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Gênero Textual:
Artigo de Opinião
Definição
“Um gênero discursivo no qual se busca
convencer o o outro sobre determinada
idéia, influenciando-o e transformando
seus valores por meio da argumentação a
favor de um posição e de refutação de
possíveis opiniões divergentes.”
Bräkling
Estrutura
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
Características (algumas):
• É sempre uma produção intencional; seu objetivo é
persuadir o leitor de que a ideia defendida tem
legitimidade, sentido e razão de ser;
• Utiliza uma linguagem argumentativa na exposição
de ideias e comprovação dos fatos;
• Apresenta os elementos principais da textualidade –
coesão e coerência;
• Não há uma extensão definida: apresentam-se em
vários tamanhos (costuma-se dizer que não são
muito longos);
• Pode ser escrito em 1ª pessoa (singular ou plural).
Título Costuma ser impactante, chamativo e já contém opinião.
Tema
Autores
Lugar
jornal/revista
Esfera social
de circulação
O artigo de opinião em geral interessa a todos os leitores do
jornal ou revista. Quando o tema é muito específico (por
exemplo, economia), no entanto, pode interessar mais a certas
esferas do que a outras.
Modo de
argumentação
Linguagem A linguagem é culta, formal, como requer uma publicação em
jornal ou revista. Usam-se operadores argumentativos de vários
tipos e os verbos são empregados predominantemente no
presente do indicativo.
Discussão de questões polêmicas e temas variados
Alguém capaz de comentar a questão polêmica em foco;
especialista no assunto ou autoridade na área.
Há espaços pré-determinados em colunas ou seções destinadas à
veiculação de opiniões.
Utilização de vários argumentos; antecipação (prevê argumentos
contrários); qualificação das fontes; utilização de ironia,
exemplos, fatos, dados estatísticos, testemunhos.
Artigo de opiniãoArtigo científico
Apresenta extensão maior, pois
resulta não apenas da ideia do
autor sobre o tema, mas
também de uma investigação
científica
Exposição sistematizada:
explicitação do ponto de vista
teórico, metodologia, fontes dos
dados; apresentação de
referências bibliográficas
utilizadas; evitam-se repetições,
redundâncias e questões alheias
ao tema.
Comum nos meios jornalístico,
artístico e cultural; revela a
subjetividade do autor por meio de
argumentos que não exigem,
necessariamente, comprovação
científica.
Predomínio da linguagem
persuasiva. Os argumentos
podem ser baseados em dados
colhidos da realidade, citações
de autoridades e/ou fatos,
exemplos e ilustrações que
podem ser observados na
realidade.
Como elaborar o artigo de opinião
Texto dissertativoArtigo de opinião
Defesa de uma TESE O autor apenas discorre
sobre um assunto;
expõe ideias a respeito
dele, sem elaborar a
defesa de uma ideia
específica.
Nasce da reflexão acerca
de um determinado
assunto, que incita, além
de uma análise crítica, o
estabelecimento de uma
posição própria.
Artigo de opinião
OBJETO: o tema sobre o qual se desenvolve a
argumentação.
TESE: ponto de vista do autor sobre o tema a ser
desenvolvido (ideia a ser defendida).
ARGUMENTOS: razões que fundamentam o ponto de
vista do autor. Devem relacionar-se diretamente com o
tema da argumentação e, logicamente, com o ponto de
vista defendido.
Exemplificando 1Exemplificando 1
TEMA/OBJETO: Meninos de rua
TESE: “O menino de rua que fica nas sinaleiras de
Salvador é um marginal em potencial”
Exemplificando 2Exemplificando 2
TÍTULO: A responsabilidade contra o grotesco
TESE: A qualidade da programação da TV brasileira é de
responsabilidade das emissoras.
TESE: Liberdade da televisão com boa programação sem
baixo nível.
TEMA/OBJETO: Programação das emissoras de TV
Exemplificando 3Exemplificando 3
TEMA/OBJETO: Sensacionalismo da TV brasileira
TESE: O principal objetivo da TV é o entretenimento, por
isso as notícias são transformadas em espetáculos.
