SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
10/06/1510/06/15 1
Choque e Hemorragia
Choque e Hemorragia
10/06/15
CHOQUE E HEMORRAGIA
• Citar sinais e/ou sintomas
do Choque e hemorragias.
• Identificar a classificação
das hemorragias.
• Descrever passos para o
atendimento do Coque e
Hemorragias.
10/06/15 3
HEMORRAGIAS
Hemorragia é o extravasamento de sangue dos vasos sangüíneos
através de ruptura nas suas paredes.
O controle da hemorragia numa vítima faz parte da abordagem primária
(passo C).
10/06/15
HEMORRAGIAS
· Hemorragia externa:
Extravasa para o meio ambiente ( fratura exposta).
· Hemorragia interna:
Extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos
ou cavidades (trauma contuso, ruptura ou laceração de órgãos
de tórax ou abdome).
Classificação
10/06/15 5
HEMORRAGIAS
Extravazamento do sangue da veia, com
coloração vermelho-escuro, em fluxo contínuo,
sob baixa pressão.
Arterial
Extravazamento do sangue da artéria, com
coloração vermelho claro, derramado em jato
conforme o batimento cardíaco.
Venoso
Difícil controle
Grave se a veia
for de grosso
calibre
10/06/15 6
HEMORRAGIAS
A perda
1,5-2 litros de sangue em
adultos
200 ml em crianças (conforme kg/peso)
Grave
10/06/15 7
SINAIS E SINTOMAS
A hemorragia externa por ser visualizada facilmente permite estimar a
perda e garantir o atendimento apropriado.
A hemorragia interna pode desencadear uma situação grave de ameaça
á vida, sem que se identifique o local da perda de sangue.
Procurar por evidências (fratura de fêmur).
10/06/15 8
SINAIS E SINTOMAS
Os sinais que sugerem hemorragia severa:
Enchimento capilar maior que 2 segundos (leito
hungueal);
Pulso fraco e rápido;
Pele fria e úmida (diaforese);
Pupilas dilatadas com reação lenta a luz;
Queda da pressão arterial;
Vítima ansiosa, inquieta, agitação, agressividade e com
sede;
Náusea e vômito;
Respiração rápida e profunda;
Perda de consciência e parada respiratória;
Choque.
10/06/15 9
CONTROLE DA HEMORRGIA
- Não é utilizado elevação do membro pois pode piorar fratura e/ou
novas hemorragias.
-Utilizar técnica de torniquete (custo/beneficio) :
-- identificar com a hora da aplicação (120 a 150 minutos em artérias)
HemorragiaExterna
Pressão direta
Interrupção do fluxo de sangue
Favorece a formação do coágulo
Utilizar compressa estéril
Compressão direta
Fixar a compressa com bandagem.
10/06/15 10
CONTROLE DA HEMORRGIA EXTERNA
Pressão digital sobre o ponto de pulso da artéria quando os dois métodos
anteriores falharem ou não tiver acesso ao local do sangramento.
É a pressão aplicada com os dedos sobre os pontos de pulso de uma
artéria contra uma superfície óssea.
Artéria braquial,femoral, temporal e radial.
Uso de compressas frias ou bolsas de gelo diminui o sangramento interno
ou mesmo interrompe sangramentos venosos e capilares
(vasoconstrição).
Nas contusões a aplicação de gelo previne a equimose.
10/06/15
CONTROLE DA HEMORRGIA INTERNA
É no centro cirúrgico, e o APH consiste em instalar duas vias de grosso
calibre após garantir a respiração da vítima e o transporte rápido ao
hospital.
Importante conhecer o mecanismo de lesão e estar atento aos sinais e
sintomas que a vítima apresentar (fratura de pelve ou ossos longos, rigidez
abdominal, área de equimose em tórax ou abdome, ferida penetrante em
crânio, tórax ou abdome).
10/06/15
CHOQUE
Choque é a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter
a distribuição de sangue oxigenado para os tecidos. (hipoxêmia)
