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21/03/24, 12:08 Revista Educação Pública - A importância dos fóruns na Educação a Distância: algumas considerações
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A importância dos fóruns na Educação a Distância: algumas considerações
Anderson Cezar Lobato
Mestrando em Educação (UFMG)
Introdução
O último século foi muito rico em mudanças tecnológicas, mas o ensino, de forma geral, não conseguiu acompanhar
essas mudanças (Couto, 2004), embora muitos se esforçassem para introduzi-las com sucesso nas escolas
(Rodríguez, 2000; Carballo e Fernández, 2005; Orellana et al., 2004; Canales, 2005; Wu et al., 2001; Barnea e Dori,
2000).
Nos últimos 20 anos, uma das tecnologias que mais se destacou foi a internet com seu desenvolvimento expressivo,
participando ativamente da vida de muitas pessoas (Medeiros, 2004). E, é claro, esse desenvolvimento chamou a
atenção de educadores e pesquisadores da área de ensino, pois a informática e a internet, além de poder propiciar
um ensino diferenciado e estar próximas à realidade de muitos (Veraszto et al., 2007; Iglesia, 1997; Veraszto, 2004),
oferecem possivelmente mais recursos para a vivência educacional do que qualquer outra tecnologia já empregada no ensino.
No ensino a distância, correspondências, aparelhos de rádio e até mesmo televisão foram e são utilizados como meios de disseminar a educação. No entanto, a
combinação informática/internet é o meio que possibilita ao professor e ao aluno maior interação e vivência educacional, aliando as vantagens do ensino a
distância com a possibilidade de interação do ensino presencial. E, graças a essas vantagens, o ensino de graduação na modalidade a distância vem se firmando no
Brasil nos últimos anos.
A regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Decreto 2.494/98, em seu artigo 1°, fornece uma definição para a Educação a Distância
(EAD) que atualmente é difícil de ser desassociada da internet:
a Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados,
apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação.
Para Moore (1996), a Educação a Distância é um método de instrução sem sincronia e atemporal em que as condutas docentes acontecem em momentos distintos
da aprendizagem do aluno. Na EAD atual, a comunicação entre professor e aluno se dá principalmente via internet, por meio de e-mail. Essa forma de
comunicação, em conjunto com o uso sistemático de recursos didáticos disponíveis na internet, tais como animações, simulações e vídeos, pode possibilitar ao
aluno uma aprendizagem independente e flexível.
Uma habilidade importante e que é desenvolvida nos estudantes no ensino a distância é a capacidade de desvincular o ato de estudar de uma ação passiva, típico
do ensino tradicional, mas que não é característico ou bem-vindo no ensino a distância, no qual é necessário o aluno ser um agente da sua própria aprendizagem.
Para Piconez (2007), a implantação do ensino a distância exige uma escolha cautelosa das ferramentas a serem usadas e das estratégias pedagógicas a serem
desenvolvidas para que o aprendiz possa interagir com o conhecimento, ganhar autonomia e sobretudo saber problematizar e contextualizar o saber. Partindo
desse princípio, a internet se mostra bastante amigável, fornecendo recursos suficientes para transformar o ensino não presencial, tais como bate-papo, vídeos,
animações, simulações e fóruns de discussão on-line. Esses recursos ampliam as possibilidades de aquisição e interação com o conhecimento. Um recurso que
merece destaque é o fórum de discussão, pois possibilita a troca, a construção e a produção de saberes entre os aprendizes.
Fórum de discussão on-line
O fórum de discussão on-line pode ser considerado parte importante de um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), pois permite uma navegação hipertextual,
agregando múltiplos recursos e ferramentas de comunicação em tempo real ou de maneira assíncrona (Bastos et al., 2005 e Mason, 1998); com uma proposta
pedagógica, pode facilitar a organização e construção do conhecimento por parte do aprendiz.
Em um ambiente virtual de aprendizagem, além do fórum de discussão on-line, outros recursos fornecidos pela internet podem ser utilizados: bate-papo, correio
eletrônico, vídeos, animações, simulações e web wiki. Este último recurso merece atenção muito especial, pois as informações nele contidas podem ser modificadas
a qualquer momento e por qualquer usuário da internet.
