Trabalho dos poetas do sec.xx 1 miguel torga e mário quintana
1. Trabalho
Disciplina: elaborado por:
Língua Portuguesa Catarina Pinheiro
Professora: nº4
Rosário Cunha Fábio Gomes nº10
Manuel Almeida
2.
3.
4. • Miguel Torga , que era um
pseudónimo de Adolfo Correia
da Rocha , nasce em São
Martino de Anta, Vila Real, no
dia 12 de Agosto de 1907. • Miguel Torga com
a sua mãe
•É filho de Francisco Correia
Rocha e Maria da Conceição
Barros.
•Miguel Torga nasce numa
família humilde, e a sua infância
foi vivida maioritariamente no
campo, onde teve de trabalhar
arduamente.
• Miguel
Torga com o
seu pai
5. • Aos dez anos foi para casa apalaçada do porto , onde viviam seus
parentes. Foi para lá servir de porteiro, moço de recados, regava os
jardins, fazia limpeza a casa ( limpava o pó, os metais) e atendia
campainhas. Após um ano de serviço foi despedido, devido,
constante insubmissão.
• De seguida foi mandado para o seminário de Lamego, onde
passou os anos mais cruéis . Estudou português, geografia e historia
também aprendeu latim e chegou a ganhar a familiaridade com
os textos sagrados. Tempo depois anunciou ao pai que não queria
seguir para padre .
Miguel Torga com 10 anos
no seminário
6. • Em 1920 emigrou para o Brasil . Apenas com 12 anos foi trabalhar
para a plantação de café do tio. Ao fim de quatro anos seu tio
coloca-o a estudar no liceu, em Leopoldina, o seu empenho
distinguia-se dos outros alunos dando-se por dotado.
• Em 1925 vem para Portugal para concluir o curso de medicina , a
pedido do seu tio que se oferece para os pagar como recompensa
dos cinco anos de serviços.
Adolfo Rocha estudante
universitário da Universidade de
Faculdade de Medicina Coimbra
da universidade de
Coimbra
9. • Em 1928 entra para a faculdade de medicina da Universidade de
Coimbra onde publica o seu primeiro livro de poemas “ Ansiedade”.
• Com vinte e dois anos começa a colaborar na revista presença
, folha de arte e crítica com o poema altitudes.
• Em 1930 sai da revista presença por discordância estética e falta de
liberdade humana.
10. Em 1929, com 22
anos, deu inicio à
colaboração na
revista Presença,
folha de arte e ,
crítica com o poema
“Atitudes…”
11. • Em 1993 conclui a sua licenciatura em medicina. Dividiu a sua vida
entre clínica de otorrinolaringologia e literatura.
• A partir de 1939 exerce a sua profissão de medico em Coimbra e
também onde escreveu a maioria dos seus livros
• Em 1940 casa-se com Andrée Crabbé , uma estudante belga QUE
veio para Portugal fazer um curso de verão na universidade de
Coimbra.
• A 3 de outubro de 1955 o casal teve uma filha de seu nome Clara
Rocha .
Miguel Torga com a filha
Clara
14. Adolfo Rocha e
Branquinho da
Fonseca fundaram a
revista Sinal, que
saiu em Julho de
1930
Em janeiro de 1936 funda,
com Albano Nogueira,
Manifesto, Revista de arte
e crítica
15. Em 1937, colabora na
Revista de Portugal, de
Vitorino Nemésio
Foi com a Balada da
Morgue que,
verdadeiramente assinei o
pacto com Orfeu
16. Miguel Torga destacou-se como um dos
principais poetas do século XX, também ficou
conhecido por escritor e memorialista . Miguel
também escreveu peças de teatro ensaios e
romances.
A obra de Miguel é muito diversificada pois vai
desde livros autobiográficos até ao poemas,
ele projeta no que escreve as suas
preocupações como ser humano, as sua
limitações e as suas necessidades de
transcendência.
Miguel mostra um sofrimento magoado, feito
de inquietação que pode levar à esperança
mas também pode lev ar ao desespero.
