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Trabalho
    Disciplina:     elaborado por:
Língua Portuguesa   Catarina Pinheiro
   Professora:             nº4
  Rosário Cunha     Fábio Gomes nº10
                     Manuel Almeida
• Miguel Torga , que era um
pseudónimo de Adolfo Correia
da   Rocha    , nasce em São
Martino de Anta, Vila Real, no
dia 12 de Agosto de 1907.                    • Miguel Torga com
                                                  a sua mãe
•É filho de Francisco Correia
Rocha e Maria da Conceição
Barros.
•Miguel   Torga   nasce     numa
família humilde, e a sua infância
foi vivida maioritariamente no
campo, onde teve de trabalhar
arduamente.
                                 • Miguel
                               Torga com o
                                  seu pai
•   Aos dez anos foi para casa apalaçada do porto , onde viviam seus
    parentes. Foi para lá servir de porteiro, moço de recados, regava os
    jardins, fazia limpeza a casa ( limpava o pó, os metais) e atendia
    campainhas. Após um ano de serviço foi despedido, devido,
    constante insubmissão.


•   De seguida foi mandado para o seminário de Lamego, onde
    passou os anos mais cruéis . Estudou português, geografia e historia
    também aprendeu latim e chegou a ganhar a familiaridade com
    os textos sagrados. Tempo depois anunciou ao pai que não queria
    seguir para padre .

                                                 Miguel Torga com 10 anos
                                                       no seminário
•   Em 1920 emigrou para o Brasil . Apenas com 12 anos foi trabalhar
    para a plantação de café do tio. Ao fim de quatro anos seu tio
    coloca-o a estudar no liceu, em Leopoldina, o seu empenho
    distinguia-se dos outros alunos dando-se por dotado.



•   Em 1925 vem para Portugal para concluir o curso de medicina , a
    pedido do seu tio que se oferece para os pagar como recompensa
    dos cinco anos de serviços.



                  Adolfo Rocha estudante
                      universitário da                       Universidade de
                  Faculdade de Medicina                         Coimbra
                    da universidade de
                          Coimbra
Grupo da República Estrela
        do Norte
Fazenda de Santa Cruz
    (Minas Gerais)
•   Em 1928 entra para a faculdade de medicina da Universidade de
    Coimbra onde publica o seu primeiro livro de poemas “ Ansiedade”.



•   Com vinte e dois anos começa a colaborar na revista presença
    , folha de arte e crítica com o poema altitudes.



•   Em 1930 sai da revista presença por discordância estética e falta de
    liberdade humana.
Em 1929, com 22
  anos, deu inicio à
   colaboração na
   revista Presença,
    folha de arte e ,
crítica com o poema
      “Atitudes…”
•   Em 1993 conclui a sua licenciatura em medicina. Dividiu a sua vida
    entre clínica de otorrinolaringologia e literatura.

•   A partir de 1939 exerce a sua profissão de medico em Coimbra e
    também onde escreveu a maioria dos seus livros



•   Em 1940 casa-se com Andrée Crabbé , uma estudante belga QUE
    veio para Portugal fazer um curso de verão na universidade de
    Coimbra.



•   A 3 de outubro de 1955 o casal teve uma filha de seu nome Clara
    Rocha .

                                                          Miguel Torga com a filha
                                                                   Clara
o
Adolfo Rocha e
      Branquinho da
   Fonseca fundaram a
    revista Sinal, que
    saiu em Julho de
           1930




Em janeiro de 1936 funda,
 com Albano Nogueira,
Manifesto, Revista de arte
         e crítica
Em 1937, colabora na
  Revista de Portugal, de
    Vitorino Nemésio




   Foi com a Balada da
       Morgue que,
verdadeiramente assinei o
    pacto com Orfeu
   Miguel Torga destacou-se          como um dos
    principais poetas do século XX, também ficou
    conhecido por escritor e memorialista . Miguel
    também escreveu peças de teatro ensaios e
    romances.
   A obra de Miguel é muito diversificada pois vai
    desde livros    autobiográficos até ao poemas,
    ele   projeta      no   que    escreve   as   suas
    preocupações como ser humano, as sua
    limitações     e   as   suas   necessidades    de
    transcendência.
   Miguel mostra um sofrimento magoado, feito
    de inquietação que pode levar à esperança
    mas também pode lev ar ao desespero.
A poesia de Miguel
    torga presenta 3
     características
       principais:
-Problemática Religiosa;
  -Sentimento Telúrico;
 -Desespero humanista;




                           Miguel Torga na Serra da Nossa
                               Senhora da Azinheira
   Como poeta vive inquieto, com a vida humana, a existência, o destino, o

    sentido da morte, a condição terrena.

   É frequente verificar-se que o desespero dá lugar à esperança, pois como

    poeta deve gritar a sua solidariedade humanista com os abandonados,

    transmitindo-lhes a força da esperança.

   A revolta e o inconformismo traduzem o desespero humanista de Torga, mas a

    liberdade e a esperança são valores que articulam o seu humanismo.

                                                               O desespero
                                                               Humanista –
                                                                Drama da
                                                             criação poética
•Nas    obras de Miguel Torga sente-se continuamente a presença da
realidade mais crua e dura da vida, pois mostra a resistência aos
poderes, na dor própria e na dor dos outros.

•A   sua luta pela defesa da vida faz com que queira entender o que
lhe está vedado,      talvez por isto Torga mistura esperança com
desespero.

•Miguel    Torga mostra que não e crente e mostra a revolta com
Deus mas este não assume que é ateu, ele tenta negar a
divindade.

•O   desespero religioso leva Torga a um constante monólogo com
Deus, ou seja a palavra Deus é uma obsessão.

•Esta   características surgem particularmente poema “Desfecho”,
onde tentar negar a divindade, mas sente a sua existência.
•Inspiração genesíaca: a terra é o lugar da realização do ser humano e da ligação ao
sagrado.
•Na terra fértil, a fecundação permite a vida do homem que se produz na busca de
novas vidas.
•O homem deve ser capaz de realizar-se no mundo, de unir-se á terra e de ser-lhe fiel
para que a vida tenha sentido e o próprio sagrado se exprima.
•A terra surge como o ventre materno e que procria.
•Busca na terra a sua verdade universal, mas sente a condição humana com todos os
seus limites.
•Ama a terra e nela vê a cura para os seus males (poder terapêutico).
Estrofes Irregulares,                           Utilização de figuras de
com estilo expressivo                             estilo como antítese;
      mas sóbrio                                 metáfora; adjetivação;
                                                         repetição
        Palavra ligadas à terra e
               Torga escolhe                       Utilização
        criteriosamente os verbos               símbolos bíblicos
            e os tempos verbais                     e gregos


                            Imagens ligadas a
                                religião
Adolfo Correia Rocha cria em 1934, aos 27 anos o seu pseudónimo “Miguel” e
“Torga”.
A origem de “Miguel”, surgiu em homenagem a dois grandes rostos da cultura
ibérica, Miguel Cervantes (dramaturgo; poeta castelhano; romancista) e Miguel
Unamo (poeta e filósofo espanhol) .
A origem de “Torga” é de uma planta brava da montanha( flor branca, arroxeada
ou de cor de vinho).




                           Miguel Unamo
                                                          Miguel Cervantes
1930 - Rampa

1936 - O outro livro de Job

1944 - Libertação

1958 - Orfeu rebelde

1962 - Câmara ardente

1965 - Poemas ibéricos

1997- “Poesia Completa”, volume I

2000- “Poesia Completa”, volume II
Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um processo
Que na casa do tempo, a canivete,        Bicho instintivo que adivinha a morte
Gravasse a fúria de cada momento;        No corpo dum poetas que a recusa,
Canto, a ver se o meu canto compromete   Canto como quem usa
A eternidade no meu sofrimento.          Os versos em legítima defesa.
                                         Canto, sem perguntar à Musa
Outros, felizes, sejam rouxinóis…        Se o canto é terror ou beleza
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
                                                   Miguel Torga, Antologia
Saibam que há gritos como há nortadas,           Poética, Lisboa, Publicações
Violências famintas de ternura                        Dom Quixote, 1999
Miguel Torga, Diário
                                                                     IV

Mãe:                                 Chamo aos gritos por ti — não me
Que desgraça na vida aconteceu,      respondes.
Que ficaste insensível e gelada?     Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Que todo o teu perfil se endureceu   Ou és outra, ou me enganas, ou te
Numa linha severa e desenhada?       escondes
                                     Por detrás do terror deste vazio.
Como as estátuas, que são gente
nossa                                Mãe:
Cansada de palavras e ternura,       Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Assim tu me pareces no teu leito.    Diz que me vês ainda, que me queres.
Presença cinzelada em pedra dura,    Que és a eterna mulher entre as
Que não tem coração dentro do        mulheres.
peito.                               Que nem a morte te afastou de mim!
1931 - Pão Ázimo.
1931 - Criação do Mundo.               1950 - Portugal
1934 - A Terceira Voz.                 1951 - Pedras Lavradas. "Diário V".
1937 - Os Dois Primeiros Dias.         1953 - "Diário VI".
1938 - O Terceiro Dia da Criação do 1956 - "Diário VII".
Mundo.                              1959 - "Diário VIII".
1939 - O Quarto Dia da Criação do Mundo. O Quinto Dia da Criação do Mundo.
                                   1974 -
1940 - Bichos.                         1976 - Fogo Preso.
1941 - Contos da Montanha. "Diário I" 1981 - O Sexto Dia da Criação do Mundo.
1942 - Rua.                           1982 - Fábula de Fábulas.
1943 - O Senhor Ventura. "Diário II"   1999 - "Diário: Volumes IX a XVI"(1964-1993),
1944 - Novos Contos da Montanha.       Publicações Dom Quixote e Herdeiros de
1945 - Vindima.                        Miguel Torga, 2.ª edição integral, ISBN 972-
1946 - "Diário III".                   20-1647-4
1949 - "Diário IV".
Em 1937, começou a
                                              imprimir A Criação do
                                                  Mundo, génese
                                                progressiva, numa
                                                  consciência, da
                                              imagem da realidade
                                             circunstancial, visão de
                     Publica o seu segundo     um mundo criado à
                    livro em Junho de 1930   nossa medida, original
                                               e único, povoado de
                                                 seres reais que o
    A Terceira Voz, 1934 é                           tempo foi
 publicado por Miguel Torga,                    transformando em
com Prefácio de Adolfo Rocha:                       fantasmas
   Somo irmãos e temos a
mesma riqueza: despeço-me de
cena e dou a minha palavra de
 honra que não reapareço;…a
 minha voz mudou – porque o
     horizonte é maior…
Bichos surge em 1940,
  reeditado pouco depois,
traduções sucessivas para
   variadíssimas línguas




                              Diário Torguiano, que o autor
                             publicou sucessivamente entre
                             1941 e 1991, retrata o pulsar do
                            autor sobre o homem, o mundo e
                            a vida entre 3 de janeiro de 1932
                                e 10 de dezembro de 1993
•Diário IX (15-1-1960/20-9-1963)

 •Diário X (5-10-1963/30-7-1968)

  •Diário XI (2-8-1968/6-4-1973)

 •Diário XII (17-5-1973/22-6-1977)

 •Diário XIII (8-7-1977/20-5-1982)

•Diário XIV (21-5-1982/11-1-1987)

•Diário XV (20-02-1987/31-12-1989)

•Diário XVI (11-1-1990/10-12-1993)
•1941 - "Terra Firme" e "Mar".

•1946 – Poema Dramática.

•1947 - Sinfonia.

•1949 - O Paraíso.

•1950 - Portugal.

•1955 - Traço de União
1969 - Prémio do Diário de Notícias.
1976 - Prémio de Poesia da XII Bienal de Internacional de Poesia de
Knokke-Heist (Bélgica). (1977)
1980 - Prémio Morgado de Mateus, ex-aecquo com Carlos
Drummond de Andrade. (1980)
1981 - Prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S.
1989 - Prêmio Luso-Brasileiro Luís de Camões (1989)
1991 - Prémio Personalidade do Ano.
1992 - Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores.
1993 - Prémio da Crítica, consagrando a sua obra.
•   Miguel Torga com sofria de
cancro, publicou o seu último
trabalho em 1993, e falece em
Janeiro de 1995.
•   A sua campa rasa em São
Martinho de Anta tem uma torga
plantada a seu lado, em honra ao
poeta.
Recomeça…                            E, nunca saciado,
Se puderes,                          Vai colhendo
Sem angústia e sem pressa.           Ilusões sucessivas no pomar.
E os passos que deres,               Sempre a sonhar
Nesse caminho duro                   E vendo
Do futuro,                           Acordado
Dá-os em liberdade.                  O logro da aventura.
Enquanto não alcances                É s homem, não te esqueças!
Não descanses.                       Só é tua a loucura
De nenhum fruto queiras só metade.   Onde com lucidez, te reconheças

                                              Miguel Torga, Antologia
                                            Poética, Lisboa, Publicações
                                                 Dom Quixote, 1999
• Sísifo era filho do filho do rei Éolo, este ficou conhecido pela sua esperteza, mas
também ficou conhecido pelo castigo que teve de sofrer por toda a eternidade.
• Sísifo despertou a ira de Zeus quando contou ao deus dos rios, Asopo, que Zeus
tinha raptado a sua filha Egina, por isso Zeus mandou o deus da morte, Tanatos,
perseguir Sísifo, mas este conseguiu enganá-lo e aprisionar Tanatos, a prisão de
Tanatos impedia que os mortos pudessem alcançar o Reino das Trevas.
•Foi então que Sísifo, não podendo escapar ao seu destino de morte, instruiu a sua
mulher a não lhe prestar exéquias fúnebres.
• Quando chegou ao mundo dos mortos, lamentou-se a Hades, da negligência da
sua mulher e pediu-lhe para voltar ao mundo dos vivos apenas por um curto
período, para a castigar. Hades deu-lhe permissão para regressar, mas quando Sísifo
voltou ao mundo dos vivos, não quis mais voltar ao mundo dos mortos.
Sísifo, como faltou ao respeito os deuses, foi condenado, no reino dos
mortos, a empurrar para o resto da sua ida uma rocha até ao cume
de um montanha, e quando Sísifo chegava ao cimo da montanha, a
                pedra rolava pela montanha abaixo
•   Mário    de     Miranda     Quintana
    nasceu na cidade de Alegrete
    no dia 30 de Julho de 1906,
    quarto filho de Celso de Oliveira
    Quintana, farmacêutico, e de
    Dª.Virgínia de Miranda Quintana.

•   Mário e Miranda Quintana era
    poeta,      jornalista   brasileiro   e
    tradutor.
Aos 7 anos

Auxiliado pelos pais,
aprende a ler tendo como             1914

cartilha o jornal Correio do                                     1915
Povo.                          Inicia os seus estudos
                               na Escola Elementar      Passa a frequentar a
Seus pais ensinam-lhe,
                               Mista de Dona Mimi       escola do mestre
também, língua francesa.
                               Contino                  português António
                                                        Cabral Beirão, onde
                                                        conclui o ensino
                                                        primário. Ainda nesta
                                                        época trabalhou na
                                                        farmácia da família.
1919


Foi matriculado no
Colégio Militar de Porto
Alegre, onde começa a
produzir os seus primeiros
trabalhos, estes são
publicados na revista
Hyloea.
1925
   1924
                          Volta para                     1926

Deixa o Colégio Militar   Alegrete e passa a
por motivos de saúde.     trabalhar na
Emprega-se na livraria    farmácia do seu      Falece a sua mãe e o seu
do Globo, onde            pai.                 conto A Sétima
trabalhou três meses                           Personagem é premiado
com Manseuto                                   em concurso promovido
Bernardi.                                      pelo jornal Diário de
                                               Noticias, de Porto Alegre.
1927                          1929
                                                         1929
Falece o pai de Mário
                                Começou a
Quintana.
                                                     A Revista do Globo
A revista Para Todos, do Rio    trabalhar na
                                                     e o Correio do
de Janeiro, publica um          redacção do diário
                                                     Povo publicam
poema de sua autoria, por       O Estado do Rio
iniciativa do cronista Álvaro                        poemas de Mário
                                Grande.
Moreyra, diretor da citada                           Quintana.
publicação.
1931


Volta para Porto           1934
Alegre, e à
redacção de O      Faz a sua primeira                 1936

Estado do Rio      tradução para a sua
Grande             autoria: Palavras e Sangue,   Retoma à livraria do
                   de Goivanni Papini. De        Globo
                   seguida começou
                   também a fazer traduções
                   para a editora Globo.
Em 1943, começa a publicar
      1940                            1943
                                                 o Do Caderno H, espaço
                                                 diário na Revista Província de São
Com 34 anos de idade lançou-
                                                 Pedro.
se no mundo da poesia e em
1940, publicou seu primeiro livro
com temática infantil: “A rua
dos cata-ventos”.                                                    1948

                         Volta a publicar um
                                                      Lança o livro “Sapato
                         novo livro somente em
             1946                                     Florido, poesia e prosa,
                         1946 com a obra
                                                      editado pela editora Globo
                         “Canções”.
                                                      e também é publicado ”O
                                                      Batalhão de Letras”.
1950
                                               1956

Seu quinto livro, O
                              Com seu ingresso no Correio do Povo,
Aprendiz de Feiticeiro,
                              em 1953, reinicia a publicação de sua
é publicado.
                              coluna diária Do Caderno H (até 1967).
                              Publica, também, Inéditos e Esparsos,
                              pela Editora Cadernos de Extremo Sul -
        1951
                              Alegrete (RS).

  É publicado, pela Editora
  Globo, o livro Espelho
  Mágico.
1966


A obra de Mário Quintana ganha um maior reconhecimento nacional, no ano
de 1966.
Em 1966, Mário Quintana ganha o Prémio Fernando Chinaglia da União
Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”e        também foi
homenageado pela Academia Brasileira de Letras.


                    Em 1975 publica o poema infanto-juvenil Pé de

      1975          Pilão, co-edição do Instituto Estadual do Livro
                    com a Editora Garatuja, com introdução de Érico
                    Veríssimo.
1994



Faleceu no dia 5 de maio de 1994,
deixando um herança de grande
    valor em obras literárias.
•   As principais características das obras de Mário Quintana são
    a linguagem simples, clara, que fala de sentimentos e faz
    referências ao quotidiano. Fala do amor, das tristezas, da
    infância, da morte…
•A Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do
                                                     •A Vaca e o Hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja,
Globo, 1940
                                                     1977
•Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
                                                     •Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM,
•Sapato Florido - Porto Alegre, Editora do Globo,
                                                     1980
1948
                                                     •Baú de Espantos - Porto Alegre - Editora do
•O Aprendiz de Feiticeiro - Porto Alegre, Editora
                                                     Globo, 1986
Fronteira, 1950
                                                     •Preparativos de Viagem - Rio de Janeiro - Editora
•Espelho Mágico - Porto Alegre, Editora do Globo,
                                                     Globo, 1987
1951
                                                     •Da Preguiça como Método de Trabalho - Rio de
•Inéditos e Esparsos - Alegrete, Cadernos do
                                                     Janeiro, Editora Globo, 1987
Extremo Sul, 1953
                                                     •Porta Giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988
•Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
                                                     •A Cor do Invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989
•Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
                                                     •Velório Sem Defunto - Porto Alegre, Mercado
•Apontamentos de História Sobrenatural - Porto
                                                     Aberto, 1990
Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do
                                                     •Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011
Livro, 1976
•Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore…
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança…
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão…
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança…
Corrigido por um louco!
O grilo procura
no escuro
o mais puro diamante perdido.
O grilo
com as suas frágeis britadeiras de vidro
perfura
as implacáveis solidões noturnas.
E se o que tanto busca só existe
em tua limpida loucura
-que importa?-
isso
exatamente isso
é o teu diamante mais puro!
•O Batalhão das Letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
•Pé de Pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
•Lili inventa o Mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
•Nariz de Vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
•O Sapo Amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
•Sapato Furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
•Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Ed. do      •Os Melhores Poemas de Mário Quintana (seleção

Autor, 1966                                           e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo,

•Prosa & Verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978 Editora Global, 1983
•Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre,        •Primavera Cruza o Rio - Porto Alegre, Editora do

Editora do Globo / Riocell, 1978                      Globo, 1985

•Na Volta da Esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979       •80 anos de Poesia - São Paulo, Editora Globo,

•Objetos Perdidos y Otros Poemas - Buenos Aires,      1986

Calicanto, 1979                                       •Trinta Poemas - Porto Alegre, Coordenação do

•Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Codecri,    Livro e Literatura da SMC, 1990

1981                                                  •Ora Bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994

•Literatura Comentada - Editora Abril, Seleção e      •Antologia Poética - Porto Alegre, L&PM, 1997

Organização Regina Zilberman, 1982                    •Mário Quintana, Poesia Completa - Rio de
                                                      Janerio, Nova Aguilar, 2005
"Quem pretende apenas a glória não a merece.“


"A amizade é uma espécie de amor que nunca morre.“


"O que faz as coisas pararem no tempo é a saudade.“


"Os anjos não dão os ombros, não; quando querem mostrar indiferença os
anjos dão as asas."
“Amar:
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram
lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram
sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um
no outro.”
             Mário Quintana
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Trabalho dos poetas do sec.xx 1 miguel torga e mário quintana

  • 1. Trabalho Disciplina: elaborado por: Língua Portuguesa Catarina Pinheiro Professora: nº4 Rosário Cunha Fábio Gomes nº10 Manuel Almeida
  • 2.
  • 3.
  • 4. • Miguel Torga , que era um pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha , nasce em São Martino de Anta, Vila Real, no dia 12 de Agosto de 1907. • Miguel Torga com a sua mãe •É filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros. •Miguel Torga nasce numa família humilde, e a sua infância foi vivida maioritariamente no campo, onde teve de trabalhar arduamente. • Miguel Torga com o seu pai
  • 5. Aos dez anos foi para casa apalaçada do porto , onde viviam seus parentes. Foi para lá servir de porteiro, moço de recados, regava os jardins, fazia limpeza a casa ( limpava o pó, os metais) e atendia campainhas. Após um ano de serviço foi despedido, devido, constante insubmissão. • De seguida foi mandado para o seminário de Lamego, onde passou os anos mais cruéis . Estudou português, geografia e historia também aprendeu latim e chegou a ganhar a familiaridade com os textos sagrados. Tempo depois anunciou ao pai que não queria seguir para padre . Miguel Torga com 10 anos no seminário
  • 6. Em 1920 emigrou para o Brasil . Apenas com 12 anos foi trabalhar para a plantação de café do tio. Ao fim de quatro anos seu tio coloca-o a estudar no liceu, em Leopoldina, o seu empenho distinguia-se dos outros alunos dando-se por dotado. • Em 1925 vem para Portugal para concluir o curso de medicina , a pedido do seu tio que se oferece para os pagar como recompensa dos cinco anos de serviços. Adolfo Rocha estudante universitário da Universidade de Faculdade de Medicina Coimbra da universidade de Coimbra
  • 7. Grupo da República Estrela do Norte
  • 8. Fazenda de Santa Cruz (Minas Gerais)
  • 9. Em 1928 entra para a faculdade de medicina da Universidade de Coimbra onde publica o seu primeiro livro de poemas “ Ansiedade”. • Com vinte e dois anos começa a colaborar na revista presença , folha de arte e crítica com o poema altitudes. • Em 1930 sai da revista presença por discordância estética e falta de liberdade humana.
  • 10. Em 1929, com 22 anos, deu inicio à colaboração na revista Presença, folha de arte e , crítica com o poema “Atitudes…”
  • 11. Em 1993 conclui a sua licenciatura em medicina. Dividiu a sua vida entre clínica de otorrinolaringologia e literatura. • A partir de 1939 exerce a sua profissão de medico em Coimbra e também onde escreveu a maioria dos seus livros • Em 1940 casa-se com Andrée Crabbé , uma estudante belga QUE veio para Portugal fazer um curso de verão na universidade de Coimbra. • A 3 de outubro de 1955 o casal teve uma filha de seu nome Clara Rocha . Miguel Torga com a filha Clara
  • 12.
  • 13. o
  • 14. Adolfo Rocha e Branquinho da Fonseca fundaram a revista Sinal, que saiu em Julho de 1930 Em janeiro de 1936 funda, com Albano Nogueira, Manifesto, Revista de arte e crítica
  • 15. Em 1937, colabora na Revista de Portugal, de Vitorino Nemésio Foi com a Balada da Morgue que, verdadeiramente assinei o pacto com Orfeu
  • 16. Miguel Torga destacou-se como um dos principais poetas do século XX, também ficou conhecido por escritor e memorialista . Miguel também escreveu peças de teatro ensaios e romances.  A obra de Miguel é muito diversificada pois vai desde livros autobiográficos até ao poemas, ele projeta no que escreve as suas preocupações como ser humano, as sua limitações e as suas necessidades de transcendência.  Miguel mostra um sofrimento magoado, feito de inquietação que pode levar à esperança mas também pode lev ar ao desespero.
  • 17. A poesia de Miguel torga presenta 3 características principais: -Problemática Religiosa; -Sentimento Telúrico; -Desespero humanista; Miguel Torga na Serra da Nossa Senhora da Azinheira
  • 18. Como poeta vive inquieto, com a vida humana, a existência, o destino, o sentido da morte, a condição terrena.  É frequente verificar-se que o desespero dá lugar à esperança, pois como poeta deve gritar a sua solidariedade humanista com os abandonados, transmitindo-lhes a força da esperança.  A revolta e o inconformismo traduzem o desespero humanista de Torga, mas a liberdade e a esperança são valores que articulam o seu humanismo. O desespero Humanista – Drama da criação poética
  • 19. •Nas obras de Miguel Torga sente-se continuamente a presença da realidade mais crua e dura da vida, pois mostra a resistência aos poderes, na dor própria e na dor dos outros. •A sua luta pela defesa da vida faz com que queira entender o que lhe está vedado, talvez por isto Torga mistura esperança com desespero. •Miguel Torga mostra que não e crente e mostra a revolta com Deus mas este não assume que é ateu, ele tenta negar a divindade. •O desespero religioso leva Torga a um constante monólogo com Deus, ou seja a palavra Deus é uma obsessão. •Esta características surgem particularmente poema “Desfecho”, onde tentar negar a divindade, mas sente a sua existência.
  • 20. •Inspiração genesíaca: a terra é o lugar da realização do ser humano e da ligação ao sagrado. •Na terra fértil, a fecundação permite a vida do homem que se produz na busca de novas vidas. •O homem deve ser capaz de realizar-se no mundo, de unir-se á terra e de ser-lhe fiel para que a vida tenha sentido e o próprio sagrado se exprima. •A terra surge como o ventre materno e que procria. •Busca na terra a sua verdade universal, mas sente a condição humana com todos os seus limites. •Ama a terra e nela vê a cura para os seus males (poder terapêutico).
  • 21. Estrofes Irregulares, Utilização de figuras de com estilo expressivo estilo como antítese; mas sóbrio metáfora; adjetivação; repetição Palavra ligadas à terra e Torga escolhe Utilização criteriosamente os verbos símbolos bíblicos e os tempos verbais e gregos Imagens ligadas a religião
  • 22. Adolfo Correia Rocha cria em 1934, aos 27 anos o seu pseudónimo “Miguel” e “Torga”. A origem de “Miguel”, surgiu em homenagem a dois grandes rostos da cultura ibérica, Miguel Cervantes (dramaturgo; poeta castelhano; romancista) e Miguel Unamo (poeta e filósofo espanhol) . A origem de “Torga” é de uma planta brava da montanha( flor branca, arroxeada ou de cor de vinho). Miguel Unamo Miguel Cervantes
  • 23. 1930 - Rampa 1936 - O outro livro de Job 1944 - Libertação 1958 - Orfeu rebelde 1962 - Câmara ardente 1965 - Poemas ibéricos 1997- “Poesia Completa”, volume I 2000- “Poesia Completa”, volume II
  • 24. Orfeu rebelde, canto como sou: Canto como um processo Que na casa do tempo, a canivete, Bicho instintivo que adivinha a morte Gravasse a fúria de cada momento; No corpo dum poetas que a recusa, Canto, a ver se o meu canto compromete Canto como quem usa A eternidade no meu sofrimento. Os versos em legítima defesa. Canto, sem perguntar à Musa Outros, felizes, sejam rouxinóis… Se o canto é terror ou beleza Eu ergo a voz assim, num desafio: Que o céu e a terra, pedras conjugadas Do moinho cruel que me tritura, Miguel Torga, Antologia Saibam que há gritos como há nortadas, Poética, Lisboa, Publicações Violências famintas de ternura Dom Quixote, 1999
  • 25. Miguel Torga, Diário IV Mãe: Chamo aos gritos por ti — não me Que desgraça na vida aconteceu, respondes. Que ficaste insensível e gelada? Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio. Que todo o teu perfil se endureceu Ou és outra, ou me enganas, ou te Numa linha severa e desenhada? escondes Por detrás do terror deste vazio. Como as estátuas, que são gente nossa Mãe: Cansada de palavras e ternura, Abre os olhos ao menos, diz que sim! Assim tu me pareces no teu leito. Diz que me vês ainda, que me queres. Presença cinzelada em pedra dura, Que és a eterna mulher entre as Que não tem coração dentro do mulheres. peito. Que nem a morte te afastou de mim!
  • 26. 1931 - Pão Ázimo. 1931 - Criação do Mundo. 1950 - Portugal 1934 - A Terceira Voz. 1951 - Pedras Lavradas. "Diário V". 1937 - Os Dois Primeiros Dias. 1953 - "Diário VI". 1938 - O Terceiro Dia da Criação do 1956 - "Diário VII". Mundo. 1959 - "Diário VIII". 1939 - O Quarto Dia da Criação do Mundo. O Quinto Dia da Criação do Mundo. 1974 - 1940 - Bichos. 1976 - Fogo Preso. 1941 - Contos da Montanha. "Diário I" 1981 - O Sexto Dia da Criação do Mundo. 1942 - Rua. 1982 - Fábula de Fábulas. 1943 - O Senhor Ventura. "Diário II" 1999 - "Diário: Volumes IX a XVI"(1964-1993), 1944 - Novos Contos da Montanha. Publicações Dom Quixote e Herdeiros de 1945 - Vindima. Miguel Torga, 2.ª edição integral, ISBN 972- 1946 - "Diário III". 20-1647-4 1949 - "Diário IV".
  • 27. Em 1937, começou a imprimir A Criação do Mundo, génese progressiva, numa consciência, da imagem da realidade circunstancial, visão de Publica o seu segundo um mundo criado à livro em Junho de 1930 nossa medida, original e único, povoado de seres reais que o A Terceira Voz, 1934 é tempo foi publicado por Miguel Torga, transformando em com Prefácio de Adolfo Rocha: fantasmas Somo irmãos e temos a mesma riqueza: despeço-me de cena e dou a minha palavra de honra que não reapareço;…a minha voz mudou – porque o horizonte é maior…
  • 28. Bichos surge em 1940, reeditado pouco depois, traduções sucessivas para variadíssimas línguas Diário Torguiano, que o autor publicou sucessivamente entre 1941 e 1991, retrata o pulsar do autor sobre o homem, o mundo e a vida entre 3 de janeiro de 1932 e 10 de dezembro de 1993
  • 29. •Diário IX (15-1-1960/20-9-1963) •Diário X (5-10-1963/30-7-1968) •Diário XI (2-8-1968/6-4-1973) •Diário XII (17-5-1973/22-6-1977) •Diário XIII (8-7-1977/20-5-1982) •Diário XIV (21-5-1982/11-1-1987) •Diário XV (20-02-1987/31-12-1989) •Diário XVI (11-1-1990/10-12-1993)
  • 30. •1941 - "Terra Firme" e "Mar". •1946 – Poema Dramática. •1947 - Sinfonia. •1949 - O Paraíso. •1950 - Portugal. •1955 - Traço de União
  • 31. 1969 - Prémio do Diário de Notícias. 1976 - Prémio de Poesia da XII Bienal de Internacional de Poesia de Knokke-Heist (Bélgica). (1977) 1980 - Prémio Morgado de Mateus, ex-aecquo com Carlos Drummond de Andrade. (1980) 1981 - Prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S. 1989 - Prêmio Luso-Brasileiro Luís de Camões (1989) 1991 - Prémio Personalidade do Ano. 1992 - Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores. 1993 - Prémio da Crítica, consagrando a sua obra.
  • 32. Miguel Torga com sofria de cancro, publicou o seu último trabalho em 1993, e falece em Janeiro de 1995. • A sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta.
  • 33.
  • 34. Recomeça… E, nunca saciado, Se puderes, Vai colhendo Sem angústia e sem pressa. Ilusões sucessivas no pomar. E os passos que deres, Sempre a sonhar Nesse caminho duro E vendo Do futuro, Acordado Dá-os em liberdade. O logro da aventura. Enquanto não alcances É s homem, não te esqueças! Não descanses. Só é tua a loucura De nenhum fruto queiras só metade. Onde com lucidez, te reconheças Miguel Torga, Antologia Poética, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1999
  • 35.
  • 36. • Sísifo era filho do filho do rei Éolo, este ficou conhecido pela sua esperteza, mas também ficou conhecido pelo castigo que teve de sofrer por toda a eternidade. • Sísifo despertou a ira de Zeus quando contou ao deus dos rios, Asopo, que Zeus tinha raptado a sua filha Egina, por isso Zeus mandou o deus da morte, Tanatos, perseguir Sísifo, mas este conseguiu enganá-lo e aprisionar Tanatos, a prisão de Tanatos impedia que os mortos pudessem alcançar o Reino das Trevas. •Foi então que Sísifo, não podendo escapar ao seu destino de morte, instruiu a sua mulher a não lhe prestar exéquias fúnebres. • Quando chegou ao mundo dos mortos, lamentou-se a Hades, da negligência da sua mulher e pediu-lhe para voltar ao mundo dos vivos apenas por um curto período, para a castigar. Hades deu-lhe permissão para regressar, mas quando Sísifo voltou ao mundo dos vivos, não quis mais voltar ao mundo dos mortos.
  • 37. Sísifo, como faltou ao respeito os deuses, foi condenado, no reino dos mortos, a empurrar para o resto da sua ida uma rocha até ao cume de um montanha, e quando Sísifo chegava ao cimo da montanha, a pedra rolava pela montanha abaixo
  • 38.
  • 39.
  • 40. Mário de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete no dia 30 de Julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de Dª.Virgínia de Miranda Quintana. • Mário e Miranda Quintana era poeta, jornalista brasileiro e tradutor.
  • 41.
  • 42. Aos 7 anos Auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como 1914 cartilha o jornal Correio do 1915 Povo. Inicia os seus estudos na Escola Elementar Passa a frequentar a Seus pais ensinam-lhe, Mista de Dona Mimi escola do mestre também, língua francesa. Contino português António Cabral Beirão, onde conclui o ensino primário. Ainda nesta época trabalhou na farmácia da família.
  • 43. 1919 Foi matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, onde começa a produzir os seus primeiros trabalhos, estes são publicados na revista Hyloea.
  • 44. 1925 1924 Volta para 1926 Deixa o Colégio Militar Alegrete e passa a por motivos de saúde. trabalhar na Emprega-se na livraria farmácia do seu Falece a sua mãe e o seu do Globo, onde pai. conto A Sétima trabalhou três meses Personagem é premiado com Manseuto em concurso promovido Bernardi. pelo jornal Diário de Noticias, de Porto Alegre.
  • 45. 1927 1929 1929 Falece o pai de Mário Começou a Quintana. A Revista do Globo A revista Para Todos, do Rio trabalhar na e o Correio do de Janeiro, publica um redacção do diário Povo publicam poema de sua autoria, por O Estado do Rio iniciativa do cronista Álvaro poemas de Mário Grande. Moreyra, diretor da citada Quintana. publicação.
  • 46. 1931 Volta para Porto 1934 Alegre, e à redacção de O Faz a sua primeira 1936 Estado do Rio tradução para a sua Grande autoria: Palavras e Sangue, Retoma à livraria do de Goivanni Papini. De Globo seguida começou também a fazer traduções para a editora Globo.
  • 47. Em 1943, começa a publicar 1940 1943 o Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Com 34 anos de idade lançou- Pedro. se no mundo da poesia e em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cata-ventos”. 1948 Volta a publicar um Lança o livro “Sapato novo livro somente em 1946 Florido, poesia e prosa, 1946 com a obra editado pela editora Globo “Canções”. e também é publicado ”O Batalhão de Letras”.
  • 48. 1950 1956 Seu quinto livro, O Com seu ingresso no Correio do Povo, Aprendiz de Feiticeiro, em 1953, reinicia a publicação de sua é publicado. coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul - 1951 Alegrete (RS). É publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico.
  • 49. 1966 A obra de Mário Quintana ganha um maior reconhecimento nacional, no ano de 1966. Em 1966, Mário Quintana ganha o Prémio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”e também foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras. Em 1975 publica o poema infanto-juvenil Pé de 1975 Pilão, co-edição do Instituto Estadual do Livro com a Editora Garatuja, com introdução de Érico Veríssimo.
  • 50. 1994 Faleceu no dia 5 de maio de 1994, deixando um herança de grande valor em obras literárias.
  • 51. As principais características das obras de Mário Quintana são a linguagem simples, clara, que fala de sentimentos e faz referências ao quotidiano. Fala do amor, das tristezas, da infância, da morte…
  • 52. •A Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do •A Vaca e o Hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja, Globo, 1940 1977 •Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946 •Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM, •Sapato Florido - Porto Alegre, Editora do Globo, 1980 1948 •Baú de Espantos - Porto Alegre - Editora do •O Aprendiz de Feiticeiro - Porto Alegre, Editora Globo, 1986 Fronteira, 1950 •Preparativos de Viagem - Rio de Janeiro - Editora •Espelho Mágico - Porto Alegre, Editora do Globo, Globo, 1987 1951 •Da Preguiça como Método de Trabalho - Rio de •Inéditos e Esparsos - Alegrete, Cadernos do Janeiro, Editora Globo, 1987 Extremo Sul, 1953 •Porta Giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988 •Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962 •A Cor do Invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989 •Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973 •Velório Sem Defunto - Porto Alegre, Mercado •Apontamentos de História Sobrenatural - Porto Aberto, 1990 Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do •Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011 Livro, 1976 •Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
  • 53. No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore… às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança… ou coisas que não existem mas que um dia existirão… e, desta lida, em que busco - pouco a pouco - minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança… Corrigido por um louco!
  • 54. O grilo procura no escuro o mais puro diamante perdido. O grilo com as suas frágeis britadeiras de vidro perfura as implacáveis solidões noturnas. E se o que tanto busca só existe em tua limpida loucura -que importa?- isso exatamente isso é o teu diamante mais puro!
  • 55. •O Batalhão das Letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948 •Pé de Pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968 •Lili inventa o Mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983 •Nariz de Vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984 •O Sapo Amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984 •Sapato Furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
  • 56. •Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Ed. do •Os Melhores Poemas de Mário Quintana (seleção Autor, 1966 e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo, •Prosa & Verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978 Editora Global, 1983 •Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, •Primavera Cruza o Rio - Porto Alegre, Editora do Editora do Globo / Riocell, 1978 Globo, 1985 •Na Volta da Esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979 •80 anos de Poesia - São Paulo, Editora Globo, •Objetos Perdidos y Otros Poemas - Buenos Aires, 1986 Calicanto, 1979 •Trinta Poemas - Porto Alegre, Coordenação do •Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Codecri, Livro e Literatura da SMC, 1990 1981 •Ora Bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994 •Literatura Comentada - Editora Abril, Seleção e •Antologia Poética - Porto Alegre, L&PM, 1997 Organização Regina Zilberman, 1982 •Mário Quintana, Poesia Completa - Rio de Janerio, Nova Aguilar, 2005
  • 57. "Quem pretende apenas a glória não a merece.“ "A amizade é uma espécie de amor que nunca morre.“ "O que faz as coisas pararem no tempo é a saudade.“ "Os anjos não dão os ombros, não; quando querem mostrar indiferença os anjos dão as asas."
  • 58.
  • 59. “Amar: Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei... O amor é quando a gente mora um no outro.” Mário Quintana