Segundo Okada (apud Silva, 2006), o fórum é uma ferramenta de comunicação atemporal, representando espaço para debates no qual pode ocorrer o
entrelaçamento de muitas vozes para construir e desconstruir pensamentos, para questionar e responder dúvidas, trilhando novos caminhos para a aprendizagem.
Silva (2006) acredita que em um fórum de discussão on-line os participantes podem trocar opiniões e debater temas propostos. Na visão de Scherer (2009), o
fórum é um espaço aberto para alunos e professores questionarem e se movimentarem na busca de entendimento mútuo.
ISSN: 1984-6290
Qualis B1 - quadriênio 2017-2020 CAPES
DOI: 10-18264/REP
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Para Harasim (1995), os fóruns devem ser utilizados como estratégia de comunicação e diálogo, permitindo a produção do saber. O favorecimento do diálogo, a
troca de opiniões e experiências, o debate de idéias, a construção de saberes e a possibilidade de reflexão sobre as mensagens postadas são quesitos
fundamentais para a aprendizagem colaborativa, tão valorizada na Educação a Distância (Bruno, 2007; Bruno e Hessel, 2007).
Intervenção do professor nas discussões
O professor tem importante papel não só no ensino presencial como no ensino a distância, embora a forma de abordagem seja diferente nas duas modalidades.
No ensino a distância, o professor necessita alterar a sua metodologia, pois utilizará os meios tecnológicos para preparar e ministrar aulas interativas, tendo em
mente que os alunos são independentes para definir o próprio ritmo de estudo e, portanto, várias dúvidas deverão ser previstas. Nessa perspectiva, o professor
(também conhecido como tutor, no ensino a distância) deve se conscientizar de que a sua função não é apenas informativa, servindo para esclarecer dúvidas de
alunos, mas também orientadora, direcionando o estudante para a construção do saber e a aquisição do conhecimento. Para Belloni (2000), um professor de
ensino a distância não deve apenas informar e orientar, mas também motivar a aprendizagem e ser aberto à crítica, pois isso facilitará o seu desenvolvimento
profissional. Segundo Mill (2006), o professor deve estimular a autoconfiança e a autoria e encorajar o estudante a expor suas ideias, elogiando todas as
participações.
Acredita-se que, para promover aulas virtuais interativas, principalmente utilizando os fóruns virtuais, o professor deve desenvolver pelo menos cinco habilidades
básicas (Silva, 2001):
1. Propor métodos de interação para que o estudante participe do diálogo com respostas dissertativas, demonstrando o seu conhecimento e não apenas
participando com respostas curtas (“sim”, “não”).
2. Permitir que o aluno fale e seja ouvido, valorizando a ação conjunta de professor e estudante na construção do saber.
3. Possibilitar ao estudante a realização de conexões múltiplas do conhecimento adquirido com os conhecimentos prévios e o mundo que o cerca.
4. Favorecer a cooperação entre os estudantes, valorizando a comunicação e a aquisição do conhecimento, que pode se construir de maneira mais efetiva pela
troca de conhecimentos.
5. Promover a expressão e o confronto de idéias, permitindo aos estudantes perceber que são necessárias diferenças e tolerâncias para a construção da
democracia.
Segundo Tavares-Silva (2003, p. 120), o tutor deve promover circunstâncias nas quais os cursistas “possam se expressar num clima de liberdade e confiança e sejam
capazes de exteriorizar seus pensamentos, suas emoções, suas sensações e utilizar diversas formas de linguagem”. Portanto, as intervenções também são variadas,
podendo o tutor usar estratégias como abrir fórum esclarecendo objetivos e/ou questionamentos; responder indagações dos cursistas – feedback; promover
reflexões quando notar que o cursista não chegou a uma reflexão crítica a respeito do tema que está em discussão etc.
Para Litwin (2001), há três dimensões de análise para a intervenção do tutor na educação a distância:
Tempo– o tutor deverá ser hábil e aproveitar todos os momentos de contato com o aluno, pois, ao contrário do docente, o tutor não sabe se o aluno
assistirá à próxima tutoria ou se voltará a consultá-lo; por esse motivo, aumenta a responsabilidade em desenvolver bem a sua tarefa.
