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Emergências Clínicas
ATAQUE CARDÍACO
Um ataque cardíaco ocorre quando o fornecimento de sangue a
uma parte do músculo cardíaco é reduzido drasticamente ou cessa,
devido a uma obstrução em uma das artérias coronarianas que fornecem
sangue ao coração. Depósitos de gordura ao longo da parede interna da
artéria coronariana é uma das razões da obstrução. O suprimento de
sangue também poderá ser reduzido se a artéria entrar com espasmos.
Sinais e Sintomas
Ataques cardíacos são difíceis de determinar. Se você
suspeitar por qualquer motivo que está diante de alguém que esteja
sofrendo uma ataque cardíaco, procure ajuda médica imediatamente
ao invés de esperar.
Pressão desconfortável, sensação de estar cheio, aperto, ou dor no
centro do peito com duração de 2 minutos ou mais, podendo iniciar e
parar;
A dor pode espalhar-se para um dos ombros, pescoço, mandíbula
inferior ou braços;
Fraqueza,Tontura, Suor,Náusea, Respiração Curta
Providências
• Procure um atendimento hospitalar COM
URGÊNCIA.
• Ajude a vítima a tomar a posição que lhe
seja mais confortável (geralmente é uma
posição entre sentado e deitado).
• Desaperte-lhe a roupa - cinto, colarinho, gravata
etc.
• Cubra-o para não sentir frio. Mas não exagere a
ponto de provocar suores
• Mantenha a vítima calma.
• Sugira a vítima respirar profundamente e
lentamente, exalando pela boca.
OBS: Quando a dor é de origem cardíaca isquêmica,
não muda de intensidade diante dos movimentos
respiratórios ou mudança de posição.
• Indague da vítima se já teve outros ataques ou
está em tratamento médico.
Veja se a vítima traz nos bolsos remédios de
urgência.
Aplique-os, seguindo as instruções que
acompanham os mesmos, desde que a
vítima esteja consciente.
Não tente levantar ou carregar a vítima sem
o auxílio de outras pessoas.
Não dê nada de beber a vítima sem que ela
esteja plenamente consciente.
Se o socorro médico demorar mais de 30
minutos, dê a vítima 3 comprimidos de AAS
infantil (100mg) para mastigar
sequencialmente.
CRISE HIPERTENSIVA
Apesar dos atuais conhecimentos sobre a fisiopatologia e a
terapêutica da doença hipertensiva, sua evolução é eventualmente
marcada por episódio de elevação súbita e acentuada da pressão
arterial, representando uma séria e grave ameaça à vida.
O aumento rápido e excessivo da
pressão arterial pode evidenciar-se
pelos seguintes sintomas:
· Cefaléia intensa, geralmente posterior e na nuca.
· Falta de ar.
· Sensação dos batimentos cardíacos (palpitação).
· Ansiedade, nervosismo.
· Perturbações neurológicas, tontura e instabilidade. Zumbido.
· Escotomas cintilantes (visão de pequenos objetos brilhantes).
· Náusea e vômito podem estar presentes.
Pessoas previamente hipertensas apresentam, na crise, níveis de
pressão diastólica (ou mínima) de 140 ou 150 mm Hg ou mais.
Em alguns casos, o aumento repentino tem mais importância do
que a altura da pressão diastólica, surgindo sintomas com níveis
mais baixos, em torno de 100 ou 110 mm Hg.
Em ambos os casos o nível SISTÓLICO (ou máxima) apresenta-
se elevado.
Variações da pressão
arterial normal e hipertensão, em adultos maiores de 18
anos, em mmHg:
Existem alguns fatores de risco predispõem pessoas não
hipertensas, a terem crises hipertensivas, são eles::
· idade avançada
· elevado consumo de álcool
· arteriosclerose
· diabete
· sedentarismo e obesidade
· liberação de catecolaminas secretadas por tumores das glândulas
supra-renais (feocromocitomas)
· toxemia da gravidez (pré-eclâmpsia leve e pré-eclâmpsia grave)
· mulheres após a menopausa
· fumo
· dieta rica em sal e gorduras
Todos os sintomas e sinais de crise hipertensiva podem evoluir
para acidente vascular cerebral, edema agudo do pulmão e
encefalopatia.
A encefalopatia é uma síndrome clínica causada pela resposta anormal da auto-
regulação circulatória cerebral, em decorrência de elevação súbita ou acentuada da
pressão arterial.
Geralmente caracterizada por cefaléia intensa, generalizada, de início súbito e recente;
náusea; vômito; graus variados de distúrbios da consciência como sonolência, confusão
mental, obnubilação e coma; distúrbios visuais e perturbações neurológicas transitórias
como convulsões, afasia (ausência da fala), dislalia (dificuldade de falar), hemiparesia e
movimentos mioclônicos nas extremidades.
O acidente vascular cerebral decorrente de crise hipertensiva geralmente é do tipo
hemorrágica. Dependendo do diâmetro das artérias rompidas a evolução para hematoma
cerebral e consequente hipertensão intracraniana pode ser rápida.
O edema agudo de pulmão é resultante da congestão da circulação pulmonar em
decorrência da sobrecarga provocada pela pressão elevada nas artérias. Isto leva a
extravasamento de líquido dos capilares para os alvéolos e incapacidade de troca
gasosa.
Condutas Imediatas:
A gravidade potencial da crise hipertensiva exige tratamento imediato, já que a
reversibilidade das possíveis complicações está condicionada à presteza das medidas
terapêuticas.
O objetivo inicial do tratamento a ser feito é a rápida redução dos níveis tensionais que
só será possível com medicamentos apropriados para cada caso.
O atendimento é essencialmente especializado e a principal atitude de quem for prestar
os primeiros socorros é a rápida identificação da crise hipertensiva e remoção da vítima.
Para identificar a crise, mesmo sem verificar a pressão arterial, deve-se conhecer os
sintomas já descritos. Procurar saber se a vítima já é hipertensa, há quanto tempo, e que
medicamentos usa. A remoção para atendimento especializado deve ser urgente.
Ter uma ideia da pressão sistólica, mesmo sem ter um aparelho de pressão pode ser
útil...
HIPOTENSÃO

