SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Linguagens Jurídicas
e
Juridiquês
Curso: Direito
Trabalho requisitado da disciplina Português – Leitura e Produção de Texto 1
Professor: Vilmar de Carvalho Vilaça.
Componentes do grupo: Antonio Watson, Wanderson, Rafael, Patrícia, Helen.
Grupo 7
É possível reconhecer no universo profissional do Direito
o desenvolvimento de uma linguagem específica usada
por juristas em suas mais diversas atuações. Certas
expressões e palavras se tornaram essenciais na
construção dos textos jurídicos e a eles conferem forma e
sentido.
Muitos estudiosos já disseram que o uso da linguagem
verbal, a força da palavra, falada ou grafada, é mais do
que indispensável ao profissional de Direito, ela é a
matéria-prima para o desempenho de suas atividades.
As leis foram pensadas, discutidas, escritas e requerem
leitura, compreensão e interpretação. Em qualquer
instância do Judiciário é a palavra que será o material
essencial. Mas não a palavra pura, sozinha, isolada. Ao
contrário: a palavra pensada, escolhida, analisada em sua
mais profunda acepção, contextualizada e construída.
Destarte, não é exagero pensar no jurista como um
gramático e uma apreciador das diferentes nuances do
texto, variações e níveis linguísticos.
Quase todo jurista é leitor voraz e apreciador de
diversas formas literárias. Recorre frequentemente ao
texto jornalístico e ao literário por saber que neles
brotam o mesmo elemento que tanto necessita para o
seu dia-a-dia profissional.
Falar bem e escrever com propriedade é, portanto, resultado do
hábito da leitura e do estudo das estruturas da Língua Portuguesa,
isto é, a voz da gramática evocando precisão na construção
sintática e dela aflorando a formalidade sem rigorismo, a concisão
sem formalismo e a clareza sem imperfeições. Em suma: o texto
legal, social por excelência, é formado, pelas palavras, também
sociais. O conhecimento da gramática se transforma no mapa para
nos orientarmos nessa miríade de possibilidades de significações
e construções que esta ferramenta chamada língua nos
proporciona.
O presente estudo visa apresentar uma forma de variante
linguística sociocultural de profissão chamada de
juridiquês. Ou seja, o jargão, usado por profissionais da
área do Direito(advogados, juízes, promotores, etc.). No
Direito, é comum o emprego de termos técnicos com o
uso de palavras arcaicas ou em desuso.
Juridiquês é um vocábulo de uso corrente, mas que ainda
não consta nos dicionários. O termo ficou ainda mais
conhecido depois que a Associação dos Magistrados
Brasileiros (AMB) lançou a "Campanha pela Simplificação
do Juridiquês" em 11 de agosto de 2005. Frases em
Juridiquês podem ser de difícil compreensão, até mesmo
para juristas.
É comum encontrar textos onde uma única frase se estende
por um parágrafo inteiro, com dezenas de vírgulas e verbos
no gerúndio, condicionais, apostos e outros.
Ou seja, quando o leitor chega ao meio do parágrafo, a frase
já deu tantas reviravoltas gramaticais e já agrupou tantas
ideias que não é mais possível acompanhar o raciocínio sem
voltar ao começo do parágrafo e tentar novamente
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho
vindo do seu quintal. Chegando lá, constata haver um ladrão tentando levar
seus patos de criação. Aproxima vagarosamente do indivíduo e,
surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo o valor intrínseco dos bípedes
palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndido da
minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e á socapa. Se fazes
isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada
prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala
fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te
reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Doutor, eu levo ou deixo os patos?
O exemplo denota de forma clara, e até divertida, como o uso
excessivo do Juridiquês torna incompreensível a
comunicação. Nesses casos, observa-se nos meios jurídicos,
em vez de chamar simplesmente de "viúvo", usa-se "cônjuge
supérstite", o tribunal superior (STF, STJ, TST) de "excelso
pretório", etc. Essa polêmica merece algumas considerações
Primeiro, a adequação da terminologia jurídica não deve
ser avaliada em si mesma, ou seja, esta depende da
situação concreta da comunicação: o que está sendo
dito e para quem está sendo dito. Um advogado dizendo
a outro: "A sentença transitou em julgado". Como os dois
são da mesma área não há problema. Falando a um
leigo, seria mais adequado dizer que a decisão do juiz
não pode mais ser contestada, é definitiva.
Abroquelar: fundamentar.
Apelo extremo: Recurso extraordinário.
Areópago: Tribunal.
Com fincas no artigo: com base no artigo.
Diploma provisório: Medida provisória.
Ergástulo público: Cadeia.
Exordial: peça ou petição inicial.
Fulcro: Fundamento.
Indigitado: Réu.
Peça vestibular: Peça ou petição inicial.
Remédio Heroico: Mandado de segurança.
O presente estudo mostra como a linguagem do judiciário é uma variante
sociocultural da profissão jurídica, e como é usado o juridiquês pelos advogados,
juízes, promotores, etc.. Quem já precisou de um advogado sabe que entender sua
linguagem não é tão fácil. Tanta pompa e rebuscamento faz o vocabulário parecer
outra língua.
A linguagem usada nos tribunais brasileiros, embora seja a norma culta da língua
portuguesa, não é de fácil entendimento para a maioria dos cidadãos. Acredita-se
que o vocábulo erudito é importante para o conhecimento dos operadores do
Direito, entretanto, o mesmo não pode servir de obstáculo para a população. O
excesso de formalidade atrapalha, embora, a norma culta não deva ser totalmente
substituída por uma linguagem mais próxima do coloquial. O ideal seria uma
convivência pacífica entre a linguagem formal sem exageros e aquela que facilita o
entendimento do cidadão.
www.wikipedia.org
www.revistalingua.com.br
www.jornaldosamigos.com.br
www.webartigos.com
www.linguagemjuridica.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)
Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)
Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)Luís Rodolfo A. de Souza Dantas
 
