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FATORES CONDICIONANTES
LOCALIZAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO AR
A Península Ibérica situa-se na faixa sul da zona
temperada do norte
A estas latitudes existe convergência entre massas de ar
quente das altas pressões subtropicais e massas de ar frio
polar
O clima de Portugal é, por isso, influenciado por estes dois
fatores:
As latitudes subtropicais
A proximidade face ao oceano
A Península Ibérica é uma
pequena região à escala global,
mas com grandes contrastes
espaciais na distribuição
espacial da precipitação. Há um
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Noroeste e Sudeste
Na época mais chuvosa do
ano, Outono, Inverno e
Primavera, há um acentuado
contraste Noroeste/sudeste
No Verão a situação é
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Precipitação média de inverno, verifica-se …
Na Península Ibérica e em Portugal, em particular, um
acentuado contraste noroeste/sudeste.
Que a latitude (mais chuva a norte do que a sul) e a
continentalidade (menor influência das massas de ar
vindas de oeste) explicam esta distribuição da
precipitação
Que a influência do ar atlântico justifica os valores mais
elevados, no Norte litoral, na Região Oeste e a Sudoeste.
Minho e Douro litoral são as regiões mais chuvosas
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interior e junto à foz do Guadiana.
Precipitação média de verão, verifica-se …
Na Península Ibérica, um acentuado contraste espacial
norte/sul: mais chuvoso a Norte, mais seco a Sul.
Que a latitude é o principal fator geográfico dessa
distribuição
Que os Pirenéus e as Montanhas Cantábricas, a Norte, são
as regiões mais chuvosas.
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A influência do relevo nos elevados valores de precipitação
nas montanhas do norte da Península Ibérica.
Distribuição geográfica
da precipitação na
Península Ibérica
Clima da Europa, variedades
regionais
Total de neve caída entre 25 de novembro e 3 de dezembro de 2012
O efeito da latitude explica a ausência de neve no Sul e um agravamento da
quantidade registada quanto mais a Norte do continente europeu.
Distribuição espacial da precipitação total anual em
Portugal continental
Existe um contraste notório entre Norte/Sul e Oeste/Este.
A região mais chuvosa localiza-se no Norte litoral.
O contraste Norte/Sul é reforçado pelo relevo e pela sua
disposição:
Os cumes das principais montanhas a norte do rio Tejo
registam os valores máximos da precipitação.
A Sul, as precipitações mais elevadas registam-se, também,
onde a altitude é maior , por exemplo, a Serra de Monchique,
no Algarve.
As regiões do interior são claramente menos chuvosas, quer a
norte, quer a sul do país.
0 a 100 m
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Mais de 1000
Inf. a 500 mm
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Distribuição da
precipitação a
maior escala,
com mais
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A região mais chuvosa é no Alto Minho: precipitação superior a
2 800 mm
O alinhamento montanhoso Marão-Alvão regista valores
superiores a 1 600 mm
A orientação NE-SW condiciona a precipitação para leste:
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No vale do rio Douro os valores inferiores a 500 mm são
consequência dos efeitos orográficos da Barreira de
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Entre Douro e Tejo, valores acima de 2 000 mm ocorrem nos dois
maciços montanhosos:
Montemuro – Gralheira – Caramulo.
Sintra – Montejunto – Candeeiros – Aire – Lousã – Sª da
Estrela.
A sul do rio Tejo os valores de 800 a 1 000 mm
ocorrem nas:
Serras de Grândola e Cercal, concordantes com a
linha de costa ocidental.
Serras de Monchique e do Caldeirão, concordantes
com a linha de costa meridional.
Os valores entre 500 e 800 mm registam-se na
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Os valores mais baixos, à volta dos 400 mm,
ocorrem no litoral algarvio.
Gráfico pluviométrico da precipitação média anual
A distribuição da precipitação revela que,
 Ao longo do ano chove mais no inverno do que no verão
 Os valores inter-anuais variam significativamente, por exemplo, comparando
os meses de março e dezembro de 2009 com as médias de 1971 a 2000.