17. A poesia de Miguel
torga presenta 3
características
principais:
-Problemática Religiosa;
-Sentimento Telúrico;
-Desespero humanista;
Miguel Torga na Serra da Nossa
Senhora da Azinheira
18. Como poeta vive inquieto, com a vida humana, a existência, o destino, o
sentido da morte, a condição terrena.
É frequente verificar-se que o desespero dá lugar à esperança, pois como
poeta deve gritar a sua solidariedade humanista com os abandonados,
transmitindo-lhes a força da esperança.
A revolta e o inconformismo traduzem o desespero humanista de Torga, mas a
liberdade e a esperança são valores que articulam o seu humanismo.
O desespero
Humanista –
Drama da
criação poética
19. •Nas obras de Miguel Torga sente-se continuamente a presença da
realidade mais crua e dura da vida, pois mostra a resistência aos
poderes, na dor própria e na dor dos outros.
•A sua luta pela defesa da vida faz com que queira entender o que
lhe está vedado, talvez por isto Torga mistura esperança com
desespero.
•Miguel Torga mostra que não e crente e mostra a revolta com
Deus mas este não assume que é ateu, ele tenta negar a
divindade.
•O desespero religioso leva Torga a um constante monólogo com
Deus, ou seja a palavra Deus é uma obsessão.
•Esta características surgem particularmente poema “Desfecho”,
onde tentar negar a divindade, mas sente a sua existência.
20. •Inspiração genesíaca: a terra é o lugar da realização do ser humano e da ligação ao
sagrado.
•Na terra fértil, a fecundação permite a vida do homem que se produz na busca de
novas vidas.
•O homem deve ser capaz de realizar-se no mundo, de unir-se á terra e de ser-lhe fiel
para que a vida tenha sentido e o próprio sagrado se exprima.
•A terra surge como o ventre materno e que procria.
•Busca na terra a sua verdade universal, mas sente a condição humana com todos os
seus limites.
•Ama a terra e nela vê a cura para os seus males (poder terapêutico).
21. Estrofes Irregulares, Utilização de figuras de
com estilo expressivo estilo como antítese;
mas sóbrio metáfora; adjetivação;
repetição
Palavra ligadas à terra e
Torga escolhe Utilização
criteriosamente os verbos símbolos bíblicos
e os tempos verbais e gregos
Imagens ligadas a
religião
22. Adolfo Correia Rocha cria em 1934, aos 27 anos o seu pseudónimo “Miguel” e
“Torga”.
A origem de “Miguel”, surgiu em homenagem a dois grandes rostos da cultura
ibérica, Miguel Cervantes (dramaturgo; poeta castelhano; romancista) e Miguel
Unamo (poeta e filósofo espanhol) .
A origem de “Torga” é de uma planta brava da montanha( flor branca, arroxeada
ou de cor de vinho).
Miguel Unamo
Miguel Cervantes
23. 1930 - Rampa
1936 - O outro livro de Job
1944 - Libertação
1958 - Orfeu rebelde
1962 - Câmara ardente
1965 - Poemas ibéricos
1997- “Poesia Completa”, volume I
2000- “Poesia Completa”, volume II
24. Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um processo
Que na casa do tempo, a canivete, Bicho instintivo que adivinha a morte
Gravasse a fúria de cada momento; No corpo dum poetas que a recusa,
Canto, a ver se o meu canto compromete Canto como quem usa
A eternidade no meu sofrimento. Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Outros, felizes, sejam rouxinóis… Se o canto é terror ou beleza
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Miguel Torga, Antologia
Saibam que há gritos como há nortadas, Poética, Lisboa, Publicações
Violências famintas de ternura Dom Quixote, 1999
25. Miguel Torga, Diário
IV
Mãe: Chamo aos gritos por ti — não me
Que desgraça na vida aconteceu, respondes.
Que ficaste insensível e gelada? Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Que todo o teu perfil se endureceu Ou és outra, ou me enganas, ou te
Numa linha severa e desenhada? escondes
Por detrás do terror deste vazio.
Como as estátuas, que são gente
nossa Mãe:
Cansada de palavras e ternura, Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Assim tu me pareces no teu leito. Diz que me vês ainda, que me queres.