O paciente apresenta:
Hipotensão arterial aguda
Disfunção de diversos órgãos.
Os sinais e sintomas são variáveis e dependem da causa do choque e
dos órgãos comprometidos.
O choque classifica-se em :
Hipovolêmico,
Cardiogênico,
Neurogênico,
Séptico,
Anafilático.
10/06/15
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
- Ansiedade e inquietação, com agravamento do quadro de consciência;
- Palidez ou cianose;
- Pele fria e úmida;
- Enchimento capilar acima de 2 segundos;
-Respiração rápida e profunda, com o agravamento do quadro a respiração
torna-se superficial e irregular;
- Pulso rápido e fraco, difícil de sentir ou até ausente;
- Sede, secura na boca, língua e lábios;
- Náusea e vômito;
- Fraqueza, tontura e frio;
- Queda acentuada da pressão arterial;
-Olhos vitrificados sem brilho
-pupilas dilatadas.
Tratamento definitivo do choque hipovolêmico é a reposição de líquidos.
SinaiseSintomas
10/06/15 14
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Resulta da falha do coração como bomba e apresenta taxas de mortalidade
entre 60 e 90%.
A redução da capacidade contrátil ventricular esquerda determina a redução
do débito cardíaco.
Pode ser conseqüência de infarto agudo do miocárdio (IAM).
Outras situações como arritmias cardíacas e tamponamento pericárdico
também podem provocar choque cardiogênico.
Com relação aos cuidados de emergência, a vítima não necessita de
reposição de líquidos
Administrar oxigênio é necessário, em todas as situações de choque,
manobras de reanimação.
10/06/15 15
CHOQUE NEUROGÊNICO
Caracterizada por perda pelo sistema nervoso do controle do diâmetro
vascular.
Ocorre como conseqüência de lesão na medula espinhal, interrompendo
a comunicação entre o sistema nervoso central e os vasos sangüíneos
(vaso-vagal).
Ocorre a perda da resistência vascular periférica e a dilatação da rede
vascular, cujo controle depende de informações da medula.
10/06/15 16
CHOQUE SÉPTICO
Numa infecção severa são liberadas toxinas na circulação
provocando dilatação dos vasos sangüíneos e conseqüente
aumento da capacidade do sistema circulatório.
Além disso, ocorre perda de plasma pela parede do vaso
diminuindo o volume sangüíneo.
10/06/15 17
CHOQUE ANAFILÁTICO
10/06/15 18
CHOQUE ANAFILÁTICO
Pele avermelhada, com coceira ou queimação;
Edema de face e língua;
Respiração ruidosa e difícil, devido ao edema nas cordas vocais;
queda da pressão arterial,
pulso fraco,
tontura,
palidez e cianose;
coma.
A vítima em choque anafilático necessita de medicação de urgência para
combater a reação.
Ao socorrista cabe dar suporte básico de vida, manter as vias aéreas e
oxigenação e providenciar o transporte rápido ao hospital de referência.
Sinais e Sintomas
10/06/15 19
CHOQUE OU HEMORRAGIA SEVERA
Reconhecer os sinais precoces de choque:
- nível de consciência, Enchimento capilar,
- Taquipnéia, taquicardia, palidez;
- Vias aéreas pérvias, controle de sangramento, alinhamento de
fraturas;
- Administrar oxigênio de 12 a 15 litros por minuto (100%);
- Manter a vítima aquecida;
- Confortar a vítima e solicitar apoio médico, quando não presente,
- Transportar a vítima rapidamente até o hospital;
- Não fornecer líquido via oral.
ATENDIMENTO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e EmergênciaRenata Araújo
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
Parada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsParada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsdapab
 
