutura organizacional, onde mostra as funções desenvolvidas pelos órgãos, as atividades e/ou as relações de interdependência entre os órgãos, os níveis administrativos que compõem a organização e representa a hierarquia institucional. • Funcionograma – é um gráfico de organização, que tem por finalidade o detalhamento das atividades/tarefas que compõem uma função, da qual se originou um órgão no organograma. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 23
  • 24. Elementos • Figura geométrica – retângulo – Unidade de comando – Representação dos órgãos – Tamanho dos retângulos deve ser proporcional à importância da hierarquia – A hierarquia deve ser lida no sentido de cima para baixo (vertical) – Órgãos de mesma hierarquia permanecem na mesma linha (horizontal) • Linhas verticais e horizontais cheia. • Linhas pontilhadas ou quebradas – representam os cargos do corpo de funcionários (cargos de assessoria) Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 24
  • 25. Significado dos componentes Linhas de comunicação Autoridade e hierarquia (cadeia de comando) Unidades de trabalho (cargos e departamentos) Divisão horizontal do trabalho 25
  • 26. 26
  • 27. Tipos de estruturas Organizacionais • Organização linear – não possuem cargos de assessoria, apenas supervisão linear. • Organização linha –staff, ou linha assessoria – possuem cargos de assessoria • Organização funcional - possuem cargos de assessoria e de supervisão funcional • Organização Matricial – Associa a estrutura tradicional a uma estrutura de projetos Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 27
  • 28. 28
  • 29. 29
  • 31. Estrutura matricial Presidência Diretoria de Diretoria de Diretoria de Diretoria de Projetos Produção Qualidade Recursos Humanos Projeto A Projeto B 31
  • 32. 32
  • 33. Conceitos importantes: • Supervisão linear – Autoridade de um chefe sobre tudo que acontece num setor. Ex: Chefe de enfermagem da clínica médica. • Supervisão funcional – Autoridade de chefe sobre uma função onde quer que ela aconteça. Ex: Comissão de curativos, Educação continuada. • Assessoria – Não possui autoridade. Tem a função de reunir, informações e dados para auxiliar o processo de decisão dos chefes. • Projeto – Atividade que possui prazo determinado para acabar. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 33
  • 34. Aspectos relativos a estrutura • A-Divisão do trabalho e especialização: • Tipos: • Especialização Horizontal (departamentalização)- especialização de atividades num mesmo nível hierárquico. • Especialização vertical (processo escalar)- Especialização de atividades em níveis hierárquicos diferentes. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 34
  • 35. Tipos de autoridade • Autoridade técnica: Autoridade apenas sobre aspectos técnicos. • Autoridade administrativa: Autoridade apenas sobre aspectos administrativos. • Autoridade integral: Autoridade sobre aspectos técnicos e administrativos. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 35
  • 37. • “Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos que devem ser atingidos. É um modelo teórico pra a ação futura.” 37
  • 38. • Inativo – Os inativistas entendem que o statu quo é o ambiente desejável. • Reativo – Planejamento ocorre como reação a um problema. • Pré-ativo – Planejamento voltado para o futuro sem levar em conta as experiências passadas. • Pro-ativo – Planejamento voltado para o futuro considerando o presente e o passado. 38
  • 39. • Conhecimento do sistema como um todo (sistema técnico e sistema social). • Determinação dos objetivos: Princípio da comunicação total, princípio da coerência vertical, princípio da coerência horizontal. • Estabelecimento de prioridades; • Seleção de recursos disponíveis. • Estabelecimento do plano operacional: Planejamento estratégico, tático, operacional; • Desenvolvimento; • Aperfeiçoamento; 39
  • 40. 40
  • 41. Missão • Filosofia • Metas • Objetivos • Políticas • Procedimentos • Normas 41
  • 42. Planejamento Estratégico situacional (PES) • A metodologia do planejamento estratégico situacional (PES) tem como precursores os professores Carlos Matus e Mário Testa. O seu pressuposto é de que não existe uma só racionalidade no planejamento (a econômica) no campo das políticas públicas, há também a influência de fatores políticos e sociais. • O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizado originalmente pelo Economista chileno Carlos Matus, diz respeito à gestão de governo, à arte de governar. by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 43. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 44. A técnica dos cenários Cenários - as diversas realidades Atores – participantes (executam ações/jogadas) Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário (como organizações, estruturas e funções que pouco se alteram durante o projeto). Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas, regulamentos, preceitos, costumes, princípios, tradições ou crenças. Acumulações- conhecimentos pessoais, poder econômico, poder político, liderança, Fluxos -representam as ações ou movimentos que se realizam dentro das regras by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 45. A governabilidade • Diz-se que um ator tem Governabilidade sobre um problema quando controla os recursos necessários para realizar as jogadas. • Do contrário, ele não terá governabilidade, mas pode fazer demandas junto a outro ator que tenha essa governabilidade. Caso esse outro seja da oposição e, portanto, sem chances de aderir ao projeto do ator, resta denunciá-lo. by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 46. Zonas de governabilidade • Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde se situam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o ator do problema tem governabilidade. • Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço onde se situam as regras, acumulações e fluxos fora de governabilidade do ator, mas que fazem parte do problema. • Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações e fluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo. by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 47. Tipos de Poder (MATUS 1996): • Poder Político: relacionado a mandatos políticos. • Poder econômico: relacionado a quem detém o controle de recursos financeiros • Poder administrativo: relacionado a que detém cargo público nas 3 esferas de poder • Poder Técnico: quem detém o conhecimento técnico by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 48. Os momentos do PES • Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico): A realidade é explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se uma compreensão mais amplia de por que estes ocorrem e identificando-se os nós críticos, isto é , os centros práticos de ação. • Momento Normativo: inclui a identificação dos atores que fazem parte do problema, a identificação dos recursos de que esses atores dispõem para controlar as operações e o peso de cada ator. Nos diferentes cenários , faz-se a projeção de cada uma das operações pensadas. by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 49. • Momento Estratégico: Busca responder às seguintes indagações: As operações do plano são viáveis nesse momento? Quais as possíveis reações de cada ator envolvido no problema? Como construir a viabilidade para as ações inviáveis? O momento estratégico permeia todos os momentos de elaboração e execução do plano. • Momento Tático-Operacional : Consiste no momento de implementação das ações propostas. Nesse momento , é necessário fazer a mediação do plano na realidade, isto é, adequá-lo diante das situações que se apresentam. by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 50. Explicativo: como explicar a realidade? • Normativo: como conceber o plano? • Estratégico: como tornar viável o plano? • Tático-operacional: como agir no cotidiano de forma planejada? by Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 52. Importância • Os recursos materiais representam cerca de 75% do capital das organizações; Os sistemas de recursos materiais das organizações hospitalares têm registrado cerca de 3000 a 6000 itens de consumo. • Estudos mostram que a diversidade de itens em uma unidade básica de saúde é bem menor: aproximadamente 110 itens. • Um aspecto fundamental no gerenciamento de recursos materiais nas organizações de saúde refere-se à sua finalidade que é a assistência aos clientes por meio de ações que não podem ser interrompidas. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 53. Conceitos • Administração de RM: envolve a totalidade dos fluxos de materiais de uma organização(programação, compra, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação, transporte interno, armazenamento no depósito de produtos acabados). • Suprimento: designa todas as atividades visam o abastecimento de materiais para a produção, ou seja não envolve o depósito de produtos acabados. • Logística: é empregado para o armazenamento dos produtos acabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição física até o cliente.
  • 54.
  • 55. FASES DA ADM. DE REC. MATERIAIS Padronização Especificação Previsão por finalidade por duração Suprimento Classificação por porte por custo por matéria-prima Concorrência Compra* Licitação Recebimento Armazenamento Distribuição* Logística de qualidade Controle de quantidade
  • 56. Etapas • Programação: inclui a padronização, a especificação e a previsão. • Padronização – determinação do tipo de material a ser utilizado; • Especificação – descrição das características de cada material. • Previsão – cálculo (estimativa) da quantidade de material necessária para realizar as atividades da organização ou setor.
  • 57. Previsão ES= 10 a 20% do CMM + CTR Fórmula: CM = CMM + ES CTR=CMM/30 x N • CM = cota mensal, CMM= Consumo médio mensal, ES = Estoque de segurança. • Obs: A CMM é a média de valores utilizada nos últimos meses (não inferior à 3 e não superior a 12 meses) • Ex: Jan – 200, Fev-240, Mar-220 . CMM= soma dos 3 meses dividida por 3 , ou seja, 660/3. CMM= 220. • ES= 10 a 20% do CMM + CTR • CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição e N= número de dias de espera para reposição.
  • 58. Continuação • Quando a questão não informar o número de dias de reposição , basta acrescentar o percentual de estoque de segurança. • Ex: CMM=220 + 10% = CM=242. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 59. Continuação • Quando a questão informar o número de dias de reposição calcular o CTR para acrescentar ao estoque de segurança • ES= 10 a 20% do CMM + CTR • CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição e N= número de dias de espera para reposição. • Ex: Dias de reposição : 15, CMM=220 • CTR= (CMM/30 )x N • CTR= 220/30 x 15 • CTR=110 • ES = 10 a 20%CMM + CTR • ES = 22+110 • ES= 132 • CM= CMM+ES ,ou seja, CM = 220+132, CM=352
  • 60. Provisão • Técnica para manter o serviço abastecido de material. São técnicas de reposição. • Tipos: • Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE (considera o cálculo do estoque mínimo). • Sistema de provisão do tipo TEMPO (considera a média de consumo por tempo) • Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE-TEMPO (utilizada a média do tempo com o estoque mínimo) • Sistema de provisão do tipo IMEDIATA POR QUANTIDADE.
  • 61. Processo de compra de material • O processo de compra de material poderá ocorrer na forma de concorrência nas instituições privadas ou sob a forma de licitação nas instituições públicas. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 62. Licitação (lei 8666/93): • É o processo administrativo mediante a qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, visando proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores. • Modalidades de licitação (lei 8666/1993) • Convite: Mínimo de 3 empresas (cadastradas ou não). (produtos de baixo preço) • Tomada de preço: A todos os interessados devidamente cadastrados ou que tendam as condições do cadastramento. (preços médios) • Concorrência: Interessados que comprovem possuir os requisitos mínimos na fase de habilitação preliminar (altos preços) • Concurso: Utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico e científico. • Leilão: Utilizadas entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou legalmente apreendidos. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 63. Pregão • Uma nova modalidade de licitação chamada pregão foi instituída pela lei 10.520 de 2002. • Observações sobre o pregão: • VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório; • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 64. Pregão • IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos; • X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital; Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 65. Controle de materiais • Quantidade: controle de consumo, ficha de estoque, livros, etc... • Qualidade:Controle de uso, Manutenção preventiva e corretiva, empréstimos e transporte, emissão de parecer técnico. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 66. Classificação dos RM • Classificam-se quanto à: • Finalidade: uso a que se destina. • Duração: • Permanente: materiais com duração superior a 2 anos; • Consumo: duração prevista para 2 anos no máximo. • Porte : • Pequeno: inaladores, pacotes de curativo. • Médio: ventiladores respiratórios, aspiradores. • Grande: autoclaves (vapor ou de óxido de etileno) • Custo: Alto custo, baixo custo • Matéria-prima: determina a forma de utilização, limpeza, esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção. Os mais utilizados são os plásticos, silicones, vidros Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 67. Dimensionamento de pessoal, recrutamento e seleção, educação continuada,avaliação de desempenho
  • 68. • Dimensionamento de pessoal é a prática da estimativa de profissionais necessários pra realização de uma atividade. Para isso é necessário levar em conta dois aspectos: o quantitativo e o qualitativo. • A literatura sobre o assunto habitualmente refere o aspecto qualitativo como o mais importante para o dimensionamento da equipe, pois a capacidade de trabalho de cada profissional é bastante heterogênea variando de acordo com a formação, condições físicas, idade e etc.
  • 69. • CCP – Cálculo dos cuidados progressivos • SCP – Cuidados progressivos + constante marinho • Carga de Trabalho - GAIDZINSKY
  • 70. • 1º Passo: Estimativa do perfil de cuidado (horas de assistência do serviço): Cuidados mínimos (autocuidado), intermediários, semi-intensivos e intensivos. • Parâmetros da res.293/2004 do COFEN: • 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado; • 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; • 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi- intensiva; • 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.
  • 71. Sistema de classificação de pacientes • Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; • Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; • Pacientes de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/paciente recuperável, sem risco iminente de morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. • Paciente de Cuidados Intensivos(PCIt): cliente/paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 72. • 2º passo – Cálculo da FTE (força de trabalho de enfermagem) • Obs: para cada tipo de cuidado , um cálculo diferente. • Fórmula – FTE= (NC X HA X DS)/CHS • NC = número de clientes, HA = horas de assistência, DS= dias da semana, CHS= carga horária semanal
  • 73. • 3º passo : Cálculo do pessoal de enfermagem (PE) • PE = (FTE1 + FTE2 ... FTEN ) + ITS • ITS = ÍNDICE TÉCNICO DE SEGURANÇA
  • 74. • § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não inferior a 15% do total. • 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Técnicos de Enfermagem; • 2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são Enfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; • 3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e os demais, Técnicos de Enfermagem.
  • 75. Carga de Trabalho (GAIDZINSKY) • O cálculo de GAIDZINSKY inclui as seguintes variáveis: Carga de trabalho , tempo efetivo do trabalho do profissional e índice técnico de segurança. • Carga de trabalho - C= Nj . Hj ONDE Nj=qte média diária de pacientes segundo o grau de dependência (j), Hj é o tempo média diário de cuidado por grau de dependência , j=grau de dependência • Tempo efetivo de trabalho- T(efetivo) = t.p ONDE t=jornada de trabalho e p = proporção do tempo produtivo (cerca de 85% ou 0,85). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 76. Continuação • Ausências previstas por folga semanal (E%) – E%= (e/d-e) .100 onde e=nº de dias de folga; d=número de dias trabalhados. • Ausências previstas por feriados (F%)- F%=(f/D-f).100 onde f-dias de feriados, D=dias do ano • Ausências previstas por férias (Vk%) – Vk%=(vk/D-vk) onde vk-média de dias de férias; D=dias do ano • Ausências não previstas (Ak%) – Ak%=(∑a k,i/D-∑a k,i).100 onde ∑a k,i=somatório dos dias médios de ausência por cat. Profissional, D= dias do ano. • Logo ISTk%= {[(1+(E%/100) (1+(F%/100) (1+(Vk%/100) (1+(Ak%/100)] - 1}.100 • Assim Q=quantidade de profissionais • Q=(∑C/∑t(efeƟvo)) . IST Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 77. Intervalo Produzido por Ismael Costa ismac@globo.com Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública www.blogprofismael.blogspot.com
  • 78.
  • 79. • Necessidade de profissionais capacitados para o alcance dos objetivos da empresa; • Necessidade de atualização; • Integração de novos funcionários; • Motivação do pessoal;
  • 80. • “processo que inclui as experiências posteriores ao adestramento inicial, que ajudam o pessoal a apreender competências importantes para seu trabalho”; (OMS) • “processo permanente que se inicia após a formação básica e está destinado a atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente às evoluções técnico-científicas e às necessidades sociais”. (OPAS)
  • 81. • Participar dos processos de mudança na organização; • Incentivar as pessoas ao auto- desenvolvimento. • Capacitar os enfermeiros para a difusão do conhecimento • Coordenar o processo de avaliação e desempenho profissional;
  • 82. • Fases: • Diagnóstico Situacional. • Objetivos. • Metodologia/ Estratégia. • Avaliação. • Análise dos recursos e dos custos. • Relatório Final
  • 83. Tipos • Orientação inicial - São programas para os funcionários recém- admitidos. cm que estes recebem informações quanto à filosofia, à política e estrutura do hospital; aos direitos e de veres; e à planta física. • Treinamento - São programas que objetivam preparar o funcionário para melhor assumir um cargo ou função. Nesse sentido, poderão ser aplicados tanto a indivíduos que estão sendo admitidos na instituição como àqueles que irão assumir uma nova posição hierárquica. • Atualização - São programas em que os funcionários recebem informações para melhorar e ampliar conhecimentos e habilidades no seu campo específico de atuação. Esse tipo de programa inclui cursos intra e extra instituição. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 84.
  • 85. • É o processo de busca ativa ou de atração de candidatos para os cargos existentes. • O recrutamento deve ser um processo contínuo. • Recrutamento externo x Recrutamento interno (oportunidades de ascensão).
  • 86. Seleção • Escolha fundamentada da pessoa para desenvolver determinada atividade, objetivando uma maior eficiência individual e grupal. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 87. • Determinar a quantidade e os profissionais necessários para o cumprimento da filosofia da instituição e suas responsabilidades legais e fiscais. • Recrutar, entrevistar, selecionar e designar os funcionários , com base nos padrões de desempenho.
  • 89. Recursos físicos • Compreendem as áreas externas e internas que compõem um serviço de saúde. • Unidade: compreende o espaço físico determinado e especializado para o desenvolvimento de atividades assistenciais. • Dimensão: refere-se ao tamanho da unidade em função do equipamento, da população a ser atendida e das atividades a serem realizadas. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 90. • Estabelecimento de assistência à saúde (EAS) : é entendido como qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população em qualquer nível de complexidade. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 91. Gerenciamento de recursos físicos • Consiste na participação do enfermeiro na alocação deste recursos, com o objetivo de promover segurança, privacidade, conforto e adequadas condições de trabalho. • Para isso devemos considerar a legislação em vigor como a RDC 50 da ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 92. Outros fatores a considerar • Modelo assistencial • Aspectos técnicos • Econômicos • Ambientais • Arquitetura • Instalações (elétrica, hidráulica, climatização etc...) Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 93. Gerenciamento de recursos ambientais Resíduos
  • 94. • Tem como objetivo a atenção e cuidados com o meio ambiente, no que se refere ao uso e descarte de materiais e substâncias químicas e radioativas. • Existem inúmeras divergências entre as legislações que regulamentam estas atividades. • É de responsabilidade dos serviços de saúde TODO o processo de gerenciamento de resíduos oriundos de seu funcionamento. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 95. Biossegurança • É o conjunto de ações voltadas para a preservação, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 96. Classificação • Os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos potenciais poluidores do meio ambiente e prejudiciais à saúde pública, segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro, são agrupados com termos técnicos definidos Resolução RDC nº 33, de 25 de maio de 2003 (Anvisa) e RDC 306/2004. A ABNT tem outra referência de classificação (NBR 12807-1993). Há ainda a resolução do CONAMA 358/2005. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 97. Classificação • Grupo A: Resíduos infectantes, que por suas características de maior virulência, infectividade e concentração de patógenos, apresenta risco potencial adicional à saúde pública; • Grupo B: Químicos - resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 98. • Grupo C: Rejeitos radioativos . • São considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma Cnen-NE-6.02 . .Licenciamento de Instalações Radiativas., e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 99. • Grupo D: Resíduos comuns - são todos os resíduos gerados nos serviços de saúde e que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos . RSU. Por sua semelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam risco adicional à saúde pública. • Grupo E: Perfurocortantes - são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 100. Identificação Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 101. PGRSS • Plano de gerenciamento de RSS (PGRSS). • Os resíduos produzidos pelos estabelecimentos de saúde devem ser gerenciados, intra e extra empreendimento, Todo gerador de RSS deverá elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), de acordo com as Normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 102. Observações – Res. CONAMA 358/2005 • Art. 5o O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber. • Art. 14. É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no momento da geração, de acordo com suas características, para fins de redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente. • Art. 26. Aos órgãos ambientais competentes, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, incumbe a aplicação desta Resolução, cabendo-lhes a fiscalização, bem como a imposição das penalidades administrativas previstas na legislação pertinente. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 103. Termos RDC 306 • 1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: • 1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. • 1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 104. Termos RDC 306 • 1.3 - IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. • 1.4 - TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. • 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo com este Regulamento Técnico. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 105. • 1.5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. • 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 106. • 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. • 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. • 1.7.1 - No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. • 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 107. • 1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 108.
  • 110. Introdução • A necessidade de: • reduzir os riscos de iatrogenia, • de reduzir os custos com ações judiciais, • de fazer a melhor adequação custo x eficiência impõe aos serviços de saúde a prática do controle de qualidade. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 111. Conceito • Refere-se às atividades que avaliam, monitoram ou regulamentam os serviços prestados aos consumidores. Na enfermagem, o objetivo do cuidado com qualidade é assegurar qualidade e, o mesmo tempo, atender as metas planejadas. • Segundo DONABEDIAM (1980) “Qualidade da assistência à saúde deve maximizar medidas abrangentes para o bem-estar do cliente, em todas as suas partes, tomando em consideração o equilíbrio entre ganhos e perdas, inerentes ao processo de atenção médico hospitalar”. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 112. Evolução do conceito de qualidade Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 113. Características • A qualidade se dá em um continuum , de inaceitável a excelente; • O foco recai nos serviços oferecidos pelo sistema de prestação de cuidados em saúde, em oposição aos comportamentos individuais; • A qualidade pode ser avaliada a partir da perspectiva dos indivíduos, populações ou comunidades. • A ênfase está nos resultados de saúde desejados; • Evidências de pesquisas definirão aquilo que melhora os resultados de saúde. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 114. Etapas • É determinado um critério ou padrão. • São coletadas informações pra observar se o padrão foi alcançado. • São tomadas medidas educativas ou corretivas se o critério não foi atendido Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 115. Desenvolvimento de padrões • Um padrão é um nível predeterminado de excelência que funciona como um modelo a ser seguido e praticado. Os padrões possuem características distintivas, são predeterminados, estabelecidos por uma autoridade e comunicados às pessoas influenciadas por eles, sendo aceitos pelos indivíduos. Pelo fato de os padrões serem empregados como instrumentos de medida, devem ser objetivos, mensuráveis e atingíveis. • Exemplo: “A coleta de dados sobre o estado de saúde dos clientes é sistemática e contínua. Os dados são acessíveis, comunicados e registrados”. (ANA[1], 1973) • [1] Associação Norte-americana de enfermagem. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 116. Conceitos - Donabediam • ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais e financeiros necessários para a assistência médica. Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de- obra qualificada. • PROCESSO - atividades envolvendo profissionais de saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou administrativo. • RESULTADO - produto final da assistência prestada, considerando saúde, satisfação de padrões e de expectativas. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 117. Os 7 pilares de Donabediam 1. EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência da medicina produzirem melhorias na saúde e no bem-estar. Significa o melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis, dado o estado do paciente e mantidas constantes as demais circunstâncias. 2. EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas condições usuais da prática cotidiana. Ao definir e avaliar a qualidade, a efetividade pode ser mais precisamente especificada como sendo o grau em que o cuidado, cuja qualidade está sendo avaliada, alça-se ao nível de melhoria da saúde que os estudos de eficácia têm estabelecido como alcançáveis. 3. EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidado são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de menor custo. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 118. 4. OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúde não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aos custos acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser. 5. ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativas e valores dos pacientes e de suas famílias. Depende da efetividade, eficiência e otimização, além da acessibilidade do cuidado, das características da relação médico-paciente e das amenidades do cuidado. 6. LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela comunidade ou sociedade em geral. 7. EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população. A eqüidade é parte daquilo que torna o cuidado aceitável para os indivíduos e legítimo para a sociedade. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 119. Os 5s - conceito • O 5S foi desenvolvido há décadas no Japão, e a prática, junto com o conceito de Qualidade Total, tornou-se eficiente ferramenta para a melhoria contínua da qualidade e produtividade. • O processo do 5S, isto é, a prática de “bons hábitos”, parte do princípio de que as pessoas mudam o comportamento influenciadas por projetos bem- sucedidos de comportamento grupal e pelas condições ambientais que o cercam Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 120. Os elementos dos 5s SEIRI: Seleção, utilização, descarte. Tem como objetivo eliminar o que não tem utilidade. Liberar espaço para realizar a arrumação e a organização. SEITON: Arrumação, organização. Depois de jogar fora o que não serve pra nada, é hora jogar coisas importantes no lugar apropriado. Uma boa arrumação permite diminuir o desperdício de tempo e materiais, além de reduzir custos desnecessários (com manutenção, espaço, limpeza, etc.). Lembre-se do princípio da ordem da teoria clássica da administração: “Um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar”. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 121. Cont. SEISO: limpeza. É mais fácil manter a limpeza daquilo que está organizado e tem utilidade certa. SEIKETSU: padronização. Utilizando muitas vezes a descrição de processos que objetivam padronizar a organização, arrumação e rotina de limpeza, o verdadeiro foco é a transformação cultural das pessoas. SHITSUKE: autodisciplina, ordem mantida. Significa atitude positiva, colaboração, responsabilidade e respeito ao próximo. As pessoas adquirem a compreensão dos valores necessários para a convivência com o grupo de trabalho e com o público em geral. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 122. O benchmarking • O Benchmarking é um método que tem como objetivo a comparação entre referências (benchmarks) de processos, práticas ou medidas de desempenho (exemplos: satisfação do cliente, motivação dos empregados, resultados da empresa) entre organizações, para levá-las a níveis de superioridade e vantagem competitiva. Baseia-se no enfoque de que a maneira eficaz para promover uma mudança é aprendendo com a experiência dos outros. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 123. Cont. O benchmarking deve estar focalizado naqueles poucos processos vitais que exercerão maior influência na obtenção dos objetivos da empresa. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 124. Tipos de avaliação • Habilitação ou Alvará: trata-se de uma avaliação executada pela autoridade sanitária jurisdicional. Pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou por entidade delegada para esse propósito. • Categorização: refere-se à classificação de unidades ambulatoriais ou de internação, de acordo com critérios determinados como: graus de complexidade e prevenção de riscos, de especialidades médicas e de outros serviços; • Programas de auto-avaliação: são métodos de monitoração como: reuniões anátomo-patológicas Discussões de casos clínicos ou revisões de prontuários. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 125. • Outras maneiras, também, podem ser utilizadas, considerando critérios explícitos e aceitáveis de desempenho que são comparados com a atenção oferecida (controle de infecção, morbidade, grau de satisfação individual e da familia, referência e contra-referência entre uma rede de serviços); Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 127. Indicadores • O indicador é uma unidade de medida de uma atividade, com a qual está relacionado, ou, ainda, uma medida quantitativa que pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar a qualidade assistencial e as atividades de um serviço (JCAHO, 1992). • Constata-se que os indicadores são construídos mediante uma expressão matemática, em que o numerador representa o total de eventos predefinidos e o denominador, a população de risco selecionada, observando-se a confiabilidade, a validade, a sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo dos dados. • BITTAR (2001) refere que o indicador é um sinalizador que identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de resultados em uma organização de saúde, devendo periodicamente ser revisto. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 128. ACREDITAÇÃO • Processo de avaliação de unidades de saúde relativamente novo e que é definido como um sistema de avaliação e certificação da qualidade dos serviços de saúde. Pode ser visto como um programa de educação permanente, e não como fiscalizador. • Diferentemente da auditoria, o processo de acreditação não avalia um serviço, ele avalia todo o complexo de saúde. A acreditação é dividida por níveis e para alcançar o nível mais alto de todos os níveis anteriores devem ser contemplados
  • 129. • Organizações acredidatoras no Brasil: • JCAHO/CBA – Joint Comition (internacional) • ONA – Organização nacional de acreditação (nacional) • CQH – Consórcio qualidade hospitalar (nacional) Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública
  • 130. NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO Níveis Critérios de Avaliação Nível 1 Segurança Nível 2 Segurança e organização Nível 3 Segurança, organização e as práticas de gestão e qualidade.
