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Linguagem Jurídica
e Juridiquês
Dicentes: Brunna Nogueira, Cibele Natany, Oziana Gama,
Valéria Magalhães, Rogério Magno, Ana Paula Souza.
Orientador: Vilmar Vilaça
Introdução
Iremos promover discussões crítico-reflexivas sobre um problema
que afeta boa parte da população brasileira, dificultando a
implementação dos seus direitos e garantias fundamentais, afastando
o amplo acesso ao Judiciário devido a ignorância pela população
das normas jurídicas.
A LINGUAGEM JURÍDICA
• A compreensão da norma jurídica está direta ou indiretamente ligada a
chegada da linguagem que o Direito utiliza para comunicar aos homens e às
instituições interessados sobre os atos e procedimentos peculiares ao
ordenamento jurídico na tentativa de resolução dos conflitos sociais.
• A comunicação não é uma tarefa fácil no âmbito jurídico tendo em vista que
a finalidade de alcance social pela compreensão simples e sem empecilhos,
nem sempre se concretiza, em razão de alguns “vícios”. Esses interferem na
boa interação entre o Estado e o cidadão comum, que espera da justiça
garantias legais e segurança jurídica.
• No direito, assim como em outros setores do conhecimento, desenvolve-se uma
linguagem particular, específica, em que se guardam palavras e expressões que
possuem acepções próprias. No mundo do Direito, a palavra é indispensável. Todos
empregam palavras para trabalhar, mas, para o jurista, elas são precisamente a
matéria-prima de suas atividades.
• Clareza, concisão, precisão, formalidade, e impessoalidade são fundamentais na
linguagem jurídica. Tais elementos não são sinônimos de rigorismo formal, de tal modo
que a linguagem forense esteja mantida num formalismo vocabular específico cujo
acesso somente seja permitido a iniciados. Há, portanto, uma parceria essencial entre o
Direito e a Linguagem.
Linguagem jurídica, discurso
ideológico e poder
• Um ponto importante na busca de explicações para a incompreensão dos
conceitos jurídicos vigentes é o enquadramento da linguagem jurídica sob
um molde discursivo ideológico conveniente à manutenção do poder pelas
classes dominantes.
• A Ideologia sempre se confundiu com a ciência jurídica, ao longo do
processo de implantação deste nas comunidades populacionais, sendo
utilizada, direta ou indiretamente, como meio social separador e legitimador
do poder.
• O ordenamento jurídico, dos fenômenos sociais é “aquele que mais se
apresenta sujeito ao jogo de manipulações ideológicas, dada as suas
características próximas à política e aos interesses de poder.”
Linguagem técnica x Juridiquês
• A linguagem jurídica é dotada de especificidades e, para tanto, é
muito importante ir contra à linguagem usual. ‘’A linguagem
jurídica apresenta signos anunciadores que somente tem sentido
jurídico, ou seja, somente tem entendimento sob o olhar do direito;
por exemplo: usucapião, enfiteuse, anticrese, acórdão. Faz uso de
termos latinos de uso jurídico, por exemplo: caput, data vênia, ad
judicia.
• Atualmente o juridiquês é utilizado por profissionais mais
tradicionais, tidos como mais sérios, sisudos, de fala difícil,
empolada, muitos extremamente cultos. Sua utilização no meio
jurídico ou até mesmo com pessoas formadas em outras áreas, mas
com alto grau de conhecimento, são pertinentes.
Juridica e Juridiquês - Corrigido.
O Juridiquês
• De modo geral, a opinião do senso comum é de que o "juridiquês", a
não ser quando empregado por juristas ou em contextos apropriados
(como em julgamentos ou no processo seletivo), é um uso excessivo da
língua e desnecessário a termos pouco conhecidos do grande público.
• Partindo do princípio que “ninguém valoriza o que não conhece”, a
AMB lançou no dia 11 de agosto de 2005, na Escola de Direito da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro (RJ), uma campanha
para simplificar a linguagem jurídica utilizada por magistrados,
advogados, promotores e outros operadores da área. É um desafio
reeducar a linguística nos tribunais e nas faculdades de Direito, com
o uso de uma linguagem mais simples, direta e objetiva, pois somente
dessa forma é que cidadãos poderão ficar mais próximos do Poder
Judiciário.
Exemplos da linguagem
jurídica e juridiquês
Juridica e Juridiquês - Corrigido.
Juridica e Juridiquês - Corrigido.
