Nos últimos três séculos, habituamo-nos a conviver em salas de aula e pensar estes espaços como privilegiados à socialização de conhecimentos entre gerações consecutivas. Esta modalidade de ensino, tecnologia militar de instrução criada para formar os contingentes do exército Prussiano ainda no século XIX, serviu muito bem aos propósitos da formação militares e operários durante as 1ª e 2ª Revolução industrial. Sua replicação parece ter forjado a estrutura de modelos mentais e um senso comum de que o ensino e a aprendizagem só podem ocorrer em espaços de sala de aula. Com o advento da Internet e a ascensão da 3ª Revolução Industrial essa modalidade esgotou-se e mostrou seus limites quando as sociedades passam a necessitar formar pessoas mais competentes e criativas que a geração que as forma. Os novos modelos de produção como a ‘Economia Criativa’ carecem de pessoas que possuam habilidades para: resolver problemas complexo, raciocinar com design, lidar com competências com novas mídias, entre outros. A TI permitiu uma ampla expansão da modalidade de ensino e novas possibilidades de experiências de aprendizagem. Com a chegada da 4ª revolução, o acesso à Internet não se restringe apenas a Web, mas pode ocorrer de uma forma ainda mais ubíqua e pervasiva. O nosso grupo de pesquisa http://ccte.cin.ufpe.br tem como missão conceber ambientes de aprendizagem que persuadam a adoção de novas experiências de aprendizagem ao mesmo tempo que respeita os modelos mentais associados às formas historicamente constituídas e legitimadas de socialização do conhecimento. Nesta apresentação ilustraremos como abordagens de design são usamos promover um profundo entendimento sobre fenômenos cognitivos que ocorrerem nas práticas de educação mediada por tecnologia e com este entendimento nos permite conceber modelos de ambientes de aprendizagem podem inspirar novas experiências de aprendizagem nas Universidades.
3. BRUNO, Sandra; MUNOZ, Gregory. Education and interactivism: Levels of
interaction influencing learning processes. New Ideas in Psychology, v. 28, n.
3, p. 365-379, 2010.
4. Fenômeno Didático
ANDERSON, T. Toward a Theory of
Online Learning. Theory and Practice
of Online Learning. Canadá:
Athabasca University, 2004.
5. Configurações de espaço e tempo
Dillenbourg P. (1999) What do you mean by collaborative learning? In P.
Dillenbourg (Ed) Collaborative-learning: Cognitive and Computational
Approaches (pp.1-19). Oxford: Elsevier.
6. Oportunidades
Fenômeno Didático
ANDERSON, T. Toward a
Theory of Online Learning.
Theory and Practice of Online
Learning. Canadá: Athabasca
University, 2004. Disponível
em:
<cde.athabascau.ca/online_bo
ok/> Acesso em: maio 2016
9. "Ensino Normal", In: A
Procellaria I/7 (São Paulo, 20 de
março de 1887). De Paulo
Issberner, Director da Escola
Allemã, e Carlos Gerke,
Professor da Escola Allemã.
GOMES, A. S.; SILVA, P. A. Design de experiências de aprendizagem: criatividade
e inovação para o planejamento das aulas. Recife: Pipa Comunicação, 2016.
162p. (Série professor criativo, III)
10. O funil de Nuremberg (alemão: Nürnberger Trichter) é uma descrição jocosa de uma
maneira mecânica de aprender e ensinar. Por um lado, evoca a imagem de um aluno que
aprende suas lições com este tipo de método de ensino quase sem esforço e, por outro
lado, um professor ensinando tudo até mesmo o "mais estúpido" aluno.
11. “Sua principal falha
está em um projeto
que não leva em
consideração a
natureza da
aprendizagem, a
liberdade de escolha
ou a importância do
amor e relações
humanas no
desenvolvimento
individual e coletivo.
12. Século XXI ou XIX?
“Chegamos à República e ao
final do século XX com uma
educação precária. Só há mais
ou menos 24 anos é que
temos a preocupação séria de
melhorar nossa educação. O
Brasil até então tinha sido
planejado para ter uma
educação ruim, para que a
sociedade fosse desigual, a
mão de obra barata. Tivemos
a construção minuciosa do
atraso porque não havia
interesse de que a população
fosse crítica”, apontou.
Renato Janine Ribeiro, professor titular de Ética e
Filosofia Política na USP e ex-ministro da Educação
19. Educação | Prática de
liberdade e emancipação
• Cultivo da curiosidade
• Práticas horizontais mediadas
pelo diálogo
• Atos de leitura do mundo
• Problematização desse mundo
• Ampliação do conhecimento que
cada um
• Interligação dos conteúdos
apreendidos
• Compartilhamento do mundo a
partir do processo de construção
e reconstrução do conhecimento
jornalggn.com.br
20. fernandonogueiracosta.wordpress.com/
Criador da Teoria do Ócio Criativo, na qual propõe a fusão entre
trabalho, estudo e lazer como forma de criação de riqueza em uma
sociedade pós-industrial, Domenico De Masi perdeu as contas de
quantas vezes visitou o Brasil.
