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– Como pôde acontecer? – perguntou Marina.
Não me lembro de ter tido dengue antes.
– Talvez os sintomas da primeira dengue que você
pegou não tenham sido muito fortes, e você achou
que era só uma gripe... – explicou o médico. – A
pessoa não pega dengue duas vezes com o mesmo
tipo de vírus, mas pode pegar de outros tipos.
Vamos combater a Dengue!
2
Vamos combater a Dengue!
33
– Entendi... – Marina fazia uma cara engraçada quan-
do pensava muito.
– Os sintomas da dengue hemorrágica são os mes-
mos da dengue comum...
– Sei, sei – disse Marina, impaciente. – Febre alta, dor
de cabeça, perda do apetite, manchas na pele, en-
jôo, vômito, tonturas, cansaço, dor no corpo e uma
moleeeza...
– Pois é – disse o médico, – mas você percebe que é
dengue hemorrágica quando acaba a febre e surgem
dores abdominais e vômitos que não param, pele fria
e pálida, sangramentos no nariz e na boca, sonolên-
cia, muita sede, boca seca, respiração difícil...
– Ainda bem que tratamos a tempo!
– Bolacha! Eu tive den-
gue hemorrágica! – disse
Marina, feliz com a visita
do amigo.
– É? E como é que se pega
essa dengue... como é mes-
mo o nome?
– Hemorrágica, Bolacha, h-e-
m-o-r-r-á-g-i-c-a! – soletrou Marina.
– Minha professora explicou que a dengue é sempre
transmitida pela picada de um mosquito chamado
Aedes aegypti, e não de uma pessoa para outra.
– É preciso fazer alguma coisa para evitar que as pes-
soas fiquem com dengue! – disse a menina, decidida.
– Fazer o quê? – perguntou Bolacha.
Marina arregalou os olhos e Bolacha percebeu que ela
estava tendo mais uma de suas ‘idéias brilhantes’...
Vamos combater a Dengue!
4
– Ai, Marina, essa não! Não me venha com essas...
Ela nem deixou o menino falar.
– Já sei! Vamos fazer um plano de combate! Primeiro é
preciso anotar tudo o que sabemos sobre a dengue.
Sua irmãzinha Amanda brincava ali por perto, com
seu cachorro Otelo.
– Olha, Bolacha. Depois da picada do mosquito, os
sintomas da dengue costumam aparecer em cinco
ou seis dias. O Dr. Paulo disse que não existe vacina
contra a doença, nem tratamento para acabar com
ela. O que se pode fazer é tratar dos sintomas... e
devemos beber muito líquido!
– Isso, Marina! Mas se não tem como combater a
doença, o jeito é combater o mosquito, pra que ele
não contamine as pessoas!
Bolacha estava certo!
– Pra começar, precisamos de mais informação sobre
como combater o mosquito! – disse Marina.
– Mas quem é que vai nos informar
tudo sobre o mosquito da
dengue? – perguntou Bolacha.
Otelo cochichou algo no
ouvido de Amanda. Só ela
entendia o que o cãozinho falava.
Ouviu com atenção e falou bem alto:
– Gente, o Otelo teve uma idéia!
Vamos combater a Dengue!
55
Marina e Bolacha
caíram na risada.
Amandaficoufuriosa.
Otelo estava tran-
qüilo, certo de que
sua boa idéia era
mesmo ótima...
Até que Marina de repente parou de rir e disse ao
Bolacha:
– Ei, por que não? Otelo tem razão! Ninguém melhor
do que o próprio mosquito da dengue pra nos contar
tudo sobre a doença!
– Tá bom, tá bom – respondeu Bolacha. – Mas como
vamos encontrar esse mosquito?
O cãozinho já sabia o que fazer. Cochichou pra Aman-
da, que contou aos amigos.
– Otelo conhece umas pulgas, que conhecem um
besouro, que conhece uma libélula que sabe onde o
mosquito está morando. Ele está mais perto do que a
gente imagina!
– E se ele não quiser falar conosco? – perguntou
Bolacha.
– Ah, pode deixar que agora quem teve uma idéia fui
eu! – disse a pequena Amanda, batendo o dedinho na
cabeça.
