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ESQUIZOFRENIA
• O que é.
• O Transtorno da Esquizofrenia;
2.1 Sintomas
2.2 Causa
• Tipos:
3.1 Paranóide
3.2 Catatônico
3.3 Heberfrênico
3.4 Simples
3.5 Indiferenciada
3.6 Residual
• Tratamento.
O que é a esquizofrenia?
◦ 1.1 Definição científica:
Desde a década de 80, estudos morfométricos
quantitativos post mortem têm mostrado anormalidades nos
cérebros de alguns pacientes esquizofrênicos, incluindo
diminuições globais de volume/peso e reduções
localizadas em áreas temporais e frontais. Além disso, há
achados histológicos de anormalidades de citoarquitetura
nessas áreas, incluindo alterações no número, tamanho e
distribuição dos neurônios em camadas. Um aspecto
importante dos estudos histopatológicos é a ausência de
um excesso de células gliais, indicando que as alterações
observadas não são decorrentes de processos
degenerativos.
Estudos de RM têm replicado os achados de
dilatação ventricular e alargamento de sulcos corticais na
esquizofrenia, além de identificar diminuições
volumétricas de substância cinzenta no cérebro de
pacientes esquizofrênicos. Essas alterações se mostram
difusas em alguns estudos6 e, em outros, localizadas para
porções de córtex temporal e pré-frontal, gânglios da base
e tálamo.
Sintomas
◦ Os mais comuns são (positivos) acreditam que são
outras pessoas e têm crenças estranhas (delírios);
Alterações da percepção – o paciente vê, ouve e sente
coisas que não existe (alucinações); Sentimento de
estar sendo controlado por forças exteriores. Os
sintomas negativos deixam o paciente impossibilitado
para o trabalho e para coisas do cotidiano, o paciente
passa a não se preocupar nem com a própria higiene;
Desprezo pelas pessoas e pelo ambiente; Falta da
concentração; e falta de energia e motivação.
◦ Os comportamentos que podem antecipar a
esquizofrenia são:
◦ - Ouvir ou vê coisas irreais;
◦ - Mudança brusca na personalidade;
◦ - Falar ou escrever coisas sem sentido;
◦ - Sentimento de estar sendo perseguido;
◦ - Problema para se concentrar;
◦ - Comportamento inapropriado;
◦ - Posições corporais incomuns;
◦ - Problemas para trabalhar e estudar;
◦ - Isolamento das pessoas.
Causa
◦ Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos,
cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença.
◦ Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a
doença do que as pessoas em geral. É o fator de risco mais significativo.
◦ Fatores ambientais - complicações da gravidez e do parto, infecções e outras doenças que possam ter
alterado o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação.
◦ Alterações neuroquímicas - problemas com certas substâncias químicas do cérebro, incluindo
neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, podem contribuir para a esquizofrenia. Assim como o
uso de drogas psicoativas, que alteram a mente.
Tipos
◦ A esquizofrenia pode ser dividida em cinco tipos: Paranóide, Catatônico, Hebefrênico, Simples e
Indiferenciada.
Tipos - Paranóide
◦ “De aparição mais tardia, nesse tipo de esquizofrenia predomina os delírios auto referenciais, sendo eles
místicos, messiânicos e persecutórios. 12 Também tem como características, a ansiedade, a irritação, a
discussão e a violência.” (ESPINOSA, 2000).
◦ A esquizofrenia Paranóide é o tipo mais homogêneo de esquizofrenia e o menos variável em comparação as
outras. O esquizofrênico paranoide é o que apresenta menos deterioração de sua personalidade. Caracteriza-
se por delírios primários, que compreende uma percepção repentina de uma persecutoriedade (sentir-se
perseguido por algo ou alguém). A persecutoriedadesão convicções profundas para o paciente, e este não
aceita nenhuma outra causa, por mais obvias que sejam. Além de, na esquizofrenia paranóide, o sujeito achar
que está sendo seguido, perseguido ou atribuindo-lhes culpas, outros sintomas se relacionam a pensamentos
sobre seu próprio corpo. É comum relacionar-se bem com as outras pessoas, ter respostas afetivas próximas
do normal e, com o processo de pensamento e cognição preservados. Pessoas que tem contato com
esquizofrênicos paranoides só os reconhecem quando tentam explicar suas crenças sobre seu corpo ou sobre
as perseguições a que se sente submetido. Nestes momentos é que se percebe os delírios e as explicações sem
sustentação e com origens bizarras e impossíveis.