Oportunidade – em uma situação presencial, o docente tem consciência do retorno do aluno nas próximas aulas, possibilitando o desenvolvimento de
atividades que busquem a construção do conhecimento de maneira gradual, permitindo ao aluno buscar informações em outras fontes. Já o tutor não tem
essa certeza, tendo que concentrar todo o seu método em apenas um encontro ou até mesmo oferecer uma resposta específica e direta, pois esta pode ser
a única oportunidade de contato entre aluno e tutor.
Risco – surge como consequência de privilegiar a dimensão tempo e de não aproveitar as oportunidades. O risco consiste em permitir que os alunos sigam
com compreensão parcial, que pode se converter em uma construção errônea, sem que o tutor tenha a oportunidade de adverti-lo naquele momento ou
em um novo encontro – que pode não ocorrer.
Dessa forma, acredita-se que o tutor deve intervir imediatamente sempre que julgar necessário, interagindo com o aprendiz, pois a sua participação na
aprendizagem não pode ocorrer apenas nos momentos planejados nos materiais didáticos adotados, com o risco de o estudante desenvolver e guardar
concepções equivocadas sobre o conteúdo (Gutiérrez, 1994; Gomes, 1999). O tutor deve ter a habilidade de localizar, analisar e resolver problemas, para
possibilitar a construção do conhecimento pelo aprendiz, oferecendo a ele atividades interativas e individuais, evitando assim a sua passividade.
Considerações finais
Considero as tecnologias da informação e da comunicação (TICs) como ferramentas importantes no desenvolvimento de processos de ensino a distância, pois
podem possibilitar mudanças significativas no ato de ensinar e de aprender. No entanto, a qualidade dos programas de Educação a Distância é vinculada à
proposta pedagógica planejada pelos docentes. Assim sendo, deve-se considerar o perfil de conhecimento desejado, as finalidades, os objetivos e o público-alvo.
É importante destacar também que a utilização das tecnologias da informação e da comunicação não pode se limitar à maneira diferenciada de apresentar os
conteúdos, pois, dessa forma, a abordagem pode não ser suficiente para motivar os estudantes a aprender. Sendo assim, faz-se necessário o desenvolvimento de
um ambiente favorável à aprendizagem significativa do aluno, no qual a vontade e disposição em aprender aflorem. Nesse sentido, os fóruns de discussão
apresentam-se como contribuição e como importante ferramenta de interação em educação a distância.
Assim, o professor precisa abrir mão da atitude de detentor do saber e transmissor de conhecimentos para orientar as atividades do aluno como um facilitador da
aprendizagem, incentivando-o a buscar o conhecimento, independente de estar nos materiais oferecidos pelo curso ou em outros relacionados ou não a ele. “O
mediador assume papel de incentivador do diálogo, de provocador de reflexões e de organizador da troca de ideias, em vez de detentor do conhecimento ou de
instrutor” (SILVA et al, 2009).
As maiores dificuldades apresentadas por tutores e alunos estão associadas, invariavelmente, ao desconhecimento técnico e à falta de planejamento e à forma de
abordagem. Segundo Valente (1999), é responsabilidade do professor saber desafiar e cultivar o interesse do aluno em continuar a sua caminhada em busca de
novos conceitos e estratégias de uso para esses conceitos, incentivando que os alunos aprendam uns com os outros, trabalhando em grupo.
Acredito que o fórum on-line deve ser utilizado como instrumento mediador entre professores e alunos e entre os próprios alunos em sua busca pela
aprendizagem. A presença constante do professor/tutor é muito importante para criar um ambiente de interação e aprendizagem colaborativa, pois a tutoria é
essencial para supervisionar e orientar o processo de ensino-aprendizagem.
Várias indagações são pertinentes no que se refere à educação a distância e suas ferramentas, como os fóruns por exemplo. Na busca por respostas, vale lembrar
que a formação continuada do professor é importante para que ele se atualize constantemente e esteja aberto a mudanças em sua forma de trabalho,
desenvolvendo as competências necessárias para atuar na profissão.
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Referências bibliográficas
ALMEIDA, Fernando José. Aprender construindo: A informática se transformando com os professores. Brasília: MEC/PROINFO, 1999.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem.Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, 2003.
