SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 76
MECÂNICA
DOS
SOLOS
Professora
Monica Stuermer
Programação
12/abr
Movimento de massas
01/fev Apresentação 19/abr Contenções
08/fev Origem e formação dos solos 26/abr Fundações
15/fev
Frações e mineralogia
03/mai
Fundações sapatas/
entrega trabalho
22/fev
Sondagens
10/mai
Fundações tubulões
01/mar
Estudo de tensões e resistência
dos solos 17/mai
Fundações estacas
08/mar
Permeabilidade, adensamento
24/mai
Escolha de fundações
15/mar Terraplenagem e Compactação 07/jun 2 avaliação
22/mar 1 avaliação 14/jun Fechamento de notas
05/abr Geotecnia e ocupação urbana 21/jun Pendencias
AULA 2
Origem e formação dos solos
Frações e mineralogia dos solos
Mineral
É um elemento ou um composto químico, via de
regra resultantes de processos inorgânicos, de
composição química geralmente definida e
encontrado naturalmente na crosta terrestre.
Magnetita Fe3O4
Rocha
Agregado natural, formado de um ou mais
minerais, que constitui parte essencial da
crosta terrestre.Fonte: Leinz,Viktor –Geologia Geral
SOLO é o material que recobre a crosta terrestre, acima ou abaixo do mar, resultante do
intemperismo das rochas, podendo ou não conter matéria orgânica.
Origem e formação dos solos
Processos de formação do solo: intemperismo
Fatores de influência :
• Tipo de rocha;
• Condições climáticas;
• Cobertura Vegetal;
• Relevo;
• Duração da ação química.
Conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a
desintegração e decomposição das rochas.
Processos de formação do solo: intemperismo
Origem e formação dos solos
Residual ou Autóctone: quando se
deriva de material situado
imediatamente abaixo.
Transportado: quando passou por movimentação e
transporte, de forma que não guarda uma relação direta
com o material que se encontra imediatamente abaixo.
Em alguns casos, várias camadas de solo podem ser
empilhadas uma sobre a outra, sendo cada uma bem
diferente das demais.
Solos Orgânicos
São aqueles que contem uma
quantidade apreciável de matéria
orgânica decorrente de
decomposição de origem vegetal
ou animal, em vários estados de
decomposição. Apresentam cor
escura e odor característico.
Origem e formação dos solos
Foto: João Roberto Correia
Perfil do solo, que é uma pequena porção da
superfície da terra que possui horizontes
ou camadas, que nos permite a
interpretação, identificação, classificação
do solo.
Esses horizontes e camadas são
nomeados com letras, nesse caso
podemos dividir proximadamente os
horizontes e camadas do perfil como
mostra a figura.
Perfil do solo
• B-Horizonte,no qual não se
pode reconhecer vestigios
das estruturas da rocha
mãe, eventualmente
conhecido como laterítico
• O:- horizonte onde
predomina restos de matéria
orgânica em processo de
decomposição.
• A:- horizonte escuro com
acúmulo de material orgânico
em estado avançado de
alteração (material húmico,
humus) intimamente
misturado com a fração
mineral, onde se processa
uma alta atividade biológica.
É o horizonte mais afetado
pelas atividades agrícolas
• C:- Horizonte pouco
atingido pelos
processos
pedogênicos, onde se
pode encontrar muitas
das características e
estruturas da rocha
mãe. Também
conhecido como
saprolítico.
Perfil do solo residual
Solos sedimentares
 Quanto à Idade de formação
Terciário, Quaternário, etc...
Quanto ao agente transportador
Aluvionares (água)
Coluvionares (gravidade)
Eólicos (vento)
glaciares (geleiras)
FRAÇÃO GRANULOMÉTRICA DIÂMETRO (mm)
Matacão 1000 - 200
Pedregulho 200 –2
Areia grossa 2 – 0,5
Areia média 0,5 – 0,2
Areia fina 0,2 – 0,05
Silte 0,05 – 0,002
Argila < 0,002
Granulometria do solo
fino médio grosso fina média grossa fino médio grosso
ABNTMIT
Diâmetro(mm)
Argila Silte Areia Pedregulho
Ensaio de sedimentação Ensaio de peneiramento
0,0020,005
0,006
0,02
0,060,05
0,250,2
0,840,6
5,02,0
6,0
20,0
50,060,0
Granulometria do solo
Matacão – fragmento de rocha transportado ou não, comumente arredondado por
intemperismo ou abrasão, com uma dimensão compreendida entre 200 mm e 1,0 m.
Pedregulho – solos formados por minerais ou partículas de rocha. Quando
arredondados ou semi-arredondados, são denominados cascalhos ou seixos
Areia – : origina-se da alteração de rochas que contém quartzo e outros silicatos. Solo
inerte, não coesivo e não plástico formado por minerais ou partículas de rochas, com
formato aproximadamente esférico.
Silte – solo que apresenta baixo ou nenhuma plasticidade, baixa resistência quando
seco ao ar.
Argila – origina-se de argilo-minerais (caulinita, esmectita, etc) ou óxidos (hematita,
goethita, etc) Apresenta características marcantes de plasticidade; quando
suficientemente úmido, molda-se facilmente em diferentes formas, quando seco,
apresenta coesão suficiente para construir torrões dificilmente desagregáveis por
pressão dos dedos. Caracteriza-se pela sua plasticidade, textura e consistência em seu
estado e umidade naturais.
Granulometria do solo
Granulometria do solo
Textura fina Textura grosseira
ARGILOSOS ARENOSOS
retenção de água elevada Retenção de água baixa
Baixa permeabilidade Alta permeabilidade
Coesão elevada Coesão baixa
Consistência plástica e pegajosa
(molhado) e dura (seco)
Consistência friável (seco ou molhado)
Densidade do solo menor Densidade do solo maior
Aeração deficiente Boa aeração
Solos bem estruturados Solos sem estrutura
Difícil preparo mecânico, mais
ricos em elementos fertilizantes
Fácil preparo mecânico, mais pobres em
elementos fertilizantes
AULA 3
Sondagem de reconhecimento dos
solos
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
A investigação das propriedades
mecânicas dos solos é fundamental
para que sobre ele se assente uma
edificação com a segurança
necessária.
O conhecimento do solo é condição
necessária para a elaboração de um
projeto racional e seguro.
Sondagem
é o conjunto de operações
executadas com o objetivo de se
obter simultaneamente os quatro
requisitos básicos para a
investigação do solo.
Sondagem compreende:
Perfuração
Amostragem
Relatório
Alguns itens básicos de uma
investigação de sondagem são:
• Número mínimo de sondagens;
• Localização dos furos de sondagem;
• Profundidade.
SONDAGENS DE RECONHECIMENTO NBR – 8036/83
Sondagem de simples reconhecimento -
SPT
Relatório:
1. Determinação do tipo de solo
2. Determinação da condição
3. Determinação da espessura das camadas
4. Informações sobre ocorrência de água
Compacidade das areias
Consistência das argilas
Sondagem de simples reconhecimento – SPT
Prof. Helcio Masini 21
Sondagem SPT
Cravação de haste
com amostrador
