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Filosofia

    Professora Luísa Valente



Maria Beatriz Magalhães Pinto
 Sílvia Faria Barny Monteiro
David Hume nasceu na Escócia, em Edimburgo em 1711. Fez bons estudos no
colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia. O jovem Hume, que sonhava
tornar-se homem de letras e filósofo célebre, rapidamente renunciou aos estudos
jurídicos e comerciais, passou alguns anos em França, nomeadamente, em La Flèche,
onde compõe, aos vinte e três anos, o Tratado da Natureza Humana, editado em
Londres, em 1739. Hume escreveu livros curtos, brilhantes, acessíveis ao público
mundano.

       Hume esforça-se por simplificar e vulgarizar a filosofia do seu tratado (Tratado
da Natureza Humana) e publica então os Ensaios Filosóficos sobre o Entendimento
Humano (1748), cujo título definitivo surgirá na edição seguinte (1758): Investigação
sobre o Entendimento Humano. A obra obtém sucesso, mas não deixa de inquietar os
cristãos, e Hume é recusado como professor de uma cadeira de filosofia na
Universidade de Glasgow. Ele acabou por fazer uma bela carreira na diplomacia.

       Entre 1763 a 1765, desempenha o cargo de secretário da Embaixada de Paris e,
em 1768, de Secretário de Estado em Londres. Nesse período, publicou: Investigação
sobre os Princípios Morais (1751), História da Inglaterra (1754-1759) e História Natural
da Religião (1757).

       Mas somente três anos após a sua morte é que foram publicados os
seus Diálogos sobre a Religião Natural.
Em filosofia, a principal preocupação de Hume apoiava-se na tentativa de
demonstrar que as nossas crenças acerca do mundo não são racionalmente
justificáveis, uma vez que dependem de princípios que não podemos fundamentar.
Apesar disso, Hume admitiu que somos naturalmente compelidos a aceita-los como
verdadeiros, ou seja Hume não é um cético radical.




       Hume chamou perceções aos diversos conteúdos mentais de que temos
experiência: sentimentos, sensações, pensamentos, desejos, etc.. Em seguida, dividiu
as perceções em impressões e ideias.

                                       Perceções

                   IDEIAS                                  IMPRESSÕES

 São cópias das imagens débeis das           Imagens ou sentimentos que derivam da
 impressões; podem ser simples ou            realidade; são perceções vivas e fortes;
 complexas                                   podem ser simples ou complexas
 Exemplo de uma ideia simples: a             Exemplo de impressão simples:         a
 recordação de um automóvel vermelho.        perceção de um automóvel vermelho
 Exemplo de uma ideia complexa: a            Exemplo de impressão complexa: a visão
 recordação de um povoado.                   global de um povoado a partir de um
                                             ponto alto




     Segundo Hume, as ideias são cópias das impressões, mas esta tese é só aplicável a
ideias simples, adquiridas apenas através dos sentidos.

    Por exemplo:

    Nós conseguimos conceber uma montanha de ouro, apesar de nunca termos visto
    nenhuma, mas conseguimos decompor a imagem em elementos, sendo cada um
    cópias de impressões particulares, umas relativas a montanhas e outras a ouro. Os
    dois elementos não estão ligados na realidade, mas sim pela imaginação.
As ideias e as impressões distinguem-se não pelo conteúdo mas pela intensidade
com que se apresentam na mente as ideias são menos intensas do que as impressões
mais vividas do que a s ideias. Mas, mais importante, as impressões e as ideias não se
distinguem pelo conteúdo porque as primeiras são uma cópia das segundas.

Mas o aspeto indispensável da teoria de Hume é o facto de implicar que o
conhecimento tenha uma origem nos sentidos, empiria, o que nos leva ao empirismo.

O empirismo constitui uma corrente filosófica (do séc.XVII-XVIII) que defende que é a
experiência, ou seja, limite do conhecimento deriva do conjunto de sensações ou
impressões.




Hume dividiu os objetos que podem ser investigados pela razão humana em dois
grupos: relações de ideias e conhecimentos de facto.

