Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
1. HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL DE
0 A 17 ANOS
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA
Enf@: Michelle Lucia
Rio de Janeiro
2010
2. INTRODUÇÃO
A hospitalização da
criança costuma ser
vivenciada por ela com
grande sofrimento
psíquico potencializado
pelo distanciamento da
família, pela submissão
aos procedimentos e
rotinas hospitalares e
por lidar com a fantasia
ou o perigo real de
morte.
3. HOSPITALIZAÇÃO
As teorias relevam
que o ambiente
hospitalar é para a
criança um local de
sofrimento físico e
emocional. Lá, seu
corpo é manipulado
de forma “invasiva”
e dolorosa, havendo
pouca ou nenhuma
explicação em
relação à
necessidade do
procedimento. É
para ela um local
hostil, desconhecido
e “assustador”, onde
pessoas não
familiares impõem o
cuprimento de regras
e bom
comportamento.
teorias relevam que o ambiente hospitalar
é para a criança um local de sofrimento
físico e emocional. Lá, seu corpo é
manipulado de forma “invasiva” e dolorosa,
havendo pouca ou nenhuma explicação em
relação à necessidade do procedimento. É
para ela um local hostil, desconhecido e
“assustador”, onde pessoas não familiares
impõem o cumprimento de regras e bom
comportamento.
4. O IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO
EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Na maior parte do tempo de hospitalização, a
criança fica restringida ao leito, submetida à
passividade, cercada de pessoas estranhas e que,
para ela, trazem mais dor e sofrimento.
Dor representada pelas agulhas, cortes,
medicações que ardem na pele, dentre outros
procedimentos desagradáveis, até mesmo para
um adulto.
5. CONTINUAÇÃO
Esses fatores tornam-nas mais vulneráveis às
conseqüências emocionais da hospitalização. É
comum a ocorrência de mecanismos de defesa, do
tipo:
REGRESSÃO, recusa de alimentos sólidos, diminuição
do vocabulário, perda do controle dos esfíncteres,
além de outras reações emocionais
6. HOSPITALIZAÇÕES E SUAS
EXPERIÊNCIAS
Quando uma criança é internada em um
hospital, a primeira percepção que tem é
de estranhamento ao ambiente, aos
procedimentos, aos medicamentos,
equipamentos e os profissionais. Há um
desconhecimento do ato médico como um
todo; surgem intervenções invasivas com
pouca ou nenhuma comunicação da
equipe de saúde, dificultando que a
criança perceba como parte de sua cura,
associando mais a intenções punitivas e
castigo (especialmente as que envolvem
utilização de agulhas).
7. CONTINUAÇÃO
É necessário preparar emocionalmente o
paciente nas situações de angústia e estresse
no contato com a hospitalização, para que seus
medos e fantasias sejam amenizados.
8. CONTINUAÇÃO
Vimos que a experiência de hospitalização é fonte de
stress e ansiedade para a maioria das crianças, podendo
mesmo contribuir para um risco acrescido de
perturbações de comportamento e de psicopatologia a
médio e longo prazo.
9. COMPORTAMENTOS DAS CRIANÇAS E
DA FAMÍLIA A HOSPITALIZAÇÃO
Segundo Baldini e Krebs (1999, Internet), as reações da
criança frente à doença e a hospitalização dependem
principalmente do nível de desenvolvimento psíquico na
ocasião, do grau de apoio familiar, do tipo de doença e das
atitudes do médico.
10. CONTINUAÇÃO
Quando a
internação ocorre
Dos quatro meses aos dois anos;
Dos dois aos cinco anos;
Dos cinco aos sete anos;
Dos sete aos nove anos;
Dos nove aos onze anos;
Dos onze aos treze anos;
Dos treze aos dezessete anos.
11. CONTINUAÇÃO
Reações dos pais podem reagir com descrença,
Riva ou culpa e podem responsabilizar-se pela
doença da criança. Sentem também medo,
ansiedade e frustração. Eventualmente, podem
reagir com algum grau de depressão.
Reações dos irmãos experimentam solidão,
medo, preocupação, raiva, ressentimento, ciúme
e culpa.
Papeis familiares alterados isto afeta cada
membro da família, por exemplo, uma reação
comum é a atenção especializada a criança
doente e a os outros filhos se considerar como
rejeitados.
12. DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE HOSPITALIZADOS
CARTA DA CRIANÇA HOSPITALIZADA
Esta Carta foi preparada por várias
associações européias em 1988, em Leiden.