Assessórios
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Etapas de execução:
1) Coletar amostras do solo, através da
retirada de amostra deformada a cada 1
metro de profundidade;
2) Obter o nº de golpes necessários para a
cravação do amostrador padrão no solo, à
cada metro;
3) Obter a posição do nível d’água
A obtenção do numero de golpes é bastante
simples: a cada metro de profundidade,
contar o número de golpes para penetrar 15
cm, em 3 sequencias, até atingir-se 45 cm.
O número SPT (N) será a soma golpes
necessários para penetrar os últimos 30cm
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Número mínimo de sondagens
Para áreas de edificação em planta
menores do que 200 m2, no mínimo 2
furos e para áreas entre 200 e 400 m2, no
mínimo 3 furos.
Deve ser feito um furo a cada 200 m2 de
edificação em planta de até 1200 m2 e um
furo a cada 400 m2 de edificação em
planta para áreas entre 1200 e 2400 m2.
Para áreas superiores a 2400 m2, deve ser
realizado plano específico.
Localização dos furos
Distância máxima de 100 m entre furos. Adota-
se, normalmente, de 15 a 20 m.
Priorizar as posições relevantes na obra e
pontos de maior carga: escadas, elevadores e
reservatórios.
Caso o projeto arquitetônico não esteja
definido ainda, podem surgir pontos de
sondagem a analisar após a definição do
projeto.
As sondagens não devem estar alinhadas
A profundidade a ser atingida na sondagem é normalmente até a camada impenetrável,
a partir de ensaios de campo usuais.
Também se pode definir a profundidade, em alguns tipos de fundação, com consulta ao
projetista.
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
0
15
30
45
50
Resistência à Penetração
N
Índice de Resistência à Penetração (N) = nº de golpes necessários à
cravação do amostrador 2ª e 3ª camadas.
N
20golpes
1golpe
30golpes
Sondagem SPT
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
AULA 4
Estudo de tensões e resistência dos
solos
31
Estudo de tensões
Solos são constituídos de
partículas, quaisquer esforços a
ele aplicados, serão
transmitidos partícula a
partícula, além dos suportados
pela água dos vazios.
Tensão Normal Tensão Cisalhante
área
N
área
T
Pressão Vertical Total – é aquela que corresponde ao peso de tudo que estiver
acima do ponto em estudo.
Pressão neutra – é a da água intersticial nos solos saturados.
Pressão vertical efetiva – é a correspondente à pressão média nos contatos
entre os grãos de solo, isto é, é a parcela do peso total suportada pelos sólidos
do solo.
Estudo de tensões
O experimento de Terzaghi
Experimento de Terzaghi – analogia da esponja
Estudo de tensões
Se a Pressão Efetiva for negativa ou igual a 0, significa que não
há pressão e nem contato entre os grãos do solo que podem se
mover livremente como um fluido.
Fenômeno da Liquefação das areias
Areia Movediça
Conclusão de Terzaghi
O comportamento do solo, sua resistência, e sua
deformabilidade, variam exclusivamente com a Pressão Efetiva.
Isto é somente a pressão efetiva produz efeito no solo.
O experimento de Terzaghi
Estudo de tensões
Exemplo numérico:
Uma piscina tem
dimensões de 10 m por 7
m, profundidade útil de 3
m e um peso de estrutura
de 78 tf , escavada em um
solo arenoso cujo lençol
freático se encontra a 1 m
de profundidade.
Quando a mesma foi
esvaziada para limpeza,
sofreu ruptura da laje do
fundo. Explicar o
fenômeno e resolver o
problema.
Estudo de tensões
AULA 5
Permeabilidade e adensamento dos
solos
Fonte: Bechara, 2006
O estudo da percolação de água no solo, ou seja, a permeabilidade, é
importante porque intervêm num grande número de problemas práticos, tais como
drenagem, rebaixamento do nível d’água, cálculo de vazões, análise de recalques e
estudo de estabilidade.
Permeabilidade dos solos
O solo como sistema de armazenamento de
água
O interior da Terra
funciona como um
vasto reservatório
subterrâneo para a
acumulação e
circulação das
águas que nele se
infiltram.
Fonte: Bechara, 2006
Permeabilidade dos solos
A água subterrânea é
originada
predominantemente da
infiltração das águas das
chuvas, sendo este
processo de infiltração de
grande importância na
recarga da água no
subsolo. A recarga
depende do tipo de
rocha, cobertura vegetal,
topografia, precipitação e
da ocupação do solo.
Lei de Darcy (1856)
ik
A
Q
v .
Q – Vazão
A – Área da seção transversal ao fluxo
k – Coeficiente de permeabilidade
i – gradiente hidráulico
“A velocidade (v) do fluxo de um líquido em
um meio poroso é proporcional ao
gradiente hidráulico”
Permeabilidade dos solos
Hidráulica dos solos
Permeabilidade dos solos
Depende dos seguintes fatores:
• Granulometria – quanto mais fino menor a permeabilidade;
• Porosidade – quanto maior a porosidade maior a
permeabilidade
• Estrutura de solos argilosos
•Direção do fluxo – solos compactados, estratificados, ou com
xistosidades
•Grau de saturação
•Temperatura
O coeficiente de permeabilidade traduz a facilidade com que a água percola por um
meio poroso, no caso, o solo. Tem unidade de velocidade [ cm/s]
Hidráulica dos solos
fino médio grosso fina média grossa fino médio grosso
1
10
2
10
-4
10
-3
10
-1
20,0
2,0
6,0
0,2
0,6
0,02
0,06
0,002
0,006
Silte Areia Pedregulho
K[cm/s]
10
-6
10
-10
10
-7
Diâmetro(mm)
Argila
Coeficiente de permeabilidade (k) x Granulometria
Fonte: Moura, P. 2000
Permeabilidade dos solos
De uma maneira genérica, pode-se definir compressibilidade
como relação entre a variação de volume do solo e a variação do
estado de tensões efetivas do mesmo.
Entende-se por adensamento o processo de compressão ao
longo do tempo de um solo saturado ocasionado pela expulsão
de uma quantidade de água igual à redução do volume de vazios
como resultado da transferência gradual do excesso de
poropressão gerado pelo carregamento para a tensão efetiva.
Adensamento de argilas moles
Adensamento
Analogia Mecânica
Adensamento de argilas moles
Adensamento de argilas moles
Adensamento
Hd = H0 / 2 para camada drenada em duas direções
Hd = H0 se a é drenada em uma direção
Adensamento de argilas moles
Adensamento
Perfil geológico simplificado da cidade de São Paulo
Adensamento de argilas moles
Fonte: Massad, 2003
Adensamento de argilas moles
Formação
dos solos da
planície
litorânea
santista
Solo de Santos
Solo de Santos
Solo de Santos
Seca sobre um lago
Super-exploração dos recursos naturais fez o chão
afundar e transformou a água em artigo de luxo na
cidade do México
(FONTE: http://www.estadao.com.br/megacidades/cidadedomexico.shtm)
Sob o sol do fim de tarde, a luz incide em finas partículas de poluição que pairam no ar