Por exemplo:




          Relações de ideias                       Conhecimentos de Facto
     São conhecimentos apriori                  São conhecimentos a posteriori
     A verdade das proposições não              A verdade das proposições depende de
      depende dos factos ou da                    uma análise empírica
      experiência                                A verdade dos conhecimentos de facto é
     Traduzem verdades necessárias e             contingente
      evidente, a sua negação é,                 As proposições dão-nos qualquer
      logicamente, impossível                     conhecimento em relação ao que se
     As proposições não nos dão qualquer         passa no mundo
      conhecimento em relação ao que se
                                                                  baseia-se
      passa no mundo
                       baseia-se
                                                    RACIOCÍNIO INDUTIVO
                                                             &
        RACIOCÍNIO DEDUTIVO                        RELAÇÃO CAUSA-EFEITO
A ordem e regularidade das nossas ideias assentam em princípios que permitem uni-las e
associá-las. Estes princípios de associação de ideias são:

        A Semelhança              Contiguidade no tempo e         Causalidade (causa e efeito)
                                         no espaço


 Ex: um rosto desenhado          Ex: a lembrança de um            Ex: a água fria posta ao lume
 remete-nos para o original.     comboio leva-nos a pensar na     (causa) faz pensar na fervura
                                 estação, nos passageiros, etc.   (efeito) que se lhe seguirá.




Há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro. Esperamos que um papel se
queime se o atirarmos ao fogo, ou que a roupa se molhe se a deitarmos à água. Estas certezas
do que acontecerá têm por base uma inferência causal. O fogo e a água são as causas dos
efeitos referidos.


 Princípio da causalidade afirma que todo o efeito tem uma causa e que, nas mesmas
 circunstâncias, a mesma causa produz sempre os mesmos efeitos.



Como vemos, a ideia de causa é aquela que preside às nossas inferências acerca de factos
futuros. Mas a relação de causa e efeito é geralmente entendida como sendo conexão
necessária. Ou seja, é como se determinado efeito se produzisse necessariamente a partir do
momento em que existe determinada causa. No entanto, não dispomos de qualquer
impressão necessária entre fenómenos.

Assim, o nosso conhecimento acerca de factos futuros trata-se apenas de uma crença, no
sentido de suposição ou de probabilidade. As nossas certezas de factos futuros, tem apenas
um fundamento psicológico: o hábito ou o costume.




                       Crítica ao princípio da causalidade

Ou seja, o hábito (crenças e probabilidades) é um guia imprescindível da vida prática, mas não
constitui um princípio racional.




O facto de nos apoiarmos nas probabilidades, no que acontece habitualmente, leva-nos a crer
que os nossos conhecimentos podem estar incorretos, nada nos garante que o que acontece,
geralmente acontece sempre, relativamente à ciência podemos também dizer que não é
fundamentada racionalmente.


                         EMPIRISMO CONDUZ AO CETISMO

Apesar das conclusões a que Hume chegou em relação ao ceticismo, este não é um cético
radical, uma vez que afirma que sem a ideia de regularidade dos fenómenos (hábitos/crenças)
a vida seria impraticável, ou seja, estas ideias fictícias de regularidade de fenómenos são úteis
para o dia-a-dia, mas não existe justificação racional para as mesmas.




Nós não temos a certeza, relativamente à existência do que nos rodeia, quando não estamos a
ver, tocar, etc. (quando não contamos com os sentidos),o que nos leva a confiar na existência
do que nos rodeia tendo, apenas por base impressões e imagens que delas derivam?

É a constância e coerência de certas perceções que nos levam a acreditar que há coisas
externas, dotadas de uma existência contínua e independente.



              EU                          O MUNDO                            DEUS



 Segundo Hume, não é             Acreditamos que as coisas         A existência de Deus pode
 possível      afirmar a         externas    (o   mundo)           ser considerada ou não, já
 existência do eu.               existem continuamente e           que o argumento de
                                 independentes já que              Descartes é excluído, pois
                                 temos, constantemente,            não é objeto de nenhuma
  Ao contrário do que diz        perceções coerentes da            impressão.
  Descartes (que o Eu é uma      realidade.
  intuição     imediata    e
                                                                   Só se pode considerar que
  indubitável), Hume diz que
                                                                   existe se a sua existência
  não se deve recorrer à
                                                                   for demonstrada.
  intuição imediata, o que
  nos leva à intuição de
  ideias e impressões.