BASTOS, F. P.; ALBERTI, T. F.; MAZZARDO, M. D. Ambientes virtuais de ensino-aprendizagem: os desafios dos novos espaços de ensinar e aprender e suas
implicações no Contexto escolar. Cinted-UFRGS, v. 3, n. 1, maio, 2005. Disponível em:
http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2005/artigos/a22_ensinoaprendizagem.pdf. Acesso em 17 abr. 2010.
BRUNO, Adriana Rocha; HESSEL, Ana Maria Di Grado. Os fóruns de discussão como espaços de aprendizagem em ambientes on-line: formando comunidades de
gestores (2007). Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/420200712027PM.pdf. Acesso em 05 set. 2010.
GARCÍA ARETIO, L. Educación a distancia hoy. Madrid: UNED, 1995. Colección Educación Permanente.
GUTIÉRREZ, Francisco; PRIETO, Daniel. A mediação pedagógica: educação a distância alternativa. Campinas: Papirus, 1994.
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KENSKI, Vani Moreira. O desafio da educação a distância no Brasil. Educação em foco [UFJF]. Juiz de Fora, v. 7, n. 1, p. 13-23, mar./ago., 2002.
LITWIN, Edith. Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. 110 p.
MAGGIO, Mariana. O tutor na Educação a Distância. In LITWIN, Edith. Educação a Distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre:
Artmed, 2001. p. 93-110.
MASON, Robin. Models of Online Courses. ALN Magazine, v. 2, n. 2, out. 1998. Disponível em: http://www-
users.york.ac.uk/~ijc4/etutoring/week%201/Robin%20Mason%20paper.doc. Acesso em: 24 ago. 2010.
MILL, D. Educação a distância e trabalho docente virtual: sobre tecnologia, espaços, tempos, coletividade e relações sociais de sexo na Idade Mídia. 2006. 322f. Tese
(doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG), Belo Horizonte, 2006.
MOORE, Michael G. Educação a distância: uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
SÁ, Iranita M. A. Educação a Distância: processo contínuo de inclusão social. Fortaleza: CEC,1998.
SCHERER, Suely. Educação bimodal: habitantes, visitantes ou transeuntes? In: VALENTE, J. A. e BUSTAMANTE, S. B. V. Educação a Distância: prática e formação do
profissional reflexivo. São Paulo: Avercamp, 2009. 259 p.
SILVA, Marco (Org.). Educação online. São Paulo: Loyola, 2006.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância em sintonia com a era digital e com a cidadania. XXIV Congresso Brasileiro da
Comunicação. Campo Grande, set. 2001.
SILVA, Tania T.; COELHO, Suzanet Z.; VALENTE, José A. O papel da reflexão e dos mediadores na capacitação de aprendizes-colaboradores: um dos suportes
andragógicos das comunidades virtuais de aprendizagem. In: VALENTE, J. A ; BUSTAMANTE, S. B. V. Educação a Distância: prática e formação do profissional
reflexivo. São Paulo: Avercamp, 2009. 259 p.
TAVARES-SILVA, T.. Mediação pedagógica nos ambientes telemáticos como recurso de expressão das interações e da construção do conhecimento. Dissertação
(Mestrado em Educação: Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2003.
VAN DER LINDEN, Marta M. G.; PICONEZ, Stela Conceição Betholo; ANDRE, Claudio Fernando. O uso do fórum num espaço híbrido de aprendizagem: reflexões
sobre os processos de avaliação e acompanhamento da interação em fórum on line. Congresso Internacional de Educação a Distância, 2007, Curitiba. Disponível em:
www.abed.org.br/congresso2007/tc/53200731121PM.pdf. São Paulo: ABED: ABED-Publicação online, 2007.
Publicado em 17 de setembro de 2013.
