O documento descreve um caso clínico de uma mulher de 35 anos que procurou atendimento médico queixando-se de manchas pelo corpo. Após exame físico e questionamento sobre a história sexual, o médico suspeitou de sífilis. Exames laboratoriais confirmaram o diagnóstico de sífilis secundária.
11. Caso Clínico Relataaindaque a vizinhavinhapercebendo “falhas” emsuassobrancelhas. Casadahádezanos, monogâmica, evangélica, mãe de doisfilhos com idade de 5 e 7 anos. Desconhecevacinasdainfância e nafaseadulta, apenas no pré-natal (SIC). Aoexamefísicorevelou: EGB, eupnéica, afebril, descorada (+/+4), anictérica, orientada. Auscultacardiopulmonar nada revelou de alteração. Rayara Ellen
12. Caso Clínico Abdomen mostrou-se globoso, as custas de intensotecidoadiposo, flácido, indolor à palpaçãoprofunda.Hepatomegalia leve. Pele com eritema difuso, não tendo áreas de escoreação, pápulas mais evidentes em tronco e membros superiores. Pêlos rarefeitos em supercílios. Diante do caso clínico o médico da UBS pensa em uma DST; questiona sobre o marido que afirma a paciente gozar de boa saúde, não bebe há cerca de 2 anos quando passou a ser evangélico. Rayara Ellen
13. Caso Clínico Porém, o médico não satisfeito, questiona sobre o passado, quando a paciente lembra que esposo teve, a mais ou menos 2 anos, uma úlcera na glande do pênis, que sarou sem precisar vir ao posto. Diante da suspeita de DST, o médico prescreve uma penicilina e solicita alguns exames, além de fazer orientação sexual. Rayara Ellen
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15. Formas de transmissão:- Direta: Contato Sexual. - Indireta: Compartilhamento de Utensílios Pessoais (roupa íntima) ou Manipulação Indevida de Objetos Contaminados (lâminas e seringas). Monica Luzana
17. DST Dados Epidemiológicos A OMS estima em 340 milhões o número de casos novos de DST curáveis (sífilis, gonorréia, clamídia, tricomoníase). Monica Luzana http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962006000200002&script=sci_arttext
18. DST Quem pode contrair uma DST ? Dificuldade no controle das DSTs Os fatores sociais e culturais - Educação sexual; - Não gostar de usar preservativos; - Demora na busca por assistência; - Preferência por serviços alternativos; Monica Luzana
27. Sífilis É uma doença infecciosa, bacteriana, de transmissão 95% sexual e de evolução crônica e sistêmica, produzida pelo Treponema pallidum. Gleydson Abreu
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30. Sífilis Grande Epidemia Final Séc. XVI 1903: Élie Metchnikoff e Émile Roux - reprodução experimental (3) (4) Gleydson Abreu
31. Sífilis 1905: Shaudinn e Hoffman – Descoberta do T. Pallidum (5) http://www.gefor.4t.com/arte/fotos/infectio50.jpg&imgrefur Gleydson Abreu
33. Sífilis 1910: Paul Erlich – Salvarsan Guerra do Salvarsan: Alemanha anti-semita, religiosos fanáticos Liberação do medicamento (8) (9) Gleydson Abreu
34. Sífilis 1928: Alexandre Fleming – penicilina (10) 1944: Mahoney, Arnold e Harris – introduz penicilina no tratamento Gleydson Abreu
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36. Sífilis - Grupos Mais Vulneráveis: Jovens, pessoas promíscuas, prostitutas, homossexuais. - Brasil 2003 – Estimativa: 937.000 (PN-DST/AIDS, 2003 ) - Sífilis congênita entre 1998 e 2004 totalizaram 24.448 (Ministério da Saúde; 2005). - Nos países tropicais, conforme a região, é a segunda ou terceira causa de úlcera genital (Syphilis in adult. SexTransmInfect. 2005; 81: 448-52.). - No mundo a OMS estimou em 1995 um total de 12 milhões de casos novos. Gleydson Christian
37. Sífilis Etiologia Família dosTreponemataceae Gênero Treponema Treponema pallidum subesp. pallidum - Sífilis Anais Brasileiros de Dermatologia Vol 81 Número 2 - 2006 Camila Maria
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39. Sífilis Treponema Sistema Linfático Etiopatogenia Penetração Disseminação Sistêmica Resposta da Defesa Local Complexos Imunes Circulantes que se Depositam em Vários Órgãos Referência: Anais Brasileiros de Dermatologia Vol 81 Número 2 - 2006 Camila Maria