Introdução ao estudo do direito aula
Introdução ao estudo do direito   aulaIntrodução ao estudo do direito   aula
Introdução ao estudo do direito aulajovenniu
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...A. Rui Teixeira Santos
 
Hermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza Dantas
Hermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza DantasHermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza Dantas
Hermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza DantasLuís Rodolfo A. de Souza Dantas
 
SLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.ppt
SLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.pptSLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.ppt
SLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.pptClaudiaSiano
 
38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net
38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net
38 validade-vigência-eficácia-e-vigor netAmélia Magalhães
 
DIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICAS
DIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICASDIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICAS
DIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICASPedagogo Santos
 
Resumão da constituição federal..
Resumão da constituição federal..Resumão da constituição federal..
Resumão da constituição federal..Rosane Domingues
 

Mais procurados (20)

Direito Civil
Direito CivilDireito Civil
Direito Civil
 
Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)
Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)
Slides das Aulas de Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (2012)
 
Aula 4 lindb
Aula 4 lindbAula 4 lindb
Aula 4 lindb
 
Hermenêutica jurídica slide.pptx
Hermenêutica jurídica slide.pptxHermenêutica jurídica slide.pptx
Hermenêutica jurídica slide.pptx
 
Aula 3 conceito sociológico do direito
Aula 3  conceito sociológico do direitoAula 3  conceito sociológico do direito
Aula 3 conceito sociológico do direito
 
fontes+do+direito
 fontes+do+direito fontes+do+direito
fontes+do+direito
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Introdução ao estudo do direito aula
Introdução ao estudo do direito   aulaIntrodução ao estudo do direito   aula
Introdução ao estudo do direito aula
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
 
Estado e direito
Estado e direitoEstado e direito
Estado e direito
 
Hermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza Dantas
Hermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza DantasHermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza Dantas
Hermenêutica Jurídica - Slides das Aulas do Prof. Luís Rodolfo de Souza Dantas
 
Introdução ao direito do trabalho
Introdução ao direito do trabalhoIntrodução ao direito do trabalho
Introdução ao direito do trabalho
 
SLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.ppt
SLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.pptSLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.ppt
SLIDES_Aula 01- LINGUAGEM JURIDICA.ppt
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net
38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net
38 validade-vigência-eficácia-e-vigor net
 
DIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICAS
DIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICASDIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICAS
DIREITO E INTERPRETAÇÃO: O SENTIDO DAS NORMAS JURÍDICAS
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
07 contrato social - rousseau
07  contrato social - rousseau07  contrato social - rousseau
07 contrato social - rousseau
 
Resumão da constituição federal..
Resumão da constituição federal..Resumão da constituição federal..
Resumão da constituição federal..
 

