A Conab estima que a produção brasileira de café na safra de 2014 será de 44,57 milhões de sacas, 9,33% menor que na safra anterior. A produção de arábica cairá 15,81% devido à seca e geadas, enquanto a produção de robusta aumentará 13,49% com melhora da produtividade e expansão de área plantada. Os preços do café devem se manter altos nos próximos dois anos, segundo o Ministério da Agricultura.
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CLIPPING – 15/05/2014
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Conab estima produção de safra de café em 44,57 milhões de sacas
Agência Brasil
15/05/2014
Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil / Edição: Valéria Aguiar
A segunda estimativa para a produção da safra
cafeeira (espécies arábica e robusta) em 2014
indica que o país deverá colher 44,57 milhões
de sacas de 60 quilos de café beneficiado. A
previsão é da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
Segundo a Conab, com este resultado nesta
safra quebra-se a tendência de crescimento da
produção que, desde a safra de 2005 vinha se
observando nos ciclos de alta bienalidade (alternância anual entre grandes e pequenas produções),
inclusive ficando abaixo da última safra que foi de baixa. O resultado representa uma redução de
9,33%, ou 4,58 milhões de sacas quando comparado com a produção de 49,15 milhões de sacas
obtidas no ciclo anterior.
O arábica representa 72,4% da produção total (arábica e robusta) de café do país. Para a nova
safra estima-se que sejam colhidas 32,23 milhões de sacas, com redução de 15,81%. De acordo
com a Conab, a redução é devido à forte estiagem verificada nos primeiros meses de 2014, ao das
podas nos cafezais e à inversão da bienalidade em algumas regiões produtoras.
A produção do robusta, estimada em 12,33 milhões de sacas, representa um crescimento de
13,49%. Segundo a Conab, esse resultado se deve, sobretudo, à recuperação da produtividade,
que na safra anterior sofreu com a forte estiagem, e ao crescimento da área em produção,
principalmente no estado do Espírito Santo, maior produtor da espécie.
A área total plantada com a cultura de café (espécies arábica e robusta) no país totaliza 2,267
milhões de hectares, 1,9% inferior à área colhida na safra passada e corresponde a uma redução de
cerca de 44 mil hectares.
O presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, destaca que a seca em Minas Gerais e as
geadas no Paraná afetaram a produção. Segundo ele, houve perdas de 33% em regiões de Minas
Gerais e de quase 70% no Paraná. “A tendência era de ter uma produção maior do que essa
anunciada hoje, mas questões climáticas afetaram os números finais”, disse. Mesmo com apenas
10% da colheita feita, Santos não espera por recuperação da produção como melhora do clima.
“Temos aí uma projeção pessimista em relação ao anunciado hoje”, explicou.
O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jânio
Zeferino, destacou que os preços do café devem ser manter nos próximos dois anos. “A nossa
orientação aos produtores é aproveitar os bons preços agora”, disse. Ele destacou, entretanto, que
os produtores devem ser bastante criteriosos, no momento, com relação à expansão de lavouras.
IEA divulga a segunda estimativa da safra cafeeira para São Paulo
IEA - Assessora de Imprensa
15/05/2014
Nara Guimarães
A estimativa de área ocupada com lavouras de café no Estado de São Paulo somou 162.832
hectares cultivados, dos quais 152.665 encontram-se em produção e 10.167 hectares em formação,
informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA). Enquanto as lavouras em produção exibem estande
de 3.004 pl./ha, as em formação alcançam 3.914 pl./ha, indicando que os cafeicultores estão
adensando suas lavouras, visando principalmente ao incremento da produtividade média obtida
nesses talhões.
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O levantamento é resultado de uma parceria entre o IEA e Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral (Cati), ambos ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/Mapa). Diferentemente do primeiro
levantamento, realizado em novembro de 2013, os dados apurados em abril de 2014 já refletem os
efeitos da anomalia climática que incidiu sobre os cinturões produtores.
Estima-se uma produção comercial de 4.233.800 sacas de 60 kg de café beneficiado,
representando incremento de 5,58% frente à obtida na safra anterior. Todavia, em razão da
variação, tanto do volume esperado como da renda, a faixa de produção comercial poderá exibir
grande oscilação, com mínimo de 3.861.075 milhões e máxima de 4.578.019 de sacas de café
beneficiado.
“No principal cinturão cafeicultor paulista, a Alta Mogiana, como também no sudoeste paulista
(Ourinhos/Avaré), os efeitos da anomalia climática não foram tão drásticos, comparativamente a
outras regiões do estado (Mantiqueira de São João da Boa Vista e Bragança Paulista). Esse
fenômeno conferiu maior resiliência à produção total obtida, que se manteve dentro daquela
esperada para um ciclo de baixa”, afirmam Carlos Fredo, Celma Baptistella, Celso Vegro, José
Alberto Angelo e Vera Lúcia Francisco, pesquisadores do IEA.
