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Poetas do Século XX
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Grupo 4:
Carolina Rodrigues, nº6
David Silva, nº9
Eva Bastos, nº11
Pedro Marques, nº27
Miguel Torga
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
-Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo
Correia Rocha, nasceu a 12 de
Agosto de 1907 em São Martinho da
Anta, Vila Real.
-Foi um dos mais importantes
escritores portugueses do séc. XX.
-Em 1928, já depois de uma
experiência de emigração no Brasil,
entra para a Faculdade de Medicina
em Coimbra e publica o seu primeiro
livro de poemas (Ansiedade).
Miguel Torga
-Um ano depois junta-se à revista
Presença, de onde se irá demitir dois
anos mais tarde.
-Em 1940, foi preso e esteve na prisão
de Aljube.
-Passa o resto da sua vida em Coimbra,
onde divide o seu tempo pela atividade
médica e a escrita.
-Morre a 17 de Janeiro de 1995 em
Coimbra
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Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Temática das obras de Miguel Torga
● Humanismo- a revolta
da inocência humana
contra a divindade
transcendente; o
desespero humanista; a
negação de Deus e a
obsessão da sua
presença; a ligação da
terra com o sagrado
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
● Sentimento Telúrico: a ligação à Terra, à
região natal, a Portugal e à própria Península
Ibérica.
● Liberdade: a intervenção cívica e a busca da
liberdade
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Temática das obras de Miguel Torga
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Contexto político-social
● Adotou uma postura de
resistência à ditadura
fascista, especialmente
na altura do Estado
Novo.
● Inclusive, ao expressar
o seu querer de
liberdade, chegou a ser
preso
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Poesia
● 1928 - " Ansiedade "
● 1930 - Rampa
● 1931 - Abismo
● 1936 - O outro livro de Job
● 1943 - Lamentação
● 1944 – Libertação
● 1946 - Odes
● 1948 - Nihil Sibi
● 1950 - Cântico do Homem
● 1952 - Alguns poemas
ibéricos
● 1954 - Penas do Purgatório
● 1958 - Orfeu rebelde
● 1962 - Câmara ardente
● 1965 - Poemas ibéricos
● 1997 - Poesia Completa,
volume I
● 2000 - Poesia Completa,
volume II
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Prosa
● 1931 - Pão Ázimo
● 1931 - Criação do Mundo
● 1934 - A Terceira Voz
● 1937 - Os Dois Primeiros Dias
● 1938 - O Terceiro Dia da Criação do
Mundo
● 1939 - O Quarto Dia da Criação do
Mundo
● 1940 - Bichos
● 1941 - Contos da Montanha "Diário I“
● 1942 - Rua
● 1943 - O Senhor Ventura "Diário II"
● 1944 - Novos Contos da Montada
● 1945- Vindima
● 1946 - "Diário III"
● 1949 - "Diário IV"
● 1950 - Portugal'
● 1951 - Pedras Lavradas "Diário V"
● 1953 - "Diário VI"
● 1956 - "Diário VII"
● 1959 - "Diário VIII"
● 1974 - O Quinto Dia da Criação do
Mundo
● 1976 - Fogo Preso
● 1981 - O Sexto Dia da Criação do
Mundo
● 1982 - Fábula de Fábulas
● 1999 - "Diário: Volumes IX a XVI
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Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Só eu Sinto Bater-lhe o Coração
Dorme a vida a meu lado, mas eu velo.
(Alguém há-de guardar este tesoiro!)
E, como dorme, afago-lhe o cabelo,
Que mesmo adormecido é fino e loiro.
Só eu sinto bater-lhe o coração,
Vejo que sonha, que sorri, que vive;
Só eu tenho por ela esta paixão
Como nunca hei-de ter e nunca tive.
E logo talvez já nem reconheça
Quem zelou esta flor do seu cansaço...
Mas que o dia amanheça
E cubra de poesia o seu regaço!
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Miguel Torga, in
'Diário (1946)'
Tema(s): Amor
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Só eu Sinto Bater-lhe o Coração
Estrutura interna
Tema:
Este poema é sobre a
temática do amor e a
invocação da mulher
petrarquista: loira, sensível,
preciosa e amor físico:
carnal.