TÍTULO: O avião que caiu centena de vezes
TESE: Transformação das catástrofes em show e
espetáculo para apelar a emoção do telespectador.
Exemplificando 4Exemplificando 4
TÍTULO: A favor da esmola
TEMA/OBJETO: o ato de dar esmola
TESE: O ato de dar esmola é correto e justo.
TESE: Diante da inoperância do Estado, dar esmola é um
recurso válido como recurso emergencial para a miséria.
TESE: A esmola é um ajuda benéfica para os mais
necessitados.
ARGUMENTAÇÃOARGUMENTAÇÃO
O que é argumentação?
Argumentar é defender uma idéia,
procurando apresentar razões para que as
pessoas com quem estamos argumentando
aceitem nossa idéia como a melhor, a mais
acertada, a mais equilibrada, ou a mais
verdadeira.
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procurando apresentar razões para que as
pessoas com quem estamos argumentando
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acertada, a mais equilibrada, ou a mais
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Argumentação em sentido lato
Todo texto é argumentativo, porque todos
são, de certa maneira, persuasivos.
ARGUMENTO
• AFIRMAÇÃO > RAZÕES > ARGUMENTO
• Um ARGUMENTO é o fornecimento de razões
para justificar ou criticar uma afirmação. São
são provas (raciocínio, dados, fatos...)
• A argumentação (legítima) deve ser coerente,
ou seja, não pode violar os princípios lógicos
da razão, nem usar argumentos falaciosos.
Quando usamos a argumentação?
• Defender um ponto de vista
• Quando propomos uma solução
• Dissertação
• Comentário
• Artigo de opinião
• Crítica de cinema ou de música, etc.
Exemplificando a persuasão
Aqui é bandido: Plínio Marcos. Atenção,
malandragem! Eu não vô pedir nada, vô te dá um
alô. Te liga aí! Aids é uma praga que rói até os mais
fortes, e rói devagarinho. Deixa o corpo sem defesa
contra a doença. Quem pegá essa praga está ralado
de verde e amarelo, de primeiro ao quinto, e sem
vaselina. Num tem dotô que dê jeito, nem reza
brava, nem choro nem vela, nem ai, Jesus. Pegou
Aids, foi pro brejo! Agora, sente o aroma da
perpétua: Aids passa pelo esperma e pelo sangue,
entendeu, pelo esperma e pelo sangue.
Eu num tô te dando esse alô pra te assombrá,
então, se toca! Não é porque tu tá na tranca que
virou anjo. Muito pelo contrário, cana dura deixa o
cara ruim. Mas é preciso que cada um se cuide.
Ninguém pode valeê pra ninguém nesse negócio de
Aids. Então, já viu: transá, só de acordo com o
parceiro, e de camisinha!
Agora, tu aí que é metido a esculachá os
outros, metido a ganhá o companheiro na força
bruta, na congesta! Para com isso, tu vai acabá
empesteado. Aids num toma conhecimento de
macheza, pega pra lá, pega pra cá, pega em
home, pega em bicha, pega em mulhé, pega em
roçadeira! Pra essa peste num tem bom! Quem
bobeia fica premiado. E fica um tempão sem
sabê. Daí, o mais malandro, no dia de visita,
recebe mamão com açúcar da família e manda
pra casa o Aids! E num é isso que tu qué, né,
vago mestre? Então, te cuida! Sexo, só com
camisinha.
Quem descobre que pegô a doença se sente
no prejuízo e quer ir à forra, passando pros
outros. Sexo, só com camisinha! Num tem
escolha, transá, só com camisinha.
Quanto a tu, mais chegado ao pico, eu tô
sabendo que ninguém corta o vício só por ordem da
chefia. Mas escuta bem, vago mestre, a seringa é o
canal pra Aids. No desespero, tu não se toca, não vê,
num qué nem sabê que, às vezes, a seringa vem até
com um pingo de sangue e tu mete ela direto em ti. Às
vezes ela parece que vem limpona, e vem com a praga.