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  • 1. 21/03/24, 12:08 Revista Educação Pública - A importância dos fóruns na Educação a Distância: algumas considerações https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/13/35/a-importacircncia-dos-foacuteruns-na-educaccedilatildeo-a-distacircncia-algumas-consideraccedilotildees 1/4 A importância dos fóruns na Educação a Distância: algumas considerações Anderson Cezar Lobato Mestrando em Educação (UFMG) Introdução O último século foi muito rico em mudanças tecnológicas, mas o ensino, de forma geral, não conseguiu acompanhar essas mudanças (Couto, 2004), embora muitos se esforçassem para introduzi-las com sucesso nas escolas (Rodríguez, 2000; Carballo e Fernández, 2005; Orellana et al., 2004; Canales, 2005; Wu et al., 2001; Barnea e Dori, 2000). Nos últimos 20 anos, uma das tecnologias que mais se destacou foi a internet com seu desenvolvimento expressivo, participando ativamente da vida de muitas pessoas (Medeiros, 2004). E, é claro, esse desenvolvimento chamou a atenção de educadores e pesquisadores da área de ensino, pois a informática e a internet, além de poder propiciar um ensino diferenciado e estar próximas à realidade de muitos (Veraszto et al., 2007; Iglesia, 1997; Veraszto, 2004), oferecem possivelmente mais recursos para a vivência educacional do que qualquer outra tecnologia já empregada no ensino. No ensino a distância, correspondências, aparelhos de rádio e até mesmo televisão foram e são utilizados como meios de disseminar a educação. No entanto, a combinação informática/internet é o meio que possibilita ao professor e ao aluno maior interação e vivência educacional, aliando as vantagens do ensino a distância com a possibilidade de interação do ensino presencial. E, graças a essas vantagens, o ensino de graduação na modalidade a distância vem se firmando no Brasil nos últimos anos. A regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Decreto 2.494/98, em seu artigo 1°, fornece uma definição para a Educação a Distância (EAD) que atualmente é difícil de ser desassociada da internet: a Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Para Moore (1996), a Educação a Distância é um método de instrução sem sincronia e atemporal em que as condutas docentes acontecem em momentos distintos da aprendizagem do aluno. Na EAD atual, a comunicação entre professor e aluno se dá principalmente via internet, por meio de e-mail. Essa forma de comunicação, em conjunto com o uso sistemático de recursos didáticos disponíveis na internet, tais como animações, simulações e vídeos, pode possibilitar ao aluno uma aprendizagem independente e flexível. Uma habilidade importante e que é desenvolvida nos estudantes no ensino a distância é a capacidade de desvincular o ato de estudar de uma ação passiva, típico do ensino tradicional, mas que não é característico ou bem-vindo no ensino a distância, no qual é necessário o aluno ser um agente da sua própria aprendizagem. Para Piconez (2007), a implantação do ensino a distância exige uma escolha cautelosa das ferramentas a serem usadas e das estratégias pedagógicas a serem desenvolvidas para que o aprendiz possa interagir com o conhecimento, ganhar autonomia e sobretudo saber problematizar e contextualizar o saber. Partindo desse princípio, a internet se mostra bastante amigável, fornecendo recursos suficientes para transformar o ensino não presencial, tais como bate-papo, vídeos, animações, simulações e fóruns de discussão on-line. Esses recursos ampliam as possibilidades de aquisição e interação com o conhecimento. Um recurso que merece destaque é o fórum de discussão, pois possibilita a troca, a construção e a produção de saberes entre os aprendizes. Fórum de discussão on-line O fórum de discussão on-line pode ser considerado parte importante de um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), pois permite uma navegação hipertextual, agregando múltiplos recursos e ferramentas de comunicação em tempo real ou de maneira assíncrona (Bastos et al., 2005 e Mason, 1998); com uma proposta pedagógica, pode facilitar a organização e construção do conhecimento por parte do aprendiz. Em um ambiente virtual de aprendizagem, além do fórum de discussão on-line, outros recursos fornecidos pela internet podem ser utilizados: bate-papo, correio eletrônico, vídeos, animações, simulações e web wiki. Este último recurso merece atenção muito especial, pois as informações nele contidas podem ser modificadas a qualquer momento e por qualquer usuário da internet. Segundo Okada (apud Silva, 2006), o fórum é uma ferramenta de comunicação atemporal, representando espaço para debates no qual pode ocorrer o entrelaçamento de muitas vozes para construir e desconstruir pensamentos, para questionar e responder dúvidas, trilhando novos caminhos para a aprendizagem. Silva (2006) acredita que em um fórum de discussão on-line os participantes podem trocar opiniões e debater temas propostos. Na visão de Scherer (2009), o fórum é um espaço aberto para alunos e professores questionarem e se movimentarem na busca de entendimento mútuo. ISSN: 1984-6290 Qualis B1 - quadriênio 2017-2020 CAPES DOI: 10-18264/REP Este trabalho foi recuperado de uma versão anterior da revista Educação Pública. Por isso, talvez você encontre nele algum problema de formatação ou links defeituosos. Se for o caso, por favor, escreva para nosso email (educacaopublica@cecierj.edu.br) para providenciarmos o reparo.