Espera-se que tanto os novos plantios quanto a erradicação de talhões invertam suas tendências,
com a consolidação de cenário otimista para a remuneração obtida pelo produto nessa e na próxima
safra.
As estimativas sobre ocupação de mão de obra na cafeicultura paulista indicaram um total de
49.181 pessoas envolvidas nessa atividade agropecuária no levantamento de abril de 2014,
representando incremento de 2,3% em relação à campanha de novembro de 2013.
Para ler o artigo na íntegra, acesse http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=13406.
Café: na parcial de maio, desvalorização do arábica ultrapassa 10%
Cepea/Esalq USP
15/05/2014
Apesar de registrar pequenas altas em alguns dias, os preços do café arábica
estão em movimento de baixa desde o início de maio. No acumulado do mês, o
Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital
paulista, já recuou 10,11%, fechando a R$ 422,25/saca de 60 kg nessa quarta-
feira, 14.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem de indicações de que os prejuízos da seca à
produção de café do Brasil tenham sido menores que os esperados pelo mercado. Além disso,
neste momento, as condições climáticas estão favoráveis à colheita do café no Brasil. Nesse
cenário, a liquidez está bastante limitada, já que muitos agentes estão fora do mercado.
Quanto às exportações brasileiras de café (arábica e robusta), estas seguem com bom desempenho
na parcial desta safra 2013/14 (de julho/13 a abril/14), em termos de volume. De acordo com dados
do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), no acumulado da temporada, já foram
embarcadas mais de 25 milhões de sacas de 60 kg de grão verde. Considerando-se todos os cafés
(verde, torrado e moído, solúvel), foram quase 28 milhões de sacas embarcadas no período. Ambos
os volumes já superam o exportado no mesmo período das safras 2011/12 e 2012/13.
Apesar da quantidade elevada, o montante obtido com os embarques totais segue reduzido. Na
parcial da temporada 2013/14, exportadores receberam US$ 4,2 bilhões, a menor receita para o
período desde a temporada 2009/10. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
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Café: preço ao produtor de São Paulo aumentou 48% em um ano, aponta IEA
Agência Safras
15/05/2014
Fábio Rübenich
Os preços recebidos pelos produtores de café de São Paulo subiram 0,97% em
abril, para R$ 421,69 por saca de 60 quilogramas, na comparação com os R$
417,63 por saca registrados em março. Em 12 meses, os preços do grão tiveram
alta mais acentuada, subindo 47,62%. As informações partem do Instituto de
Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Bureau de Inteligência divulga Ativos do Café referente a maio
Bureau de Inteligência Competitiva do Café
15/05/2014
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café, que funciona no Centro de
Inteligência em Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA),
publicou nova edição do boletim "Ativos do Café", conteúdo que desenvolve em
parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Na versão atual, há menção ao reajuste salarial no campo, que impactou os custos
da cafeicultura e elevou o COE em 3,91% no início de 2014. O relatório Ativos do
Café visa identificar os níveis tecnológicos das regiões produtoras, seus custos e suas
rentabilidades e riscos.
Acesse o relatório através do link http://www.icafebr.com.br/publicacao2/ATIVOScafe16.pdf.
Mexicanos aumentam em 35% consumo anual de café
CaféPoint
15/05/2014
O consumo de café entre a população mexicana aumentou em até 35% durante a última
década, passando de 500 gramas a 1,4 quilos de consumo anual.
Uma das empresas especializadas no ramo é a Starbucks. O diretor nacional de
operações da empresa Starbucks, Abel Oliva, ressaltou que a população aumentou seu
gosto por essa bebida devido à proliferação de locais que comercializam o produto. Ele disse que
graças ao aumento da cultura de tomar café, tem aumentado a comercialização desse produto que
é cultivado no estado de Chiapas e que é exportado.
Abel afirma, ainda, que a abertura de sua primeira sucursal nessa cidade permitiu a geração de 30
empregos diretos e 60 indiretos, além de oferecer entre seus atrativos, toques locais, como uma
pintura de uma mulher sentada em frente às águas do rio Bravo. “Com essa nova abertura, busca-
se seguir fomentando a cultura do consumo de café em território nacional e, assim, beneficiar aos
estados produtores desse grão, entre eles, Chiapas, um dos principais a nível nacional”.
O diretor lembra que, desde 2009, essa franquia realiza uma iniciativa de construção ecológica
através do uso de sistemas que permitem economia de energia, água e tratamento de compostos,
enquanto promove o cuidado com o entorno. Por fim, Abel pontua que em território nacional existem
421 lojas da franquia, localizadas principalmente nos estados de Chihuahua, Nuevo León, Sinaloa,
Coahuila, Sonora, Baja California Norte e Tamaulipas, entre outros.
As informações são da Notimex / Criterio.