Destaque

Linguagem juridica
Linguagem juridicaLinguagem juridica
Linguagem juridicaMateusPontin
 
Juiz redige sentença em linguagem coloquial
Juiz redige sentença em linguagem coloquialJuiz redige sentença em linguagem coloquial
Juiz redige sentença em linguagem coloquialpucrs
 
Juridica e Juridiquês - Corrigido.
Juridica e Juridiquês - Corrigido. Juridica e Juridiquês - Corrigido.
Juridica e Juridiquês - Corrigido. Ciibele Natany
 
1 o homem a sociedade e o direito
1 o homem a sociedade e o direito1 o homem a sociedade e o direito
1 o homem a sociedade e o direitoPelo Siro
 
O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA
O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIAO PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA
O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIAMAURILIO LUIELE
 
O perigo da história unica
O perigo da história unicaO perigo da história unica
O perigo da história unicaAndré Batista
 
A flor do deserto
A flor do desertoA flor do deserto
A flor do desertoVando Rubo
 
Traba metodologia ASSEDIO MORAL
Traba  metodologia ASSEDIO MORALTraba  metodologia ASSEDIO MORAL
Traba metodologia ASSEDIO MORALAlessandra Julião
 
Linguagem forense aula 4 direito 20122
Linguagem forense aula 4 direito 20122Linguagem forense aula 4 direito 20122
Linguagem forense aula 4 direito 20122Agassis Rodrigues
 
Vícios da linguagem jurídica.
Vícios da linguagem jurídica.Vícios da linguagem jurídica.
Vícios da linguagem jurídica.bhzneto
 
Monografia - Assédio Moral no Ambiente de Trabalho
Monografia  -  Assédio Moral no Ambiente de TrabalhoMonografia  -  Assédio Moral no Ambiente de Trabalho
Monografia - Assédio Moral no Ambiente de TrabalhoOsvaldo Gomes Cruz
 
Assédio moral no ambiente de ttrabalho
Assédio moral no ambiente de ttrabalhoAssédio moral no ambiente de ttrabalho
Assédio moral no ambiente de ttrabalhoAndreia Silva
 
Assédio moral final
Assédio moral finalAssédio moral final
Assédio moral finalIone Milhomem
 

Destaque (20)

Linguagem jurídica
Linguagem jurídicaLinguagem jurídica
Linguagem jurídica
 
Linguagem juridica
Linguagem juridicaLinguagem juridica
Linguagem juridica
 
Juiz redige sentença em linguagem coloquial
Juiz redige sentença em linguagem coloquialJuiz redige sentença em linguagem coloquial
Juiz redige sentença em linguagem coloquial
 
Turma A05
Turma A05Turma A05
Turma A05
 
Português jurídico
Português jurídicoPortuguês jurídico
Português jurídico
 
Juridica e Juridiquês - Corrigido.
Juridica e Juridiquês - Corrigido. Juridica e Juridiquês - Corrigido.
Juridica e Juridiquês - Corrigido.
 
1 o homem a sociedade e o direito
1 o homem a sociedade e o direito1 o homem a sociedade e o direito
1 o homem a sociedade e o direito
 
Portugues
Portugues Portugues
Portugues
 
O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA
O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIAO PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA
O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA
 
O perigo da história unica
O perigo da história unicaO perigo da história unica
O perigo da história unica
 
A flor do deserto
A flor do desertoA flor do deserto
A flor do deserto
 
Assédio moral
Assédio moralAssédio moral
Assédio moral
 
Razões de apelação
Razões de apelaçãoRazões de apelação
Razões de apelação
 
Traba metodologia ASSEDIO MORAL
Traba  metodologia ASSEDIO MORALTraba  metodologia ASSEDIO MORAL
Traba metodologia ASSEDIO MORAL
 
Linguagem forense aula 4 direito 20122
Linguagem forense aula 4 direito 20122Linguagem forense aula 4 direito 20122
Linguagem forense aula 4 direito 20122
 
Vícios da linguagem jurídica.
Vícios da linguagem jurídica.Vícios da linguagem jurídica.
Vícios da linguagem jurídica.
 