  Hume considera (adaptado):
  “Se alguma impressão gerar a ideia de eu deve permanecer invariavelmente a mesma (…) não há
  impressões constantes e invariáveis. (…).
  Logo, a ideia de eu não existe”

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David Hume - Trab Grupo VI

  • 1. Filosofia Professora Luísa Valente Maria Beatriz Magalhães Pinto Sílvia Faria Barny Monteiro
  • 2. David Hume nasceu na Escócia, em Edimburgo em 1711. Fez bons estudos no colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia. O jovem Hume, que sonhava tornar-se homem de letras e filósofo célebre, rapidamente renunciou aos estudos jurídicos e comerciais, passou alguns anos em França, nomeadamente, em La Flèche, onde compõe, aos vinte e três anos, o Tratado da Natureza Humana, editado em Londres, em 1739. Hume escreveu livros curtos, brilhantes, acessíveis ao público mundano. Hume esforça-se por simplificar e vulgarizar a filosofia do seu tratado (Tratado da Natureza Humana) e publica então os Ensaios Filosóficos sobre o Entendimento Humano (1748), cujo título definitivo surgirá na edição seguinte (1758): Investigação sobre o Entendimento Humano. A obra obtém sucesso, mas não deixa de inquietar os cristãos, e Hume é recusado como professor de uma cadeira de filosofia na Universidade de Glasgow. Ele acabou por fazer uma bela carreira na diplomacia. Entre 1763 a 1765, desempenha o cargo de secretário da Embaixada de Paris e, em 1768, de Secretário de Estado em Londres. Nesse período, publicou: Investigação sobre os Princípios Morais (1751), História da Inglaterra (1754-1759) e História Natural da Religião (1757). Mas somente três anos após a sua morte é que foram publicados os seus Diálogos sobre a Religião Natural.
  • 3. Em filosofia, a principal preocupação de Hume apoiava-se na tentativa de demonstrar que as nossas crenças acerca do mundo não são racionalmente justificáveis, uma vez que dependem de princípios que não podemos fundamentar. Apesar disso, Hume admitiu que somos naturalmente compelidos a aceita-los como verdadeiros, ou seja Hume não é um cético radical. Hume chamou perceções aos diversos conteúdos mentais de que temos experiência: sentimentos, sensações, pensamentos, desejos, etc.. Em seguida, dividiu as perceções em impressões e ideias. Perceções IDEIAS IMPRESSÕES São cópias das imagens débeis das Imagens ou sentimentos que derivam da impressões; podem ser simples ou realidade; são perceções vivas e fortes; complexas podem ser simples ou complexas Exemplo de uma ideia simples: a Exemplo de impressão simples: a recordação de um automóvel vermelho. perceção de um automóvel vermelho Exemplo de uma ideia complexa: a Exemplo de impressão complexa: a visão recordação de um povoado. global de um povoado a partir de um ponto alto Segundo Hume, as ideias são cópias das impressões, mas esta tese é só aplicável a ideias simples, adquiridas apenas através dos sentidos. Por exemplo: Nós conseguimos conceber uma montanha de ouro, apesar de nunca termos visto nenhuma, mas conseguimos decompor a imagem em elementos, sendo cada um cópias de impressões particulares, umas relativas a montanhas e outras a ouro. Os dois elementos não estão ligados na realidade, mas sim pela imaginação.
  • 4. As ideias e as impressões distinguem-se não pelo conteúdo mas pela intensidade com que se apresentam na mente as ideias são menos intensas do que as impressões mais vividas do que a s ideias. Mas, mais importante, as impressões e as ideias não se distinguem pelo conteúdo porque as primeiras são uma cópia das segundas. Mas o aspeto indispensável da teoria de Hume é o facto de implicar que o conhecimento tenha uma origem nos sentidos, empiria, o que nos leva ao empirismo. O empirismo constitui uma corrente filosófica (do séc.XVII-XVIII) que defende que é a experiência, ou seja, limite do conhecimento deriva do conjunto de sensações ou impressões. Hume dividiu os objetos que podem ser investigados pela razão humana em dois grupos: relações de ideias e conhecimentos de facto. Por exemplo: Relações de ideias Conhecimentos de Facto  São conhecimentos apriori  São conhecimentos a posteriori  A verdade das proposições não  A verdade das proposições depende de depende dos factos ou da uma análise empírica experiência  A verdade dos conhecimentos de facto é  Traduzem verdades necessárias e contingente evidente, a sua negação é,  As proposições dão-nos qualquer logicamente, impossível conhecimento em relação ao que se  As proposições não nos dão qualquer passa no mundo conhecimento em relação ao que se baseia-se passa no mundo baseia-se RACIOCÍNIO INDUTIVO & RACIOCÍNIO DEDUTIVO RELAÇÃO CAUSA-EFEITO