seco, represadas pela cadeia de montanhas vulcânicas que cercam a Cidade do México.
Formam uma densa nuvem, colorindo a maior metrópole do continente americano de um
amarelo desértico. É um cenário árido demais para um antigo vale de águas. Os
primeiros sinais de civilização surgiram em uma pequena ilha no centro do Lago Texcoco,
o maior de cinco que formavam o Vale do México. Juntos, somavam 891 quilômetros
quadrados de superfície. Sobre esse lago está hoje a cidade do México, onde cerca de
76,5% da população consome menos que os 150 litros diários de água recomendados
pela OMS. A mancha urbana da região metropolitana da Cidade do México ocupa 1.926
km 2 - o dobro do aqüífero original - e avança sobre a cordilheira.
Geograficamente, o Vale do México é como um vaso de barro, tendo o lago como fundo e
montanhas nas laterais. A baixa porosidade faz com que o solo retenha 80% da água.
Cidade do México
Assim como a cidade de São Paulo, a capital mexicana cresceu à revelia das condições
geográficas e à custa do esgotamento de recursos naturais, comprometendo o
fornecimento de água, drenada para permitir a ocupação do solo. Esse processo tornou
necessária a exploração do lençol freático, que está secando. O esvaziamento do subsolo
e a perfuração de 6 mil poços fazem o solo ceder e a cidade afundar cerca de 10 cm por
ano.
O arquiteto Alfonso Iracheta resume: "Hoje, 20 milhões de moradores têm de abrir uma
garrafa plástica para beber água. É uma cidade lacustre que corre o risco de morrer de
sede." O esgotamento dos lagos obriga a exploração de fontes distantes da capital, que
precisam ser bombeadas a mil metros de altura, a um custo de R$ 201 milhões por ano,
consumindo energia suficiente para abastecer as cidade d e Guadalajara e Monterrey,
onde vivem 8 milhões de pessoas.
“ A Cidade do México já foi a Veneza das Américas", explica a engenheira Maria
Perevochtikova. Os espanhóis viam os lagos como um perigo. A água parada poderia
provocar contaminações, além de enchentes. Em 1789, abriram uma fenda na cordilheira,
o Tajo de Nochistongo, para drenar a água. Desde então, os sistemas de drenagem foram
sendo ampliados no ritmo da expansão urbana, a custos econômicos e ambientais
altíssimos. Mas a metrópole ainda sofre com enchentes.
C
I
D
A
D
E
D
O
M
É
X
I
C
O
AULA 6
Terraplenagem e Compactação de
solos
56
Terraplenagem e Compactação de solos
Cortes
1. Classificação do material a ser escavado
1ª categoria: pode ser executado com equipamentos convencionais. (scraper,
escavadeira hidráulica, pá carregadeira).
Terraplenagem e compactação dos solos
Prof. Helcio Masini 57
Terraplenagem e Compactação de solos
Cortes
2ª categoria precisa ser destorroado antes de ser cortado ( escarificador, trator de
esteira)
Terraplenagem e compactação dos solos
3ª categoria : (rochoso) precisa ser desmontado a fogo antes do corte
2. Ocorrência de lençol freático
Material argiloso: pode ser feita a escavação e em seguida o sistema de
drenagem subterrânea (drenos cegos).
Terraplenagem e compactação dos solos
Cortes
Terraplenagem e compactação dos solos
Rebaixamentos definitivos de do nível d’água do aqüífero devem ser avaliados em
um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
Material arenoso: não podem ser escavados em presença de água, sendo necessário
executar primeiro o rebaixamento do lençol freático.
Terraplenagem e compactação dos solos
Rebaixamento de lençol freático – sistema de ponteiras
61
Terraplenagem e Compactação de solos
Rebaixamento de lençol freático – sistema de ponteiras
Terraplenagem e compactação dos solos
62
Terraplenagem e Compactação de solos
Terraplenagem e compactação dos solos
Terraplenagem e Compactação de solosRebaixamento de lençol freático – sistema de ponteiras
Terraplenagem e Compactação de solos
Aterros
Os aterros devem ter sua execução precedida de limpeza geral, roçada e capina,
remoção da camada de solo vegetal, e de todo e qualquer entulho ou detritos, em toda
a área a ser aterrada;
Na presença de lençol freático fazer rebaixamento ou lançar material drenante
(granular) como base do aterro;
Em encostas escalonar o terreno natural para melhor encaixe do aterro
Os aterros devem ter seu lançamento em camadas cuja
espessura esteja compreendida entre 20 e 25 cm.
Terraplenagem e compactação dos solos
Terraplenagem e Compactação de solos
Aterros
A compactação deve ser realizada com o uso
de rolos compactadores:
pé de carneiro para solos argilosos
liso com vibração para os solos arenosos
Para áreas reduzidas existem equipamentos
menores.
Terraplenagem e compactação dos solos
Aterros
Controle de Qualidade da Compactação em
Laboratório
Ensaio de Proctor ou de Compactação
Normal, Intermediário ou Modificado
Peso específico seco máximo do solo (gdmáx)
Teor de umidade ótima do solo (Wót)
As funções principais da compactação são:
diminuir a compressibilidade do solo diminuir o volume de vazios do solo
diminuir a permeabilidade do solo aumentar a resistência do solo
Terraplenagem e compactação dos solos
Terraplenagem e Compactação de solos
Aterros
Controle de Qualidade da Compactação no Campo
A camada será aceita se GC e DW atenderem às especificações de projeto, em geral :
Método de Hilf
Determina-se gdcampo e Wcampo de cada camada compactada
Grau de Compactação Desvio de umidade
dmáx
dcampo
GC
g
g
 ótcampo www D
%95GC %2Dw
Terraplenagem e Compactação de solos
Terraplenagem e compactação dos solos
Terraplenagem e Compactação de solos
Volumes de Corte e Aterro
Fatores de Redução e Empolamento
Fator de Empolamento (FE)
FE
1,2 a 1,4
FR
0,7 a 0,9
Fator de Redução (FR)
FEVV Ctransp .
FRVV ca .
Terraplenagem e compactação dos solos
Terraplenagem e compactação dos solos
Deve-se proteger a superfície dos taludes
contra erosão;
Sempre que possível, reservar solo
argiloso para a cobertura dos aterros,
compactando uma camada selante nas
saias e patamares;
A proteção superficial mais comum,
eficiente e econômica é a vegetação
rasteira ( grama);
Deve-se evitar planos inclinados muito
extensos onde a água possa correr com
velocidade elevada, através da utilização
de canaletas e sistemas de drenagem;
Proteção superficial dos taludes
Os sistemas de drenagem superficial devem
afastar a água que incide sobre o talude
evitando sua infiltração.
Compactação de aterros
Compactação de aterros
Retaludamento
São Bernardo - SP
Retaludamento São
Bernardo - SP
Retaludamento
São Bernardo - SP
Retaludamento São Bernardo - SP
MECÂNICA
DOS
SOLOS
Professora
Monica Stuermer