Monografia - Assédio Moral no Ambiente de Trabalho
Monografia  -  Assédio Moral no Ambiente de TrabalhoMonografia  -  Assédio Moral no Ambiente de Trabalho
Monografia - Assédio Moral no Ambiente de Trabalho
 
Tac
TacTac
Tac
 
Assédio moral no ambiente de ttrabalho
Assédio moral no ambiente de ttrabalhoAssédio moral no ambiente de ttrabalho
Assédio moral no ambiente de ttrabalho
 
Assédio moral final
Assédio moral finalAssédio moral final
Assédio moral final
 

Semelhante a Linguagem Jurídica e Juridiquês

ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...
JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...
JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...Antonio Inácio Ferraz
 
Juridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português ll
Juridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português llJuridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português ll
Juridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português llRobert Danielle
 
Ingles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdf
Ingles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdfIngles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdf
Ingles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdfCatarinaVilar5
 
Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013
Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013
Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013ma.no.el.ne.ves
 
A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.
A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.
A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.Autônomo
 
Linguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PB
Linguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PBLinguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PB
Linguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PBDireito_fspb
 
Caderno questoes escrevente 3
Caderno questoes escrevente 3 Caderno questoes escrevente 3
Caderno questoes escrevente 3 Sérgio Elias
 
Tecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforenseTecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforensemioralli
 
Tecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforenseTecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforenseDaniel Tinoco
 
Filosofia unidade IV (Elvira)
Filosofia unidade IV (Elvira)Filosofia unidade IV (Elvira)
Filosofia unidade IV (Elvira)joao paulo
 
Neologismo definição
Neologismo definiçãoNeologismo definição
Neologismo definiçãoSolange Vieira
 

Semelhante a Linguagem Jurídica e Juridiquês (20)

ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...
JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...
JURIDIQUES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E SOFTW...
 
Juridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português ll
Juridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português llJuridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português ll
Juridiquês e Linguagem Jurídica - Trabalho Avaliativo Português ll
 
Boletim UniNorte Jurídico #7
Boletim UniNorte Jurídico #7Boletim UniNorte Jurídico #7
Boletim UniNorte Jurídico #7
 
Ingles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdf
Ingles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdfIngles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdf
Ingles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdf
 
Cinara verbos (1)
Cinara verbos (1)Cinara verbos (1)
Cinara verbos (1)
 
Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013
Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013
Prova b de língua portuguesa e literatura, ufmg 2013
 
Cinara verbos (1)
Cinara verbos (1)Cinara verbos (1)
Cinara verbos (1)
 
A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.
A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.
A dificuldade de acusar, defender e julgar - SILVA JR., Nelmon J.
 
Linguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PB
Linguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PBLinguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PB
Linguagem e argumentação jurídica 2 - FACISA PB
 
Cinara verbos
Cinara verbosCinara verbos
Cinara verbos
 
O latim jurídico
O latim jurídicoO latim jurídico
O latim jurídico
 
Caderno questoes escrevente 3
Caderno questoes escrevente 3 Caderno questoes escrevente 3
Caderno questoes escrevente 3
 
Manual de Padronização de Texto do STJ
Manual de Padronização de Texto do STJManual de Padronização de Texto do STJ
Manual de Padronização de Texto do STJ
 
Tecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforenseTecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforense
 
Tecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforenseTecnica redacaoforense
Tecnica redacaoforense
 
Filosofia unidade IV (Elvira)
Filosofia unidade IV (Elvira)Filosofia unidade IV (Elvira)
Filosofia unidade IV (Elvira)
 
Neologismo definição
Neologismo definiçãoNeologismo definição
Neologismo definição
 
21555 79326-1-pb
21555 79326-1-pb21555 79326-1-pb
21555 79326-1-pb
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Último (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Linguagem Jurídica e Juridiquês