Presença cinzelada em pedra dura, Que és a eterna mulher entre as
Que não tem coração dentro do mulheres.
peito. Que nem a morte te afastou de mim!
26. 1931 - Pão Ázimo.
1931 - Criação do Mundo. 1950 - Portugal
1934 - A Terceira Voz. 1951 - Pedras Lavradas. "Diário V".
1937 - Os Dois Primeiros Dias. 1953 - "Diário VI".
1938 - O Terceiro Dia da Criação do 1956 - "Diário VII".
Mundo. 1959 - "Diário VIII".
1939 - O Quarto Dia da Criação do Mundo. O Quinto Dia da Criação do Mundo.
1974 -
1940 - Bichos. 1976 - Fogo Preso.
1941 - Contos da Montanha. "Diário I" 1981 - O Sexto Dia da Criação do Mundo.
1942 - Rua. 1982 - Fábula de Fábulas.
1943 - O Senhor Ventura. "Diário II" 1999 - "Diário: Volumes IX a XVI"(1964-1993),
1944 - Novos Contos da Montanha. Publicações Dom Quixote e Herdeiros de
1945 - Vindima. Miguel Torga, 2.ª edição integral, ISBN 972-
1946 - "Diário III". 20-1647-4
1949 - "Diário IV".
27. Em 1937, começou a
imprimir A Criação do
Mundo, génese
progressiva, numa
consciência, da
imagem da realidade
circunstancial, visão de
Publica o seu segundo um mundo criado à
livro em Junho de 1930 nossa medida, original
e único, povoado de
seres reais que o
A Terceira Voz, 1934 é tempo foi
publicado por Miguel Torga, transformando em
com Prefácio de Adolfo Rocha: fantasmas
Somo irmãos e temos a
mesma riqueza: despeço-me de
cena e dou a minha palavra de
honra que não reapareço;…a
minha voz mudou – porque o
horizonte é maior…
28. Bichos surge em 1940,
reeditado pouco depois,
traduções sucessivas para
variadíssimas línguas
Diário Torguiano, que o autor
publicou sucessivamente entre
1941 e 1991, retrata o pulsar do
autor sobre o homem, o mundo e
a vida entre 3 de janeiro de 1932
e 10 de dezembro de 1993
29. •Diário IX (15-1-1960/20-9-1963)
•Diário X (5-10-1963/30-7-1968)
•Diário XI (2-8-1968/6-4-1973)
•Diário XII (17-5-1973/22-6-1977)
•Diário XIII (8-7-1977/20-5-1982)
•Diário XIV (21-5-1982/11-1-1987)
•Diário XV (20-02-1987/31-12-1989)
•Diário XVI (11-1-1990/10-12-1993)
30. •1941 - "Terra Firme" e "Mar".
•1946 – Poema Dramática.
•1947 - Sinfonia.
•1949 - O Paraíso.
•1950 - Portugal.
•1955 - Traço de União
31. 1969 - Prémio do Diário de Notícias.
1976 - Prémio de Poesia da XII Bienal de Internacional de Poesia de
Knokke-Heist (Bélgica). (1977)
1980 - Prémio Morgado de Mateus, ex-aecquo com Carlos
Drummond de Andrade. (1980)
1981 - Prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S.
1989 - Prêmio Luso-Brasileiro Luís de Camões (1989)
1991 - Prémio Personalidade do Ano.
1992 - Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores.
1993 - Prémio da Crítica, consagrando a sua obra.
32. • Miguel Torga com sofria de
cancro, publicou o seu último
trabalho em 1993, e falece em
Janeiro de 1995.
• A sua campa rasa em São
Martinho de Anta tem uma torga
plantada a seu lado, em honra ao
poeta.
33.
34. Recomeça… E, nunca saciado,
Se puderes, Vai colhendo
Sem angústia e sem pressa. Ilusões sucessivas no pomar.
E os passos que deres, Sempre a sonhar
Nesse caminho duro E vendo
Do futuro, Acordado
Dá-os em liberdade. O logro da aventura.
Enquanto não alcances É s homem, não te esqueças!