Estrutura Externa
Esquema Rimático:
ABAB/CDCD/EFEF- só
apresenta rimas cruzadas
Métrica:
Não tem, logo é indefinido
Apresenta 3 quadras e 12
versos
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Só eu Sinto Bater-lhe o Coração
Verso 1- “Dorme a vida a meu lado”- Hipérbole- pretende mostrar que a rapariga
representa muito para ele, até mais que a sua própria vida
Verso 3 e 4- “O cabelo / Que mesmo adormecido é fina e loira.”- personificação
Verso 5 e 7- “Só”- anástrofe
Verso 6- “Vejo que sonha, que vive, que sorri”- Personificação
Verso 10- “esta flor do meu cansaço”- personificação e metáfora
Verso 11- “dia amanheça”- perífrase
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A um Negrilho
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Na terra onde nasci há um só poeta.
Os meus versos são folhas dos seus ramos.
Quando chego de longe e conversamos,
É ele que me revela o mundo visitado.
Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada,
E a luz do sol aceso ou apagado
É nos seus olhos que se vê pousada.
Esse poeta és tu, mestre da inquietação
Serena!
Tu, imortal avena
Que harmonizas o vento e adormeces o imenso
Redil de estrelas ao luar maninho.
Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso
Onde os pássaros e o tempo fazem ninho!
Miguel Torga in Diário VII (1956)
A um Negrilho
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Estrutura Interna:
Pretende mostrar a sua
devoção ao ulmeiro por ser o
único a compreender os seus
sentimentos.
O poema é uma ode ao
negrilho e ao bosque onde este
se encontra.
É como um agradecimento ao
bosque por ser o seu fiel
companheiro.
Estrutura Externa:
Esquema Rimático:
ABBCDCDEFFGHGH
Apresenta rima solta
emparelhada, cruzada
Métrica:
São versos decassilábicos
Apresenta duas sétimas e 14
versos
A um Negrilho
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Verso 1- “um só e devia estar só um”- hipérbato
Verso 2- “Os meus versos são folhas dos seus ramos”- Animização
Verso 5- “Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada”- antítese, assíndeto,
personificação
Verso 6- “Aceso ou apagado”- antítese
Verso 10-” Tu, imortal avena”- anáfora, apóstrofe
Verso 11- “Que harmonizas o vento e adormeces o imenso”- personificação
Verso 13- “Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso”- personificação e apóstrofe
Verso 14- “Onde os pássaros e o tempo fazem ninho”- animização, hipérbole e anáfora
José Régio
● José Maria dos Reis Pereira Régio, nasceu em Vila do Conde,
em 1901.
● - Publicou os seus primeiros versos nos jornais "O
Democrático" e "A República".
● - Frequentou a universidade e licenciou-se em Filologia
Romântica.
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José Régio
● Fundou, em 1927, a revista
Presença, que foi publicada
durante 13 anos e iniciou o
segundo Modernismo português
de que José Régio foi o principal
impulsionador e ideólogo.
● Também em 1927 começou a
leccionar Português e Francês
num liceu no Porto, até 1928, e a
partir desse ano foi para
Portalegre onde esteve quase
quarenta anos.
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
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●Teve uma participação ativa na vida pública, mantendo-se
fiel aos seus ideais socialistas, apesar do regime conservador
de então.
●Em 1966, recebeu o Prémio Diário de Notícias e nesse
mesmo ano reformou-se e voltou para a sua casa natal em
Vila do Conde onde continuou a escrever.
●Fumador inveterado, morreu em 1969, vítima de ataque
cardíaco.
●Em 1970 recebeu o Prémio Nacional da Poesia.
Bibliografia
● 1925 - Poemas de Deus e do Diabo.
● 1929 - Biografia.
● 1935 - As Encruzilhadas de Deus.
● 1945 - Fado (1941), Mas Deus é Grande.
● 1954 - A Chaga do Lado.
● 1961 - Filho do Homem.
● 1968 - Cântico Suspenso.
● 1970 - Música Ligeira.
● 1971 - Colheita da Tarde.
● .... - Poema para a minha mãe
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Soneto do Amor
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
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Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., — unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... — abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José Régio, in “Antologia Pessoal
da Poesia Portuguesa, Eugénio de Andrade”
Soneto de Amor
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Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Estrutura externa:
O poema é constituído por 4
estrofes, 2 quadras e 2 tercetos
(soneto).