  • 2. 21/03/24, 12:08 Revista Educação Pública - A importância dos fóruns na Educação a Distância: algumas considerações https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/13/35/a-importacircncia-dos-foacuteruns-na-educaccedilatildeo-a-distacircncia-algumas-consideraccedilotildees 2/4 Para Harasim (1995), os fóruns devem ser utilizados como estratégia de comunicação e diálogo, permitindo a produção do saber. O favorecimento do diálogo, a troca de opiniões e experiências, o debate de idéias, a construção de saberes e a possibilidade de reflexão sobre as mensagens postadas são quesitos fundamentais para a aprendizagem colaborativa, tão valorizada na Educação a Distância (Bruno, 2007; Bruno e Hessel, 2007). Intervenção do professor nas discussões O professor tem importante papel não só no ensino presencial como no ensino a distância, embora a forma de abordagem seja diferente nas duas modalidades. No ensino a distância, o professor necessita alterar a sua metodologia, pois utilizará os meios tecnológicos para preparar e ministrar aulas interativas, tendo em mente que os alunos são independentes para definir o próprio ritmo de estudo e, portanto, várias dúvidas deverão ser previstas. Nessa perspectiva, o professor (também conhecido como tutor, no ensino a distância) deve se conscientizar de que a sua função não é apenas informativa, servindo para esclarecer dúvidas de alunos, mas também orientadora, direcionando o estudante para a construção do saber e a aquisição do conhecimento. Para Belloni (2000), um professor de ensino a distância não deve apenas informar e orientar, mas também motivar a aprendizagem e ser aberto à crítica, pois isso facilitará o seu desenvolvimento profissional. Segundo Mill (2006), o professor deve estimular a autoconfiança e a autoria e encorajar o estudante a expor suas ideias, elogiando todas as participações. Acredita-se que, para promover aulas virtuais interativas, principalmente utilizando os fóruns virtuais, o professor deve desenvolver pelo menos cinco habilidades básicas (Silva, 2001): 1. Propor métodos de interação para que o estudante participe do diálogo com respostas dissertativas, demonstrando o seu conhecimento e não apenas participando com respostas curtas (“sim”, “não”). 2. Permitir que o aluno fale e seja ouvido, valorizando a ação conjunta de professor e estudante na construção do saber. 3. Possibilitar ao estudante a realização de conexões múltiplas do conhecimento adquirido com os conhecimentos prévios e o mundo que o cerca. 4. Favorecer a cooperação entre os estudantes, valorizando a comunicação e a aquisição do conhecimento, que pode se construir de maneira mais efetiva pela troca de conhecimentos. 5. Promover a expressão e o confronto de idéias, permitindo aos estudantes perceber que são necessárias diferenças e tolerâncias para a construção da democracia. Segundo Tavares-Silva (2003, p. 120), o tutor deve promover circunstâncias nas quais os cursistas “possam se expressar num clima de liberdade e confiança e sejam capazes de exteriorizar seus pensamentos, suas emoções, suas sensações e utilizar diversas formas de linguagem”. Portanto, as intervenções também são variadas, podendo o tutor usar estratégias como abrir fórum esclarecendo objetivos e/ou questionamentos; responder indagações dos cursistas – feedback; promover reflexões quando notar que o cursista não chegou a uma reflexão crítica a respeito do tema que está em discussão etc. Para Litwin (2001), há três dimensões de análise para a intervenção do tutor na educação a distância: Tempo– o tutor deverá ser hábil e aproveitar todos os momentos de contato com o aluno, pois, ao contrário do docente, o tutor não sabe se o aluno assistirá à próxima tutoria ou se voltará a consultá-lo; por esse motivo, aumenta a responsabilidade em desenvolver bem a sua tarefa. Oportunidade – em uma situação presencial, o docente tem consciência do retorno do aluno nas próximas aulas, possibilitando o desenvolvimento de atividades que busquem