1. O documento discute a importância da diversidade de gêneros textuais no contexto da alfabetização infantil e como diferentes abordagens teóricas podem subsidiar o trabalho com leitura e produção de textos.
2. Ele propõe trabalhar com o texto como articulador de diferentes áreas do conhecimento, explorando como os gêneros discursivos se relacionam com saberes de diversas disciplinas.
3. Como exemplo, é apresentado um projeto sobre dengue que aborda conhecimentos de língua portuguesa, ge
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão final
1. UNIDADE 5 – ANO 1
OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE
ALFABETIZAÇÃO
UNIDADE 5 – ANO 1
OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE
ALFABETIZAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO
PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
Formadoras - 1º ano:
Elis Beatriz de Lima Falcão
Fabricia Pereira de Oliveira Dias
Maristela Gatti Piffer
19 de julho de 2013 - matutino
3. Em nossas discussões anteriores, enfatizamos reflexões sobre a entrada
dos gêneros textuais na alfabetização infantil. Tecemos considerações
sobre a importância da diversidade textual nesse contexto educativo,
mas também questionamos como o trabalho com a leitura e a escrita
deve tomar esses gêneros como respostas a um contexto de interação
verbal.
Nossas questões são formuladas a partir da análise de práticas
alfabetizadoras que, apesar de considerarem a importância dos gêneros
textuais, não os exploram devidamente e reduzem o trabalho com
texto, quase sempre, ao ensino de determinadas letras/sílabas.
Sabendo que essas práticas são alicerçadas em determinadas
concepções teóricas, refletimos também sobre diferentes abordagens
que podem subsidiar o trabalho com a leitura e a produção de textos,
entendendo suas implicações pedagógicas.
III - A diversidade textual e sua relação
com diferentes áreas do conhecimento
III - A diversidade textual e sua relação
com diferentes áreas do conhecimento
4. “Os gêneros sempre estiveram presentes na sala de aula, mas
em número reduzido e não diversificado, e sempre revestidos
de caráter institucionalmente escolar. Se, por um lado os
alunos têm tido acesso – do ponto de vista da leitura – a uma
maior diversidade de gêneros, por outro lado, no que se refere
à produção escrita, essa diversidade praticamente não existe.
[...] De maneira geral, não se exercita a linguagem escrita
(do ponto de vista discursivo) em sala de aula, o que se
exercita predominantemente é a língua em seus domínios
sintático, morfológico, lexical e fonológico. Em relação aos
gêneros orais, a situação não é muito diferente, poucos
livros didáticos exploram o trabalho com os gêneros nessa
modalidade” (SOUSA E PEREIRA , p. 92, XXXX).
“Os gêneros sempre estiveram presentes na sala de aula, mas
em número reduzido e não diversificado, e sempre revestidos
de caráter institucionalmente escolar. Se, por um lado os
alunos têm tido acesso – do ponto de vista da leitura – a uma
maior diversidade de gêneros, por outro lado, no que se refere
à produção escrita, essa diversidade praticamente não existe.
[...] De maneira geral, não se exercita a linguagem escrita
(do ponto de vista discursivo) em sala de aula, o que se
exercita predominantemente é a língua em seus domínios
sintático, morfológico, lexical e fonológico. Em relação aos
gêneros orais, a situação não é muito diferente, poucos
livros didáticos exploram o trabalho com os gêneros nessa
modalidade” (SOUSA E PEREIRA , p. 92, XXXX).
5. Nesse sentido, reiteramos o texto como o fio
condutor de todo o processo de ensino da língua
portuguesa, articulador das diferentes dimensões
da alfabetização.
E, dando continuidade às discussões, ponderamos
sobre como o texto também se apresenta como
elemento articulador das diferentes áreas de
conhecimento, uma vez que as práticas que
envolvem a linguagem é que determinam a
utilização dos gêneros discursivos.
6. Pensando um pouco sobre nossas práticas:
Quais conhecimentos, além da língua
portuguesa, são trabalhados em sala de aula?
Quais têm sido priorizados?
Os conhecimentos referentes às Ciências
Naturais e Sociais, à Arte, dentre outros, foram
e são produzidos por quem?
O que materializa esses conhecimentos, ou seja,
como esses saberes são sistematizados e
disponibilizados à sociedade?
7. Em síntese, o texto materializa todos os
conhecimentos abrangendo a complexidade
pertinente a eles. É por meio dele que os
saberes são sistematizados e socializados. E,
em decorrência disso, o texto constitui-se num
elemento articulador das diferentes áreas de
conhecimento.
8. Assim, como potencializar o trabalho com os
diversos componentes curriculares a partir
dos textos utilizados nos livros didáticos de
alfabetização, por exemplo? Com quais
componentes curriculares eles dialogam?
Quais conhecimentos históricos, geográficos,
científicos, artísticos, etc. podem ser
sistematizados a partir do trabalho com esses
textos?
9. Tomaremos, novamente, o texto A vaca Mimosa e a
mosca Zenilda do livro A escola é nossa, para
exemplificar possibilidades de trabalho, nas quais foram
organizadas:
(LEAL E ALBUQUERQUE, PNAIC, 2012, Unidade 5, ano 1, p. 8-9)
10. Projeto Didático
TODOS JUNTOS CONTRA A DENGUE
Adaptações da sequência elaborada e
vivenciada pela Prof. ª: Fabricia Pereira
de Oliveira Dias
11. CONHECIMENTOS:
• Dengue: transmissão da doença, sintomas e
prevenção.
• Leitura de textos informativos (encontrados nos
folders, folhetos e revistas), notícia de jornal, mapas,
cartazes, poesia.
• Análise e reflexão sobre os textos que se referem à
dengue e ao seu transmissor.
• Produção de texto escrito: anúncios.
• Uso de g (diante do a, o, u) e de gu (diante de e, i).
12. OBJETIVOS LEITURA
• Identificar e explorar diferentes gêneros textuais.
• Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo
sentidos.
• Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos
aos textos a serem lidos pelo professor ou pelas crianças.
• Confirmar ou refutar hipóteses, tendo em vista a
construção de sentidos do texto.
• Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e
temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.
• Estabelecer relação de intertextualidade entre textos.
• Avaliar criticamente os textos lidos.
Direitos de Aprendizagem
Língua Portuguesa
13. • Participar de interações orais em sala de aula,
questionando, sugerindo, argumentando e
respeitando os turnos de fala.
• Produzir textos orais de diferentes gêneros, com
diferentes propósitos (experiências pessoais).
• Produzir textos de diferentes gêneros, atendendo a
diferentes finalidades, por meio da atividade de um
escriba.
• Produzir textos de diferentes gêneros, com autonomia,
atendendo a diferentes finalidades.
• Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao
gênero e às finalidades propostas.
• Planejar a escrita de textos considerando o contexto
de produção: organizar roteiros, planos gerais para
atender a diferentes finalidades, com ajuda de escriba.
14. • Distinguir desenho e escrita.
• Diferenciar letras de outros símbolos.
• Compreender a orientação e alinhamento convencionais da
escrita na língua portuguesa.
• Compreender que palavras diferentes compartilham certas
letras.
• Segmentar palavras em textos.
• Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.
• Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de
diferentes gêneros e suportes textuais.
• Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com
correspondências regulares contextuais entre letras ou
grupos de letras e seu valor sonoro, especificamente o
G/GU.
15. 1º dia
1. Iniciar um roda de conversa a partir da retomada da
história A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda, lembrando a
turma onde era a casa da Mosca Zenilda:
16. Onde a mosca Zenilda morava?
Por que ela escolheu o velho sapato para ser a sua “casa”?
Como será que o sapato foi parar no meio do mato?
O que pode acontecer quando deixamos sapatos ou outros
recipientes jogados na natureza? E se chover, o que
acontece?