Tipos de rima:
Externa, consoante, rica.
Esquema rimático:
-Cruzada (nas quadras) ABAB
-Misturada (nos tercetos)
Métrica:
10 sílabas métricas
(decassílabo)
Estrutura Interna:
Tema: Amor físico
Assunto:
Relacionamento amoroso entre o
sujeito poético e a sua amada.
Soneto de Amor
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Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Versos 1 e 2- “Não me peças palavras, nem baladas,/ Nem expressões, nem alma…”-
Enumeração
Verso 3- “Cair as pálpebras pesada”- Perífrase
Verso 3- “Cair as pálpebras”- personificação
Verso 6- “línguas se burquem, desvairados”- personificação
Verso 9- “duas bocas, uma língua-unidos”- perífrase
Verso 10- “beijos e gemidos”- enumeração
Verso 11- “Sentindo o nosso sangue misturar-se”- personificação
Verso 12- “Minha amada”- apóstrofes, hipérbato
Verso 13- “Enterra-os bem nos meus”- personificação
Ondjaki
● Ondjaki, é o pseudónimo
de Ndalu de Almeida,
que nasceu em 1977,
em Luanda, onde
estudou e tirou a sua
licenciatura em
psicologia.
● Em 2000 obtém o
segundo lugar no
concurso literário
António Jacinto e
publica o seu primeiro
livro Actu Sanguíneu.
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
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● Tem publicado inúmeras obras e ganho
prémios, de entre os mais importantes “melhor
escritor africano do ano 2008”
● Atualmente, vive no Brasil.
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Bibliografia
● Actu Sanguíneu (poesia, 2000)
● Bom Dia Camaradas (romance, 2001)
● Momentos de Aqui (contos, 2001)
● O Assobiador (novela, 2002)
● Há Prendisajens com o Xão (poesia,
2002)
● Ynari: A Menina das Cinco Tranças
(infantil, 2004)
● Quantas Madrugadas Tem A Noite
(romance, 2004)
● E se Amanhã o Medo (contos, 2005)
● Os da minha rua (contos, 2007)
● AvóDezanove e o segredo do soviético
(romance, 2008)
● O leão e o coelho saltitão (infantil,
2008)
● Materiais para confecção de um espanador
de tristezas (poesia, 2009)
● Os vivos, o morto e o peixe-frito (ed.
brasileira / teatro, 2009)
● O voo do Golfinho (infantil, 2009)
● dentro de mim faz Sul, seguido de Acto
sanguíneo (poesia, 2010)
● “a bicicleta que tinha bigodes” (juvenil, 2011)
● Os Transparentes (romance, 2012)
● Uma escuridão bonita (juvenil,
Brasil/Portugal, 2013)
● Sonhos azuis pelas esquinas (contos,
Portugal/Brasil, 2014)
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Penúltima Vivência
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quero só
o silêncio da vela.
o afogar-me
na temperatura
da cera.
quero só
o silêncio de volta
infinituar-me
em poros que hajam
num chão de ser cera.
Penúltima Vivência
Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014
Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Estrutura Interna:
O poeta procura de
forma quase
desesperada calma
nem que seja na
cera de uma vela.
Estrutura externa:
Esquema Rimático:
ABCDEAFCGE
Apresenta rima misturada
A rima:
Externa e consoante em C e E
Interna e toante em A
Métrica:
Não tem métrica fixa
Apresenta 10 versos
Penúltima Vivência
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Versos 1 e 6- “Quero só”- anástrofe
Verso 2- “o silêncio da vela”-
personificação
Versos 3 e 5- “ o afogar-me na
temperatura da cera”- metáfora
Versos 8 e 9- “infinituar-se, nem poros
que hajam”- metáfora
Poetas do Século XX
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Português 10ºB Professora Rosário Cunha
Webgrafia
http://caisdaspalavras.blogspot.pt/
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poemas_miguel_torga.htm
http://www.citador.pt/poemas/soneto-de-amor-jose-regio
http://www.citador.pt/poemas/so-eu-sinto-baterlhe-o-coracao-miguel-torga
Bibliografia:
Silva, Dulce; Silva, Lília; Magalhães, Olga; (2013), Português 10, Porto, Porto Editora

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Poetas do Século XX

  • 1. Poetas do Século XX Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Grupo 4: Carolina Rodrigues, nº6 David Silva, nº9 Eva Bastos, nº11 Pedro Marques, nº27
  • 2. Miguel Torga Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha -Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho da Anta, Vila Real. -Foi um dos mais importantes escritores portugueses do séc. XX. -Em 1928, já depois de uma experiência de emigração no Brasil, entra para a Faculdade de Medicina em Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas (Ansiedade).
  • 3. Miguel Torga -Um ano depois junta-se à revista Presença, de onde se irá demitir dois anos mais tarde. -Em 1940, foi preso e esteve na prisão de Aljube. -Passa o resto da sua vida em Coimbra, onde divide o seu tempo pela atividade médica e a escrita. -Morre a 17 de Janeiro de 1995 em Coimbra Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 4. Temática das obras de Miguel Torga ● Humanismo- a revolta da inocência humana contra a divindade transcendente; o desespero humanista; a negação de Deus e a obsessão da sua presença; a ligação da terra com o sagrado Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 5. ● Sentimento Telúrico: a ligação à Terra, à região natal, a Portugal e à própria Península Ibérica. ● Liberdade: a intervenção cívica e a busca da liberdade Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Temática das obras de Miguel Torga Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 6. Contexto político-social ● Adotou uma postura de resistência à ditadura fascista, especialmente na altura do Estado Novo. ● Inclusive, ao expressar o seu querer de liberdade, chegou a ser preso Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 7. Poesia ● 1928 - " Ansiedade " ● 1930 - Rampa ● 1931 - Abismo ● 1936 - O outro livro de Job ● 1943 - Lamentação ● 1944 – Libertação ● 1946 - Odes ● 1948 - Nihil Sibi ● 1950 - Cântico do Homem ● 1952 - Alguns poemas ibéricos ● 1954 - Penas do Purgatório ● 1958 - Orfeu rebelde ● 1962 - Câmara ardente ● 1965 - Poemas ibéricos ● 1997 - Poesia Completa, volume I ● 2000 - Poesia Completa, volume II Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 8. Prosa ● 1931 - Pão Ázimo ● 1931 - Criação do Mundo ● 1934 - A Terceira Voz ● 1937 - Os Dois Primeiros Dias ● 1938 - O Terceiro Dia da Criação do Mundo ● 1939 - O Quarto Dia da Criação do Mundo ● 1940 - Bichos ● 1941 - Contos da Montanha "Diário I“ ● 1942 - Rua ● 1943 - O Senhor Ventura "Diário II" ● 1944 - Novos Contos da Montada ● 1945- Vindima ● 1946 - "Diário III" ● 1949 - "Diário IV" ● 1950 - Portugal' ● 1951 - Pedras Lavradas "Diário V" ● 1953 - "Diário VI" ● 1956 - "Diário VII" ● 1959 - "Diário VIII" ● 1974 - O Quinto Dia da Criação do Mundo ● 1976 - Fogo Preso ● 1981 - O Sexto Dia da Criação do Mundo ● 1982 - Fábula de Fábulas ● 1999 - "Diário: Volumes IX a XVI Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 9. Só eu Sinto Bater-lhe o Coração Dorme a vida a meu lado, mas eu velo. (Alguém há-de guardar este tesoiro!) E, como dorme, afago-lhe o cabelo, Que mesmo adormecido é fino e loiro. Só eu sinto bater-lhe o coração, Vejo que sonha, que sorri, que vive; Só eu tenho por ela esta paixão Como nunca hei-de ter e nunca tive. E logo talvez já nem reconheça Quem zelou esta flor do seu cansaço... Mas que o dia amanheça E cubra de poesia o seu regaço! Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Miguel Torga, in 'Diário (1946)' Tema(s): Amor Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 10. Só eu Sinto Bater-lhe o Coração Estrutura interna Tema: Este poema é sobre a temática do amor e a invocação da mulher petrarquista: loira, sensível, preciosa e amor físico: carnal. Estrutura Externa Esquema Rimático: ABAB/CDCD/EFEF- só apresenta rimas cruzadas Métrica: Não tem, logo é indefinido Apresenta 3 quadras e 12 versos Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 11. Só eu Sinto Bater-lhe o Coração Verso 1- “Dorme a vida a meu lado”- Hipérbole- pretende mostrar que a rapariga representa muito para ele, até mais que a sua própria vida Verso 3 e 4- “O cabelo / Que mesmo adormecido é fina e loira.”- personificação Verso 5 e 7- “Só”- anástrofe Verso 6- “Vejo que sonha, que vive, que sorri”- Personificação Verso 10- “esta flor do meu cansaço”- personificação e metáfora Verso 11- “dia amanheça”- perífrase Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 12. A um Negrilho Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Na terra onde nasci há um só poeta. Os meus versos são folhas dos seus ramos. Quando chego de longe e conversamos, É ele que me revela o mundo visitado. Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada, E a luz do sol aceso ou apagado É nos seus olhos que se vê pousada. Esse poeta és tu, mestre da inquietação Serena! Tu, imortal avena Que harmonizas o vento e adormeces o imenso Redil de estrelas ao luar maninho. Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso Onde os pássaros e o tempo fazem ninho! Miguel Torga in Diário VII (1956)
  • 13. A um Negrilho Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Estrutura Interna: Pretende mostrar a sua devoção ao ulmeiro por ser o único a compreender os seus sentimentos. O poema é uma ode ao negrilho e ao bosque onde este se encontra. É como um agradecimento ao bosque por ser o seu fiel companheiro. Estrutura Externa: Esquema Rimático: ABBCDCDEFFGHGH Apresenta rima solta emparelhada, cruzada Métrica: São versos decassilábicos Apresenta duas sétimas e 14 versos
  • 14. A um Negrilho Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Verso 1- “um só e devia estar só um”- hipérbato Verso 2- “Os meus versos são folhas dos seus ramos”- Animização Verso 5- “Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada”- antítese, assíndeto, personificação Verso 6- “Aceso ou apagado”- antítese Verso 10-” Tu, imortal avena”- anáfora, apóstrofe Verso 11- “Que harmonizas o vento e adormeces o imenso”- personificação Verso 13- “Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso”- personificação e apóstrofe Verso 14- “Onde os pássaros e o tempo fazem ninho”- animização, hipérbole e anáfora
  • 15. José Régio ● José Maria dos Reis Pereira Régio, nasceu em Vila do Conde, em 1901. ● - Publicou os seus primeiros versos nos jornais "O Democrático" e "A República". ● - Frequentou a universidade e licenciou-se em Filologia Romântica. Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 16. José Régio ● Fundou, em 1927, a revista Presença, que foi publicada durante 13 anos e iniciou o segundo Modernismo português de que José Régio foi o principal impulsionador e ideólogo. ● Também em 1927 começou a leccionar Português e Francês num liceu no Porto, até 1928, e a partir desse ano foi para Portalegre onde esteve quase quarenta anos. Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 17. Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha ●Teve uma participação ativa na vida pública, mantendo-se fiel aos seus ideais socialistas, apesar do regime conservador de então. ●Em 1966, recebeu o Prémio Diário de Notícias e nesse mesmo ano reformou-se e voltou para a sua casa natal em Vila do Conde onde continuou a escrever. ●Fumador inveterado, morreu em 1969, vítima de ataque cardíaco. ●Em 1970 recebeu o Prémio Nacional da Poesia.
  • 18. Bibliografia ● 1925 - Poemas de Deus e do Diabo. ● 1929 - Biografia. ● 1935 - As Encruzilhadas de Deus. ● 1945 - Fado (1941), Mas Deus é Grande. ● 1954 - A Chaga do Lado. ● 1961 - Filho do Homem. ● 1968 - Cântico Suspenso. ● 1970 - Música Ligeira. ● 1971 - Colheita da Tarde. ● .... - Poema para a minha mãe Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 19. Soneto do Amor Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Não me peças palavras, nem baladas, Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio, Deixa cair as pálpebras pesadas, E entre os seios me apertes sem receio. Na tua boca sob a minha, ao meio, Nossas línguas se busquem, desvairadas... E que os meus flancos nus vibrem no enleio Das tuas pernas ágeis e delgadas. E em duas bocas uma língua..., — unidos, Nós trocaremos beijos e gemidos, Sentindo o nosso sangue misturar-se. Depois... — abre os teus olhos, minha amada! Enterra-os bem nos meus; não digas nada... Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce! José Régio, in “Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa, Eugénio de Andrade”
  • 20. Soneto de Amor Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Estrutura externa: O poema é constituído por 4 estrofes, 2 quadras e 2 tercetos (soneto). Tipos de rima: Externa, consoante, rica. Esquema rimático: -Cruzada (nas quadras) ABAB -Misturada (nos tercetos) Métrica: 10 sílabas métricas (decassílabo) Estrutura Interna: Tema: Amor físico Assunto: Relacionamento amoroso entre o sujeito poético e a sua amada.
  • 21. Soneto de Amor Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Versos 1 e 2- “Não me peças palavras, nem baladas,/ Nem expressões, nem alma…”- Enumeração Verso 3- “Cair as pálpebras pesada”- Perífrase Verso 3- “Cair as pálpebras”- personificação Verso 6- “línguas se burquem, desvairados”- personificação Verso 9- “duas bocas, uma língua-unidos”- perífrase Verso 10- “beijos e gemidos”- enumeração Verso 11- “Sentindo o nosso sangue misturar-se”- personificação Verso 12- “Minha amada”- apóstrofes, hipérbato Verso 13- “Enterra-os bem nos meus”- personificação
  • 22. Ondjaki ● Ondjaki, é o pseudónimo de Ndalu de Almeida, que nasceu em 1977, em Luanda, onde estudou e tirou a sua licenciatura em psicologia. ● Em 2000 obtém o segundo lugar no concurso literário António Jacinto e publica o seu primeiro livro Actu Sanguíneu. Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 23. ● Tem publicado inúmeras obras e ganho prémios, de entre os mais importantes “melhor escritor africano do ano 2008” ● Atualmente, vive no Brasil. Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 24. Bibliografia ● Actu Sanguíneu (poesia, 2000) ● Bom Dia Camaradas (romance, 2001) ● Momentos de Aqui (contos, 2001) ● O Assobiador (novela, 2002) ● Há Prendisajens com o Xão (poesia, 2002) ● Ynari: A Menina das Cinco Tranças (infantil, 2004) ● Quantas Madrugadas Tem A Noite (romance, 2004) ● E se Amanhã o Medo (contos, 2005) ● Os da minha rua (contos, 2007) ● AvóDezanove e o segredo do soviético (romance, 2008) ● O leão e o coelho saltitão (infantil, 2008) ● Materiais para confecção de um espanador de tristezas (poesia, 2009) ● Os vivos, o morto e o peixe-frito (ed. brasileira / teatro, 2009) ● O voo do Golfinho (infantil, 2009) ● dentro de mim faz Sul, seguido de Acto sanguíneo (poesia, 2010) ● “a bicicleta que tinha bigodes” (juvenil, 2011) ● Os Transparentes (romance, 2012) ● Uma escuridão bonita (juvenil, Brasil/Portugal, 2013) ● Sonhos azuis pelas esquinas (contos, Portugal/Brasil, 2014) Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha
  • 25. Penúltima Vivência Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha quero só o silêncio da vela. o afogar-me na temperatura da cera. quero só o silêncio de volta infinituar-me em poros que hajam num chão de ser cera.
  • 26. Penúltima Vivência Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Estrutura Interna: O poeta procura de forma quase desesperada calma nem que seja na cera de uma vela. Estrutura externa: Esquema Rimático: ABCDEAFCGE Apresenta rima misturada A rima: Externa e consoante em C e E Interna e toante em A Métrica: Não tem métrica fixa Apresenta 10 versos
  • 27. Penúltima Vivência Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Versos 1 e 6- “Quero só”- anástrofe Verso 2- “o silêncio da vela”- personificação Versos 3 e 5- “ o afogar-me na temperatura da cera”- metáfora Versos 8 e 9- “infinituar-se, nem poros que hajam”- metáfora
  • 28. Poetas do Século XX Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha, março de 2014 Português 10ºB Professora Rosário Cunha Webgrafia http://caisdaspalavras.blogspot.pt/ http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poemas_miguel_torga.htm http://www.citador.pt/poemas/soneto-de-amor-jose-regio http://www.citador.pt/poemas/so-eu-sinto-baterlhe-o-coracao-miguel-torga Bibliografia: Silva, Dulce; Silva, Lília; Magalhães, Olga; (2013), Português 10, Porto, Porto Editora