Vamos combater a Dengue!
6
Tudo estava pronto para a
entrevista.
Marina preparou as per-
guntas e Bolacha se
encarregou dos equipa-
mentos de filmagem.
Otelo descobriu onde o mos-
quito morava.
E Amanda apareceu com umas roupas estranhas.
– Aqui está a minha idéia! Vamos lá disfarçados de
mosquitos! – explicou Amanda.
Não é que deu certo? Chegando ao local indicado por
Otelo, disseram:
– Boa tarde! Somos da TV Dengosa e viemos entrevis-
tar o Mosquito, que ficou tão famoso neste verão!
– Vocês são da TV? Podem vir! – disse uma voz que
vinha de dentro de uma
tampinha de garrafa no
meio do lixo jogado num
terreno baldio ao lado
da casa do Bolacha.
Quando o mosquito
apareceu, as crianças
se espantaram.
– Vejam! O mosquito da
dengue...
Vamos combater a Dengue!
77
Antes que
Marina fizesse a
primeira pergunta, a
Mosquita foi logo dizendo:
– Sou uma mosquita!
O mosquito macho só come
frutas. É a fêmea que precisa de
sangue, para pôr os ovos. Por isso, a dengue é trans-
mitida por mosquitos do sexo feminino, como eu!
– Você só ataca os pobres? – perguntou Marina.
– Claro que não, meus queridos! – respondeu a
Mosquita. – Alcanço todas as classes sociais, sem
preconceito de cor, raça,
credo, religião...
– Só aqui no Brasil?
– Pra mim não existem
fronteiras! Estou em mais
de cem países! Só no ano passado
foram mais de cem milhões de ca-
sos de dengue no mundo!
– E você não pega a doença?
– Não, eu posso carregar o vírus da
dengue sem ficar doente.
Vamos combater a Dengue!
8
Bolacha incentivou a
Mosquita a falar mais
e mais...
– Conte mais um pouco
de você... Como é a sua vida?
A Mosquita abriu um largo sorriso.
Todo mundo gosta de falar de si
mesmo! Ela contou tudo.
– Nós botamos os ovinhos em recipientes de água
parada e eles se grudam na parede interna desses re-
cipientes. Em dois dias o embrião se desenvolve, para
passar à forma de larva. A duração dessa fase larvária
depende da temperatura e outras condições ambien-
tais, podendo durar cinco dias. Depois, fica mais dois
dias como pupa, uma espécie de casulo, antes de se
tornar um mosquito adulto. Mas ficando fora da água
os ovos podem resistir por mais de um ano.
– Você acha que as pessoas estão sabendo evitar a
dengue? – arriscou Bolacha.
A Mosquita caiu na conversa e revelou:
– Hehehe, as pessoas usam repelentes e inseticidas
pra não serem picadas
pelos mosquitos, mas
há muitos criadouros
por aí! Assim, todo dia
surgem novos mosquitos
adultos.
Vamos combater a Dengue!
99
Orgulhosa com a
entrevista, a Mosqui-
ta continuou falando:
– Eu só ponho meus ovos em lugares
de água parada e limpa. Garrafas,
tonéis, vasos de flores, pneus velhos,
caixas d’água, calhas, lajes, tudo o
que puder ficar com água parada pode ser
criadouro de mosquitos, a menos que seja eliminado.
Se as pessoas limparem as calhas pra não ficarem
entupidas e não acumular água, tratarem as pisci-
nas com cloro, vedarem as caixas d’água, colocarem
areia no prato do vasinho de planta, mantiverem o lixo
em sacos fechados e protegidos da chuva, o mosqui-
to não vai conseguir se desenvolver nesses lugares.
– E você também põe ovos naquela água que se
acumula em plantas como as bromélias, não é? –
perguntou Amanda.
– É. Se as pessoas tomassem cuidado com essas coi-
sas, ia ser muito mais difícil para nós – comentou a
Mosquita, sem desconfiar
de nada.
– A que hora você gosta de
se alimentar? – falou Bola-
cha, mudando de assunto.
– Ah, eu ataco sempre de dia.