Hipotensão é a pressão sanguínea sistólica
menor do que 90 mm Hg.

Choque é a perfusão inadequada de órgãos
vitais resultante de hipotensão severa
persistente.

Embora choque e hipotensão frequentemente
ocorram juntos, não estão associados em
todos os casos, porque a perfusão tissular
também é determinada pela resistência
vascular.
CAUSAS MAIS COMUNS:

Ingesta inadequada de líquidos e alimentos

Exposição extrema ao sol

Anafilaxia

Embolia pulmonar

Hipotermia

Hipovolemia

Infarto do miocárdio /isquemia

Insuficiência cardíaca

Lesão medular

Sepse
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES:

O pulso tanto pode ser rápido, normal ou lento,
dependendo da causa.

Palidez na face, palma das mãos e lábios.

A pele pode estar fria e úmida.

A perfusão tissular inadequada pode levar à acidose
láctica e consequente cianose de extremidades.

O nível de consciência pode estar comprometido com
tonteira, visão turva, fraqueza e sensação de
desmaio.
CONDUTA

Deite a vítima de barriga para cima, com as
pernas elevadas.

Esta atitude irá favorecer a descida do sangue
até ao cérebro, facilitando a irrigação
sanguínea.

Diferencie da hipoglicemia.
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL

Hipoglicemia
Mesmos
fatores
Mesmas
manifestações
Conduta inicial
+
Açúcar
OBS: Com exceção da palidez,
os sintomas não cessam.
1. Ferreira AVS, Garcia E. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiol
Estado de São Paulo. 2001;11(2):214-25.
2. Ferreira DF, Qüilici AP, Martins M, Ferreira AV, Tarasoutchi F,
Timerman S, et al. Essência do suporte básico de vida – perspectivas
para o novo milênio: chame primeiro - chame rápido.
Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo. 2010;11(2):209-13.
3. Campinas. Secretaria Municipal de Saúde [homepage na
Internet]. Campinas; 2006. [citado 2006 out. 23]. Disponível
em: http://www.campinas.sp.gov.br/saude/
4. Velde SV, Broos P, Bouwelen MV, Win R, Sermon A, Verduyckt J, et
al. European first aid guidelines. Resuscitation. 2007;72(2):240-51.
5. Timerman A, Vieira SRRV. Consenso Nacional de Ressuscitação
Cardiorrespiratória. Arq Bras Cardiol. 2010;66(5):375-402.
6. Santoro, DC. Situações de Urgência e Emergência: manual de condutas.
Editora Águia Dourada: Rio de Janeiro, 2012.
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Ataque Cardíaco Sinais