E tu, na afobação, mete ela direto na veia. Aí, tu
dança. Tu, que se diz mais tu, mas que num pode
aguentá a tranca sem pico, se cuida. Quem gosta de tu
é tu mesmo. E a farinha que tu cheira e a erva que tu
barrufa enfraquece o corpo e deixa tu chué da cabeça e
dos peitos. E aí tu fica moleza pro Aids. Mas o pico é
canal direto pra essa praga que está aí. Então,
malandro, se cobre. Quem gosta de tu é tu mesmo. A
saúde é como a liberdade. A gente dá valor pra ela
quando já era!
Vídeo exibido na Casa de Detenção de São Paulo. Agência:
Adag; Realização: TV Cultura, 1988.
A que o texto se propõe?
• Persuadir os detentos a se prevenirem
contra a AIDS.
Que recursos são utilizados para
realizar a persuasão?
 Procura identificar-se com os seus
destinatários, para que sua mensagem seja
mais confiável para eles:
A voz do texto apresenta-se como um
detento;
Utilização de vocativos que geralmente são
empregados pelo grupo a que se dirige;
Emprego da variante não culta, em sua
modalidade oral;
TIPOS DE ARGUMENTO
1. Argumento por citação
A conclusão se sustenta pela citação de uma
fonte confiável, que pode ser um especialista
no assunto ou dados de instituição de
pesquisa, uma frase dita por alguém que
tenha autoridade no assunto abordado. A
citação pode auxiliar e deixar consistente a
tese.
Como afirma René Girard, em seu livro A violência e
o sagrado, “a violência é de todos e está em todos”.
Certamente, se a sociedade se vale da violência para
punir os violentos, a mensagem que passa é muito
clara: há uma violência que é aceitável (talvez até
mesmo desejável), da qual não se pretende abrir
mão.
2. Argumento baseado no consenso
A educação é a base do desenvolvimento.
Os investimentos em pesquisa são
indispensáveis, para que um país supere sua
condição de dependência.
Afirmações que não precisam ser demonstradas
(aquilo que todo mundo já sabe).
Argumento baseado no consenso:
cuidado!
Evitar lugares-comuns sem base científica e
de validade discutível:
“O brasileiro é preguiçoso”
“A AIDS é um castigo de Deus”
3. Argumento baseado em provas
concretas
Ao empregarmos os argumentos baseados em
provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese
por meio de informações concretas, extraídas da
realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou
fatos notórios (de domínio público).
A sustentação do argumento será dada pelas
informações objetivas (dados, estatísticas,
percentuais) que o acompanham.
No caso do Brasil, homicídios estão
assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De
acordo com os mais recentes dados divulgados pelo
IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos
últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra
anual de 27 por mil habitantes. Entre homens
jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis
95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo,
14/04/2004)
Argumento baseado em provas
concretas
• Opiniões pessoais têm pouco valor se
não vierem acompanhadas de fatos
(concretos).
• Ex: “A administração Fleury foi ruinosa para o
Estado de São Paulo” (abstrato).
“A administração Fleury foi ruinosa para o
Estado de São Paulo, porque deixou dívidas,
junto ao Banespa, de 8,5 bilhões de dólares,
porque deixou de pagar os fornecedores,
porque acumulou dívidas de bilhões de dólares,
porque inchou a folha de pagamento do Estado
com nomeações de afilhados políticos, porque
desestruturou a administração pública”.
(Concreto)
EVITAR GENERALIZAÇÕES
• Basta um caso ao contrário para derrubar
qualquer generalização.
“Todo político é corrupto”.
“Nenhum europeu toma banho”
• Generalizar sem dados, ou com dados
insuficientes, revela nossos tabus e
preconceitos.
• Não tomar o que é acidental, isto é, acessório
ou ocasional como se fosse essencial,
inerente, necessário.
Exemplos: citar um erro médico, e dizer que
todos os médicos são charlatães.
Cuidado com frases como…
• “Político não presta”.
• “Brasileiro não sabe votar”.
• “Pobre não gosta de trabalhar”.
• “Artista vive em outro mundo”.
• “Jornal só conta mentira”.
• “Funcionário público não trabalha”.
• “Roqueiros são todos drogados”.
• Ilustração: quando se enuncia um fato
geral e, em seguida, narra-se um caso
concreto para comprová-la.
Exemplo: Quando se fala que no Brasil há
políticos que se valem de fraudes para
elegerem-se, em seguida, conta-se um caso de
um esquema montado por um candidato ou
deputado para alterar os mapas eleitorais
durante a apuração.
Argumento baseado em provas concretas
• Exemplificação: parte-se de um exemplo
concreto e daí se extrai uma conclusão geral.
Exemplo: Partimos de casos de fraudes contra
a previdência social, para chegar à afirmação
de que o sistema previdenciário brasileiro está
sujeito a esse tipo de ato ilícito e, por isso,
precisa passar por profundas reformulações
saneadoras.
4. Argumento com base no raciocínio
lógico (causa e consequência)
• Não existem políticas públicas que
garantam a entrada dos jovens no
mercado de trabalho. Assim, boa
parte dos recém-formados numa
universidade está desempregada ou
subempregada. O desemprego e o
subemprego são uma consequência
necessária das dificuldades que os
jovens encontram de ingressar no
mercado de trabalho.
Argumentos dedutivos
• Premissa: Se A, então B
• Premissa: A
• Conclusão: B
• Se estudar LET, então serei aprovado. Estudei,
portanto fui aprovado.
Argumentos dedutivos
• Premissa: Se A, então B
• Premissa: não-B
• Conclusão: não-A
• Se estudar LET, então serei aprovado. Não fui
aprovado,portanto, não estudei.
Argumentos dedutivos
• Premissa: Se A, então B.
• Premissa: Se B, então C.
• Conclusão: Portanto, se A, então C.
• Se estudar, serei aprovado em LET. Se for
aprovado em LET, poderei me formar na
UFBA.
Portanto, se estudar, poderei me formar na
UFBA.
CUIDADO: TAUTOLOGIAS
• “O fumo faz mal à saúde porque
prejudica o organismo”.
• “Essa criança é mal-educada porque
os pais não lhe deram educação”.
5. Argumento com base na
competência linguística:
Consiste no emprego da linguagem
adequada à situação de interlocução.
Assim:
- o modo de dizer as coisas dá credibilidade ao que se diz.
- a escolha dos vocábulos, locuções e formas verbais, entre
outros aspectos, é essencial para asseguar o ponto de vista.
5.Argumento com base na competência
linguística:
Não sou biólogo e tenho que puxar pela
memória dos tempos de colegial para recordar a
diferença entre uma mitocôndria e uma
espermatogônia. Ainda lembro bastante para
qualificar a canetada de FHC de “defecatio
maxima” (este espaço é nobre demais para que
nele se escrevam palavras de baixo calão, como
em latim tudo é elevado...).
Sugestão-Estrutura
do texto/Progressão temática
Introdução
• Parágrafo inicial - tese, opinião,declaração ,
modo afirmativo, claro e bem definido 
Desenvolvimento
• Análise/explicitação - fatos, exemplos,
citações, testemunhos, dados estatísticos.
Conclusão:
• Parágrafo final - síntese da demonstração
feita no desenvolvimento.
SITUAÇÃO 1
• Um adolescente, para resolver um problema
econômico da família, resolveu fazer cópias de CDs
para vender. Ele vendeu todos os CDs e pagou a
dívida.
• QUESTÃO POLÊMICA: O jovem tem ou não o direito
de reproduzir CDs para vender, desconsiderando a
lei dos direitos autorais?
SITUAÇÃO 2
• Novas pesquisas indicam que adolescentes começam
a beber cada vez mais cedo e de forma abusiva.