Tipos - Catatônico
◦ “Apresenta perturbações psicomotoras e pode haver alteração entre extremos como hipercinesia estupor ou
obediência automática, negativismo e mutismo.” (FIGUEIREDO etal., 2008).
◦ A esquizofrenia catatônica pode ser aguda ou crônica. Nos episódios agudos apresenta-se como um
repentino mutismo acompanhado de redução exagerada da atividade motora. A pessoa pode permanecer
sentada, imóvel, com as mãos nos mesmos lugares, com o dorso e cabeça curvada, em posição fetal ou como
uma múmia sem mexer nem os olhos. 13 O paciente com essa esquizofrenia apresenta uma expressão facial
vazia, mas com batimentos cardíacos acelerados, que sugerem que eles estão com medo e o olhar pode
mover-se rapidamente como forma persecutória. São pessoas que não apresentam resistência ao
internamento, mas apresentam grande negativismo ao tratamento e se porta de forma rígida quando
examinado, se colocado um membro em posição incomum, o paciente retém esta posição, como se fosse
uma estátua. Esses pacientes recusam comida e bebida, causando inanição; São insensíveis a dor e nem
mesmo piscam quando aproxima uma agulha dos olhos.
Tipos - heberfrênico
◦ “Corresponde ao tipo desorganizado, tem início mais precoce. Predominam alterações do pensamento, e das
emoções, juntamente com a fraqueza de vontade e comportamentos estranhos.” (ESPINOSA, 2000).
◦ Essa é a esquizofrenia considerada a mais grave, pois geralmente ela começa em idade precoce, como em
crianças e adolescentes, o que dá um prognóstico desfavorável pela imaturidade do paciente. É uma condição
debilitante na qual o paciente é indiferente à realidade. Ele não se importa com a gravidade da situação, eles
estão sempre “fechados” em seus pensamentos e sentimentos, parecem viver em um mundo paralelo, são
mais preocupados com suas fantasias do que com o mundo real. Costumam rir quando recebe uma má
notícia, e com o avanço da doença apresentam um comportamento infantil e mais retraído,falando de uma
maneira incompreensível e seu discurso pode frequentemente incluir risos de criança, conversa de bebê, rindo
imaturo e o uso repetitivo de palavras que soam semelhantes. Alguns dos pacientes com hebefrenia pode
tornar-se hostil, agressivo e violento, e apresentar comportamento obsceno, sem um traço de vergonha. As
vozes ouvidas por esses pacientes podem acusá-los ou ridicularizá-los e muitas vezes até abusar deles,
chamando-lhes nomes e condenando-os de práticas imorais. 14 Eles podem desenvolver um interesse vago
nas fezes e urina e pode manchar tudo o que sobre si mesmos ou em seus arredores.
Tipos - simples
◦ “Há um desenvolvimento insidioso, mas progressivo de conduta estranha, incapacidade de atender ás
exigências da sociedade e um declínio no desempenho total. Delírios e alucinações não são evidentes.”
(FIGUEIREDO et al., 2008).
◦ Os sintomas negativos ocorrem isoladamente. Os pacientes com esquizofrenia simples não sofrem de
alucinações, delírios e desorganização. Os sintomas que classificam essa esquizofrenia são a falta de vontade e
comportamento excêntrico ou desviante, com tendência ao isolamento e desinteresse à sociedade e falta de
afeto. E esses sintomas ocorrem mesmo sem ter tido um surto psicótico antes.
Tipos - indiferenciada
◦ “São as psicoses esquizofrênicas que não se encaixam nem em CID F20. 0 e nem em CID F20. 2.”
(OLIVEIRA, 2008).
◦ Nessa esquizofrenia há tanto sintomas positivos quanto negativos, havendo alucinações e delírios aos
sintomas negativos e desorganizados. O prognostico e a evolução da doença é muito variável nesses casos,
podendo ser pior que na paranoide, porem superior na hebefrênico.
Tipos - residual
◦ São esquizofrenias que estão em fase crônica, de anos de evolução ou de evolução rápida para um
comportamento mais deteriorado. Nessa esquizofrenia já há prejuízos sociais, afetando sua capacidade de
comunicação, inclusive a verbal. É uma pessoa passiva, com falta de iniciativa, apresenta lentidão
psicomotora, monotonia e prejuízo no autocuidado e higiene pessoal.
Tratamento
◦ Como é o tratamento?
A doença não tem cura, mas tem tratamento, que costuma ser feito em duas linhas. A medicamentosa, por
meio de antipsicóticos para conter os sintomas produtivos, e a psicossocial, por meio de terapias
ocupacionais e em grupo, voltada para o tratamento dos sintomas negativos, trabalhando pela reinserção
social do paciente. As intervenções psicossociais também são indicadas para os familiares e amigos que
convivem com o esquizofrênico, para que possam se preparar melhor para encarar a doença, que não é fácil.
Como acontece em todo tratamento médico, há pacientes que respondem melhor ou pior aos medicamentos
e terapias. O acompanhamento médico deve ser feito pelo resto da vida.
Referências:
◦ https://epoca.oglobo.globo.com/vida/vida-util/saude-e-bem-estar/noticia/2014/02/cinco-
perguntas-sobre-besquizofreniab.html
◦ https://www.pfizer.com.br/sua-saude/sistema-nervoso-central/esquizofrenia
◦ https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/esquizofrenia/quais-tipos-de-
esquizofrenia-
existem#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20psiquiatra,%2C%20hebefr%C3%AAnica%
2C%20catat%C3%B4nica%20e%20indiferenciada.
◦ https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1360/1/MCM04102016.pdf

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  • 1. ESQUIZOFRENIA • O que é. • O Transtorno da Esquizofrenia; 2.1 Sintomas 2.2 Causa • Tipos: 3.1 Paranóide 3.2 Catatônico 3.3 Heberfrênico 3.4 Simples 3.5 Indiferenciada 3.6 Residual • Tratamento.
  • 2. O que é a esquizofrenia? ◦ 1.1 Definição científica: Desde a década de 80, estudos morfométricos quantitativos post mortem têm mostrado anormalidades nos cérebros de alguns pacientes esquizofrênicos, incluindo diminuições globais de volume/peso e reduções localizadas em áreas temporais e frontais. Além disso, há achados histológicos de anormalidades de citoarquitetura nessas áreas, incluindo alterações no número, tamanho e distribuição dos neurônios em camadas. Um aspecto importante dos estudos histopatológicos é a ausência de um excesso de células gliais, indicando que as alterações observadas não são decorrentes de processos degenerativos. Estudos de RM têm replicado os achados de dilatação ventricular e alargamento de sulcos corticais na esquizofrenia, além de identificar diminuições volumétricas de substância cinzenta no cérebro de pacientes esquizofrênicos. Essas alterações se mostram difusas em alguns estudos6 e, em outros, localizadas para porções de córtex temporal e pré-frontal, gânglios da base e tálamo.
  • 3. Sintomas ◦ Os mais comuns são (positivos) acreditam que são outras pessoas e têm crenças estranhas (delírios); Alterações da percepção – o paciente vê, ouve e sente coisas que não existe (alucinações); Sentimento de estar sendo controlado por forças exteriores. Os sintomas negativos deixam o paciente impossibilitado para o trabalho e para coisas do cotidiano, o paciente passa a não se preocupar nem com a própria higiene; Desprezo pelas pessoas e pelo ambiente; Falta da concentração; e falta de energia e motivação. ◦ Os comportamentos que podem antecipar a esquizofrenia são: ◦ - Ouvir ou vê coisas irreais; ◦ - Mudança brusca na personalidade; ◦ - Falar ou escrever coisas sem sentido; ◦ - Sentimento de estar sendo perseguido; ◦ - Problema para se concentrar; ◦ - Comportamento inapropriado; ◦ - Posições corporais incomuns; ◦ - Problemas para trabalhar e estudar; ◦ - Isolamento das pessoas.
  • 4. Causa ◦ Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. ◦ Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral. É o fator de risco mais significativo. ◦ Fatores ambientais - complicações da gravidez e do parto, infecções e outras doenças que possam ter alterado o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação. ◦ Alterações neuroquímicas - problemas com certas substâncias químicas do cérebro, incluindo neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, podem contribuir para a esquizofrenia. Assim como o uso de drogas psicoativas, que alteram a mente.
  • 5. Tipos ◦ A esquizofrenia pode ser dividida em cinco tipos: Paranóide, Catatônico, Hebefrênico, Simples e Indiferenciada.
  • 6. Tipos - Paranóide ◦ “De aparição mais tardia, nesse tipo de esquizofrenia predomina os delírios auto referenciais, sendo eles místicos, messiânicos e persecutórios. 12 Também tem como características, a ansiedade, a irritação, a discussão e a violência.” (ESPINOSA, 2000). ◦ A esquizofrenia Paranóide é o tipo mais homogêneo de esquizofrenia e o menos variável em comparação as outras. O esquizofrênico paranoide é o que apresenta menos deterioração de sua personalidade. Caracteriza- se por delírios primários, que compreende uma percepção repentina de uma persecutoriedade (sentir-se perseguido por algo ou alguém). A persecutoriedadesão convicções profundas para o paciente, e este não aceita nenhuma outra causa, por mais obvias que sejam. Além de, na esquizofrenia paranóide, o sujeito achar que está sendo seguido, perseguido ou atribuindo-lhes culpas, outros sintomas se relacionam a pensamentos sobre seu próprio corpo. É comum relacionar-se bem com as outras pessoas, ter respostas afetivas próximas do normal e, com o processo de pensamento e cognição preservados. Pessoas que tem contato com esquizofrênicos paranoides só os reconhecem quando tentam explicar suas crenças sobre seu corpo ou sobre as perseguições a que se sente submetido. Nestes momentos é que se percebe os delírios e as explicações sem sustentação e com origens bizarras e impossíveis.
  • 7. Tipos - Catatônico ◦ “Apresenta perturbações psicomotoras e pode haver alteração entre extremos como hipercinesia estupor ou obediência automática, negativismo e mutismo.” (FIGUEIREDO etal., 2008). ◦ A esquizofrenia catatônica pode ser aguda ou crônica. Nos episódios agudos apresenta-se como um repentino mutismo acompanhado de redução exagerada da atividade motora. A pessoa pode permanecer sentada, imóvel, com as mãos nos mesmos lugares, com o dorso e cabeça curvada, em posição fetal ou como uma múmia sem mexer nem os olhos. 13 O paciente com essa esquizofrenia apresenta uma expressão facial vazia, mas com batimentos cardíacos acelerados, que sugerem que eles estão com medo e o olhar pode mover-se rapidamente como forma persecutória. São pessoas que não apresentam resistência ao internamento, mas apresentam grande negativismo ao tratamento e se porta de forma rígida quando examinado, se colocado um membro em posição incomum, o paciente retém esta posição, como se fosse uma estátua. Esses pacientes recusam comida e bebida, causando inanição; São insensíveis a dor e nem mesmo piscam quando aproxima uma agulha dos olhos.
  • 8. Tipos - heberfrênico ◦ “Corresponde ao tipo desorganizado, tem início mais precoce. Predominam alterações do pensamento, e das emoções, juntamente com a fraqueza de vontade e comportamentos estranhos.” (ESPINOSA, 2000). ◦ Essa é a esquizofrenia considerada a mais grave, pois geralmente ela começa em idade precoce, como em crianças e adolescentes, o que dá um prognóstico desfavorável pela imaturidade do paciente. É uma condição debilitante na qual o paciente é indiferente à realidade. Ele não se importa com a gravidade da situação, eles estão sempre “fechados” em seus pensamentos e sentimentos, parecem viver em um mundo paralelo, são mais preocupados com suas fantasias do que com o mundo real. Costumam rir quando recebe uma má notícia, e com o avanço da doença apresentam um comportamento infantil e mais retraído,falando de uma maneira incompreensível e seu discurso pode frequentemente incluir risos de criança, conversa de bebê, rindo imaturo e o uso repetitivo de palavras que soam semelhantes. Alguns dos pacientes com hebefrenia pode tornar-se hostil, agressivo e violento, e apresentar comportamento obsceno, sem um traço de vergonha. As vozes ouvidas por esses pacientes podem acusá-los ou ridicularizá-los e muitas vezes até abusar deles, chamando-lhes nomes e condenando-os de práticas imorais. 14 Eles podem desenvolver um interesse vago nas fezes e urina e pode manchar tudo o que sobre si mesmos ou em seus arredores.
  • 9. Tipos - simples ◦ “Há um desenvolvimento insidioso, mas progressivo de conduta estranha, incapacidade de atender ás exigências da sociedade e um declínio no desempenho total. Delírios e alucinações não são evidentes.” (FIGUEIREDO et al., 2008). ◦ Os sintomas negativos ocorrem isoladamente. Os pacientes com esquizofrenia simples não sofrem de alucinações, delírios e desorganização. Os sintomas que classificam essa esquizofrenia são a falta de vontade e comportamento excêntrico ou desviante, com tendência ao isolamento e desinteresse à sociedade e falta de afeto. E esses sintomas ocorrem mesmo sem ter tido um surto psicótico antes.
  • 10. Tipos - indiferenciada ◦ “São as psicoses esquizofrênicas que não se encaixam nem em CID F20. 0 e nem em CID F20. 2.” (OLIVEIRA, 2008). ◦ Nessa esquizofrenia há tanto sintomas positivos quanto negativos, havendo alucinações e delírios aos sintomas negativos e desorganizados. O prognostico e a evolução da doença é muito variável nesses casos, podendo ser pior que na paranoide, porem superior na hebefrênico.
  • 11. Tipos - residual ◦ São esquizofrenias que estão em fase crônica, de anos de evolução ou de evolução rápida para um comportamento mais deteriorado. Nessa esquizofrenia já há prejuízos sociais, afetando sua capacidade de comunicação, inclusive a verbal. É uma pessoa passiva, com falta de iniciativa, apresenta lentidão psicomotora, monotonia e prejuízo no autocuidado e higiene pessoal.
  • 12. Tratamento ◦ Como é o tratamento? A doença não tem cura, mas tem tratamento, que costuma ser feito em duas linhas. A medicamentosa, por meio de antipsicóticos para conter os sintomas produtivos, e a psicossocial, por meio de terapias ocupacionais e em grupo, voltada para o tratamento dos sintomas negativos, trabalhando pela reinserção social do paciente. As intervenções psicossociais também são indicadas para os familiares e amigos que convivem com o esquizofrênico, para que possam se preparar melhor para encarar a doença, que não é fácil. Como acontece em todo tratamento médico, há pacientes que respondem melhor ou pior aos medicamentos e terapias. O acompanhamento médico deve ser feito pelo resto da vida.
  • 13. Referências: ◦ https://epoca.oglobo.globo.com/vida/vida-util/saude-e-bem-estar/noticia/2014/02/cinco- perguntas-sobre-besquizofreniab.html ◦ https://www.pfizer.com.br/sua-saude/sistema-nervoso-central/esquizofrenia ◦ https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/esquizofrenia/quais-tipos-de- esquizofrenia- existem#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20psiquiatra,%2C%20hebefr%C3%AAnica% 2C%20catat%C3%B4nica%20e%20indiferenciada. ◦ https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1360/1/MCM04102016.pdf