  • 1. Emergências Clínicas ATAQUE CARDÍACO Um ataque cardíaco ocorre quando o fornecimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido drasticamente ou cessa, devido a uma obstrução em uma das artérias coronarianas que fornecem sangue ao coração. Depósitos de gordura ao longo da parede interna da artéria coronariana é uma das razões da obstrução. O suprimento de sangue também poderá ser reduzido se a artéria entrar com espasmos.
  • 2. Sinais e Sintomas Ataques cardíacos são difíceis de determinar. Se você suspeitar por qualquer motivo que está diante de alguém que esteja sofrendo uma ataque cardíaco, procure ajuda médica imediatamente ao invés de esperar. Pressão desconfortável, sensação de estar cheio, aperto, ou dor no centro do peito com duração de 2 minutos ou mais, podendo iniciar e parar; A dor pode espalhar-se para um dos ombros, pescoço, mandíbula inferior ou braços; Fraqueza,Tontura, Suor,Náusea, Respiração Curta
  • 3. Providências • Procure um atendimento hospitalar COM URGÊNCIA. • Ajude a vítima a tomar a posição que lhe seja mais confortável (geralmente é uma posição entre sentado e deitado).
  • 4. • Desaperte-lhe a roupa - cinto, colarinho, gravata etc. • Cubra-o para não sentir frio. Mas não exagere a ponto de provocar suores • Mantenha a vítima calma. • Sugira a vítima respirar profundamente e lentamente, exalando pela boca. OBS: Quando a dor é de origem cardíaca isquêmica, não muda de intensidade diante dos movimentos respiratórios ou mudança de posição. • Indague da vítima se já teve outros ataques ou está em tratamento médico.
  • 5. Veja se a vítima traz nos bolsos remédios de urgência. Aplique-os, seguindo as instruções que acompanham os mesmos, desde que a vítima esteja consciente. Não tente levantar ou carregar a vítima sem o auxílio de outras pessoas. Não dê nada de beber a vítima sem que ela esteja plenamente consciente. Se o socorro médico demorar mais de 30 minutos, dê a vítima 3 comprimidos de AAS infantil (100mg) para mastigar sequencialmente.
  • 6. CRISE HIPERTENSIVA Apesar dos atuais conhecimentos sobre a fisiopatologia e a terapêutica da doença hipertensiva, sua evolução é eventualmente marcada por episódio de elevação súbita e acentuada da pressão arterial, representando uma séria e grave ameaça à vida.
  • 7. O aumento rápido e excessivo da pressão arterial pode evidenciar-se pelos seguintes sintomas: · Cefaléia intensa, geralmente posterior e na nuca. · Falta de ar. · Sensação dos batimentos cardíacos (palpitação). · Ansiedade, nervosismo. · Perturbações neurológicas, tontura e instabilidade. Zumbido. · Escotomas cintilantes (visão de pequenos objetos brilhantes). · Náusea e vômito podem estar presentes.
  • 8. Pessoas previamente hipertensas apresentam, na crise, níveis de pressão diastólica (ou mínima) de 140 ou 150 mm Hg ou mais. Em alguns casos, o aumento repentino tem mais importância do que a altura da pressão diastólica, surgindo sintomas com níveis mais baixos, em torno de 100 ou 110 mm Hg. Em ambos os casos o nível SISTÓLICO (ou máxima) apresenta- se elevado.
  • 9. Variações da pressão arterial normal e hipertensão, em adultos maiores de 18 anos, em mmHg:
  • 10. Existem alguns fatores de risco predispõem pessoas não hipertensas, a terem crises hipertensivas, são eles:: · idade avançada · elevado consumo de álcool · arteriosclerose · diabete · sedentarismo e obesidade · liberação de catecolaminas secretadas por tumores das glândulas supra-renais (feocromocitomas) · toxemia da gravidez (pré-eclâmpsia leve e pré-eclâmpsia grave) · mulheres após a menopausa · fumo · dieta rica em sal e gorduras