22. Sala de aula invertida
Espaços, interfaces e sistemas devem ser fáceis de usar e sua organização deve refletir as
estruturas da prática docente, desde o planejamento até as atividades de avaliação,
monitoramento e consolidação de dados sobre o desenvolvimento dos discentes.
27. IMS Learning Design
KELSEN DE OLIVEIRA, Francisco;
GOMES, Alex Sandro. A
development model of units of
learning for multiple platforms.
In: Information Systems and
Technologies (CISTI), 2015 10th
Iberian Conference on. IEEE,
2015. p. 1-6.
28. IMS Learning Design
KELSEN DE OLIVEIRA, Francisco; GOMES, Alex Sandro. A development model of units
of learning for multiple platforms. In: Information Systems and Technologies (CISTI),
2015 10th Iberian Conference on. IEEE, 2015. p. 1-6.
35. Entregar instrução
diretamente para os
alunos
A rede pode avaliar cada um dos
planos, permitindo criar uma
consciência coletiva acerca de cada
uma das contribuições da rede.
40. DE ALMEIDA, V. P. S. et al. Assessing the Problem-Solving Strategies of Linear
Function Using Blended Learning: The Effectiveness of Educational Social
Network. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2016. p. 845.
41. Apoiar a colaboração e
experiências interativas
Constitui-se como um canal de
comunicação entre os alunos e o
professor nos contextos de ensino e
aprendizagem, mudando a relação
entre professor e aluno.
Citando Robert E. Slavin, “A dinâmica
mais importante na educação é a
interação entre professor e aluno”.
42. Objetos de aprendizagem
ALMEIDA, Valdneide Pereira Santos de. Análise da resolução de problemas de função
afim na modalidade mista de ensino: a efetividade de rede social educativa. 2014.
45. Ubiquitous Learning
DE SOUSA MONTEIRO, Bruno; GOMES, Alex Sandro; NETO, Francisco Milton Mendes.
Youubi: Open software for ubiquitous learning. Computers in Human Behavior, v. 55,
p. 1145-1164, 2016.
48. Permite perceber as
interações
Facilidade para integrar com sistemas
de monitoramento de indicadores de
qualidade, informando dados já
definidos e dados de engajamento e
participação nas situações mediadas a
distância.
49. Educational Data Mining
RAMOS, Jorge Luis Cavalcanti et al. Analisando Fatores que Afetam o Desempenho de
Estudantes Iniciantes em um Curso a Distância. In: Brazilian Symposium on Computers in
Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2014. p. 99.
50. RAMOS, Jorge Luis Cavalcanti et al. Analisando Fatores que Afetam o Desempenho de
Estudantes Iniciantes em um Curso a Distância. In: Brazilian Symposium on Computers in
Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2014. p. 99.
53. Presença social online
MEDEIROS, Francisco et al. Redesigning Collaboration Tools to Enhance Social
Presence in Online Learning Environments. In: Collaboration and Technology.
Springer Berlin Heidelberg, 2013. p. 175-191.
54. O fenômenos da
autorregulação da
aprendizagem
A autorregulação engloba
(ZIMMERMAN, 2002):
1. Diagnostica necessidades de
aprendizagem;
2. Formula objetivos de
aprendizagem;
3. Seleciona estratégias de
aprendizagem;
4. Implementa as estratégias
selecionadas;
5. Avalia resultados.
55. Cúpula do Pacífico
APEC’2008 Education Reform Symposium in Xi'an, China, define the key competencies 21 century(21CC) 21st Century Skills and Competences
for New Millennium Learners in OECD Countries:
• Self-regulation of learning
• Learning as active construction of knowledge
• Collaborative learning
www.apec.org
56. Corregulação
ROLIM, Ana Luiza et al. Design de um Artefato Social para avaliação formadora.
Revista de Informática Aplicada, v. 10, n. 1, 2014.
57. Corregulação
ROLIM, Ana Luiza et al. Design de um Artefato Social para avaliação formadora.
Revista de Informática Aplicada, v. 10, n. 1, 2014.
58. EDM | Autorregulação
SILVA, Ricardo et al. Mineração de dados educacionais na análise das interações dos
alunos em um Ambiente Virtual de Aprendizagem. In: Anais do Simpósio Brasileiro
de Informática na Educação. 2015. p. 1197.
59. MELO FILHO, I. J.; GOMES, Alex Sandro; CARVALHO, R. S. Acompanhamento formativo no e-learning
viabilizados pela integração entre Learning Management Systems e Personal Learning Environments. In: Anais
do DesafIE-III Workshop de Desafios da Computação Aplicada à Educação-DesafiE2014-. Brasília: SBC-
Sociedade Brasileira de Computação. 2014. p. 607-617.