As moscas e os mosquitos podem ser perigosos? Por quê?
Vocês conhecem alguma doença que é transmitida por
eles?
Atualmente a dengue, que é uma doença transmitida por
um tipo de mosquito que tem causado muitos problemas
para as pessoas. Você conhece alguém que teve dengue?
Como podemos evitar essa doença?
Será que no lugar onde vivemos existem muitos casos?
2. Conversando sobre essa parte da história:
17. 3. Vamos ler uma notícia
que traz informações
importantes sobre esse
assunto:
(disponível em http://g1.globo.com/espirito-
santo/noticia/2013/05 /es -registra-mais-de-
53-mil-casos-de-dengue-em-seis-meses.html)
18. De acordo com a notícia, há muitos casos de Dengue no
nosso Estado?
Houve pessoas que morreram por causa da doença?
Como isso poderia ter sido evitado?
Onde você mora tem muita gente “pegando” dengue?
Será que o nosso Estado é o único do Brasil que ainda não
conseguiu acabar com a Dengue? Vocês conhecem outros
lugares que também têm dengue?
4. Conversando sobre as informações do texto:
19. Mapa da dengue 2011
Disponível em: http://www.dengue.org.br/
5. Veja neste mapa como estava a situação da Dengue no Brasil em 2011:
O que indica a cor branca?
Quais são os lugares do Brasil
que o risco de Dengue é baixo?
E a cor amarela? Quais
lugares o risco é moderado?
Tem lugares com risco alto?
Quais?
E a cor vinho, o que indica?
Há menos ou mais lugares do
Brasil nessa situação?
O Espírito Santo está em qual
situação?
20. DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Até o momento, qual área, excetuando-se Língua
Portuguesa, está sendo contemplada?
Consultar o caderno PNAIC, Unidade 5, p.39 e
marcar os direitos gerais que foram
contemplados.
22. Para ajudarmos no combate à dengue, é preciso,
primeiramente, conhecer um pouco mais sobre essa
doença. Procure textos que falem sobre a dengue e
traga para a escola. Compartilharemos as informações
encontradas com os colegas em nossa roda de
conversa.
6. Ampliando conhecimentos:
23. 2º dia
1. Retomar a atividade de casa, pedindo as crianças que
apresentem o material coletado e fazer a leitura dos
textos com a turma. Organizar um cartaz com os
textos trazidos pelas crianças.
2. Convidar a turma a ouvir a leitura de
outro texto que fala sobre a doença
publicado na página da revista Ciência
Hoje das Crianças, na internet.
28. A partir do que lemos, qual inseto nos transmite a dengue?
No texto, o mosquito é chamado de pernilongo.Você
conhece outros nomes dados ao mosquito? Com quem
aprendeu este nome?
Qualquer mosquito transmite a dengue?
Que sintomas foram destacados no texto que podem
indicar que estamos com dengue?
O que devemos fazer para acabar com a dengue? Por
quê?
Você acha que todas as pessoas já sabem o que fazer
para acabar com a dengue?
Com a leitura desse texto aprendemos mais sobre a
dengue? Por quê?
29. 3. Registro coletivo: o que aprendemos sobre a Dengue
O objetivo dessa produção dos textos é registrar as informações estudadas
e apropriadas pelas crianças, tendo em vista a função mnemônica da
escrita. Essa produção pode ocorrer em vários momentos, de acordo com
os estudos realizados com as crianças. Vejamos alguns exemplos:
Textos produzidos com crianças do 1º ano, Prof.ª Fabricia Pereira de Oliveira Dias.
30. De acordo com o que já
estudamos, deixe
registrado os sintomas
da dengue para que
não nos esqueçamos
deles.
1. Refletindo sobre como
escrevemos e lemos
3º dia
31. O que o menino está sentindo de acordo com a
imagem abaixo?
Escreva na linha abaixo, o sintoma que você
relacionou com essa imagem?