De manhã ou no final da tarde.
Vamos combater a Dengue!
10
Otelo resolveu participar também
e perguntou:
– Por que as pessoas ainda não conse-
guiram acabar com a dengue?
– Olha, esta guerra não se ganha em poucos dias, é
um cuidado permanente! E nós, mosquitos, somos
muito persistentes.
– Nessa guerra com os homens, você tem medo de
alguma coisa? – perguntou Marina.
– Só de uma coisa. Se todos passarem a tomar cuida-
do com os focos, eu tô lascada, porque vão eliminar
os meus criadouros!
A Mosquita respirou fun-
do e pediu:
– Mas não divulguem
essa parte, tá?
– Tudo bem... – disseram
as crianças, cruzando os
dedos atrás das costas.
Vamos combater a Dengue!
1111
Rapidamente, as crianças se despediram da Mosqui-
ta e foram saindo.
– Quero ver essa entrevista na TV. Me avisem. Tchau –
despediu-se a Mosquita.
– Você vai ver sim, você vai ver... – disse Otelo, piscan-
do para Marina.
Colocar a entrevista na TV, no rádio e nos jornais foi
muito mais fácil do que se pensava. As declarações
da Mosquita eram informações importantes para o
combate à dengue.
Marina, Bolacha e Amanda apareceram nos telejor-
nais de todo o país e em programas de entrevistas.
E o cãozinho Otelo colheu sua glória junto à cachor-
rada da região:
– Esses meninos não teriam feito nada
sem mim – dizia ele, latindo feliz.
– Ai, Otelinho, você é o máximo! –
repetiam, em coro, as cadelinhas...
Vamos combater a Dengue!
12
Os resultados foram rápidos. As pessoas entende-
ram direitinho que a melhor ação contra o mosquito é
eliminar os criadouros.
Marina e Bolacha falavam com
todo mundo para procurar
focos da dengue nas casas
e nas ruas.
E ensinavam a todos o que
fazer:
Coloque areia em pratinhos de xaxins e vasos.ÎÎ
Não deixe acumular água em bromélias e outras
plantas.
Não deixe água em pneus, tijolos, entulhos e ma-ÎÎ
teriais de obras, cacos de vidros nos muros, lajes
e calhas.
Garrafas, copos, vasilhas para água de animais,ÎÎ
tampinhas e latas usadas devem ser guardadas
com a boca para baixo.
Fure os recipientes plásticos que forem para oÎÎ
lixo. Todo o lixo deve ser guardado e mantido em
local protegido da chuva até sua coleta.
As lixeiras devem ficar sempre bem fechadas.ÎÎ
Mantenha sempre vedadas as caixas d’água, cis-ÎÎ
ternas, poços e outros lugares que guardam água.
Feche com telas (trama de 1 milímetro) todos osÎÎ
ralos da casa.
Vamos combater a Dengue!
1313
Quando a Mosquita
viu que tinha falado
demais, já era tarde.
Mas não tinha perdido
as esperanças e já planejava
o próximo ataque.
– Essa palhaçada de preven-
ção não vai durar muito! – pensava
ela – Em algumas semanas, todos vão esquecer as
orientações e aí então... lá vou eu de novo!!!
Enquanto guardava seus ovinhos em lugar seguro,
não parava de repetir:
– No próximo verão eles vão ver!
Será que as pessoas vão descuidar? Será que Marina,
Amanda, Otelo e Bolacha se esqueceriam de tudo?
Vamos combater a Dengue!
14
Vamos combater a Dengue!
1515
Projeto: Carlos Alberto Rabaça
Criação (texto e ilustrações): Caco Xavier
Coordenação editorial: Gustavo Barbosa
Edição visual: Conceito Comunicação Integrada
Realização:
Rabaça & Associados – Multiempresa de Marketing e Comunicação
Newsday Consultoria de Comunicação e Marketing
Av. Ataulfo de Paiva, 341 – grupos 302 e 309 – Leblon
CEP 22440-032 – Rio de Janeiro – RJ
Tel. (21) 2512-0646 – 2294-7470
rabaca@rabaca.com.br
newsday@newsday.com.br
APOIO:
Governo do Estado do Rio de Janeiro
– Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil
Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras
Fetranspor – Federação das Empresas
de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro
Se você achar que está com dengue,
procure rapidamente um posto de saúde.
Não use medicamentos que
não forem receitados pelo médico.
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Combatendo a Dengue

  • 1.
  • 2. – Como pôde acontecer? – perguntou Marina. Não me lembro de ter tido dengue antes. – Talvez os sintomas da primeira dengue que você pegou não tenham sido muito fortes, e você achou que era só uma gripe... – explicou o médico. – A pessoa não pega dengue duas vezes com o mesmo tipo de vírus, mas pode pegar de outros tipos. Vamos combater a Dengue! 2
  • 3. Vamos combater a Dengue! 33 – Entendi... – Marina fazia uma cara engraçada quan- do pensava muito. – Os sintomas da dengue hemorrágica são os mes- mos da dengue comum... – Sei, sei – disse Marina, impaciente. – Febre alta, dor de cabeça, perda do apetite, manchas na pele, en- jôo, vômito, tonturas, cansaço, dor no corpo e uma moleeeza... – Pois é – disse o médico, – mas você percebe que é dengue hemorrágica quando acaba a febre e surgem dores abdominais e vômitos que não param, pele fria e pálida, sangramentos no nariz e na boca, sonolên- cia, muita sede, boca seca, respiração difícil... – Ainda bem que tratamos a tempo!
  • 4. – Bolacha! Eu tive den- gue hemorrágica! – disse Marina, feliz com a visita do amigo. – É? E como é que se pega essa dengue... como é mes- mo o nome? – Hemorrágica, Bolacha, h-e- m-o-r-r-á-g-i-c-a! – soletrou Marina. – Minha professora explicou que a dengue é sempre transmitida pela picada de um mosquito chamado Aedes aegypti, e não de uma pessoa para outra. – É preciso fazer alguma coisa para evitar que as pes- soas fiquem com dengue! – disse a menina, decidida. – Fazer o quê? – perguntou Bolacha. Marina arregalou os olhos e Bolacha percebeu que ela estava tendo mais uma de suas ‘idéias brilhantes’... Vamos combater a Dengue! 4
  • 5. – Ai, Marina, essa não! Não me venha com essas... Ela nem deixou o menino falar. – Já sei! Vamos fazer um plano de combate! Primeiro é preciso anotar tudo o que sabemos sobre a dengue. Sua irmãzinha Amanda brincava ali por perto, com seu cachorro Otelo. – Olha, Bolacha. Depois da picada do mosquito, os sintomas da dengue costumam aparecer em cinco ou seis dias. O Dr. Paulo disse que não existe vacina contra a doença, nem tratamento para acabar com ela. O que se pode fazer é tratar dos sintomas... e devemos beber muito líquido! – Isso, Marina! Mas se não tem como combater a doença, o jeito é combater o mosquito, pra que ele não contamine as pessoas! Bolacha estava certo! – Pra começar, precisamos de mais informação sobre como combater o mosquito! – disse Marina. – Mas quem é que vai nos informar tudo sobre o mosquito da dengue? – perguntou Bolacha. Otelo cochichou algo no ouvido de Amanda. Só ela entendia o que o cãozinho falava. Ouviu com atenção e falou bem alto: – Gente, o Otelo teve uma idéia! Vamos combater a Dengue! 55
  • 6. Marina e Bolacha caíram na risada. Amandaficoufuriosa. Otelo estava tran- qüilo, certo de que sua boa idéia era mesmo ótima... Até que Marina de repente parou de rir e disse ao Bolacha: – Ei, por que não? Otelo tem razão! Ninguém melhor do que o próprio mosquito da dengue pra nos contar tudo sobre a doença! – Tá bom, tá bom – respondeu Bolacha. – Mas como vamos encontrar esse mosquito? O cãozinho já sabia o que fazer. Cochichou pra Aman- da, que contou aos amigos. – Otelo conhece umas pulgas, que conhecem um besouro, que conhece uma libélula que sabe onde o mosquito está morando. Ele está mais perto do que a gente imagina! – E se ele não quiser falar conosco? – perguntou Bolacha. – Ah, pode deixar que agora quem teve uma idéia fui eu! – disse a pequena Amanda, batendo o dedinho na cabeça. Vamos combater a Dengue! 6