Emergências clínicas
Emergências clínicasEmergências clínicas
Emergências clínicasDiegoAugusto86
 
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Proqualis
 
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergênciasjaddy xavier
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBJonathan Sampaio
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
 

Mais procurados (20)

Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e Emergência
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
Hist rico uti
Hist rico utiHist rico uti
Hist rico uti
 
RCP
RCPRCP
RCP
 
Drenos
DrenosDrenos
Drenos
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Parada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsParada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória acls
 
Emergências clínicas
Emergências clínicasEmergências clínicas
Emergências clínicas
 
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
 
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 
Transporte de pacientes
Transporte de pacientesTransporte de pacientes
Transporte de pacientes
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 
Dreno jp (jackson pratt)
Dreno jp (jackson pratt)Dreno jp (jackson pratt)
Dreno jp (jackson pratt)
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHB
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
 
Anotaçoes de enfermagem
Anotaçoes de enfermagemAnotaçoes de enfermagem
Anotaçoes de enfermagem
 

Destaque

9ª aula queimaduras e acidentes elétricos aph
9ª aula   queimaduras e acidentes elétricos aph9ª aula   queimaduras e acidentes elétricos aph
9ª aula queimaduras e acidentes elétricos aphProf Silvio Rosa
 
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Prof Silvio Rosa
 
25ª aula trauma abdominal Silvio
25ª aula   trauma abdominal Silvio25ª aula   trauma abdominal Silvio
25ª aula trauma abdominal SilvioProf Silvio Rosa
 
15ª aula emergencia psiquiatrica
15ª aula   emergencia psiquiatrica15ª aula   emergencia psiquiatrica
15ª aula emergencia psiquiatricaProf Silvio Rosa
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) SilvioProf Silvio Rosa
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no traumaProf Silvio Rosa
 
19ª aula trauma na criança e idoso Silvio
19ª aula   trauma na criança e idoso Silvio19ª aula   trauma na criança e idoso Silvio
19ª aula trauma na criança e idoso SilvioProf Silvio Rosa
 
24ª aula trauma de tórax Silvio
24ª aula   trauma de tórax Silvio24ª aula   trauma de tórax Silvio
24ª aula trauma de tórax SilvioProf Silvio Rosa
 
Gestão de recursos materiais no aph Silvio
Gestão de recursos materiais no aph SilvioGestão de recursos materiais no aph Silvio
Gestão de recursos materiais no aph SilvioProf Silvio Rosa
 
22ª aula trauma de crânio Silvio
22ª aula   trauma de crânio Silvio22ª aula   trauma de crânio Silvio
22ª aula trauma de crânio SilvioProf Silvio Rosa
 
Multiplas vitimas Prof Silvio
 Multiplas vitimas Prof Silvio Multiplas vitimas Prof Silvio
Multiplas vitimas Prof SilvioProf Silvio Rosa
 
13ª aula doenças metabólicas Silvio
13ª aula   doenças metabólicas Silvio13ª aula   doenças metabólicas Silvio
13ª aula doenças metabólicas SilvioProf Silvio Rosa
 
11ª aula quase afogamento correta Silvio
11ª aula   quase afogamento correta Silvio11ª aula   quase afogamento correta Silvio
11ª aula quase afogamento correta SilvioProf Silvio Rosa
 
15ª aula emergencia psiquiatrica Silvio
15ª aula   emergencia psiquiatrica Silvio15ª aula   emergencia psiquiatrica Silvio
15ª aula emergencia psiquiatrica SilvioProf Silvio Rosa
 
14ª aula intoxicações exogenas Silvio
14ª aula   intoxicações exogenas Silvio14ª aula   intoxicações exogenas Silvio
14ª aula intoxicações exogenas SilvioProf Silvio Rosa
 
21ª aula trauma na gestante Silvio
21ª aula   trauma na gestante Silvio21ª aula   trauma na gestante Silvio
21ª aula trauma na gestante SilvioProf Silvio Rosa
 
23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular SilvioProf Silvio Rosa
 
17ª aula doenças circulatórias Silvio
17ª aula   doenças circulatórias Silvio17ª aula   doenças circulatórias Silvio
17ª aula doenças circulatórias SilvioProf Silvio Rosa
 

Destaque (18)

9ª aula queimaduras e acidentes elétricos aph
9ª aula   queimaduras e acidentes elétricos aph9ª aula   queimaduras e acidentes elétricos aph
9ª aula queimaduras e acidentes elétricos aph
 
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
 
25ª aula trauma abdominal Silvio
25ª aula   trauma abdominal Silvio25ª aula   trauma abdominal Silvio
25ª aula trauma abdominal Silvio
 
15ª aula emergencia psiquiatrica
15ª aula   emergencia psiquiatrica15ª aula   emergencia psiquiatrica
15ª aula emergencia psiquiatrica
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
 
19ª aula trauma na criança e idoso Silvio
19ª aula   trauma na criança e idoso Silvio19ª aula   trauma na criança e idoso Silvio
19ª aula trauma na criança e idoso Silvio
 
24ª aula trauma de tórax Silvio
24ª aula   trauma de tórax Silvio24ª aula   trauma de tórax Silvio
24ª aula trauma de tórax Silvio
 
Gestão de recursos materiais no aph Silvio
Gestão de recursos materiais no aph SilvioGestão de recursos materiais no aph Silvio
Gestão de recursos materiais no aph Silvio
 
22ª aula trauma de crânio Silvio
22ª aula   trauma de crânio Silvio22ª aula   trauma de crânio Silvio
22ª aula trauma de crânio Silvio
 
Multiplas vitimas Prof Silvio
 Multiplas vitimas Prof Silvio Multiplas vitimas Prof Silvio
Multiplas vitimas Prof Silvio
 
13ª aula doenças metabólicas Silvio
13ª aula   doenças metabólicas Silvio13ª aula   doenças metabólicas Silvio
13ª aula doenças metabólicas Silvio
 
11ª aula quase afogamento correta Silvio
11ª aula   quase afogamento correta Silvio11ª aula   quase afogamento correta Silvio
11ª aula quase afogamento correta Silvio
 
15ª aula emergencia psiquiatrica Silvio
15ª aula   emergencia psiquiatrica Silvio15ª aula   emergencia psiquiatrica Silvio
15ª aula emergencia psiquiatrica Silvio
 
14ª aula intoxicações exogenas Silvio
14ª aula   intoxicações exogenas Silvio14ª aula   intoxicações exogenas Silvio
14ª aula intoxicações exogenas Silvio
 
21ª aula trauma na gestante Silvio
21ª aula   trauma na gestante Silvio21ª aula   trauma na gestante Silvio
21ª aula trauma na gestante Silvio
 
23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular Silvio
 
17ª aula doenças circulatórias Silvio
17ª aula   doenças circulatórias Silvio17ª aula   doenças circulatórias Silvio
17ª aula doenças circulatórias Silvio
 

Semelhante a Sinais de choque e hemorragia grave

Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxTamiresSouza90
 
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...GustavoWallaceAlvesd
 
Urgência e Emergência: Tipos de Choque e assistencia
Urgência e Emergência: Tipos de Choque e assistenciaUrgência e Emergência: Tipos de Choque e assistencia
Urgência e Emergência: Tipos de Choque e assistenciaRachelPaesMarins
 
Aula hemorragia ps db
Aula hemorragia ps dbAula hemorragia ps db
Aula hemorragia ps dbfelipethoaldo
 
primeiros socorros - hemorragia
primeiros socorros - hemorragiaprimeiros socorros - hemorragia
primeiros socorros - hemorragiaDelly1989
 
Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO (UTI)
Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO  INTENSIVO (UTI)Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO  INTENSIVO (UTI)
Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO (UTI)JordevBarbosa
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoAlanna Rayssa Pinheiro
 
Seminário choque e infarto
Seminário   choque e infartoSeminário   choque e infarto
Seminário choque e infartoIlana Moura
 

