O documento discute vários tipos de doenças endêmicas e epidêmicas no Brasil, incluindo doenças carenciais, metabólicas, infecciosas e parasitárias. Ele fornece exemplos de pandemias históricas e atuais, como a dengue, febre amarela, malária e HIV/AIDS, e analisa a incidência dessas doenças no Brasil.
1. ENDEMIAS E
EPIDEMIAS NO BRASIL
Professor Herbert Galeno
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2. INTRODUÇÃO
Um indivíduo com saúde é aquele que apresenta bem –
estar físico, mental e social. Para alcançar tal estado uma
pessoa precisa ter a sua disposição saneamento básico (rede
de esgoto e tratamento de água), atendimento de saúde,
orientação nutricional, educação direcionada à prevenção de
enfermidades e habitações convenientes, dentro de um
padrão de sanidade compatível com a vida humana.
3. TIPOS DE DOENÇAS
• Doenças carenciais: Segundo dados do Ministério da Saúde, anualmente cerca de
260 mil brasileiros perdem a vida em decorrência de doenças relacionadas a uma
alimentação adequada.
Doenças por falta de nutrientes: anemia, raquitismo, inanição, etc...
Doenças por excesso de nutrientes (como sal, açúcar, gordura e carboidratos,
todos essenciais para a manutenção da vida): obesidade, hipertensão, etc...
4. DOENÇAS METABÓLICAS
• Têm como existência comum a falha de metabolismo das células e órgãos, contribuindo
para a existência de vários tipos de doenças, como o câncer por exemplo.
A diabetes é o tipo mais comum. Está ligado a falta, ou insuficiência de insulina, fazendo o
açúcar se concentrar no sangue aumentando os riscos de infarto, hipertensão, derrame
cerebral (AVE), insuficiência renal, doenças nos olhos, etc...
De acordo com a OMS o Brasil apresenta um dos maiores índices de crescimento de
Diabetes do mundo.
Males associados ao tabagismo e ao uso excessivo de álcool, como a hemofilia e a cirrose
hepática, também entram nesse grupo.
5.
6. DOENÇAS INFECCIOSAS OU
PARASITÁRIAS
• São doenças causadas pela ação de parasitas e das mais variadas infecções
atuantes sobre o ser humano. Dentre elas se destacam a Tuberculose, a Cólera, a
Dengue, a Malária, a Febre amarela, etc...
7. Doenças Endêmicas Doenças Epidêmicas
Doenças típicas de
determinadas região ou
áreas geográficas.
A epidemia é a
propagação de uma
doença para um grande
número de pessoas de
uma região ou país.
DOENÇAS INFECCIOSAS OU
PARASITÁRIAS
Pandemia: é uma epidemia que
ultrapassa as fronteiras nacionais,
espalhando por continentes ou, pelo
mundo.
8. EXEMPLOS DE PANDEMIAS
• Peste negra (Europa séc. XIV) e a Gripe espanhola (1918 – 1919). Recentemente
uma grande pandemia surgiu no mundo, contudo sem grandes proporções. A
AH¹N¹ (gripe influenza) está sendo monitorada.
• No Brasil tivemos 9.249 casos confirmado e 899 mortes.
• (fonte: ministério da saúde, 2009, aput Sacalzaretto, 2015, apostila Anglo 2017)
9. DENGUE
• É uma enfermidade transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti)
que age somente durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex)
que ataca a noite.
• O começo da doença se caracteriza por dores no corpo (cabeça),febres
altas, sensação de intenso cansaço, falta de apetite e, eventualmente
náuseas e vômitos. Em casos graves podem aparecer manchas vermelhas
no corpo.
10. MODO DE TRANSMISSÃO
• A transmissão se dá pela picada da fêmea que ficou infectada após se alimentar
de sangue infectado. O inseto prolifera-se dentro ou nas proximidades das
habitações (em qualquer lugar onde tenha água parada).
O Brasil registrou 382.480
casos de dengue em 2001
e 737.756 casos apenas
nos três primeiros meses
de 2010.
O Brasil chegou de Erradicar o
Aedes Aegypti em 1930, em uma
campanha contra a febre amarela,
porém em 1980 a doença voltou a
aparecer na região Norte na
cidade de Bela Vista.