  • 7. Tudo estava pronto para a entrevista. Marina preparou as per- guntas e Bolacha se encarregou dos equipa- mentos de filmagem. Otelo descobriu onde o mos- quito morava. E Amanda apareceu com umas roupas estranhas. – Aqui está a minha idéia! Vamos lá disfarçados de mosquitos! – explicou Amanda. Não é que deu certo? Chegando ao local indicado por Otelo, disseram: – Boa tarde! Somos da TV Dengosa e viemos entrevis- tar o Mosquito, que ficou tão famoso neste verão! – Vocês são da TV? Podem vir! – disse uma voz que vinha de dentro de uma tampinha de garrafa no meio do lixo jogado num terreno baldio ao lado da casa do Bolacha. Quando o mosquito apareceu, as crianças se espantaram. – Vejam! O mosquito da dengue... Vamos combater a Dengue! 77
  • 8. Antes que Marina fizesse a primeira pergunta, a Mosquita foi logo dizendo: – Sou uma mosquita! O mosquito macho só come frutas. É a fêmea que precisa de sangue, para pôr os ovos. Por isso, a dengue é trans- mitida por mosquitos do sexo feminino, como eu! – Você só ataca os pobres? – perguntou Marina. – Claro que não, meus queridos! – respondeu a Mosquita. – Alcanço todas as classes sociais, sem preconceito de cor, raça, credo, religião... – Só aqui no Brasil? – Pra mim não existem fronteiras! Estou em mais de cem países! Só no ano passado foram mais de cem milhões de ca- sos de dengue no mundo! – E você não pega a doença? – Não, eu posso carregar o vírus da dengue sem ficar doente. Vamos combater a Dengue! 8
  • 9. Bolacha incentivou a Mosquita a falar mais e mais... – Conte mais um pouco de você... Como é a sua vida? A Mosquita abriu um largo sorriso. Todo mundo gosta de falar de si mesmo! Ela contou tudo. – Nós botamos os ovinhos em recipientes de água parada e eles se grudam na parede interna desses re- cipientes. Em dois dias o embrião se desenvolve, para passar à forma de larva. A duração dessa fase larvária depende da temperatura e outras condições ambien- tais, podendo durar cinco dias. Depois, fica mais dois dias como pupa, uma espécie de casulo, antes de se tornar um mosquito adulto. Mas ficando fora da água os ovos podem resistir por mais de um ano. – Você acha que as pessoas estão sabendo evitar a dengue? – arriscou Bolacha. A Mosquita caiu na conversa e revelou: – Hehehe, as pessoas usam repelentes e inseticidas pra não serem picadas pelos mosquitos, mas há muitos criadouros por aí! Assim, todo dia surgem novos mosquitos adultos. Vamos combater a Dengue! 99
  • 10. Orgulhosa com a entrevista, a Mosqui- ta continuou falando: – Eu só ponho meus ovos em lugares de água parada e limpa. Garrafas, tonéis, vasos de flores, pneus velhos, caixas d’água, calhas, lajes, tudo o que puder ficar com água parada pode ser criadouro de mosquitos, a menos que seja eliminado. Se as pessoas limparem as calhas pra não ficarem entupidas e não acumular água, tratarem as pisci- nas com cloro, vedarem as caixas d’água, colocarem areia no prato do vasinho de planta, mantiverem o lixo em sacos fechados e protegidos da chuva, o mosqui- to não vai conseguir se desenvolver nesses lugares. – E você também põe ovos naquela água que se acumula em plantas como as bromélias, não é? – perguntou Amanda. – É. Se as pessoas tomassem cuidado com essas coi- sas, ia ser muito mais difícil para nós – comentou a Mosquita, sem desconfiar de nada. – A que hora você gosta de se alimentar? – falou Bola- cha, mudando de assunto. – Ah, eu ataco sempre de dia. De manhã ou no final da tarde. Vamos combater a Dengue! 10