_______________________________
Quando você escreveu, usou os sinais ##? Por quê?
O que deve aparecer no lugar desses sinais?
32. • Sobre esse dois outros
sintomas: Qual palavra tem mais
letras?
Com qual letra começam?
Se iniciarmos FEBRE com a
letra L, que palavra
formamos?
__________________
33. Como vimos, a dengue é uma doença que pode
até matar. Vamos saber mais sobre os
cuidados que devemos tomar. Para isso, vamos
fazer a leitura de um livro que está relacionado
com nosso tema de estudo.
Essa história foi escrita por Maxs Porto. E as
ilustrações foram feitas por um desenhista
chamado Carti.
Vamos saber um pouco mais sobre o autor do
livro.
4º dia
34. Maximiano de Figueredo é
natural de Caratinga (MG),
nasceu em 14 de outubro de
1944. Já foi contemplado com 54
prêmios literários. Ele escreve
para adultos, jovens e crianças.
Além de escritor ele também é
jornalista, poeta, artista plástico
e publicitário.
1. Leitura da biografia do autor:
• Vocês já conheciam o autor?
• Já leram algum outro livro escrito por ele?
• Para quem o autor gosta de escrever?
• Vamos localizar no mapa do Brasil, o Estado em
que o autor nasceu?
35. O que vocês vêem na capa do livro?
Há desenhos? O que estão
mostrando?
Por que será que tem um campo de
futebol dentro do pneu?
Que bichinhos representam os
jogadores?
E nas arquibancadas?
Qual o título da história?
Vamos copiá-lo no caderno?
Por que será que tem esse título/
Vamos ler a história e ficar
sabendo!!
2. Antecipação inicial do conteúdo do texto:
44. • Quem conta (narra) a história?
• Qual a origem do mosquito? (mostrar no
Globo Terrestre o continente africano)
• Como o mosquito se descreve?
• Na visão do mosquito, quem é responsável
pelo surgimento das doenças que ele
transmite?
• Qual a opinião de vocês a respeito disso?
• O que vocês sabem sobre o “fumacê”?
• O que você não sabia e aprendeu com o livro
“Que febre de mosquito”?
4. Conversando sobre o texto:
45. QUE FEBRE DE MOSQUITO!
MAXS PORTES
[...]
SE DEIXO A QUEM EU PIQUEI
MUITO DOENTE, PERRENGUE,
É QUE NÃO ME APRESENTEI:
SOU O TRANSMISSOR DA DENGUE!
AO ME VEREM HÁ QUEM GRITE
DE SURPRESA E DE VITÓRIA:
- ALI O AEDES AEGYPTI!!!
... E FINDA, ASSIM, MINHA
HISTÓRIA.
Obs: Escrever esse trecho da
história no papel cenário ou no
quadro para fazer nova leitura,
junto com as crianças,
apontando as palavras para
que percebam os aspectos
formais do texto como:
direcionamento da escrita,
espaços entre as palavras, onde
estão escritas as palavras, as
rimas, a organização do texto
em versos, os limites gráficos
entre os versos (estrofes).
5. Compreensão da escrita no texto:
As crianças devem receber o trecho
da história para ser colado no
caderno. Em seguida, propor as
seguintes questões:
46. Pinte o que não é letra. Se não é letra o que é? Para que
esses sinais foram usados no texto?
Pinte os espaços em branco entre as palavras. Há palavras
formadas por uma letra? Quais? E por duas letras?
Qual verso tem menos palavras? E mais palavras? Circule-
os.
Mosquito é apenas um dos nomes desse bichinho que o
texto fala. Dependendo do lugar o mosquito também pode
ter outros nomes. Vamos listar alguns nomes de como esse
bichinho é conhecido.
Você já ouviu a palavra “PERRENGUE”? O que ela significa?
Localize e pinte as palavras dengue e perrengue. O que
elas têm em comum?
47. • Observe o som da letra g nas palavras abaixo.