Não descanses. Só é tua a loucura
De nenhum fruto queiras só metade. Onde com lucidez, te reconheças
Miguel Torga, Antologia
Poética, Lisboa, Publicações
Dom Quixote, 1999
35.
36. • Sísifo era filho do filho do rei Éolo, este ficou conhecido pela sua esperteza, mas
também ficou conhecido pelo castigo que teve de sofrer por toda a eternidade.
• Sísifo despertou a ira de Zeus quando contou ao deus dos rios, Asopo, que Zeus
tinha raptado a sua filha Egina, por isso Zeus mandou o deus da morte, Tanatos,
perseguir Sísifo, mas este conseguiu enganá-lo e aprisionar Tanatos, a prisão de
Tanatos impedia que os mortos pudessem alcançar o Reino das Trevas.
•Foi então que Sísifo, não podendo escapar ao seu destino de morte, instruiu a sua
mulher a não lhe prestar exéquias fúnebres.
• Quando chegou ao mundo dos mortos, lamentou-se a Hades, da negligência da
sua mulher e pediu-lhe para voltar ao mundo dos vivos apenas por um curto
período, para a castigar. Hades deu-lhe permissão para regressar, mas quando Sísifo
voltou ao mundo dos vivos, não quis mais voltar ao mundo dos mortos.
37. Sísifo, como faltou ao respeito os deuses, foi condenado, no reino dos
mortos, a empurrar para o resto da sua ida uma rocha até ao cume
de um montanha, e quando Sísifo chegava ao cimo da montanha, a
pedra rolava pela montanha abaixo
38.
39.
40. • Mário de Miranda Quintana
nasceu na cidade de Alegrete
no dia 30 de Julho de 1906,
quarto filho de Celso de Oliveira
Quintana, farmacêutico, e de
Dª.Virgínia de Miranda Quintana.
• Mário e Miranda Quintana era
poeta, jornalista brasileiro e
tradutor.
41.
42. Aos 7 anos
Auxiliado pelos pais,
aprende a ler tendo como 1914
cartilha o jornal Correio do 1915
Povo. Inicia os seus estudos
na Escola Elementar Passa a frequentar a
Seus pais ensinam-lhe,
Mista de Dona Mimi escola do mestre
também, língua francesa.
Contino português António
Cabral Beirão, onde
conclui o ensino
primário. Ainda nesta
época trabalhou na
farmácia da família.
43. 1919
Foi matriculado no
Colégio Militar de Porto
Alegre, onde começa a
produzir os seus primeiros
trabalhos, estes são
publicados na revista
Hyloea.
44. 1925
1924
Volta para 1926
Deixa o Colégio Militar Alegrete e passa a
por motivos de saúde. trabalhar na
Emprega-se na livraria farmácia do seu Falece a sua mãe e o seu
do Globo, onde pai. conto A Sétima
trabalhou três meses Personagem é premiado
com Manseuto em concurso promovido
Bernardi. pelo jornal Diário de
Noticias, de Porto Alegre.
45. 1927 1929
1929
Falece o pai de Mário
Começou a
Quintana.
A Revista do Globo
A revista Para Todos, do Rio trabalhar na
e o Correio do
de Janeiro, publica um redacção do diário
Povo publicam
poema de sua autoria, por O Estado do Rio
iniciativa do cronista Álvaro poemas de Mário
Grande.
Moreyra, diretor da citada Quintana.
publicação.
46. 1931
Volta para Porto 1934
Alegre, e à
redacção de O Faz a sua primeira 1936
Estado do Rio tradução para a sua
Grande autoria: Palavras e Sangue, Retoma à livraria do
de Goivanni Papini. De Globo
seguida começou
também a fazer traduções
para a editora Globo.
47. Em 1943, começa a publicar
1940 1943
o Do Caderno H, espaço
diário na Revista Província de São
Com 34 anos de idade lançou-
Pedro.
se no mundo da poesia e em
1940, publicou seu primeiro livro
com temática infantil: “A rua
dos cata-ventos”. 1948
Volta a publicar um
Lança o livro “Sapato
novo livro somente em
1946 Florido, poesia e prosa,
1946 com a obra
editado pela editora Globo
“Canções”.
e também é publicado ”O
Batalhão de Letras”.