a construção do conhecimento de maneira gradual, permitindo ao aluno buscar informações em outras fontes. Já o tutor não tem essa certeza, tendo que concentrar todo o seu método em apenas um encontro ou até mesmo oferecer uma resposta específica e direta, pois esta pode ser a única oportunidade de contato entre aluno e tutor. Risco – surge como consequência de privilegiar a dimensão tempo e de não aproveitar as oportunidades. O risco consiste em permitir que os alunos sigam com compreensão parcial, que pode se converter em uma construção errônea, sem que o tutor tenha a oportunidade de adverti-lo naquele momento ou em um novo encontro – que pode não ocorrer. Dessa forma, acredita-se que o tutor deve intervir imediatamente sempre que julgar necessário, interagindo com o aprendiz, pois a sua participação na aprendizagem não pode ocorrer apenas nos momentos planejados nos materiais didáticos adotados, com o risco de o estudante desenvolver e guardar concepções equivocadas sobre o conteúdo (Gutiérrez, 1994; Gomes, 1999). O tutor deve ter a habilidade de localizar, analisar e resolver problemas, para possibilitar a construção do conhecimento pelo aprendiz, oferecendo a ele atividades interativas e individuais, evitando assim a sua passividade. Considerações finais Considero as tecnologias da informação e da comunicação (TICs) como ferramentas importantes no desenvolvimento de processos de ensino a distância, pois podem possibilitar mudanças significativas no ato de ensinar e de aprender. No entanto, a qualidade dos programas de Educação a Distância é vinculada à proposta pedagógica planejada pelos docentes. Assim sendo, deve-se considerar o perfil de conhecimento desejado, as finalidades, os objetivos e o público-alvo. É importante destacar também que a utilização das tecnologias da informação e da comunicação não pode se limitar à maneira diferenciada de apresentar os conteúdos, pois, dessa forma, a abordagem pode não ser suficiente para motivar os estudantes a aprender. Sendo assim, faz-se necessário o desenvolvimento de um ambiente favorável à aprendizagem significativa do aluno, no qual a vontade e disposição em aprender aflorem. Nesse sentido, os fóruns de discussão apresentam-se como contribuição e como importante ferramenta de interação em educação a distância. Assim, o professor precisa abrir mão da atitude de detentor do saber e transmissor de conhecimentos para orientar as atividades do aluno como um facilitador da aprendizagem, incentivando-o a buscar o conhecimento, independente de estar nos materiais oferecidos pelo curso ou em outros relacionados ou não a ele. “O mediador assume papel de incentivador do diálogo, de provocador de reflexões e de organizador da troca de ideias, em vez de detentor do conhecimento ou de instrutor” (SILVA et al, 2009). As maiores dificuldades apresentadas por tutores e alunos estão associadas, invariavelmente, ao desconhecimento técnico e à falta de planejamento e à forma de abordagem. Segundo Valente (1999), é responsabilidade do professor saber desafiar e cultivar o interesse do aluno em continuar a sua caminhada em busca de novos conceitos e estratégias de uso para esses conceitos, incentivando que os alunos aprendam uns com os outros, trabalhando em grupo. Acredito que o fórum on-line deve ser utilizado como instrumento mediador entre professores e alunos e entre os próprios alunos em sua busca pela aprendizagem. A presença constante do professor/tutor é muito importante para criar um ambiente de interação e aprendizagem colaborativa, pois a tutoria é essencial para supervisionar e orientar o processo de ensino-aprendizagem. Várias indagações são pertinentes no que se refere à educação a distância e suas ferramentas, como os fóruns por exemplo. Na busca por respostas, vale lembrar que a formação continuada do professor é importante para que ele se atualize constantemente e esteja aberto a mudanças em sua forma de trabalho, desenvolvendo as competências necessárias para atuar na profissão.
