O documento discute o uso de portfólios eletrônicos para fins educativos, destacando suas vantagens como uma ferramenta para promover aprendizagens significativas e autonomia dos estudantes. Também aborda os desafios da comunicação online e a importância de repensar as práticas pedagógicas para integrar as tecnologias de forma a preparar os estudantes para um mundo digital.
5. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 5
Adopção de uma postura reflexiva que equacione
potencialidades educativas dos e portefólios.‑
Conhecimento das vantagens da integração dos e-
portefólios de aprendizagem e profissionais na educação.
Utilização do e-portefólio como ferramenta ao serviço da
transversalidade ao currículo.
Valorização de uma postura investigativa e crítica de
suportes e boas práticas para o desenvolvimento de e-
portefólios para fins educativos.
6. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 6
Reconhecimento do estado da arte neste domínio, no que
toca a experiências nacionais e internacionais e ferramentas
de concepção e publicação de e-portefólios.
Capacidade de análise das especificidades e necessidades
para a concepção, publicação e integração na
comunidade escolar dos e-portfólios.
Formação de competências de gestão, dinamização e
acompanhamento das aprendizagens segundo esta nova
metodologia de trabalho.
Adopção de práticas lectivas transversais que potenciem o
envolvimento dos alunos em trabalho prático com recurso
às TIC.
(Continuação)
7. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 7
Enquadramento – objectivos nacionais e europeus:
› E-portefólio do cidadão europeu.
› Plano Tecnológico da Educação.
Do dossier ao e-portefólio:
› Diferenças entre dossier e e-portefólio.
› Tipos de e-portefólios (finalidades e características).
E-portefólios de aprendizagem:
› Um recurso educativo de mudança de práticas.
› Um recurso educativo promotor de autonomia e de saberes (saber estar,
saber fazer, saber ser, saber pensar, saber conviver).
› Exemplos de Boas Práticas
E-portefólios pessoais e profissionais:
› O e-portefólio enquanto estratégia de desenvolvimento pessoal.
› Exemplos de Boas Práticas.
Ferramentas para a construção de e-portefólios:
› Análise das potencialidades das plataformas mais utilizadas - vantagens
e inconvenientes.
8. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 8
Obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas
presencias.
Trabalhos práticos e reflexões efectuadas a partir
das e nas sessões presenciais, de acordo com os
critérios previamente estabelecidos, classificados
nas escola de 1 a 10, com a menção qualitativa
de:
1 a 4,9 valores – Insuficiente
5 a 6,4 valores – Regular
6,5 a 7,9 valores – Bom
8 a 8,9 valores – Muito Bom
9 a 10 valores - Excelente
9. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 9
Barrett, H. (2006 ). Using Electronic Portfolios for Classroom Assessment
[Electronic Version]. Connected Newsletter, 13, 4-6. Retirado em 25-03-2007
de http://electronicportfolios.com/portfolios/ConnectedNewsletter-final.pdf.
Barrett, H. (2005). The Reflect Iniciative. White Paper. Reseaching Electronic
Portfolios and Learner Engagement. Retirado em 25-09-2006 de
http://electronicportfolios.org/reflect/whitepaper.pdf
Costa, F. A ; Laranjeiro, M. A, org. – “e-Portfolio in education : practices and
reflections”. Coimbra: Associação de Professores de Sintra, 2008. ISBN 978-
989-95341-3-1.
Galvão, V. (2005). A utilização de “portfolio” reflexivo na disciplina de
Biofísica de um Curso de Fonoaudiologia. In Sá-Chaves, I. (organizadora). Os
“portfolios” reflexivos (também) trazem gente dentro. Reflexões do seu uso
na humanização dos processos educativos. Porto: Porto Editora.
Oliveira-Formosinho, J. e Parente, C. (2005). Para uma pedagogia da
Infância ao serviço da equidade: o portfolio como visão alternativa da
avaliação. Infância e Educação: Investigação e práticas, 7, 22-46.
Paulson, F.L., & Paulson, P.R. & Meyer, C.A. (1991). What Makes a Portfolio a
Portfolio? Educational Leadership.
10. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 10
Sá-Chaves, I. (1997). Novas abordagens metodológicas: os “portfolios” no
processo de desenvolvimento profissional e pessoal dos professores. In
Estrela, A. e Ferreira, J. (org.). VII Colóquio Nacional da AIPELF/AFIRSE.
Sá-Chaves, I. (2000). Portfolios Reflexivos. Estratégia de Formação e de
Supervisão. Aveiro: Universidade de Aveiro.
Seldim, P. (1997) The Teaching Portfolio – A Practical Guide to Improved
Performance and Promotion/Tenure Decisions. Anker Publishing Company,
Inc. Bolton, Massachusetts. Second Edition.
Silvério, C. (2006). Portfolios na disciplina de Ciências Naturais no 3.º ciclo do
ensino básico. Um estudo de investigação-acção. Dissertação para
obtenção do grau de Mestre em Geociências, especialidade em Ensino de
Ciências Naturais (Ciências da Terra), Universidade de Coimbra.