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Marcus Gonçalves
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solosthiagolf7
 
Apresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptApresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptilmar147
 
Estruturas, plasticidade e consistência dos solos
Estruturas, plasticidade e consistência dos solosEstruturas, plasticidade e consistência dos solos
Estruturas, plasticidade e consistência dos solosdebvieir
 
Compressibilidade e adensamento
Compressibilidade e adensamentoCompressibilidade e adensamento
Compressibilidade e adensamentoBráulio Naya
 
Esquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civilEsquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civildebvieir
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos soloskarolpoa
 
Classificação granulométrica do solo
Classificação granulométrica do soloClassificação granulométrica do solo
Classificação granulométrica do soloMariani Cancellier
 
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucsClassificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucsAlexandre Soares
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbSamuel Nolasco
 
1 recuperação
1   recuperação1   recuperação
1 recuperaçãoJho05
 
Ensaio triaxial
Ensaio triaxialEnsaio triaxial
Ensaio triaxialnelsonpoer
 
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfAula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfWendell Soares
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Thayris Cruz
 

Mais procurados (20)

Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
 
Apresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptApresentação sondagem spt
Apresentação sondagem spt
 
Fundamentos de pavimentação
Fundamentos de pavimentaçãoFundamentos de pavimentação
Fundamentos de pavimentação
 
Estruturas, plasticidade e consistência dos solos
Estruturas, plasticidade e consistência dos solosEstruturas, plasticidade e consistência dos solos
Estruturas, plasticidade e consistência dos solos
 
Compressibilidade e adensamento
Compressibilidade e adensamentoCompressibilidade e adensamento
Compressibilidade e adensamento
 
Esquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civilEsquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civil
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Sondagem
SondagemSondagem
Sondagem
 
Classificação granulométrica do solo
Classificação granulométrica do soloClassificação granulométrica do solo
Classificação granulométrica do solo
 
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucsClassificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
 
Agregados
AgregadosAgregados
Agregados
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrb
 
A industria de rochas ornamentais
A industria de rochas ornamentaisA industria de rochas ornamentais
A industria de rochas ornamentais
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
1 recuperação
1   recuperação1   recuperação
1 recuperação
 
Ensaio triaxial
Ensaio triaxialEnsaio triaxial
Ensaio triaxial
 
Mecânica dos solos
Mecânica dos solosMecânica dos solos
Mecânica dos solos
 
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfAula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)
 

Destaque

Aula 01 unip_-resumo Mec Solos
Aula 01 unip_-resumo Mec SolosAula 01 unip_-resumo Mec Solos
Aula 01 unip_-resumo Mec SolosGilson Lima
 
01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solos01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solosthiagolf7
 
1 fluxo unidimensional - 05-08-2013
1   fluxo unidimensional - 05-08-20131   fluxo unidimensional - 05-08-2013
1 fluxo unidimensional - 05-08-2013raphaelcava
 
Mecanica do solo. slide
Mecanica do solo. slideMecanica do solo. slide
Mecanica do solo. slideengenhar
 
Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)
Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)
Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)Ramon Dutra Lobo Lobo
 
Propriedade das particulas sólidas dos solos apresentação
Propriedade das particulas sólidas dos solos   apresentaçãoPropriedade das particulas sólidas dos solos   apresentação
Propriedade das particulas sólidas dos solos apresentaçãoengenhar
 
Mecanica dos solos novo
Mecanica dos solos novoMecanica dos solos novo
Mecanica dos solos novoengenhar
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosBruno Castilho
 
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPTCálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPTEngenheiro No Canteiro
 
Determinante
DeterminanteDeterminante
Determinantethiagolf7
 
Caracterização ambiental paracatu - scribd
Caracterização ambiental   paracatu - scribdCaracterização ambiental   paracatu - scribd
Caracterização ambiental paracatu - scribdProjeto_SACD
 
Estrutura da Terra_metodos_20102011_TC
Estrutura da Terra_metodos_20102011_TCEstrutura da Terra_metodos_20102011_TC
Estrutura da Terra_metodos_20102011_TCTeresa Monteiro
 
03.estado de tensões rev01
03.estado de tensões rev0103.estado de tensões rev01
03.estado de tensões rev01thiagolf7
 