  • 3. 21/03/24, 12:08 Revista Educação Pública - A importância dos fóruns na Educação a Distância: algumas considerações https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/13/35/a-importacircncia-dos-foacuteruns-na-educaccedilatildeo-a-distacircncia-algumas-consideraccedilotildees 3/4 Referências bibliográficas ALMEIDA, Fernando José. Aprender construindo: A informática se transformando com os professores. Brasília: MEC/PROINFO, 1999. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem.Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, 2003. BASTOS, F. P.; ALBERTI, T. F.; MAZZARDO, M. D. Ambientes virtuais de ensino-aprendizagem: os desafios dos novos espaços de ensinar e aprender e suas implicações no Contexto escolar. Cinted-UFRGS, v. 3, n. 1, maio, 2005. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2005/artigos/a22_ensinoaprendizagem.pdf. Acesso em 17 abr. 2010. BRUNO, Adriana Rocha; HESSEL, Ana Maria Di Grado. Os fóruns de discussão como espaços de aprendizagem em ambientes on-line: formando comunidades de gestores (2007). Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/420200712027PM.pdf. Acesso em 05 set. 2010. GARCÍA ARETIO, L. Educación a distancia hoy. Madrid: UNED, 1995. Colección Educación Permanente. GUTIÉRREZ, Francisco; PRIETO, Daniel. A mediação pedagógica: educação a distância alternativa. Campinas: Papirus, 1994. HARASSIM. Redes de aprendizagem: um guia para o ensino e aprendizagem on-line. São Paulo: SENAC, 2005. 1ª ed.: MIT Press (EUA), 1995. KENSKI, Vani Moreira. O desafio da educação a distância no Brasil. Educação em foco [UFJF]. Juiz de Fora, v. 7, n. 1, p. 13-23, mar./ago., 2002. LITWIN, Edith. Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. 110 p. MAGGIO, Mariana. O tutor na Educação a Distância. In LITWIN, Edith. Educação a Distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 93-110. MASON, Robin. Models of Online Courses. ALN Magazine, v. 2, n. 2, out. 1998. Disponível em: http://www- users.york.ac.uk/~ijc4/etutoring/week%201/Robin%20Mason%20paper.doc. Acesso em: 24 ago. 2010. MILL, D. Educação a distância e trabalho docente virtual: sobre tecnologia, espaços, tempos, coletividade e relações sociais de sexo na Idade Mídia. 2006. 322f. Tese (doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG), Belo Horizonte, 2006. MOORE, Michael G. Educação a distância: uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007. SÁ, Iranita M. A. Educação a Distância: processo contínuo de inclusão social. Fortaleza: CEC,1998. SCHERER, Suely. Educação bimodal: habitantes, visitantes ou transeuntes? In: VALENTE, J. A. e BUSTAMANTE, S. B. V. Educação a Distância: prática e formação do profissional reflexivo. São Paulo: Avercamp, 2009. 259 p. SILVA, Marco (Org.). Educação online. São Paulo: Loyola, 2006. SILVA, Marco. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância em sintonia com a era digital e com a cidadania. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação. Campo Grande, set. 2001. SILVA, Tania T.; COELHO, Suzanet Z.; VALENTE, José A. O papel da reflexão e dos mediadores na capacitação de aprendizes-colaboradores: um dos suportes andragógicos das comunidades virtuais de aprendizagem. In: VALENTE, J. A ; BUSTAMANTE, S. B. V. Educação a Distância: prática e formação do profissional reflexivo. São Paulo: Avercamp, 2009. 259 p. TAVARES-SILVA, T.. Mediação pedagógica nos ambientes telemáticos como recurso de expressão das interações e da construção do conhecimento. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2003. VAN DER LINDEN, Marta M. G.; PICONEZ, Stela Conceição Betholo; ANDRE, Claudio Fernando. O uso do fórum num espaço híbrido de aprendizagem: reflexões sobre os processos de avaliação e acompanhamento da interação em fórum on line. Congresso Internacional de Educação a Distância, 2007, Curitiba. Disponível em: www.abed.org.br/congresso2007/tc/53200731121PM.pdf. São Paulo: ABED: ABED-Publicação online, 2007. Publicado em 17 de setembro de 2013. Publicado em 17 de setembro de 2013 Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0)  Novidades por e-mail Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso  mailing O que achou deste artigo?  Agradável 0  Útil 2  Motivador 0  Inovador 0  Preocupante 1
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