A Teoria das Relações Humanas surgiu nos anos 1930 com base nas conclusões da Experiência de Hawthorne. Esta experiência mostrou que fatores sociais e psicológicos influenciam a produtividade mais do que fatores físicos. A integração social em grupos informais é importante para o desempenho dos funcionários. As necessidades humanas de aceitação e reconhecimento devem ser levadas em conta para humanizar a administração.
1. Teoria das Relações Humanas
Matéria: Fundamentos da Administração
Professora: Debora Miceli
Versão: 2.0 - jan/13
2. Para pensar...
"Para que haja um vencedor, o time deve ter um sentimento de
unidade; cada jogador deve colocar o time acima da glória
pessoal."
Paul Bear Bryant
Fonte: www.ociocriativo.com.br
3. P. 98 -
Teoria das Relações Humanas 138
Principal Pensador: Georges Elton Mayo – australiano
– sociólogo/ professor de Harvard.
Período: meados de 1930.
Abordagem: social e não individual.
Foco: nas pessoas.
Objetivo: identificar a influência dos aspectos
humanos na organização e humanizar a administração.
Principais críticas: visão simplificada do indivíduo,
Créditos da Imagem:
enfoque manipulativo das relações humanas. Site História da
Administração
Princípios: a influência / dinâmica do grupo na
produtividade e no comportamento; existência de
grupos informais; importância do conteúdo do cargo.
4. Teoria das Relações Humanas
Influência da
Desenvolvimento
Filosofia,
das Ciências
Psicologia e
Humanas
Sociologia
Conclusões da
Necessidade de
Experiência de
humanização
Hawthorne
Origens
5. Experiência de Hawthorne
Realizada entre 1927 e 1932, na fábrica de Hawthorne da Western
Eletric, em Chicago.
1. Primeira fase: formação de dois grupos de operários (mesmo
trabalho e condições idênticas) submetidos a variação de condições
de iluminação. Conclusão: preponderância sobre do fator psicológico
(eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a luz
aumentava).
2. Segunda fase: formação de dois grupos com distintas condições de
trabalho.
3. Terceira fase: verificação dos resultados da segunda fase através de
um Processo de Entrevistas para avaliação das relações humanas.
4. Quarta fase: visava a analisar a organização informal dos operários.
Sistema de pagamento baseado na produção do grupo – artimanhas
para estabilizar a produção e solidariedade grupal.
6. Experiência de Hawthorne
Algumas conclusões:
• Nível de produção é resultante da integração social: influência de
normas sociais e expectativas grupais. Quanto maior integração do
grupo, maior será a disposição para produzir. O funcionário precisa
estar INTEGRADO.
• Comportamento social dos empregados: o funcionário tentará não se
desviar do que é esperado pelo grupo, para que ele não sofra
punições sociais ou morais.
• Recompensas e sanções sociais: existe um padrão do grupo, quem
produziu acima ou abaixo perderam o respeito e consideração. É
preferível ganhar menos a colocar em risco às relações sociais
(isolamento).
7. Experiência de Hawthorne
Algumas conclusões:
• Grupos informais: ao contrário das teorias clássicas, a preocupação
era com a organização informal e seus aspectos (comportamentos,
motivação e etc). A empresa passa a perceber que nem sempre as
estruturas coincidem.
• Relações humanas: influência do comportamento por normais
informais do grupo que participa. Sentimentos e necessidades:
compreensão, aceitação, participação, inclusão e outros.
• Aspectos emocionais: elementos não planejados e irracionais do
comportamento humano precisam ser levados em consideração.
• Importância do conteúdo do cargo: especialização não é o caminho
mais eficiente. Troca de atividades – trabalhos monótonos e maçantes
afetam negativamente.
8. Elton Mayo: Pontos de vista
Desintegração Trabalho como
de grupos atividade
primários grupal
Motivação: Pessoas como
aceitação e membros de
reconhecimento grupo sociais
Sociedade Formação de
adaptável (não uma elite capaz
mais estável) de administrar
9. Funções da Organização Industrial
Função
Equilíbrio
Econômica:
externo
Organização produção
Industrial Função Social:
Equilíbrio
contrapartida da
interno
produção
Fonte: Adaptado de CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração
(2011, p. 88)