Em média
48 a 58% da precipitação anual ocorre
entre dezembro e março
35 a 40 % da precipitação ocorre nos
meses de transição, abril, maio, outubro e
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  • 2. LOCALIZAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO AR A Península Ibérica situa-se na faixa sul da zona temperada do norte A estas latitudes existe convergência entre massas de ar quente das altas pressões subtropicais e massas de ar frio polar O clima de Portugal é, por isso, influenciado por estes dois fatores: As latitudes subtropicais A proximidade face ao oceano
  • 3. A Península Ibérica é uma pequena região à escala global, mas com grandes contrastes espaciais na distribuição espacial da precipitação. Há um grande contraste entre a região Noroeste e Sudeste Na época mais chuvosa do ano, Outono, Inverno e Primavera, há um acentuado contraste Noroeste/sudeste No Verão a situação é significativamente diferente. O contraste espacial é agora Norte/Sul. Inverno Verão
  • 4. Precipitação média de inverno, verifica-se … Na Península Ibérica e em Portugal, em particular, um acentuado contraste noroeste/sudeste. Que a latitude (mais chuva a norte do que a sul) e a continentalidade (menor influência das massas de ar vindas de oeste) explicam esta distribuição da precipitação Que a influência do ar atlântico justifica os valores mais elevados, no Norte litoral, na Região Oeste e a Sudoeste. Minho e Douro litoral são as regiões mais chuvosas Que, em Portugal, as regiões mais secas são o Alentejo interior e junto à foz do Guadiana.
  • 5. Precipitação média de verão, verifica-se … Na Península Ibérica, um acentuado contraste espacial norte/sul: mais chuvoso a Norte, mais seco a Sul. Que a latitude é o principal fator geográfico dessa distribuição Que os Pirenéus e as Montanhas Cantábricas, a Norte, são as regiões mais chuvosas. Que a Andaluzia e o Algarve são as regiões mais secas. A influência do relevo nos elevados valores de precipitação nas montanhas do norte da Península Ibérica.
  • 7. Clima da Europa, variedades regionais
  • 8. Total de neve caída entre 25 de novembro e 3 de dezembro de 2012 O efeito da latitude explica a ausência de neve no Sul e um agravamento da quantidade registada quanto mais a Norte do continente europeu.
  • 9. Distribuição espacial da precipitação total anual em Portugal continental Existe um contraste notório entre Norte/Sul e Oeste/Este. A região mais chuvosa localiza-se no Norte litoral. O contraste Norte/Sul é reforçado pelo relevo e pela sua disposição: Os cumes das principais montanhas a norte do rio Tejo registam os valores máximos da precipitação. A Sul, as precipitações mais elevadas registam-se, também, onde a altitude é maior , por exemplo, a Serra de Monchique, no Algarve. As regiões do interior são claramente menos chuvosas, quer a norte, quer a sul do país.
  • 10. 0 a 100 m 100 a 200 200 a 400 400 a 1000 Mais de 1000 Inf. a 500 mm 500 a 700 mm 700 a 1000 mm 1000 a 1600 m Sup. a 1600 mm
  • 11. Distribuição da precipitação a maior escala, com mais pormenor
  • 12. A região mais chuvosa é no Alto Minho: precipitação superior a 2 800 mm O alinhamento montanhoso Marão-Alvão regista valores superiores a 1 600 mm A orientação NE-SW condiciona a precipitação para leste: Terras altas, valores entre 1 200 a 1 400 mm Terras baixas, valores inferiores a 500 mm No vale do rio Douro os valores inferiores a 500 mm são consequência dos efeitos orográficos da Barreira de Condensação Entre Douro e Tejo, valores acima de 2 000 mm ocorrem nos dois maciços montanhosos: Montemuro – Gralheira – Caramulo. Sintra – Montejunto – Candeeiros – Aire – Lousã – Sª da Estrela.
  • 13.
  • 14. A sul do rio Tejo os valores de 800 a 1 000 mm ocorrem nas: Serras de Grândola e Cercal, concordantes com a linha de costa ocidental. Serras de Monchique e do Caldeirão, concordantes com a linha de costa meridional. Os valores entre 500 e 800 mm registam-se na peneplanície alentejana Os valores mais baixos, à volta dos 400 mm, ocorrem no litoral algarvio.
  • 15. Gráfico pluviométrico da precipitação média anual A distribuição da precipitação revela que,  Ao longo do ano chove mais no inverno do que no verão  Os valores inter-anuais variam significativamente, por exemplo, comparando os meses de março e dezembro de 2009 com as médias de 1971 a 2000.
  • 16. Em média 48 a 58% da precipitação anual ocorre entre dezembro e março 35 a 40 % da precipitação ocorre nos meses de transição, abril, maio, outubro e novembro. Os menores valores registam-se em julho e agosto