Ponencia5 estabiliaz taludes españa
Ponencia5 estabiliaz taludes españaPonencia5 estabiliaz taludes españa
Ponencia5 estabiliaz taludes españagabo1717
 
2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao
2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao
2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracaoNuno Miguel Martins
 

Destaque (20)

Aula 01 unip_-resumo Mec Solos
Aula 01 unip_-resumo Mec SolosAula 01 unip_-resumo Mec Solos
Aula 01 unip_-resumo Mec Solos
 
01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solos01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solos
 
1 fluxo unidimensional - 05-08-2013
1   fluxo unidimensional - 05-08-20131   fluxo unidimensional - 05-08-2013
1 fluxo unidimensional - 05-08-2013
 
Mecanica do solo. slide
Mecanica do solo. slideMecanica do solo. slide
Mecanica do solo. slide
 
Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)
Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)
Slides aula 13 tecnicas_sondagem_2011 (1)
 
Propriedade das particulas sólidas dos solos apresentação
Propriedade das particulas sólidas dos solos   apresentaçãoPropriedade das particulas sólidas dos solos   apresentação
Propriedade das particulas sólidas dos solos apresentação
 
Mecanica dos solos novo
Mecanica dos solos novoMecanica dos solos novo
Mecanica dos solos novo
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
 
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPTCálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
 
Determinante
DeterminanteDeterminante
Determinante
 
02
0202
02
 
Caracterização ambiental paracatu - scribd
Caracterização ambiental   paracatu - scribdCaracterização ambiental   paracatu - scribd
Caracterização ambiental paracatu - scribd
 
Amostragem de solo
Amostragem de soloAmostragem de solo
Amostragem de solo
 
In 09
In 09In 09
In 09
 
Estrutura da Terra_metodos_20102011_TC
Estrutura da Terra_metodos_20102011_TCEstrutura da Terra_metodos_20102011_TC
Estrutura da Terra_metodos_20102011_TC
 
03.estado de tensões rev01
03.estado de tensões rev0103.estado de tensões rev01
03.estado de tensões rev01
 
Ponencia5 estabiliaz taludes españa
Ponencia5 estabiliaz taludes españaPonencia5 estabiliaz taludes españa
Ponencia5 estabiliaz taludes españa
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Apostila solos
Apostila solosApostila solos
Apostila solos
 
2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao
2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao
2569264 modulo-iii-nocoes-de-perfuracao
 

Semelhante a Fundações e Mecânica dos Solos

Semelhante a Fundações e Mecânica dos Solos (20)

Trabalho particulas solidas do solo
Trabalho particulas solidas do soloTrabalho particulas solidas do solo
Trabalho particulas solidas do solo
 
Solos 3
Solos 3Solos 3
Solos 3
 
02infiltracao_aguanosolo_1.pptx
02infiltracao_aguanosolo_1.pptx02infiltracao_aguanosolo_1.pptx
02infiltracao_aguanosolo_1.pptx
 
Propriedades das particulas sólidas
Propriedades das particulas sólidasPropriedades das particulas sólidas
Propriedades das particulas sólidas
 
Morfologia do solo
Morfologia do soloMorfologia do solo
Morfologia do solo
 
Aula classificação
Aula classificaçãoAula classificação
Aula classificação
 
Tensoes no solo (recuperado)
Tensoes no solo (recuperado)Tensoes no solo (recuperado)
Tensoes no solo (recuperado)
 
Mapeamento em regiões com poucas exposições
Mapeamento em regiões com poucas exposiçõesMapeamento em regiões com poucas exposições
Mapeamento em regiões com poucas exposições
 
Apresentação aula 9
Apresentação aula 9Apresentação aula 9
Apresentação aula 9
 
10 Propriedades Físicas do Solo-aula
10 Propriedades Físicas do Solo-aula10 Propriedades Físicas do Solo-aula
10 Propriedades Físicas do Solo-aula
 
Drenagem
DrenagemDrenagem
Drenagem
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 
Trabalhos em solos aula 01 infinit
Trabalhos em solos aula 01   infinitTrabalhos em solos aula 01   infinit
Trabalhos em solos aula 01 infinit
 
Trabalho de mec. dos solos i
Trabalho de mec. dos solos iTrabalho de mec. dos solos i
Trabalho de mec. dos solos i
 
mineralogia
mineralogiamineralogia
mineralogia
 
atributos do solo.pptx
atributos do solo.pptxatributos do solo.pptx
atributos do solo.pptx
 
Solos 4
Solos 4Solos 4
Solos 4
 
Solos 2
Solos 2Solos 2
Solos 2
 
Densidade
DensidadeDensidade
Densidade
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicas
 

Mais de Carlos Elson Cunha

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016Carlos Elson Cunha
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eternoCarlos Elson Cunha
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Carlos Elson Cunha
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléCarlos Elson Cunha
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaCarlos Elson Cunha
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasCarlos Elson Cunha
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqCarlos Elson Cunha
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCarlos Elson Cunha
 
Largo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriadaLargo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriadaCarlos Elson Cunha
 

Mais de Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 
Largo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriadaLargo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriada
 
Analise de fachadas
Analise de fachadasAnalise de fachadas
Analise de fachadas
 

Último

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

Fundações e Mecânica dos Solos

  • 2. Programação 12/abr Movimento de massas 01/fev Apresentação 19/abr Contenções 08/fev Origem e formação dos solos 26/abr Fundações 15/fev Frações e mineralogia 03/mai Fundações sapatas/ entrega trabalho 22/fev Sondagens 10/mai Fundações tubulões 01/mar Estudo de tensões e resistência dos solos 17/mai Fundações estacas 08/mar Permeabilidade, adensamento 24/mai Escolha de fundações 15/mar Terraplenagem e Compactação 07/jun 2 avaliação 22/mar 1 avaliação 14/jun Fechamento de notas 05/abr Geotecnia e ocupação urbana 21/jun Pendencias
  • 3. AULA 2 Origem e formação dos solos Frações e mineralogia dos solos
  • 4. Mineral É um elemento ou um composto químico, via de regra resultantes de processos inorgânicos, de composição química geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Magnetita Fe3O4 Rocha Agregado natural, formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da crosta terrestre.Fonte: Leinz,Viktor –Geologia Geral SOLO é o material que recobre a crosta terrestre, acima ou abaixo do mar, resultante do intemperismo das rochas, podendo ou não conter matéria orgânica. Origem e formação dos solos
  • 5. Processos de formação do solo: intemperismo Fatores de influência : • Tipo de rocha; • Condições climáticas; • Cobertura Vegetal; • Relevo; • Duração da ação química. Conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e decomposição das rochas.
  • 6. Processos de formação do solo: intemperismo
  • 7. Origem e formação dos solos Residual ou Autóctone: quando se deriva de material situado imediatamente abaixo. Transportado: quando passou por movimentação e transporte, de forma que não guarda uma relação direta com o material que se encontra imediatamente abaixo. Em alguns casos, várias camadas de solo podem ser empilhadas uma sobre a outra, sendo cada uma bem diferente das demais.
  • 8. Solos Orgânicos São aqueles que contem uma quantidade apreciável de matéria orgânica decorrente de decomposição de origem vegetal ou animal, em vários estados de decomposição. Apresentam cor escura e odor característico. Origem e formação dos solos Foto: João Roberto Correia
  • 9. Perfil do solo, que é uma pequena porção da superfície da terra que possui horizontes ou camadas, que nos permite a interpretação, identificação, classificação do solo. Esses horizontes e camadas são nomeados com letras, nesse caso podemos dividir proximadamente os horizontes e camadas do perfil como mostra a figura. Perfil do solo
  • 10. • B-Horizonte,no qual não se pode reconhecer vestigios das estruturas da rocha mãe, eventualmente conhecido como laterítico • O:- horizonte onde predomina restos de matéria orgânica em processo de decomposição. • A:- horizonte escuro com acúmulo de material orgânico em estado avançado de alteração (material húmico, humus) intimamente misturado com a fração mineral, onde se processa uma alta atividade biológica. É o horizonte mais afetado pelas atividades agrícolas • C:- Horizonte pouco atingido pelos processos pedogênicos, onde se pode encontrar muitas das características e estruturas da rocha mãe. Também conhecido como saprolítico. Perfil do solo residual
  • 11. Solos sedimentares  Quanto à Idade de formação Terciário, Quaternário, etc... Quanto ao agente transportador Aluvionares (água) Coluvionares (gravidade) Eólicos (vento) glaciares (geleiras)
  • 12. FRAÇÃO GRANULOMÉTRICA DIÂMETRO (mm) Matacão 1000 - 200 Pedregulho 200 –2 Areia grossa 2 – 0,5 Areia média 0,5 – 0,2 Areia fina 0,2 – 0,05 Silte 0,05 – 0,002 Argila < 0,002 Granulometria do solo
  • 13. fino médio grosso fina média grossa fino médio grosso ABNTMIT Diâmetro(mm) Argila Silte Areia Pedregulho Ensaio de sedimentação Ensaio de peneiramento 0,0020,005 0,006 0,02 0,060,05 0,250,2 0,840,6 5,02,0 6,0 20,0 50,060,0 Granulometria do solo
  • 14. Matacão – fragmento de rocha transportado ou não, comumente arredondado por intemperismo ou abrasão, com uma dimensão compreendida entre 200 mm e 1,0 m. Pedregulho – solos formados por minerais ou partículas de rocha. Quando arredondados ou semi-arredondados, são denominados cascalhos ou seixos Areia – : origina-se da alteração de rochas que contém quartzo e outros silicatos. Solo inerte, não coesivo e não plástico formado por minerais ou partículas de rochas, com formato aproximadamente esférico. Silte – solo que apresenta baixo ou nenhuma plasticidade, baixa resistência quando seco ao ar. Argila – origina-se de argilo-minerais (caulinita, esmectita, etc) ou óxidos (hematita, goethita, etc) Apresenta características marcantes de plasticidade; quando suficientemente úmido, molda-se facilmente em diferentes formas, quando seco, apresenta coesão suficiente para construir torrões dificilmente desagregáveis por pressão dos dedos. Caracteriza-se pela sua plasticidade, textura e consistência em seu estado e umidade naturais. Granulometria do solo
  • 16. Textura fina Textura grosseira ARGILOSOS ARENOSOS retenção de água elevada Retenção de água baixa Baixa permeabilidade Alta permeabilidade Coesão elevada Coesão baixa Consistência plástica e pegajosa (molhado) e dura (seco) Consistência friável (seco ou molhado) Densidade do solo menor Densidade do solo maior Aeração deficiente Boa aeração Solos bem estruturados Solos sem estrutura Difícil preparo mecânico, mais ricos em elementos fertilizantes Fácil preparo mecânico, mais pobres em elementos fertilizantes
  • 17. AULA 3 Sondagem de reconhecimento dos solos
  • 18. Sondagem de simples reconhecimento - SPT A investigação das propriedades mecânicas dos solos é fundamental para que sobre ele se assente uma edificação com a segurança necessária. O conhecimento do solo é condição necessária para a elaboração de um projeto racional e seguro. Sondagem é o conjunto de operações executadas com o objetivo de se obter simultaneamente os quatro requisitos básicos para a investigação do solo. Sondagem compreende: Perfuração Amostragem Relatório
  • 19. Alguns itens básicos de uma investigação de sondagem são: • Número mínimo de sondagens; • Localização dos furos de sondagem; • Profundidade. SONDAGENS DE RECONHECIMENTO NBR – 8036/83 Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 20. Relatório: 1. Determinação do tipo de solo 2. Determinação da condição 3. Determinação da espessura das camadas 4. Informações sobre ocorrência de água Compacidade das areias Consistência das argilas Sondagem de simples reconhecimento – SPT
  • 21. Prof. Helcio Masini 21 Sondagem SPT Cravação de haste com amostrador Assessórios
  • 22. Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 23. Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 24. Sondagem de simples reconhecimento - SPT Etapas de execução: 1) Coletar amostras do solo, através da retirada de amostra deformada a cada 1 metro de profundidade; 2) Obter o nº de golpes necessários para a cravação do amostrador padrão no solo, à cada metro; 3) Obter a posição do nível d’água A obtenção do numero de golpes é bastante simples: a cada metro de profundidade, contar o número de golpes para penetrar 15 cm, em 3 sequencias, até atingir-se 45 cm. O número SPT (N) será a soma golpes necessários para penetrar os últimos 30cm
  • 25. Sondagem de simples reconhecimento - SPT Número mínimo de sondagens Para áreas de edificação em planta menores do que 200 m2, no mínimo 2 furos e para áreas entre 200 e 400 m2, no mínimo 3 furos. Deve ser feito um furo a cada 200 m2 de edificação em planta de até 1200 m2 e um furo a cada 400 m2 de edificação em planta para áreas entre 1200 e 2400 m2. Para áreas superiores a 2400 m2, deve ser realizado plano específico. Localização dos furos Distância máxima de 100 m entre furos. Adota- se, normalmente, de 15 a 20 m. Priorizar as posições relevantes na obra e pontos de maior carga: escadas, elevadores e reservatórios. Caso o projeto arquitetônico não esteja definido ainda, podem surgir pontos de sondagem a analisar após a definição do projeto. As sondagens não devem estar alinhadas A profundidade a ser atingida na sondagem é normalmente até a camada impenetrável, a partir de ensaios de campo usuais. Também se pode definir a profundidade, em alguns tipos de fundação, com consulta ao projetista.
  • 26. Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 27. Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 28. Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 29. 0 15 30 45 50 Resistência à Penetração N Índice de Resistência à Penetração (N) = nº de golpes necessários à cravação do amostrador 2ª e 3ª camadas. N 20golpes 1golpe 30golpes Sondagem SPT Sondagem de simples reconhecimento - SPT
  • 30. AULA 4 Estudo de tensões e resistência dos solos
  • 31. 31 Estudo de tensões Solos são constituídos de partículas, quaisquer esforços a ele aplicados, serão transmitidos partícula a partícula, além dos suportados pela água dos vazios. Tensão Normal Tensão Cisalhante área N área T
  • 32. Pressão Vertical Total – é aquela que corresponde ao peso de tudo que estiver acima do ponto em estudo. Pressão neutra – é a da água intersticial nos solos saturados. Pressão vertical efetiva – é a correspondente à pressão média nos contatos entre os grãos de solo, isto é, é a parcela do peso total suportada pelos sólidos do solo. Estudo de tensões
  • 33. O experimento de Terzaghi Experimento de Terzaghi – analogia da esponja Estudo de tensões
  • 34. Se a Pressão Efetiva for negativa ou igual a 0, significa que não há pressão e nem contato entre os grãos do solo que podem se mover livremente como um fluido. Fenômeno da Liquefação das areias Areia Movediça Conclusão de Terzaghi O comportamento do solo, sua resistência, e sua deformabilidade, variam exclusivamente com a Pressão Efetiva. Isto é somente a pressão efetiva produz efeito no solo. O experimento de Terzaghi Estudo de tensões
  • 35. Exemplo numérico: Uma piscina tem dimensões de 10 m por 7 m, profundidade útil de 3 m e um peso de estrutura de 78 tf , escavada em um solo arenoso cujo lençol freático se encontra a 1 m de profundidade. Quando a mesma foi esvaziada para limpeza, sofreu ruptura da laje do fundo. Explicar o fenômeno e resolver o problema. Estudo de tensões
  • 36. AULA 5 Permeabilidade e adensamento dos solos
  • 37. Fonte: Bechara, 2006 O estudo da percolação de água no solo, ou seja, a permeabilidade, é importante porque intervêm num grande número de problemas práticos, tais como drenagem, rebaixamento do nível d’água, cálculo de vazões, análise de recalques e estudo de estabilidade. Permeabilidade dos solos
  • 38. O solo como sistema de armazenamento de água O interior da Terra funciona como um vasto reservatório subterrâneo para a acumulação e circulação das águas que nele se infiltram. Fonte: Bechara, 2006
  • 39. Permeabilidade dos solos A água subterrânea é originada predominantemente da infiltração das águas das chuvas, sendo este processo de infiltração de grande importância na recarga da água no subsolo. A recarga depende do tipo de rocha, cobertura vegetal, topografia, precipitação e da ocupação do solo.
  • 40. Lei de Darcy (1856) ik A Q v . Q – Vazão A – Área da seção transversal ao fluxo k – Coeficiente de permeabilidade i – gradiente hidráulico “A velocidade (v) do fluxo de um líquido em um meio poroso é proporcional ao gradiente hidráulico” Permeabilidade dos solos
  • 41. Hidráulica dos solos Permeabilidade dos solos Depende dos seguintes fatores: • Granulometria – quanto mais fino menor a permeabilidade; • Porosidade – quanto maior a porosidade maior a permeabilidade • Estrutura de solos argilosos •Direção do fluxo – solos compactados, estratificados, ou com xistosidades •Grau de saturação •Temperatura O coeficiente de permeabilidade traduz a facilidade com que a água percola por um meio poroso, no caso, o solo. Tem unidade de velocidade [ cm/s]
  • 42. Hidráulica dos solos fino médio grosso fina média grossa fino médio grosso 1 10 2 10 -4 10 -3 10 -1 20,0 2,0 6,0 0,2 0,6 0,02 0,06 0,002 0,006 Silte Areia Pedregulho K[cm/s] 10 -6 10 -10 10 -7 Diâmetro(mm) Argila Coeficiente de permeabilidade (k) x Granulometria Fonte: Moura, P. 2000 Permeabilidade dos solos
  • 43. De uma maneira genérica, pode-se definir compressibilidade como relação entre a variação de volume do solo e a variação do estado de tensões efetivas do mesmo. Entende-se por adensamento o processo de compressão ao longo do tempo de um solo saturado ocasionado pela expulsão de uma quantidade de água igual à redução do volume de vazios como resultado da transferência gradual do excesso de poropressão gerado pelo carregamento para a tensão efetiva. Adensamento de argilas moles
  • 46. Adensamento Hd = H0 / 2 para camada drenada em duas direções Hd = H0 se a é drenada em uma direção Adensamento de argilas moles
  • 47. Adensamento Perfil geológico simplificado da cidade de São Paulo Adensamento de argilas moles
  • 48. Fonte: Massad, 2003 Adensamento de argilas moles Formação dos solos da planície litorânea santista
  • 52. Seca sobre um lago Super-exploração dos recursos naturais fez o chão afundar e transformou a água em artigo de luxo na cidade do México (FONTE: http://www.estadao.com.br/megacidades/cidadedomexico.shtm) Sob o sol do fim de tarde, a luz incide em finas partículas de poluição que pairam no ar seco, represadas pela cadeia de montanhas vulcânicas que cercam a Cidade do México. Formam uma densa nuvem, colorindo a maior metrópole do continente americano de um amarelo desértico. É um cenário árido demais para um antigo vale de águas. Os primeiros sinais de civilização surgiram em uma pequena ilha no centro do Lago Texcoco, o maior de cinco que formavam o Vale do México. Juntos, somavam 891 quilômetros quadrados de superfície. Sobre esse lago está hoje a cidade do México, onde cerca de 76,5% da população consome menos que os 150 litros diários de água recomendados pela OMS. A mancha urbana da região metropolitana da Cidade do México ocupa 1.926 km 2 - o dobro do aqüífero original - e avança sobre a cordilheira. Geograficamente, o Vale do México é como um vaso de barro, tendo o lago como fundo e montanhas nas laterais. A baixa porosidade faz com que o solo retenha 80% da água.
  • 53. Cidade do México Assim como a cidade de São Paulo, a capital mexicana cresceu à revelia das condições geográficas e à custa do esgotamento de recursos naturais, comprometendo o fornecimento de água, drenada para permitir a ocupação do solo. Esse processo tornou necessária a exploração do lençol freático, que está secando. O esvaziamento do subsolo e a perfuração de 6 mil poços fazem o solo ceder e a cidade afundar cerca de 10 cm por ano. O arquiteto Alfonso Iracheta resume: "Hoje, 20 milhões de moradores têm de abrir uma garrafa plástica para beber água. É uma cidade lacustre que corre o risco de morrer de sede." O esgotamento dos lagos obriga a exploração de fontes distantes da capital, que precisam ser bombeadas a mil metros de altura, a um custo de R$ 201 milhões por ano, consumindo energia suficiente para abastecer as cidade d e Guadalajara e Monterrey, onde vivem 8 milhões de pessoas. “ A Cidade do México já foi a Veneza das Américas", explica a engenheira Maria Perevochtikova. Os espanhóis viam os lagos como um perigo. A água parada poderia provocar contaminações, além de enchentes. Em 1789, abriram uma fenda na cordilheira, o Tajo de Nochistongo, para drenar a água. Desde então, os sistemas de drenagem foram sendo ampliados no ritmo da expansão urbana, a custos econômicos e ambientais altíssimos. Mas a metrópole ainda sofre com enchentes.
  • 55. AULA 6 Terraplenagem e Compactação de solos
  • 56. 56 Terraplenagem e Compactação de solos Cortes 1. Classificação do material a ser escavado 1ª categoria: pode ser executado com equipamentos convencionais. (scraper, escavadeira hidráulica, pá carregadeira). Terraplenagem e compactação dos solos
  • 57. Prof. Helcio Masini 57 Terraplenagem e Compactação de solos Cortes 2ª categoria precisa ser destorroado antes de ser cortado ( escarificador, trator de esteira) Terraplenagem e compactação dos solos 3ª categoria : (rochoso) precisa ser desmontado a fogo antes do corte
  • 58. 2. Ocorrência de lençol freático Material argiloso: pode ser feita a escavação e em seguida o sistema de drenagem subterrânea (drenos cegos). Terraplenagem e compactação dos solos Cortes
  • 59. Terraplenagem e compactação dos solos Rebaixamentos definitivos de do nível d’água do aqüífero devem ser avaliados em um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Material arenoso: não podem ser escavados em presença de água, sendo necessário executar primeiro o rebaixamento do lençol freático.
  • 60. Terraplenagem e compactação dos solos Rebaixamento de lençol freático – sistema de ponteiras
  • 61. 61 Terraplenagem e Compactação de solos Rebaixamento de lençol freático – sistema de ponteiras Terraplenagem e compactação dos solos
  • 62. 62 Terraplenagem e Compactação de solos Terraplenagem e compactação dos solos Terraplenagem e Compactação de solosRebaixamento de lençol freático – sistema de ponteiras
  • 63.
  • 64. Terraplenagem e Compactação de solos Aterros Os aterros devem ter sua execução precedida de limpeza geral, roçada e capina, remoção da camada de solo vegetal, e de todo e qualquer entulho ou detritos, em toda a área a ser aterrada; Na presença de lençol freático fazer rebaixamento ou lançar material drenante (granular) como base do aterro; Em encostas escalonar o terreno natural para melhor encaixe do aterro Os aterros devem ter seu lançamento em camadas cuja espessura esteja compreendida entre 20 e 25 cm. Terraplenagem e compactação dos solos
  • 65. Terraplenagem e Compactação de solos Aterros A compactação deve ser realizada com o uso de rolos compactadores: pé de carneiro para solos argilosos liso com vibração para os solos arenosos Para áreas reduzidas existem equipamentos menores. Terraplenagem e compactação dos solos
  • 66. Aterros Controle de Qualidade da Compactação em Laboratório Ensaio de Proctor ou de Compactação Normal, Intermediário ou Modificado Peso específico seco máximo do solo (gdmáx) Teor de umidade ótima do solo (Wót) As funções principais da compactação são: diminuir a compressibilidade do solo diminuir o volume de vazios do solo diminuir a permeabilidade do solo aumentar a resistência do solo Terraplenagem e compactação dos solos
  • 67. Terraplenagem e Compactação de solos Aterros Controle de Qualidade da Compactação no Campo A camada será aceita se GC e DW atenderem às especificações de projeto, em geral : Método de Hilf Determina-se gdcampo e Wcampo de cada camada compactada Grau de Compactação Desvio de umidade dmáx dcampo GC g g  ótcampo www D %95GC %2Dw Terraplenagem e Compactação de solos Terraplenagem e compactação dos solos
  • 68. Terraplenagem e Compactação de solos Volumes de Corte e Aterro Fatores de Redução e Empolamento Fator de Empolamento (FE) FE 1,2 a 1,4 FR 0,7 a 0,9 Fator de Redução (FR) FEVV Ctransp . FRVV ca . Terraplenagem e compactação dos solos
  • 69. Terraplenagem e compactação dos solos Deve-se proteger a superfície dos taludes contra erosão; Sempre que possível, reservar solo argiloso para a cobertura dos aterros, compactando uma camada selante nas saias e patamares; A proteção superficial mais comum, eficiente e econômica é a vegetação rasteira ( grama); Deve-se evitar planos inclinados muito extensos onde a água possa correr com velocidade elevada, através da utilização de canaletas e sistemas de drenagem; Proteção superficial dos taludes Os sistemas de drenagem superficial devem afastar a água que incide sobre o talude evitando sua infiltração.