Esta Carta resume e reafirma os Direitos das
crianças hospitalizadas.
13. A admissão de uma criança no Hospital só deve ter lugar quando os
cuidados necessários à sua doença não possam ser prestados em
casa, em consulta externa ou em hospital de dia.
Uma criança hospitalizada tem direito a ter os pais ou seus
substitutos, junto dela, dia e noite, qualquer que seja a sua idade ou o
seu estado.
As crianças e os pais têm o direito de receber uma informação sobre
a doença e os tratamentos, adequada à idade e à compreensão, a fim
de poderem participar nas decisões que lhes dizem respeito.
A equipa de saúde deve estar organizada de modo a assegurar a
continuidade dos cuidados que são prestados a cada criança.
A intimidade de cada CRIANÇA deve ser respeitada. A criança deve
ser tratada com cuidado e compreensão em todas as circunstâncias.
14. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A
CRIANÇA HOSPITALIZADA
Neste cenário a enfermagem se inserir de maneira a tornar o mais
agradável possível a estadia da criança no hospital. Gostaria de
sensibilizar os profissionais da área de saúde para que consigam
captar as reais necessidades das crianças com a maior paciência
possível.
A figura materna representa conforto, segurança, apoio, carinho e
proteção, quando as crianças internadas podem contar com o apoio
das mães durante a internação se tornam mais capazes de suportar
os sofrimentos e ansiedades causadas pela hospitalização.
Para que a assistência de enfermagem seja efetiva deve-se
compreender o impacto da hospitalização nas crianças e em suas
mães, observando suas reações, e buscando junto à equipe ajudá-las,
pra que se possa desenvolver um melhor trabalho possível. O
apoio emocional, que é o coração da enfermagem.
15. É necessário expandir a atuação da enfermagem, não se
restringindo puramente à prestação da assistência a criança
hospitalizada; mas estender-se ao conhecimento dos fatores
emocionais da mãe, pois o cuidado humanizado engloba cuidar de
quem cuida.
Brincando a criança expressa de modo simbólico suas fantasias,
seus desejos e suas experiências vividas.
Tais resultados comprovam cada vez mais o quanto as brincadeiras
podem auxiliar no processo de recuperação da criança hospitalizada.
Preparar a criança através de atividades lúdicas para que ela possa
enfrentar de maneira mais realista os conflitos vividos pela cirurgia e
outros procedimentos prestado.
A participação ativa dos pais nesse momento transmite tranqüilidade
à criança, atenuando vivências desagradáveis durante a
hospitalização.
16. CONCLUSÃO
Concluímos que, adoecer faz parte da vida. Todavia, algumas
doenças levam à hospitalização, afetando a vida das pessoas
durante um determinado período de tempo. O caso torna-se
mais grave quando o paciente em questão é uma criança e
quando a causa de internação, além de ser alguma
debilidade física acaba tornando-se crônica, prejudicando
uma das etapas mais importantes da vida: a infância. Desta
forma os principais conhecimentos atuais sobre as
conseqüências psicológicas da hospitalização infantil, é
apresentar algumas sugestões das estratégias a implementar
para que esta experiência possa ser cada vez menos uma
causa de problemas comportamentais ,emocionais e de
desenvolvimento.
17. Referências Bibliográficas
CHIATTONE, H. B. C. “Relato de experiência de intervenção
psicológica junto a crianças hospitalizadas em Psicologia Hospitalar:
a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço
Editora, 1984.
Santos, Iraci. Enfermagem Assistencial no ambiente hospitalar. São
Paulo: Atheneu, 2004
Disponível em:
HTTP://www.caentrenos.wordpress.com/2008/07/15/hospitalização-infantil.
Acesso em15/05/2010 ás1145h
Disponível em:
HTTP://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm.Acesso
em 15/05/2010 ás 01:49h
Disponível em:
HTTP://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/hospital.htm.Acesso
em15/05/2010 ás 02: 31h
18. Já fui sonho... projeto... feto...
Hoje, sou como o raiar de um novo dia,
O brotar de uma semente,
O desabrochar de uma flor!
Sou como uma doce melodia,
Com autor e partitura,
Só preciso que me "toquem" com ternura,
Para que eu possa ser gente!
Do bem, quero ser sempre contexto,
Não nasci para ser avesso!
Sou portador de sol,
Trago luz,
Alegria e esperança,
Afinal sou criança,
Imagem e semelhança de Jesus!
OBRIGADA!!!!