  • 11. Todos os sintomas e sinais de crise hipertensiva podem evoluir para acidente vascular cerebral, edema agudo do pulmão e encefalopatia. A encefalopatia é uma síndrome clínica causada pela resposta anormal da auto- regulação circulatória cerebral, em decorrência de elevação súbita ou acentuada da pressão arterial. Geralmente caracterizada por cefaléia intensa, generalizada, de início súbito e recente; náusea; vômito; graus variados de distúrbios da consciência como sonolência, confusão mental, obnubilação e coma; distúrbios visuais e perturbações neurológicas transitórias como convulsões, afasia (ausência da fala), dislalia (dificuldade de falar), hemiparesia e movimentos mioclônicos nas extremidades. O acidente vascular cerebral decorrente de crise hipertensiva geralmente é do tipo hemorrágica. Dependendo do diâmetro das artérias rompidas a evolução para hematoma cerebral e consequente hipertensão intracraniana pode ser rápida. O edema agudo de pulmão é resultante da congestão da circulação pulmonar em decorrência da sobrecarga provocada pela pressão elevada nas artérias. Isto leva a extravasamento de líquido dos capilares para os alvéolos e incapacidade de troca gasosa.
  • 12. Condutas Imediatas: A gravidade potencial da crise hipertensiva exige tratamento imediato, já que a reversibilidade das possíveis complicações está condicionada à presteza das medidas terapêuticas. O objetivo inicial do tratamento a ser feito é a rápida redução dos níveis tensionais que só será possível com medicamentos apropriados para cada caso. O atendimento é essencialmente especializado e a principal atitude de quem for prestar os primeiros socorros é a rápida identificação da crise hipertensiva e remoção da vítima. Para identificar a crise, mesmo sem verificar a pressão arterial, deve-se conhecer os sintomas já descritos. Procurar saber se a vítima já é hipertensa, há quanto tempo, e que medicamentos usa. A remoção para atendimento especializado deve ser urgente. Ter uma ideia da pressão sistólica, mesmo sem ter um aparelho de pressão pode ser útil...
  • 13. HIPOTENSÃO  Hipotensão é a pressão sanguínea sistólica menor do que 90 mm Hg.  Choque é a perfusão inadequada de órgãos vitais resultante de hipotensão severa persistente.  Embora choque e hipotensão frequentemente ocorram juntos, não estão associados em todos os casos, porque a perfusão tissular também é determinada pela resistência vascular.
  • 14. CAUSAS MAIS COMUNS:  Ingesta inadequada de líquidos e alimentos  Exposição extrema ao sol  Anafilaxia  Embolia pulmonar  Hipotermia  Hipovolemia  Infarto do miocárdio /isquemia  Insuficiência cardíaca  Lesão medular  Sepse
  • 15. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES:  O pulso tanto pode ser rápido, normal ou lento, dependendo da causa.  Palidez na face, palma das mãos e lábios.  A pele pode estar fria e úmida.  A perfusão tissular inadequada pode levar à acidose láctica e consequente cianose de extremidades.  O nível de consciência pode estar comprometido com tonteira, visão turva, fraqueza e sensação de desmaio.
  • 16. CONDUTA  Deite a vítima de barriga para cima, com as pernas elevadas.  Esta atitude irá favorecer a descida do sangue até ao cérebro, facilitando a irrigação sanguínea.  Diferencie da hipoglicemia.
  • 18. 1. Ferreira AVS, Garcia E. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo. 2001;11(2):214-25. 2. Ferreira DF, Qüilici AP, Martins M, Ferreira AV, Tarasoutchi F, Timerman S, et al. Essência do suporte básico de vida – perspectivas para o novo milênio: chame primeiro - chame rápido. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo. 2010;11(2):209-13. 3. Campinas. Secretaria Municipal de Saúde [homepage na Internet]. Campinas; 2006. [citado 2006 out. 23]. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/saude/ 4. Velde SV, Broos P, Bouwelen MV, Win R, Sermon A, Verduyckt J, et al. European first aid guidelines. Resuscitation. 2007;72(2):240-51. 5. Timerman A, Vieira SRRV. Consenso Nacional de Ressuscitação Cardiorrespiratória. Arq Bras Cardiol. 2010;66(5):375-402. 6. Santoro, DC. Situações de Urgência e Emergência: manual de condutas. Editora Águia Dourada: Rio de Janeiro, 2012. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS