2. DISTIMIA DEPRESSIVA
Surge,
aproximadamente, do 3º ao 10º dia
do puerpério e dura entre 1 ou 2 dias e até
10 dias.
Ocorre em 50 a 80% de todos os casos.
É um quadro transitório que dispensa
intervenção medicamentosa, psicoterapia de
apoio.
3. DISTIMIA DEPRESSIVA
QUADRO
CÍNICO:
Crises de Choro, frequentes episódios de tristeza e
autodesvalorização, irritabilidade , reações
eufóricas e agressividade sem motivos aparentes
Preocupação excessiva com o recém-nascido ou
com ela mesma.
4. MANIFESTAÇÕES FÓBICAS
TRANSITÓRIAS
Relação
mãe-bebê
Sentimentos de ambivalência intensa de
amor e ódio em relação ao filho
Aleitamento
Caráter transitório, não necessita de
intervenção médica ou assistência
psiquiátrica
5. DEPRESSÕES ELABORATIVAS
Frustração
em relação ao marido, família, ao bebê,
etc...
Característica “elaborativa” : Forma em que se
elabora uma série de perdas, vividas
psicologicamente como luto.
Quadro Clínico: Falta de interesse, tristeza e/ou
indiferença, mau humor, inapetência e fadiga,
acompanhada de insônia e irritabilidade
Não necessita de intervenção medicamentosa,
apenas apoio psicoterapêutico.
6. CRISES DE ANSIEDADE
DEPRESSIVA E/OU PARANÓIDE
Ansiedade
intensa (medo difuso inespecífico,
insegurança, sensação de algo poder
acontecer).
Angústia (opressão torácica, perturbações
vasomotoras, mal-estar, tremor).
Tendência a ansiedade depressiva ou paranóide
que podem manifestar-se apenas no puerpério.
7. CRISES DE ANSIEDADE
DEPRESSIVA E/OU PARANÓIDE
Quando
as crises de ansiedade depressiva
não resolvem certas situações, é possível
ocorrer somatizações.
Recomenda-se o uso de ansiolíticos em
doses baixas e procurar identificar os
antecendentes psiquiátricos da puérpera.
8. DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Apresentam
antecedentes
de
perturbações psíquicas na infância, na
adolescência e na juventude.
Famílias desestruturadas, alcoolismo,
uso de drogas, outras perturbações
mentais e sociais.
Não há diferença significativa entre
primíparas e multíparas, nem em
relação com o fator idade.
9. DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Quadro
clínico:
Irritabilidade intensa, humor depressivo marcado e
persistente, fadiga, ansiedade, insônia, choros
frequentes e
profundos sentimentos
de
incapacidade para ser boa mãe.
Sintomatologia bem definida na segunda semana do
puerpério e alastra-se até eclodir em quadro de
psicose depressiva, com sintomas mais acentuados
e idéias suicidas que podem concretizar-se.
10. DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Tratamento:
Uso
de Antidepressivos (ISRS - Inibidores
Seletivos da Recaptação de Serotonina).
Ex.: Sertralina
ECT
Psicoterapia
11. PSICOSE PUERPERAL
1
a 2 casos para cada 1.000 partos.
Início agudo (2 a 3 dias ou em até 2 semanas pósparto); duração de 2 a 3 meses.
Quadro clínico: Sinais de confusão, agitação,
marcada tristeza, choros, idéias delirantes de
conteúdo persecutório, alterações da consciência,
vivências de terror, alucinações auditivas, mudança
brusca do humor para a euforia.
Pode cronificar-se mantendo a mulher numa psicose
refratária aos tratamentos.
15. PITUITÁRIA:
DIMINUIÇÃO
DA
MASSA E
FUNCIONAMENTO
– POUCO ACTH –
DIMINUIÇÃO DO
CORTISOL SÉRICO
(PSICOSE ?) –
MELHORA COM
PREDNISOLONA
SINDROME
DE
SHEEHAN:
NECROSE PÓSPARTO DA
PITUITÁRIA
ANTERIOR
(COLAPSO
CIRCULATÓRIO
POR HEMORRAGIA