11. DENGUE PELO MUNDO
• A dengue apareceu no mundo no século XVIII e era conhecida como “febre
quebra – ossos”. Entre os séculos XIX e XX foram registrados epidemias de
dengue em: Zanzibar, costa lesta da África (1823; 1870); Calcutá (1824; 1853; 1871;
1905); Antilhas (1827); Hong Kong (1901); Estados Unidos (1922); Austrália (1928-26;
1942); Grécia (1927-28); Japão (1942-45).
• A dengue hemorrágica foi descrita clinicamente pela primeira vez em 1950.
12. FEBRE AMARELA
• É uma doença infecciosa febril grave, causada por um vírus que ocorre na
América do Sul e na África, manifestando-se tanto em áreas urbanas como em
áreas silvestres, pela ação de um gênero de vírus conhecido como “flavivírus”. A
febre amarela silvestres é transmitida por um mosquito do gênero Haemagogus.
Uma vez infectado na floresta a pessoa pode, ao retornar para a cidade, servir
como fonte de infecção para o Aedes aegypti.
• Sintomas: febre, dor de cabeça, icterícia (pele e olhos ficam amarelos), o enfermo
pode sangrar pela gengiva, nariz, estômago e urina.
• A prevenção se dá através da vacinação a cada 10 anos.
14. MALÁRIA
• É uma grave doença endêmica que atinge os países das faixas intertropicais.
Estima-se que 300 milhões de casos são registrados todos os anos e pelo 1 milhão
de mortes em decorrência da doença. As vítimas, geralmente são crianças
menores de 5 anos e mulheres grávidas.
• No Brasil a região mais afetada é a Amazônia (97% dos casos registrados). A
África contêm o maior número de casos, principalmente em mulheres grávidas.
• É uma doença rural e silvestre, raramente encontrada em meio urbano.
15. SINTOMAS E PREVENÇÃO
• Sintomas: Febre, calafrios, dores nas articulações, vômito, anemia, hemoglobinúria
e convulsões.
• Prevenção: erradicação do mosquito, uso de repelentes, uso de drogas,
profiláticas.
16. SIDA OU AIDS
• A Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (SIDA em inglês, AIDS), é uma doença
provocada pelo retrovírus HIV. Ele age no sistema imunológico, responsável por
defender o organismo de doenças.
• As células mais atingidas são os linfócitos TCD4+. É alterando o DNA dessa célula
que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de multiplicar, rompe os linfócitos em
busca de outros para continuar a infecção.
17. FORMA DE CONTÁGIO
• A transmissão do retrovírus de um ser humano para outro ocorre através de
atitudes consideradas como comportamento de risco, tais como manter relação
sexual (homo ou hetero) com pessoas infectadas sem o uso de preservativos;
compartilhar seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis;
reutilização de objetos cortantes ou perfurantes com a presença de sangue ou
fluídos contaminados pelo HIV.
• Ter o retrovírus (HIV) não é a mesma coisa que ter a doença, no entanto, o
portador pode repassar o vírus.
18. AIDS NO BRASIL
• O Brasil conseguiu reduzir em 45% o número de casos de crianças (0 – 5 anos)
entre 1999 e 2010. A redução se explica pelo conjunto de ações preventivas que
impedem a transmissão da mãe para a criança. Por outro lado a doença cresceu
muito entre os jovens de 17 a 20 anos. O estudo do Ministério da Saúde também
revelou que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo
vírus.
• Segundo o Ministério da Saúde foram registrados, entre 1980 e junho de 2010,
592.914 de Aids no Brasil. A epidemia contínua estável e a incidência oscila entre
20 casos a cada 100 mil habitantes.
19. REGIÕES DO BRASIL
• Região Norte: 20,1
• Região Nordeste: 13,9
• Região Centro Oeste: 18,0
• Região Sudeste: 20,4
• Região Sul: 32,4
• Obs: dados do Ministério da Saúde, por 100 mil habitantes.
20. DADOS SOBRE CONTÁGIO
• Mulheres: 95% dos casos registrados foram em relações
heterossexuais;
• Homens: 43% em relações hetero, 20% em relações homo, e 8%
em relações bissexuais;
• O restante foi por transmissão sanguínea.
• Obs: o Brasil conseguiu diminuir o número da casos confirmados de 1999 para 2009 (954
para 468); o Índice de mortalidade vem se mantendo estável; os esforços do Ministério da
Saúde vem se mostrando eficaz.
Herbert de Souza – o
betinho. Fundador do
Ibase. Um dos maiores
sociólogos do Brasil e do
mundo.
21. Um pouco do legado deles
PERSONALIDADES QUE
ADQUIRIRAM AIDS