  • 132. Conceitos de Liderança • A liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos, a saber: 1. Liderança como um fenômeno de influência interpessoal; 2. Liderança como um processo de redução de incerteza de um grupo; 3. Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinado; 4. Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 132
  • 133. Teorias sobre liderança • Teoria do Grande Homem • Teoria dos traços de personalidade • Teorias dos estilos de liderança • Teorias situacionais de liderança • Teoria interacional de liderança. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 133
  • 134. • Teoria do Grande Homem – Liderança como vocação inata (uns nascem para liderar outros para serem liderados) • Teorias de Traços de Personalidade - Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. • Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Assim, o líder apresenta características marcantes de personalidade através das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas. • Obs: As duas teorias acima caíram em descrédito. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 134
  • 135. Teoria dos estilos de liderança • São as teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados, isto é, maneiras pelas quais o líder orienta sua conduta. • Liderança autocrática, • Liberal (laissez-faire), • Democrática. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 135
  • 136. Teorias situacionais de liderança • São as teorias que procuram explicar a liderança dentro de um contexto bem mais amplo do que as teorias anteriormente apresentadas. • Enquanto as teorias de traços de personalidade são demasiado simplistas e limitadas , as teorias sobre estilos de liderança também deixam de considerar variáveis situacionais importantes e que não podem ser desprezadas. • As teorias situacionais partem do principio de que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer situação. • A recíproca é que é verdadeira: cada tipo de situação requer um tipo de liderança diferente para se alcançar a eficácia dos subordinados. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 136
  • 137. O "Continuum" de Liderança -Tannenbaum e Schmidt (1958) Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 137
  • 138. Teoria interacional de liderança • A premissa básica da teoria interacional é a de que o comportamento de liderança costuma ser determinado pela relação entre a personalidade do líder e a situação específica. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 138
  • 139. Líder Transformacional x Líder Transacional • Segundo Burns (1978), líderes e liderados possuem capacidade de elevar uns aos outros a níveis mais altos de motivação e moralidade. Identificando tal idéia como liderança transformacional, ele defendeu a existência de dois tipos de líderes em cargos administrativos. • O administrador tradicional, preocupado com as operações cotidianas, foi chamado de líder transacional; o administrador comprometido, que possui maior visão e é capaz de fortalecer os outros com ela foi chamado de líder transformacional. • Ainda que qualidades transformacionais sejam desejáveis, precisam ser acompanhadas de qualidades transacionais, pois estas fazem parte do processo administrativo do dia-a-dia. Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública 139
  • 140. Líder Transacional x Transformacional • TRANSACIONAL • TRANSFORMACIONAL • Tem o foco nas tarefas • Identifica valores comuns administrativas • É comprometido • É zeloso • Inspira os outros com a • Usa a negociação para visão alcançar as metas • Tem uma visão a longo • Valores partilhados não são prazo identificados • Busca os efeitos • Examina as causas • Delega poder. • Usa recompensa por contingência 140
  • 142. FIM Produzido por Ismael Costa ismac@globo.com www.blogprofismael.blogspot.com