  • 1. Linguagens Jurídicas e Juridiquês Curso: Direito Trabalho requisitado da disciplina Português – Leitura e Produção de Texto 1 Professor: Vilmar de Carvalho Vilaça. Componentes do grupo: Antonio Watson, Wanderson, Rafael, Patrícia, Helen. Grupo 7
  • 2. É possível reconhecer no universo profissional do Direito o desenvolvimento de uma linguagem específica usada por juristas em suas mais diversas atuações. Certas expressões e palavras se tornaram essenciais na construção dos textos jurídicos e a eles conferem forma e sentido.
  • 3. Muitos estudiosos já disseram que o uso da linguagem verbal, a força da palavra, falada ou grafada, é mais do que indispensável ao profissional de Direito, ela é a matéria-prima para o desempenho de suas atividades.
  • 4. As leis foram pensadas, discutidas, escritas e requerem leitura, compreensão e interpretação. Em qualquer instância do Judiciário é a palavra que será o material essencial. Mas não a palavra pura, sozinha, isolada. Ao contrário: a palavra pensada, escolhida, analisada em sua mais profunda acepção, contextualizada e construída. Destarte, não é exagero pensar no jurista como um gramático e uma apreciador das diferentes nuances do texto, variações e níveis linguísticos.
  • 5. Quase todo jurista é leitor voraz e apreciador de diversas formas literárias. Recorre frequentemente ao texto jornalístico e ao literário por saber que neles brotam o mesmo elemento que tanto necessita para o seu dia-a-dia profissional.
  • 6. Falar bem e escrever com propriedade é, portanto, resultado do hábito da leitura e do estudo das estruturas da Língua Portuguesa, isto é, a voz da gramática evocando precisão na construção sintática e dela aflorando a formalidade sem rigorismo, a concisão sem formalismo e a clareza sem imperfeições. Em suma: o texto legal, social por excelência, é formado, pelas palavras, também sociais. O conhecimento da gramática se transforma no mapa para nos orientarmos nessa miríade de possibilidades de significações e construções que esta ferramenta chamada língua nos proporciona.
  • 7. O presente estudo visa apresentar uma forma de variante linguística sociocultural de profissão chamada de juridiquês. Ou seja, o jargão, usado por profissionais da área do Direito(advogados, juízes, promotores, etc.). No Direito, é comum o emprego de termos técnicos com o uso de palavras arcaicas ou em desuso.
  • 8. Juridiquês é um vocábulo de uso corrente, mas que ainda não consta nos dicionários. O termo ficou ainda mais conhecido depois que a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançou a "Campanha pela Simplificação do Juridiquês" em 11 de agosto de 2005. Frases em Juridiquês podem ser de difícil compreensão, até mesmo para juristas.
  • 9. É comum encontrar textos onde uma única frase se estende por um parágrafo inteiro, com dezenas de vírgulas e verbos no gerúndio, condicionais, apostos e outros. Ou seja, quando o leitor chega ao meio do parágrafo, a frase já deu tantas reviravoltas gramaticais e já agrupou tantas ideias que não é mais possível acompanhar o raciocínio sem voltar ao começo do parágrafo e tentar novamente
  • 10. Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constata haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproxima vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe: - Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo o valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndido da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e á socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz: - Doutor, eu levo ou deixo os patos?
  • 11. O exemplo denota de forma clara, e até divertida, como o uso excessivo do Juridiquês torna incompreensível a comunicação. Nesses casos, observa-se nos meios jurídicos, em vez de chamar simplesmente de "viúvo", usa-se "cônjuge supérstite", o tribunal superior (STF, STJ, TST) de "excelso pretório", etc. Essa polêmica merece algumas considerações
  • 12. Primeiro, a adequação da terminologia jurídica não deve ser avaliada em si mesma, ou seja, esta depende da situação concreta da comunicação: o que está sendo dito e para quem está sendo dito. Um advogado dizendo a outro: "A sentença transitou em julgado". Como os dois são da mesma área não há problema. Falando a um leigo, seria mais adequado dizer que a decisão do juiz não pode mais ser contestada, é definitiva.
  • 13. Abroquelar: fundamentar. Apelo extremo: Recurso extraordinário. Areópago: Tribunal. Com fincas no artigo: com base no artigo. Diploma provisório: Medida provisória. Ergástulo público: Cadeia. Exordial: peça ou petição inicial. Fulcro: Fundamento. Indigitado: Réu. Peça vestibular: Peça ou petição inicial. Remédio Heroico: Mandado de segurança.
  • 14. O presente estudo mostra como a linguagem do judiciário é uma variante sociocultural da profissão jurídica, e como é usado o juridiquês pelos advogados, juízes, promotores, etc.. Quem já precisou de um advogado sabe que entender sua linguagem não é tão fácil. Tanta pompa e rebuscamento faz o vocabulário parecer outra língua. A linguagem usada nos tribunais brasileiros, embora seja a norma culta da língua portuguesa, não é de fácil entendimento para a maioria dos cidadãos. Acredita-se que o vocábulo erudito é importante para o conhecimento dos operadores do Direito, entretanto, o mesmo não pode servir de obstáculo para a população. O excesso de formalidade atrapalha, embora, a norma culta não deva ser totalmente substituída por uma linguagem mais próxima do coloquial. O ideal seria uma convivência pacífica entre a linguagem formal sem exageros e aquela que facilita o entendimento do cidadão.