Preocupado com esse consumo de álcool, o prefeito
de uma cidade proibiu a venda de bebidas alcoólicas
em bares próximos às escolas.
• QUESTÃO POLÊMICA: Essa medida pode diminuir o
consumo de bebidas alcoólicas pelos adolescentes?
SITUAÇÃO 3
• Uma diretora de escola proibiu a entrada de alunos
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  • 2. Definição “Um gênero discursivo no qual se busca convencer o o outro sobre determinada idéia, influenciando-o e transformando seus valores por meio da argumentação a favor de um posição e de refutação de possíveis opiniões divergentes.” Bräkling
  • 4. Características (algumas): • É sempre uma produção intencional; seu objetivo é persuadir o leitor de que a ideia defendida tem legitimidade, sentido e razão de ser; • Utiliza uma linguagem argumentativa na exposição de ideias e comprovação dos fatos; • Apresenta os elementos principais da textualidade – coesão e coerência; • Não há uma extensão definida: apresentam-se em vários tamanhos (costuma-se dizer que não são muito longos); • Pode ser escrito em 1ª pessoa (singular ou plural).
  • 5. Título Costuma ser impactante, chamativo e já contém opinião. Tema Autores Lugar jornal/revista Esfera social de circulação O artigo de opinião em geral interessa a todos os leitores do jornal ou revista. Quando o tema é muito específico (por exemplo, economia), no entanto, pode interessar mais a certas esferas do que a outras. Modo de argumentação Linguagem A linguagem é culta, formal, como requer uma publicação em jornal ou revista. Usam-se operadores argumentativos de vários tipos e os verbos são empregados predominantemente no presente do indicativo. Discussão de questões polêmicas e temas variados Alguém capaz de comentar a questão polêmica em foco; especialista no assunto ou autoridade na área. Há espaços pré-determinados em colunas ou seções destinadas à veiculação de opiniões. Utilização de vários argumentos; antecipação (prevê argumentos contrários); qualificação das fontes; utilização de ironia, exemplos, fatos, dados estatísticos, testemunhos.
  • 6. Artigo de opiniãoArtigo científico Apresenta extensão maior, pois resulta não apenas da ideia do autor sobre o tema, mas também de uma investigação científica Exposição sistematizada: explicitação do ponto de vista teórico, metodologia, fontes dos dados; apresentação de referências bibliográficas utilizadas; evitam-se repetições, redundâncias e questões alheias ao tema. Comum nos meios jornalístico, artístico e cultural; revela a subjetividade do autor por meio de argumentos que não exigem, necessariamente, comprovação científica. Predomínio da linguagem persuasiva. Os argumentos podem ser baseados em dados colhidos da realidade, citações de autoridades e/ou fatos, exemplos e ilustrações que podem ser observados na realidade.
  • 7. Como elaborar o artigo de opinião Texto dissertativoArtigo de opinião Defesa de uma TESE O autor apenas discorre sobre um assunto; expõe ideias a respeito dele, sem elaborar a defesa de uma ideia específica. Nasce da reflexão acerca de um determinado assunto, que incita, além de uma análise crítica, o estabelecimento de uma posição própria.
  • 8. Artigo de opinião OBJETO: o tema sobre o qual se desenvolve a argumentação. TESE: ponto de vista do autor sobre o tema a ser desenvolvido (ideia a ser defendida). ARGUMENTOS: razões que fundamentam o ponto de vista do autor. Devem relacionar-se diretamente com o tema da argumentação e, logicamente, com o ponto de vista defendido.