DENGUE PERNILONGO
• O som da letra G é o mesmo? Por quê?
• Vamos encontrar no livro que lemos outras palavras
em que este som aparece. Vamos escrevê-las em um
mural, organizando-as em colunas.
• Registre nosso mural em seu caderno.
• De acordo com o que vemos nas colunas, quando
devemos usar a letra g para que ela tenha este som?
1. Estudo da letra G
5º dia
48. PESSOA FRUTA
INSTRUMENTO
MUSICAL
ANIMAL PROFISSÃO OBJETO
• Material: cartela dividida em colunas.
• Objetivo: completar as colunas com palavras que apresentem o som
[g], grafando-o corretamente. Este som pode aparecer em qualquer
lugar das palavras. Não precisa ser no início.
• Como jogar: o jogo pode acontecer em duplas ou em trios. Quem
completar primeiro a cartela, ganha o jogo.
Possíveis adaptações: às crianças que ainda não estão alfabetizadas,
pode ser solicitado que desenhem o que pretendem escrever.
2. Adedonha diferente
49. Agora é a nossa vez de contribuir na luta contra
o mosquito da dengue. Nós já sabemos o que
fazer para acabar com essa doença! Vamos,
então, avisar às pessoas, alertando sobre o que
cada um deve fazer para eliminá-lo. Qual texto
podemos elaborar para atender nosso
objetivo?
6º dia
50. 1. Conhecendo textos que foram produzidos com
essa finalidade:
Estes textos - encontrados em
folder ou cartazes - em sua
grande maioria foram
produzidos e distribuídos pelo
Governo Federal e prefeituras
a fim de que todas as pessoas
fossem alertadas quanto ao
perigo que a dengue
representa.
Obs: Aproveitar também
anúncios encontrados pelas
crianças.
51. Que tipo de informações encontramos nesses textos
e naqueles que vocês trouxeram? Contam alguma
história, por exemplo?
Vocês percebem quantas imagens, cores, formas
diferentes de escrever aparecem nesses textos que a
professora trouxe? Por que são usados nesses textos?
Ao terminarmos a leitura dos textos, podemos dizer
para que foram produzidos?
Esses textos foram produzidos para convencer as pessoas a
mudarem seus hábitos e colaborarem na prevenção da dengue.
Eles são escritos em cartazes para serem utilizados em
campanhas de utilidade pública ou comunitárias. As campanhas
sempre têm um lema.
Esses textos foram produzidos para convencer as pessoas a
mudarem seus hábitos e colaborarem na prevenção da dengue.
Eles são escritos em cartazes para serem utilizados em
campanhas de utilidade pública ou comunitárias. As campanhas
sempre têm um lema.
Volte aos cartazes e localize os lemas das campanhas.
52. Qual é o lema dessa campanha?
Para defender esse lema foram
utilizadas só letras? O que mais
aparece além das letras?
Como esses desenhos
colaboram no sentido da
campanha?
Na sua opinião, esse texto
consegue atender o objetivo de
conscientizar as pessoas a
colaborarem no combate à
Dengue? Por quê?
2. Vamos ler outros textos de campanha contra a
dengue distribuídos pelo Governo Federal:
TEXTO 1:
53. Quem promoveu essa campanha?
Localize o lema da campanha. Por que
essa frase foi escrita com letras
maiores?
Qual é o lema dessa campanha?
Você concorda que para combater a
dengue não podemos ficar parados?
Por quê?
E a água, por que não pode ficar
parada?
Você acha que essa mensagem é boa
para incentivar as pessoas a
colaborarem no combate à dengue?
Há ilustrações no cartaz? O que elas
mostram?
Na sua opinião as ilustrações ajudam a
entender melhor o lema da campanha?
Por quê?
Qual dos dois cartazes você acha que
pode colaborar mais no combate à
dengue? Por quê?
TEXTO 2:
54. Lembram o que conversamos sobre as campanhas de
combate à dengue? Vimos que para realizar essas
campanhas as pessoas produzem textos sobre o
assunto, chamando a atenção dos leitores para o
problema.