  • 11. Otelo resolveu participar também e perguntou: – Por que as pessoas ainda não conse- guiram acabar com a dengue? – Olha, esta guerra não se ganha em poucos dias, é um cuidado permanente! E nós, mosquitos, somos muito persistentes. – Nessa guerra com os homens, você tem medo de alguma coisa? – perguntou Marina. – Só de uma coisa. Se todos passarem a tomar cuida- do com os focos, eu tô lascada, porque vão eliminar os meus criadouros! A Mosquita respirou fun- do e pediu: – Mas não divulguem essa parte, tá? – Tudo bem... – disseram as crianças, cruzando os dedos atrás das costas. Vamos combater a Dengue! 1111
  • 12. Rapidamente, as crianças se despediram da Mosqui- ta e foram saindo. – Quero ver essa entrevista na TV. Me avisem. Tchau – despediu-se a Mosquita. – Você vai ver sim, você vai ver... – disse Otelo, piscan- do para Marina. Colocar a entrevista na TV, no rádio e nos jornais foi muito mais fácil do que se pensava. As declarações da Mosquita eram informações importantes para o combate à dengue. Marina, Bolacha e Amanda apareceram nos telejor- nais de todo o país e em programas de entrevistas. E o cãozinho Otelo colheu sua glória junto à cachor- rada da região: – Esses meninos não teriam feito nada sem mim – dizia ele, latindo feliz. – Ai, Otelinho, você é o máximo! – repetiam, em coro, as cadelinhas... Vamos combater a Dengue! 12
  • 13. Os resultados foram rápidos. As pessoas entende- ram direitinho que a melhor ação contra o mosquito é eliminar os criadouros. Marina e Bolacha falavam com todo mundo para procurar focos da dengue nas casas e nas ruas. E ensinavam a todos o que fazer: Coloque areia em pratinhos de xaxins e vasos.ÎÎ Não deixe acumular água em bromélias e outras plantas. Não deixe água em pneus, tijolos, entulhos e ma-ÎÎ teriais de obras, cacos de vidros nos muros, lajes e calhas. Garrafas, copos, vasilhas para água de animais,ÎÎ tampinhas e latas usadas devem ser guardadas com a boca para baixo. Fure os recipientes plásticos que forem para oÎÎ lixo. Todo o lixo deve ser guardado e mantido em local protegido da chuva até sua coleta. As lixeiras devem ficar sempre bem fechadas.ÎÎ Mantenha sempre vedadas as caixas d’água, cis-ÎÎ ternas, poços e outros lugares que guardam água. Feche com telas (trama de 1 milímetro) todos osÎÎ ralos da casa. Vamos combater a Dengue! 1313
  • 14. Quando a Mosquita viu que tinha falado demais, já era tarde. Mas não tinha perdido as esperanças e já planejava o próximo ataque. – Essa palhaçada de preven- ção não vai durar muito! – pensava ela – Em algumas semanas, todos vão esquecer as orientações e aí então... lá vou eu de novo!!! Enquanto guardava seus ovinhos em lugar seguro, não parava de repetir: – No próximo verão eles vão ver! Será que as pessoas vão descuidar? Será que Marina, Amanda, Otelo e Bolacha se esqueceriam de tudo? Vamos combater a Dengue! 14
  • 15. Vamos combater a Dengue! 1515 Projeto: Carlos Alberto Rabaça Criação (texto e ilustrações): Caco Xavier Coordenação editorial: Gustavo Barbosa Edição visual: Conceito Comunicação Integrada Realização: Rabaça & Associados – Multiempresa de Marketing e Comunicação Newsday Consultoria de Comunicação e Marketing Av. Ataulfo de Paiva, 341 – grupos 302 e 309 – Leblon CEP 22440-032 – Rio de Janeiro – RJ Tel. (21) 2512-0646 – 2294-7470 rabaca@rabaca.com.br newsday@newsday.com.br APOIO: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras Fetranspor – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro Se você achar que está com dengue, procure rapidamente um posto de saúde. Não use medicamentos que não forem receitados pelo médico.