  • 9. Exemplificando 1Exemplificando 1 TEMA/OBJETO: Meninos de rua TESE: “O menino de rua que fica nas sinaleiras de Salvador é um marginal em potencial”
  • 10. Exemplificando 2Exemplificando 2 TÍTULO: A responsabilidade contra o grotesco TESE: A qualidade da programação da TV brasileira é de responsabilidade das emissoras. TESE: Liberdade da televisão com boa programação sem baixo nível. TEMA/OBJETO: Programação das emissoras de TV
  • 11. Exemplificando 3Exemplificando 3 TEMA/OBJETO: Sensacionalismo da TV brasileira TESE: O principal objetivo da TV é o entretenimento, por isso as notícias são transformadas em espetáculos. TÍTULO: O avião que caiu centena de vezes TESE: Transformação das catástrofes em show e espetáculo para apelar a emoção do telespectador.
  • 12. Exemplificando 4Exemplificando 4 TÍTULO: A favor da esmola TEMA/OBJETO: o ato de dar esmola TESE: O ato de dar esmola é correto e justo. TESE: Diante da inoperância do Estado, dar esmola é um recurso válido como recurso emergencial para a miséria. TESE: A esmola é um ajuda benéfica para os mais necessitados.
  • 14. O que é argumentação?
  • 15. Argumentar é defender uma idéia, procurando apresentar razões para que as pessoas com quem estamos argumentando aceitem nossa idéia como a melhor, a mais acertada, a mais equilibrada, ou a mais verdadeira. Argumentar é defender uma idéia, procurando apresentar razões para que as pessoas com quem estamos argumentando aceitem nossa idéia como a melhor, a mais acertada, a mais equilibrada, ou a mais verdadeira. Argumentação em sentido lato Todo texto é argumentativo, porque todos são, de certa maneira, persuasivos.
  • 16.
  • 17. ARGUMENTO • AFIRMAÇÃO > RAZÕES > ARGUMENTO • Um ARGUMENTO é o fornecimento de razões para justificar ou criticar uma afirmação. São são provas (raciocínio, dados, fatos...) • A argumentação (legítima) deve ser coerente, ou seja, não pode violar os princípios lógicos da razão, nem usar argumentos falaciosos.
  • 18. Quando usamos a argumentação? • Defender um ponto de vista • Quando propomos uma solução • Dissertação • Comentário • Artigo de opinião • Crítica de cinema ou de música, etc.
  • 20. Aqui é bandido: Plínio Marcos. Atenção, malandragem! Eu não vô pedir nada, vô te dá um alô. Te liga aí! Aids é uma praga que rói até os mais fortes, e rói devagarinho. Deixa o corpo sem defesa contra a doença. Quem pegá essa praga está ralado de verde e amarelo, de primeiro ao quinto, e sem vaselina. Num tem dotô que dê jeito, nem reza brava, nem choro nem vela, nem ai, Jesus. Pegou Aids, foi pro brejo! Agora, sente o aroma da perpétua: Aids passa pelo esperma e pelo sangue, entendeu, pelo esperma e pelo sangue. Eu num tô te dando esse alô pra te assombrá, então, se toca! Não é porque tu tá na tranca que virou anjo. Muito pelo contrário, cana dura deixa o cara ruim. Mas é preciso que cada um se cuide. Ninguém pode valeê pra ninguém nesse negócio de Aids. Então, já viu: transá, só de acordo com o parceiro, e de camisinha!
  • 21. Agora, tu aí que é metido a esculachá os outros, metido a ganhá o companheiro na força bruta, na congesta! Para com isso, tu vai acabá empesteado. Aids num toma conhecimento de macheza, pega pra lá, pega pra cá, pega em home, pega em bicha, pega em mulhé, pega em roçadeira! Pra essa peste num tem bom! Quem bobeia fica premiado. E fica um tempão sem sabê. Daí, o mais malandro, no dia de visita, recebe mamão com açúcar da família e manda pra casa o Aids! E num é isso que tu qué, né, vago mestre? Então, te cuida! Sexo, só com camisinha. Quem descobre que pegô a doença se sente no prejuízo e quer ir à forra, passando pros outros. Sexo, só com camisinha! Num tem escolha, transá, só com camisinha.