Vimos que os textos são escritos em cartazes com
informações básicas e objetivas, possuem muitas
imagens, usam muitas cores e suas letras precisam ser
visíveis.
7º dia
1. Retomando o que aprendemos:
55. Onde será feita a campanha?
Quem queremos atingir?
Qual será o lema da campanha?
O que mais devemos incluir nos cartazes?
Que tipo de letras utilizaremos?
Terá ilustrações? Quais?
Terá o nome da turma que está promovendo a
campanha? Onde devemos escrever o nome da
turma?
2. Planejando a Campanha Comunitária de
Combate à dengue da turma:
57. Depois da revisão e da produção
final dos textos definir com as
crianças como pretendem realizar a
campanha na escola.
Os cartazes podem ser afixados na
escola ou entregues nas salas de
aula, com apresentação dos
objetivos que levavam às crianças a
realizarem a campanha. Essa
apresentação pode ser ensaiada
previamente em sala, tendo em vista
uma conversa sobre a necessidade
de saber o que e como falar diante
de um público específico.
8º dia
1. Realização da Campanha Comunitária:
Foto: Crianças do 1º ano, Prof.ª Fabricia Pereira
de Oliveira Dias, realizando a campanha na
escola.
58. CAMPANHA NA COMUNIDADE
Foto: Crianças do 1º ano, Prof.ª Fabricia Pereira
de Oliveira Dias, realizando a campanha na
comunidade.
59. DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Que outra área está sendo contemplada?
Consultar o caderno PNAIC, Unidade 5, p.37 e 38
e marcar os direitos que foram contemplados.
61. Algumas considerações..Algumas considerações..
Parafraseando Pereira e Sousa (s/d, p. 83), acreditamos
que o trabalho com o texto amplia as possibilidades de
trabalho na alfabetização “[...] quando reconhecemos
que os textos não possuem um sentido, mas sentidos;
quando confrontamos leituras, textos; quando
sabemos que não se lê o mesmo texto da mesma
maneira, ainda que o leitor seja o mesmo; quando
reconhecemos que, a cada vez que voltamos a um
texto, o lemos de modo diferente, exatamente porque
já não somos os mesmos: mudou nosso conhecimento
lingüístico, nosso conhecimento de mundo, nossos
objetivos já não são os mesmos, até nosso humor
alterou-se”.
62. Nesse sentido, a proposta de trabalho apresentada nos permite,
dentre outros objetivos, a articulação entre os diferentes saberes.
E, com isso, garantimos também os Direitos de Aprendizagem.
No que se refere ao ensino das Ciências Naturais e da Geografia, o
PNAIC deixa registrado:
64. MEIRELES, C. Ou isto ou Aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2002.
Dengue: a batalha contra os pernilongos. (disponível em:
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/
dengue-a-batalha-contra-os-pernilongos/)
http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/04/dengue-pode-
matar-baixe-aqui-gibizinho.html
http://picasaweb.google.com/LadyLuNickel/ProjetoDengue#
http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp .67
SOUSA, M. E. V; PEREIRA, R. C. M. Do texto para o mundo e do
mundo para o texto: movimentos de leitura e de escrita.
(Disponível em http://portal.virtual.ufpb.br/biblioteca-
virtual/files/leitura_e_produaao_de_texto_i_1359990314.pdf)
ReferênciasReferências
Notas do Editor
NESSAS INDAGAÇÕES INICIAIS, PRETENDI PENSAR COM ELAS QUE OS DIFERENTES SABERES SÃO PRODUZIDOS POR HOMENS E MULHERES SITUADOS NO TEMPO QUE MATERIALIZAM-NOS POR MEIO DE ENUNCIADOS, OU SEJA, POR MEIO DOS TEXTOS.
A LETRA G ANTES DE A, O, U TEM UM SOM E ANTES DE E, I TEM OUTRO...