Semelhante a Sinais de choque e hemorragia grave (20)

Aula sobre Hemorragias
Aula sobre HemorragiasAula sobre Hemorragias
Aula sobre Hemorragias
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
 
Urgência e Emergência: Tipos de Choque e assistencia
Urgência e Emergência: Tipos de Choque e assistenciaUrgência e Emergência: Tipos de Choque e assistencia
Urgência e Emergência: Tipos de Choque e assistencia
 
isquemia e infarto
isquemia e infarto isquemia e infarto
isquemia e infarto
 
Aula hemorragia ps db
Aula hemorragia ps dbAula hemorragia ps db
Aula hemorragia ps db
 
HEMORRAGIAS.pptx
HEMORRAGIAS.pptxHEMORRAGIAS.pptx
HEMORRAGIAS.pptx
 
Ataque cardíaco
Ataque cardíacoAtaque cardíaco
Ataque cardíaco
 
choque AULA.pptx
choque AULA.pptxchoque AULA.pptx
choque AULA.pptx
 
primeiros socorros - hemorragia
primeiros socorros - hemorragiaprimeiros socorros - hemorragia
primeiros socorros - hemorragia
 
Hemorragias
HemorragiasHemorragias
Hemorragias
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO (UTI)
Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO  INTENSIVO (UTI)Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO  INTENSIVO (UTI)
Aula 05.pptxPACIENTES CRITICOS: UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO (UTI)
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
 
Angina,Iam,Icc Apresenta O
Angina,Iam,Icc Apresenta  OAngina,Iam,Icc Apresenta  O
Angina,Iam,Icc Apresenta O
 
Seminário choque e infarto
Seminário   choque e infartoSeminário   choque e infarto
Seminário choque e infarto
 
Cardiopatias 1
Cardiopatias 1Cardiopatias 1
Cardiopatias 1
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
C2 avc
C2 avcC2 avc
C2 avc
 
Hipertensão Pulmonar
Hipertensão PulmonarHipertensão Pulmonar
Hipertensão Pulmonar
 

Mais de Prof Silvio Rosa

Manual de-aph Combate/Siate
Manual de-aph  Combate/SiateManual de-aph  Combate/Siate
Manual de-aph Combate/SiateProf Silvio Rosa
 
Cap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialCap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialProf Silvio Rosa
 
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02Prof Silvio Rosa
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)Prof Silvio Rosa
 
11ª aula quase afogamento correta
11ª aula   quase afogamento correta11ª aula   quase afogamento correta
11ª aula quase afogamento corretaProf Silvio Rosa
 
Ficha de socio estadual original
Ficha de socio estadual originalFicha de socio estadual original
Ficha de socio estadual originalProf Silvio Rosa
 

Mais de Prof Silvio Rosa (14)

Manual de-aph Combate/Siate
Manual de-aph  Combate/SiateManual de-aph  Combate/Siate
Manual de-aph Combate/Siate
 
Cap 10 hemorragia-choque
Cap 10 hemorragia-choqueCap 10 hemorragia-choque
Cap 10 hemorragia-choque
 
Cap 09-rcp
Cap 09-rcpCap 09-rcp
Cap 09-rcp
 
Cap 08 vias-aereas
Cap 08 vias-aereasCap 08 vias-aereas
Cap 08 vias-aereas
 
Cap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialCap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicial
 
Cap 06 sinais-vitais
Cap 06 sinais-vitaisCap 06 sinais-vitais
Cap 06 sinais-vitais
 
Cap 03 direcao-defensiva
Cap 03 direcao-defensivaCap 03 direcao-defensiva
Cap 03 direcao-defensiva
 
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02
 
Protocolo sav novo
Protocolo sav novoProtocolo sav novo
Protocolo sav novo
 
Protocolo básico novo
Protocolo básico novoProtocolo básico novo
Protocolo básico novo
 
Aula do DEA Silvio
Aula do DEA SilvioAula do DEA Silvio
Aula do DEA Silvio
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
 
11ª aula quase afogamento correta
11ª aula   quase afogamento correta11ª aula   quase afogamento correta
11ª aula quase afogamento correta
 
Ficha de socio estadual original
Ficha de socio estadual originalFicha de socio estadual original
Ficha de socio estadual original
 

Sinais de choque e hemorragia grave

  • 1. 10/06/1510/06/15 1 Choque e Hemorragia Choque e Hemorragia
  • 2. 10/06/15 CHOQUE E HEMORRAGIA • Citar sinais e/ou sintomas do Choque e hemorragias. • Identificar a classificação das hemorragias. • Descrever passos para o atendimento do Coque e Hemorragias.
  • 3. 10/06/15 3 HEMORRAGIAS Hemorragia é o extravasamento de sangue dos vasos sangüíneos através de ruptura nas suas paredes. O controle da hemorragia numa vítima faz parte da abordagem primária (passo C).
  • 4. 10/06/15 HEMORRAGIAS · Hemorragia externa: Extravasa para o meio ambiente ( fratura exposta). · Hemorragia interna: Extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades (trauma contuso, ruptura ou laceração de órgãos de tórax ou abdome). Classificação
  • 5. 10/06/15 5 HEMORRAGIAS Extravazamento do sangue da veia, com coloração vermelho-escuro, em fluxo contínuo, sob baixa pressão. Arterial Extravazamento do sangue da artéria, com coloração vermelho claro, derramado em jato conforme o batimento cardíaco. Venoso Difícil controle Grave se a veia for de grosso calibre
  • 6. 10/06/15 6 HEMORRAGIAS A perda 1,5-2 litros de sangue em adultos 200 ml em crianças (conforme kg/peso) Grave
  • 7. 10/06/15 7 SINAIS E SINTOMAS A hemorragia externa por ser visualizada facilmente permite estimar a perda e garantir o atendimento apropriado. A hemorragia interna pode desencadear uma situação grave de ameaça á vida, sem que se identifique o local da perda de sangue. Procurar por evidências (fratura de fêmur).
  • 8. 10/06/15 8 SINAIS E SINTOMAS Os sinais que sugerem hemorragia severa: Enchimento capilar maior que 2 segundos (leito hungueal); Pulso fraco e rápido; Pele fria e úmida (diaforese); Pupilas dilatadas com reação lenta a luz; Queda da pressão arterial; Vítima ansiosa, inquieta, agitação, agressividade e com sede; Náusea e vômito; Respiração rápida e profunda; Perda de consciência e parada respiratória; Choque.
  • 9. 10/06/15 9 CONTROLE DA HEMORRGIA - Não é utilizado elevação do membro pois pode piorar fratura e/ou novas hemorragias. -Utilizar técnica de torniquete (custo/beneficio) : -- identificar com a hora da aplicação (120 a 150 minutos em artérias) HemorragiaExterna Pressão direta Interrupção do fluxo de sangue Favorece a formação do coágulo Utilizar compressa estéril Compressão direta Fixar a compressa com bandagem.
  • 10. 10/06/15 10 CONTROLE DA HEMORRGIA EXTERNA Pressão digital sobre o ponto de pulso da artéria quando os dois métodos anteriores falharem ou não tiver acesso ao local do sangramento. É a pressão aplicada com os dedos sobre os pontos de pulso de uma artéria contra uma superfície óssea. Artéria braquial,femoral, temporal e radial. Uso de compressas frias ou bolsas de gelo diminui o sangramento interno ou mesmo interrompe sangramentos venosos e capilares (vasoconstrição). Nas contusões a aplicação de gelo previne a equimose.