  • 22. Quanto a tu, mais chegado ao pico, eu tô sabendo que ninguém corta o vício só por ordem da chefia. Mas escuta bem, vago mestre, a seringa é o canal pra Aids. No desespero, tu não se toca, não vê, num qué nem sabê que, às vezes, a seringa vem até com um pingo de sangue e tu mete ela direto em ti. Às vezes ela parece que vem limpona, e vem com a praga. E tu, na afobação, mete ela direto na veia. Aí, tu dança. Tu, que se diz mais tu, mas que num pode aguentá a tranca sem pico, se cuida. Quem gosta de tu é tu mesmo. E a farinha que tu cheira e a erva que tu barrufa enfraquece o corpo e deixa tu chué da cabeça e dos peitos. E aí tu fica moleza pro Aids. Mas o pico é canal direto pra essa praga que está aí. Então, malandro, se cobre. Quem gosta de tu é tu mesmo. A saúde é como a liberdade. A gente dá valor pra ela quando já era! Vídeo exibido na Casa de Detenção de São Paulo. Agência: Adag; Realização: TV Cultura, 1988.
  • 23. A que o texto se propõe? • Persuadir os detentos a se prevenirem contra a AIDS.
  • 24. Que recursos são utilizados para realizar a persuasão?  Procura identificar-se com os seus destinatários, para que sua mensagem seja mais confiável para eles: A voz do texto apresenta-se como um detento; Utilização de vocativos que geralmente são empregados pelo grupo a que se dirige; Emprego da variante não culta, em sua modalidade oral;
  • 25. TIPOS DE ARGUMENTO 1. Argumento por citação A conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém que tenha autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese.
  • 26. Como afirma René Girard, em seu livro A violência e o sagrado, “a violência é de todos e está em todos”. Certamente, se a sociedade se vale da violência para punir os violentos, a mensagem que passa é muito clara: há uma violência que é aceitável (talvez até mesmo desejável), da qual não se pretende abrir mão.
  • 27. 2. Argumento baseado no consenso A educação é a base do desenvolvimento. Os investimentos em pesquisa são indispensáveis, para que um país supere sua condição de dependência. Afirmações que não precisam ser demonstradas (aquilo que todo mundo já sabe).
  • 28. Argumento baseado no consenso: cuidado! Evitar lugares-comuns sem base científica e de validade discutível: “O brasileiro é preguiçoso” “A AIDS é um castigo de Deus”
  • 29. 3. Argumento baseado em provas concretas Ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou fatos notórios (de domínio público). A sustentação do argumento será dada pelas informações objetivas (dados, estatísticas, percentuais) que o acompanham.
  • 30. No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo, 14/04/2004)
  • 31. Argumento baseado em provas concretas • Opiniões pessoais têm pouco valor se não vierem acompanhadas de fatos (concretos). • Ex: “A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo” (abstrato).
  • 32. “A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo, porque deixou dívidas, junto ao Banespa, de 8,5 bilhões de dólares, porque deixou de pagar os fornecedores, porque acumulou dívidas de bilhões de dólares, porque inchou a folha de pagamento do Estado com nomeações de afilhados políticos, porque desestruturou a administração pública”. (Concreto)
  • 33. EVITAR GENERALIZAÇÕES • Basta um caso ao contrário para derrubar qualquer generalização. “Todo político é corrupto”. “Nenhum europeu toma banho” • Generalizar sem dados, ou com dados insuficientes, revela nossos tabus e preconceitos.
  • 34. • Não tomar o que é acidental, isto é, acessório ou ocasional como se fosse essencial, inerente, necessário. Exemplos: citar um erro médico, e dizer que todos os médicos são charlatães.
  • 35. Cuidado com frases como… • “Político não presta”. • “Brasileiro não sabe votar”. • “Pobre não gosta de trabalhar”. • “Artista vive em outro mundo”. • “Jornal só conta mentira”. • “Funcionário público não trabalha”. • “Roqueiros são todos drogados”.
  • 36. • Ilustração: quando se enuncia um fato geral e, em seguida, narra-se um caso concreto para comprová-la. Exemplo: Quando se fala que no Brasil há políticos que se valem de fraudes para elegerem-se, em seguida, conta-se um caso de um esquema montado por um candidato ou deputado para alterar os mapas eleitorais durante a apuração. Argumento baseado em provas concretas
  • 37. • Exemplificação: parte-se de um exemplo concreto e daí se extrai uma conclusão geral. Exemplo: Partimos de casos de fraudes contra a previdência social, para chegar à afirmação de que o sistema previdenciário brasileiro está sujeito a esse tipo de ato ilícito e, por isso, precisa passar por profundas reformulações saneadoras.
  • 38. 4. Argumento com base no raciocínio lógico (causa e consequência) • Não existem políticas públicas que garantam a entrada dos jovens no mercado de trabalho. Assim, boa parte dos recém-formados numa universidade está desempregada ou subempregada. O desemprego e o subemprego são uma consequência necessária das dificuldades que os jovens encontram de ingressar no mercado de trabalho.
  • 39. Argumentos dedutivos • Premissa: Se A, então B • Premissa: A • Conclusão: B • Se estudar LET, então serei aprovado. Estudei, portanto fui aprovado.
  • 40. Argumentos dedutivos • Premissa: Se A, então B • Premissa: não-B • Conclusão: não-A • Se estudar LET, então serei aprovado. Não fui aprovado,portanto, não estudei.
  • 41. Argumentos dedutivos • Premissa: Se A, então B. • Premissa: Se B, então C. • Conclusão: Portanto, se A, então C. • Se estudar, serei aprovado em LET. Se for aprovado em LET, poderei me formar na UFBA. Portanto, se estudar, poderei me formar na UFBA.
  • 42. CUIDADO: TAUTOLOGIAS • “O fumo faz mal à saúde porque prejudica o organismo”. • “Essa criança é mal-educada porque os pais não lhe deram educação”.
  • 43. 5. Argumento com base na competência linguística: Consiste no emprego da linguagem adequada à situação de interlocução. Assim: - o modo de dizer as coisas dá credibilidade ao que se diz. - a escolha dos vocábulos, locuções e formas verbais, entre outros aspectos, é essencial para asseguar o ponto de vista.
  • 44. 5.Argumento com base na competência linguística: Não sou biólogo e tenho que puxar pela memória dos tempos de colegial para recordar a diferença entre uma mitocôndria e uma espermatogônia. Ainda lembro bastante para qualificar a canetada de FHC de “defecatio maxima” (este espaço é nobre demais para que nele se escrevam palavras de baixo calão, como em latim tudo é elevado...).
  • 45. Sugestão-Estrutura do texto/Progressão temática Introdução • Parágrafo inicial - tese, opinião,declaração , modo afirmativo, claro e bem definido  Desenvolvimento • Análise/explicitação - fatos, exemplos, citações, testemunhos, dados estatísticos. Conclusão: • Parágrafo final - síntese da demonstração feita no desenvolvimento.
  • 46. SITUAÇÃO 1 • Um adolescente, para resolver um problema econômico da família, resolveu fazer cópias de CDs para vender. Ele vendeu todos os CDs e pagou a dívida. • QUESTÃO POLÊMICA: O jovem tem ou não o direito de reproduzir CDs para vender, desconsiderando a lei dos direitos autorais?
  • 47. SITUAÇÃO 2 • Novas pesquisas indicam que adolescentes começam a beber cada vez mais cedo e de forma abusiva. Preocupado com esse consumo de álcool, o prefeito de uma cidade proibiu a venda de bebidas alcoólicas em bares próximos às escolas. • QUESTÃO POLÊMICA: Essa medida pode diminuir o consumo de bebidas alcoólicas pelos adolescentes?
  • 48. SITUAÇÃO 3 • Uma diretora de escola proibiu a entrada de alunos com piercings em sala de aula. • QUESTÃO POLÊMICA: A diretora tem o direito de proibir a entrada de alunos que usam piercings?