48. 1950
1956
Seu quinto livro, O
Com seu ingresso no Correio do Povo,
Aprendiz de Feiticeiro,
em 1953, reinicia a publicação de sua
é publicado.
coluna diária Do Caderno H (até 1967).
Publica, também, Inéditos e Esparsos,
pela Editora Cadernos de Extremo Sul -
1951
Alegrete (RS).
É publicado, pela Editora
Globo, o livro Espelho
Mágico.
49. 1966
A obra de Mário Quintana ganha um maior reconhecimento nacional, no ano
de 1966.
Em 1966, Mário Quintana ganha o Prémio Fernando Chinaglia da União
Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”e também foi
homenageado pela Academia Brasileira de Letras.
Em 1975 publica o poema infanto-juvenil Pé de
1975 Pilão, co-edição do Instituto Estadual do Livro
com a Editora Garatuja, com introdução de Érico
Veríssimo.
50. 1994
Faleceu no dia 5 de maio de 1994,
deixando um herança de grande
valor em obras literárias.
51. • As principais características das obras de Mário Quintana são
a linguagem simples, clara, que fala de sentimentos e faz
referências ao quotidiano. Fala do amor, das tristezas, da
infância, da morte…
52. •A Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do
•A Vaca e o Hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja,
Globo, 1940
1977
•Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
•Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM,
•Sapato Florido - Porto Alegre, Editora do Globo,
1980
1948
•Baú de Espantos - Porto Alegre - Editora do
•O Aprendiz de Feiticeiro - Porto Alegre, Editora
Globo, 1986
Fronteira, 1950
•Preparativos de Viagem - Rio de Janeiro - Editora
•Espelho Mágico - Porto Alegre, Editora do Globo,
Globo, 1987
1951
•Da Preguiça como Método de Trabalho - Rio de
•Inéditos e Esparsos - Alegrete, Cadernos do
Janeiro, Editora Globo, 1987
Extremo Sul, 1953
•Porta Giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988
•Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
•A Cor do Invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989
•Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
•Velório Sem Defunto - Porto Alegre, Mercado
•Apontamentos de História Sobrenatural - Porto
Aberto, 1990
Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do
•Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011
Livro, 1976
•Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
53. No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore…
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança…
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão…
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança…
Corrigido por um louco!
54. O grilo procura
no escuro
o mais puro diamante perdido.
O grilo
com as suas frágeis britadeiras de vidro
perfura
as implacáveis solidões noturnas.
E se o que tanto busca só existe
em tua limpida loucura
-que importa?-
isso
exatamente isso
é o teu diamante mais puro!
55. •O Batalhão das Letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
•Pé de Pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
•Lili inventa o Mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
•Nariz de Vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
•O Sapo Amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
•Sapato Furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
56. •Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Ed. do •Os Melhores Poemas de Mário Quintana (seleção
Autor, 1966 e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo,
•Prosa & Verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978 Editora Global, 1983
•Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, •Primavera Cruza o Rio - Porto Alegre, Editora do
Editora do Globo / Riocell, 1978 Globo, 1985
•Na Volta da Esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979 •80 anos de Poesia - São Paulo, Editora Globo,
•Objetos Perdidos y Otros Poemas - Buenos Aires, 1986
Calicanto, 1979 •Trinta Poemas - Porto Alegre, Coordenação do
•Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Codecri, Livro e Literatura da SMC, 1990
1981 •Ora Bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994
•Literatura Comentada - Editora Abril, Seleção e •Antologia Poética - Porto Alegre, L&PM, 1997
Organização Regina Zilberman, 1982 •Mário Quintana, Poesia Completa - Rio de
Janerio, Nova Aguilar, 2005
57. "Quem pretende apenas a glória não a merece.“
"A amizade é uma espécie de amor que nunca morre.“
"O que faz as coisas pararem no tempo é a saudade.“
"Os anjos não dão os ombros, não; quando querem mostrar indiferença os
anjos dão as asas."
58.
59. “Amar:
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram
lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram
sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um
no outro.”
Mário Quintana