  • 11. 10/06/15 CONTROLE DA HEMORRGIA INTERNA É no centro cirúrgico, e o APH consiste em instalar duas vias de grosso calibre após garantir a respiração da vítima e o transporte rápido ao hospital. Importante conhecer o mecanismo de lesão e estar atento aos sinais e sintomas que a vítima apresentar (fratura de pelve ou ossos longos, rigidez abdominal, área de equimose em tórax ou abdome, ferida penetrante em crânio, tórax ou abdome).
  • 12. 10/06/15 CHOQUE Choque é a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter a distribuição de sangue oxigenado para os tecidos. (hipoxêmia) O paciente apresenta: Hipotensão arterial aguda Disfunção de diversos órgãos. Os sinais e sintomas são variáveis e dependem da causa do choque e dos órgãos comprometidos. O choque classifica-se em : Hipovolêmico, Cardiogênico, Neurogênico, Séptico, Anafilático.
  • 13. 10/06/15 CHOQUE HIPOVOLÊMICO - Ansiedade e inquietação, com agravamento do quadro de consciência; - Palidez ou cianose; - Pele fria e úmida; - Enchimento capilar acima de 2 segundos; -Respiração rápida e profunda, com o agravamento do quadro a respiração torna-se superficial e irregular; - Pulso rápido e fraco, difícil de sentir ou até ausente; - Sede, secura na boca, língua e lábios; - Náusea e vômito; - Fraqueza, tontura e frio; - Queda acentuada da pressão arterial; -Olhos vitrificados sem brilho -pupilas dilatadas. Tratamento definitivo do choque hipovolêmico é a reposição de líquidos. SinaiseSintomas
  • 14. 10/06/15 14 CHOQUE CARDIOGÊNICO Resulta da falha do coração como bomba e apresenta taxas de mortalidade entre 60 e 90%. A redução da capacidade contrátil ventricular esquerda determina a redução do débito cardíaco. Pode ser conseqüência de infarto agudo do miocárdio (IAM). Outras situações como arritmias cardíacas e tamponamento pericárdico também podem provocar choque cardiogênico. Com relação aos cuidados de emergência, a vítima não necessita de reposição de líquidos Administrar oxigênio é necessário, em todas as situações de choque, manobras de reanimação.
  • 15. 10/06/15 15 CHOQUE NEUROGÊNICO Caracterizada por perda pelo sistema nervoso do controle do diâmetro vascular. Ocorre como conseqüência de lesão na medula espinhal, interrompendo a comunicação entre o sistema nervoso central e os vasos sangüíneos (vaso-vagal). Ocorre a perda da resistência vascular periférica e a dilatação da rede vascular, cujo controle depende de informações da medula.
  • 16. 10/06/15 16 CHOQUE SÉPTICO Numa infecção severa são liberadas toxinas na circulação provocando dilatação dos vasos sangüíneos e conseqüente aumento da capacidade do sistema circulatório. Além disso, ocorre perda de plasma pela parede do vaso diminuindo o volume sangüíneo.
  • 18. 10/06/15 18 CHOQUE ANAFILÁTICO Pele avermelhada, com coceira ou queimação; Edema de face e língua; Respiração ruidosa e difícil, devido ao edema nas cordas vocais; queda da pressão arterial, pulso fraco, tontura, palidez e cianose; coma. A vítima em choque anafilático necessita de medicação de urgência para combater a reação. Ao socorrista cabe dar suporte básico de vida, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar o transporte rápido ao hospital de referência. Sinais e Sintomas
  • 19. 10/06/15 19 CHOQUE OU HEMORRAGIA SEVERA Reconhecer os sinais precoces de choque: - nível de consciência, Enchimento capilar, - Taquipnéia, taquicardia, palidez; - Vias aéreas pérvias, controle de sangramento, alinhamento de fraturas; - Administrar oxigênio de 12 a 15 litros por minuto (100%); - Manter a vítima aquecida; - Confortar a vítima e solicitar apoio médico, quando não presente, - Transportar a vítima rapidamente até o hospital; - Não fornecer líquido via oral. ATENDIMENTO