  • 5. A ordem e regularidade das nossas ideias assentam em princípios que permitem uni-las e associá-las. Estes princípios de associação de ideias são: A Semelhança Contiguidade no tempo e Causalidade (causa e efeito) no espaço Ex: um rosto desenhado Ex: a lembrança de um Ex: a água fria posta ao lume remete-nos para o original. comboio leva-nos a pensar na (causa) faz pensar na fervura estação, nos passageiros, etc. (efeito) que se lhe seguirá. Há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro. Esperamos que um papel se queime se o atirarmos ao fogo, ou que a roupa se molhe se a deitarmos à água. Estas certezas do que acontecerá têm por base uma inferência causal. O fogo e a água são as causas dos efeitos referidos. Princípio da causalidade afirma que todo o efeito tem uma causa e que, nas mesmas circunstâncias, a mesma causa produz sempre os mesmos efeitos. Como vemos, a ideia de causa é aquela que preside às nossas inferências acerca de factos futuros. Mas a relação de causa e efeito é geralmente entendida como sendo conexão necessária. Ou seja, é como se determinado efeito se produzisse necessariamente a partir do momento em que existe determinada causa. No entanto, não dispomos de qualquer impressão necessária entre fenómenos. Assim, o nosso conhecimento acerca de factos futuros trata-se apenas de uma crença, no sentido de suposição ou de probabilidade. As nossas certezas de factos futuros, tem apenas um fundamento psicológico: o hábito ou o costume. Crítica ao princípio da causalidade Ou seja, o hábito (crenças e probabilidades) é um guia imprescindível da vida prática, mas não constitui um princípio racional. O facto de nos apoiarmos nas probabilidades, no que acontece habitualmente, leva-nos a crer que os nossos conhecimentos podem estar incorretos, nada nos garante que o que acontece,
  • 6. geralmente acontece sempre, relativamente à ciência podemos também dizer que não é fundamentada racionalmente. EMPIRISMO CONDUZ AO CETISMO Apesar das conclusões a que Hume chegou em relação ao ceticismo, este não é um cético radical, uma vez que afirma que sem a ideia de regularidade dos fenómenos (hábitos/crenças) a vida seria impraticável, ou seja, estas ideias fictícias de regularidade de fenómenos são úteis para o dia-a-dia, mas não existe justificação racional para as mesmas. Nós não temos a certeza, relativamente à existência do que nos rodeia, quando não estamos a ver, tocar, etc. (quando não contamos com os sentidos),o que nos leva a confiar na existência do que nos rodeia tendo, apenas por base impressões e imagens que delas derivam? É a constância e coerência de certas perceções que nos levam a acreditar que há coisas externas, dotadas de uma existência contínua e independente. EU O MUNDO DEUS Segundo Hume, não é Acreditamos que as coisas A existência de Deus pode possível afirmar a externas (o mundo) ser considerada ou não, já existência do eu. existem continuamente e que o argumento de independentes já que Descartes é excluído, pois temos, constantemente, não é objeto de nenhuma Ao contrário do que diz perceções coerentes da impressão. Descartes (que o Eu é uma realidade. intuição imediata e Só se pode considerar que indubitável), Hume diz que existe se a sua existência não se deve recorrer à for demonstrada. intuição imediata, o que nos leva à intuição de ideias e impressões. Hume considera (adaptado): “Se alguma impressão gerar a ideia de eu deve permanecer invariavelmente a mesma (…) não há impressões constantes e invariáveis. (…). Logo, a ideia de eu não existe”