51. Sífilis Primária Isabela Morais Acompanha-se em 1 a 2 semanas de adenopatia regional não supurativa e indolor Desaparece espontaneamente em 3 a 6 semanas sem deixar cicatrizes 90% a 95% nos genitais
61. Sífilis Secundária As sífilis secundárias se distribuem pelo tronco, face, área peribucal, sulcos nasogenianos e na palmoplantar. Lesões descamativas - colar descamativo ao longo da periferia das lesões; Lesões mucosas - na cavidade oral, regiões genitais e perianal. Aíla Pinheiro
62. Sífilis Secundária Aíla Pinheiro Referência: Fotos- Anais Brasileiros de Dermatologia Vol 81 Número 2 – 2006 http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/01/page/7/
64. Sífilis Secundária Micropoliadenopatia generalizada A sintomatologia geral é discreta e incaracterística, com: Mal-estar, astenia, anorexia, febre baixa, cefaléia, meningismo, artralgias, mialgias, periostite, faringite, rouquidão, hepatoesplenomegalia, síndrome nefrótica, neurite do auditivo e iridociclite. Lesões do secundarismo podem ser sucedidas pelo “colar de Vênus”. Alopecia em clareira Aíla Pinheiro
66. Sífilis Secundária VARIANTES DA SÍFILIS SECUNDÁRIA Aíla Pinheiro Referência: Fotos- Anais Brasileiros de Dermatologia Vol 81 Número 2 - 2006
67. Sífilis Terciária Fase Tardia da doença; Surge após um período de 2 a 30 anos; Lesões envolvendo pele e mucosas, sistema cardiovascular e nervoso. Thiago de Souza
68. Sífilis Terciária Thiago de Souza Fígado Ossos Sífilis terciária (Visceral) Coração Cérebro O O Treponema se espalha produzindo lesões em vários órgãos adaptação
70. Sífilis Terciária Não são contagiosas; Únicas ou pouco numerosas; Assimétricas; Localizadas e destrutivas; Deixa cicatrizes atróficas e não retráteis. Thiago de Souza Lesão Tegumentar - Goma Aparecem após 2 anos de evolução
71. Sífilis Terciária Lesão Tegumentar - Goma Thiago de Souza Referência: Anais Brasileiros de Dermatologia Vol 81 Número 2 - 2006
72. Sífilis Terciária Lesão Cardiovascular Insuficiência aórtica; Aneurismas da aorta torácica e abdominal; Estenose do óstio da coronária, resultando em angina. Thiago de Souza
82. Sífilis Testes Treponêmicos TPI (Prova de Imobilização dos Treponemas) Dificuldades: execução e alto custo TPHA, MHA-TP (Testes de Hemoaglutinação) Camila Maria
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84. Sífilis Penicilina Wellisson Fontes Seção 1 - Nº 15, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006 PORTARIA No- 156, DE 19 DE JANEIRO DE 2006 Dispõe sobre o uso da penicilina na atenção básica à saúde e nas demais unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 3º Determinar que compete à Secretaria de Vigilância em Saúde a adotar de medidas técnicas e administrativas necessárias ao fiel cumprimento desta Portaria.
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86. Sífilis Sífilis tardia Terciária, Latente tardia (mais de 1 ano) e latente de duração ignorada: Penicilina benzatina 7,2 milhões de UI, IM, em três doses semanais de 2,4 milhões UI Neurossífilis: Penicilina cristalina (atravessa a barreira hemato-encefálica)- 3 a 4 milhões UI, endovenosa, de quatro em quatro horas, ou por infusão contínua, no total de 18 a 24 milhões UI/dia por 10 a 14 dias ou Penicilina procaina 2,4 milhões UI (IM) /dia + probnecida 500mg (VO)/ dia- 4 x ao dia, ambas de 10 a 14 dias Wellisson Fontes
93. Sífilis Seguimento Pós-Tratamento Sífilis Terciária: Repetir Líquor de 6 em 6 meses até normalizar, se houver pleiocitose no 1º exame Retratar se a contagem de células não decrescer em 6 meses, ou se o líquor não estiver completa,mente normal em 2 anos. Wellisson Fontes Guide STD-CDC- 2006
97. 50% nasce e permanece assintomático até o terceiro mês de vidaRayara Ellen
98. Sífilis Congênita Dados Epidemiológicos Em relação à sífilis congênita, o Estado do Rio Grande do Norte notificou entre os anos de 1998 e 2004 um total de 440 casos, apresentando em 2003 e 2004 taxa de incidência (por 1.000 nascidos vivos) de 1,1 e 1,9 casos, respectivamente. Entre os anos de 1996 e 2004 foi registrado total de 11 óbitos por sífilis congênita no Estado. Rayara Ellen www.aids.gov.br/portalaids_services/services/DocumentManagement/FileDownload.EZTSvc.asp