60. Conference: CSCL2015 - 11th International Conference on Computer Supported
Collaborative Learning - Tutorial on CSCL in Vocational Education and Training: The current
critical state and future prospects, At Gothenburg - Sweden
61. Informal Learning
Conference: CSCL2015 - 11th International Conference on Computer Supported
Collaborative Learning - Tutorial on CSCL in Vocational Education and Training: The
current critical state and future prospects,, At Gothenburg - Sweden
62. Cadmo
Ferramenta Computacional para
Regulação Social do Discente
CARVALHO, Rosângela Saraiva;
MELO FILHO, Ivanildo J.; GOMES,
Alex Sandro. Dificuldades no
Acompanhamento do Discente na
Modalidade Blended Learning:
Proposta de uma Ferramenta
Computacional para Auxiliar o
Docente. Conferencias LACLO, v.
5, n. 1, 2015.
64. There won’t be schools in the future. I think the computer will blow up the
school. That is, the school defined as something where there are classes,
teachers running exams, people structured in groups by age, following a
curriculum - all of that. The whole system is based on a set of structural
concepts that are incompatible with the presence of the computer…
Seymour Papert, 1984.
65. + Falta de preparação adequada (JONES, 2011)
+ Baixa autoeficácia (SOUZA ET AL., 2012)
+ Sistema de crenças (ERTMER, 2012)
+ Insuficiente compreensão de como usar (YEN ET AL., 2011)
+ Falta conhecimento quanto à aplicação (KHALIL, 2012)
+ Resistência em alinhar os métodos (KOKSAL, 2013)
66. Seis funções que tornam as ferramentas digitais úteis:
• Entregar instrução diretamente para os alunos
• Diagnosticar necessidades de aprendizagem
• Variando o método de entrega de instrução
• Adaptando-se às necessidades individuais dos alunos
• Apoiar a colaboração e experiências interativas
• Promover a prática independente de habilidades específicas
67. “O relatório da OCDE
confirma o que conheço há
anos: que nenhuma
quantidade de tecnologia
pode corrigir mau ensino".
“The OECD report confirms
what we've known for years:
that no amount of
technology can fix bad
teaching".
68. "Se o meio for a mensagem,
então nós não precisamos
de artistas, diretores e
produtores; na educação é a
pedagogia, não a
máquina!".
"If the medium was the
message, then we would
need no artists, directors,
and producers; in education
it's the pedagogy, not the
machine!".
69. "Agora temos evidências
claras de que o enorme
investimento em
computadores para as escolas
é injustificada. O dinheiro
seria melhor gasto na
formação de professores".
"We now have clear evidence
that the huge investment in
computers for schools is
unjustified. Money would be
better spent on teacher
training“.
É muito complexo ser um bom professor
Teorias de aprendizagem
Mediação
Cultura
Conteúdos
Prazos
Didática
Didática da EAD
Maior DT, eles exercem (ou necessitam de) mais autonomia.
Alunos mais autônomos tendem a ficar mais confortáveis com menos diálogo, recebendo instruções através de materiais de cursos mais estruturados.
Na primeira metade do século XIX, Von Humboldt e Johann Gottlieb Fitche instituem na Universidade de Berlin os princípios do que se chamou o modelo humboldtiano de universidade, fruto do idealismo alemão, considerava a pesquisa seu principal objetivo.
Imagem: http://www.wikiwand.com/pt/Universidade_Humboldt_de_Berlim
Tecnologias não ensinam, mas apenas boas pedagogias
Rádio
TV
Internet
…
Openredu
Celular
Youubi
+ TI mais adotada para fins administrativos Howard (2012)
+ Formação inicial
+ Equipe pedagógica
+ Baixa autoeficácia (Souza et al. (2012)
+ Sistema de crenças Ertmer (2012)
+ Insuficiente compreensão de como usar a tecnologia de forma eficaz e inovadora e permanece a utilizá-la de maneira experimental Yen et al (2011)
+ Khalil (2012) aponta que falta conhecimento relevante quanto à aplicação das TICs em sala de aula
+ Koksal (2013) há ‘resistência’ em alinhar os métodos tradicionais de ensino com adoção das tecnologias
O que são brilhantes professores
Criam situacões de aprendizagem
Transformam teorias em prática
Criam cenários com materiais
Tecnologia ampliam o leve
O que são brilhantes professores
Criam situacões de aprendizagem
Transformam teorias em prática
Criam cenários com materiais
Tecnologia ampliam o leve
O que são brilhantes professores
Criam situacões de aprendizagem
Transformam teorias em prática
Criam cenários com materiais
Tecnologia ampliam o leve