Bibliografia
• www.amatra17.org.br/arquivos/4a1d8f3c15d4d.doc
• https://www.estrategianaadvocacia.com.br/artigos2.asp?id=156#.VQrhLY54r
FF LLL
• http://4.bp.blogspot.com/-
Qa3ynhoDSm8/UIMdqr9MNDI/AAAAAAAABzU/hqUhN3gjQ1E/s1600/64415
0_398971246842308_328627076_n.jpg
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  • 1. Linguagem Jurídica e Juridiquês Dicentes: Brunna Nogueira, Cibele Natany, Oziana Gama, Valéria Magalhães, Rogério Magno, Ana Paula Souza. Orientador: Vilmar Vilaça
  • 2. Introdução Iremos promover discussões crítico-reflexivas sobre um problema que afeta boa parte da população brasileira, dificultando a implementação dos seus direitos e garantias fundamentais, afastando o amplo acesso ao Judiciário devido a ignorância pela população das normas jurídicas.
  • 3. A LINGUAGEM JURÍDICA • A compreensão da norma jurídica está direta ou indiretamente ligada a chegada da linguagem que o Direito utiliza para comunicar aos homens e às instituições interessados sobre os atos e procedimentos peculiares ao ordenamento jurídico na tentativa de resolução dos conflitos sociais. • A comunicação não é uma tarefa fácil no âmbito jurídico tendo em vista que a finalidade de alcance social pela compreensão simples e sem empecilhos, nem sempre se concretiza, em razão de alguns “vícios”. Esses interferem na boa interação entre o Estado e o cidadão comum, que espera da justiça garantias legais e segurança jurídica.
  • 4. • No direito, assim como em outros setores do conhecimento, desenvolve-se uma linguagem particular, específica, em que se guardam palavras e expressões que possuem acepções próprias. No mundo do Direito, a palavra é indispensável. Todos empregam palavras para trabalhar, mas, para o jurista, elas são precisamente a matéria-prima de suas atividades. • Clareza, concisão, precisão, formalidade, e impessoalidade são fundamentais na linguagem jurídica. Tais elementos não são sinônimos de rigorismo formal, de tal modo que a linguagem forense esteja mantida num formalismo vocabular específico cujo acesso somente seja permitido a iniciados. Há, portanto, uma parceria essencial entre o Direito e a Linguagem.
  • 5. Linguagem jurídica, discurso ideológico e poder • Um ponto importante na busca de explicações para a incompreensão dos conceitos jurídicos vigentes é o enquadramento da linguagem jurídica sob um molde discursivo ideológico conveniente à manutenção do poder pelas classes dominantes. • A Ideologia sempre se confundiu com a ciência jurídica, ao longo do processo de implantação deste nas comunidades populacionais, sendo utilizada, direta ou indiretamente, como meio social separador e legitimador do poder. • O ordenamento jurídico, dos fenômenos sociais é “aquele que mais se apresenta sujeito ao jogo de manipulações ideológicas, dada as suas características próximas à política e aos interesses de poder.”
  • 6. Linguagem técnica x Juridiquês • A linguagem jurídica é dotada de especificidades e, para tanto, é muito importante ir contra à linguagem usual. ‘’A linguagem jurídica apresenta signos anunciadores que somente tem sentido jurídico, ou seja, somente tem entendimento sob o olhar do direito; por exemplo: usucapião, enfiteuse, anticrese, acórdão. Faz uso de termos latinos de uso jurídico, por exemplo: caput, data vênia, ad judicia. • Atualmente o juridiquês é utilizado por profissionais mais tradicionais, tidos como mais sérios, sisudos, de fala difícil, empolada, muitos extremamente cultos. Sua utilização no meio jurídico ou até mesmo com pessoas formadas em outras áreas, mas com alto grau de conhecimento, são pertinentes.
  • 8. O Juridiquês • De modo geral, a opinião do senso comum é de que o "juridiquês", a não ser quando empregado por juristas ou em contextos apropriados (como em julgamentos ou no processo seletivo), é um uso excessivo da língua e desnecessário a termos pouco conhecidos do grande público.
  • 9. • Partindo do princípio que “ninguém valoriza o que não conhece”, a AMB lançou no dia 11 de agosto de 2005, na Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro (RJ), uma campanha para simplificar a linguagem jurídica utilizada por magistrados, advogados, promotores e outros operadores da área. É um desafio reeducar a linguística nos tribunais e nas faculdades de Direito, com o uso de uma linguagem mais simples, direta e objetiva, pois somente dessa forma é que cidadãos poderão ficar mais próximos do Poder Judiciário.
  • 13. Bibliografia • www.amatra17.org.br/arquivos/4a1d8f3c15d4d.doc • https://www.estrategianaadvocacia.com.br/artigos2.asp?id=156#.VQrhLY54r FF LLL • http://4.bp.blogspot.com/- Qa3ynhoDSm8/UIMdqr9MNDI/AAAAAAAABzU/hqUhN3gjQ1E/s1600/64415 0_398971246842308_328627076_n.jpg • http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/images/imprensaejuizmanual.jpg