Sites sobre portefólios digitais para fins educativos
Site de Helen Barret - http://electronicportfolios.com/
Site do Centro de Competência em TIC da ESE de Santarém -
http://eportefolio.ese.ipsantarem.pt/
(continuação)
11. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 11
Passámos de um contexto social no qual
a informação era um recurso escasso,
Para um contexto em que a informação
a que podemos aceder é inesgotável,
Mas ao mesmo tempo precária
E extremamente volátil em termos de
actualidade
12. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 12
A Internet não é uma simples tecnologia de
comunicação,
É o epicentro de muitas áreas da
actividade social, económica e política
É o instrumento tecnológico e a forma
organizativa que distribui o poder da
informação
Refere-se à enorme proliferação da
informação, estimulada pelo
aproveitamento da micro electrónica
13. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 13
Transporta em si a concepção embrionária do
modo de vida moderno
Dispomos de novas formas de aprender e de nos
relacionarmos com o conhecimento
A aprendizagem ocorre nos mais diversos
contextos sejam eles formais ou informais
É um processo que se prolonga ao longo da vida
porque o mundo global é competitivo e o que
hoje é actual e relevante amanhã estará obsoleto
e descontextualizado
14. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 14
são ferramentas tanto cognitivas como
sociais que modificam a nossa forma de
comunicar, interagir e aprender
Tais transformações da sociedade
implicam adaptações adequadas por
parte da Escola e dos professores
Uma escola que se fecha não está em
condições de aprender, nem de se
desenvolver
15. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 15
Repensar naquilo que é a sua missão
Constituir uma comunidade de aprendizagem
Implementar modelos organizacionais que
valorizem o papel dos diferentes actores
envolvidos no processo educativo
Focalizados no objectivo de preparar cidadãos
para um mundo competitivo que valoriza a
adaptação à mudança, à inovação e a
criatividade
16. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 16
Compreender o aluno que hoje temos
- a chamada geração net –
A escola deve ser provedora da
informação qualificada e multimédia
A pedagogia da transmissão cede
espaço aos processos de cooperação,
colaboração, interactividade e diálogo,
tendo em vista a construção do
conhecimento
17. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 17
Criar ambientes de aprendizagem inovadores e
desafiantes
Facultar o acesso a fontes de informação
Grandes quantidades de recursos multimédia
Disponibilizar fóruns electrónicos que suportam a
comunicação e o trabalho colaborativo
Reforça a concepção de aprendizes como
agentes activos no processo de aprendizagem, e
não receptores passivos de conhecimento
18. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 18
Aprendizagem significativa consiste em
considerar a maneira própria de pensar
das pessoas e procurar perceber as
contradições, as inconsistências, o que
sabem e o que ainda precisam de saber
A interacção e a comunicação “sem hora
e local marcado” ampliam as
possibilidades de exploração de novas
experiências interpessoais, profissionais,
culturais e educacionais para além de
fomentar o estabelecimento de novas
formas de sociabilidade
19. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 19
Predominam as opiniões em detrimento dos factos
Excesso de informação e a falta de qualidade da
informação
Isolamento, da dependência - vício da
navegação
Dominação - domínio quase monopolístico das
potencias económicas sobre importantes funções
da rede
Pressupõe que o aluno possua um computador em
casa ligado à rede promovendo a infoexclusão.
20. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 20
Flexibilidade de tempo
Independência geográfica
Baixos custos
Acesso a fontes de informação
Perenidade da informação – Os documentos ficam
disponíveis para que outros utilizadores mais tarde os possam
consultar
Aprendizagem activa – A realização de trabalhos partindo
dos conteúdos
presentes na web favorece a valorização da acção do
aluno, a aprendizagem
numa perspectiva construtivista
Espírito crítico
Partilha do saber
21. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 21
Permite um número de participantes muito superior
àquele que se pode ter quando o trabalho está
confinado à escola
O feedback (positivo ou negativo) gerado pela
exposição dos trabalhos é um elemento
importante para a auto regulação da actividade
do sujeito
O espírito de grupo, a cooperação, a autonomia e
a tolerância ficam a ganhar
Existência de público – Ao verem que os seus
trabalhos serão apreciados por outros, os alunos
são estimulados a produzi-los com rigor, não para
alcançarem uma boa classificação, mas por uma
questão de realização pessoal e social.
22. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 22
Facilitar a comunicação na escola a vários níveis:
entre professores,
entre alunos
entre a escola e os pais ou encarregados de
educação.
Para estes últimos é hoje mais fácil saber o que os
seus educandos estão a fazer, acompanhar o
processos de aprendizagem e saber quais são os
seus compromissos para com a escola
23. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 23
Comunicação síncrona: chat,
videoconferência e audioconferência
› discurso espontâneo e pouco reflectido que
propicia a construção de respostas rápidas,
assim como uma grande amplitude de diálogo
que poderá levar a alguma dispersão em
relação aos assuntos em discussão
› ambientes virtuais baseados em texto,
apelativos para a imersão dos alunos na
conversação
› adequados para clarificar pequenas dúvidas ou
tomar decisões
24. JOSÉ ANTÓNIO BARATA 24
Comunicação assíncrona:
› é mais propício a uma aprendizagem profunda -
a reflexão permitida pode conduzir os
participantes a uma profunda compreensão das
ideias em discussão
› email, o fórum, os newsgroups, as listas de
discussão e os quadros de aviso.
› groupware
› bulletin boards – a mensagem é colocada num
site para que todos os interessados possam
aceder à mesma.
› gestão de projectos
› sistemas de co-autoria
› dispor-se de uma ajuda on-line para professores
e alunos com acesso a FAQ’s