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JUÍZO DE FATO E JUÍZO DE VALOR
PROFESSOR: DANILO PIRES
JUÍZO


Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



Comecemos por esclarecer o que significa dizer
que
alguém
formulou
um
juízo
sobre
determinado assunto.
Fazer um juízo significa geralmente que alguém
formou ou deu uma opinião. Esta opinião é
comunicada oralmente ou por escrito através de
uma frase declarativa, que exprime o juízo
formulado. Se a frase pôde expressar a opinião
ou juízo de alguém é porque há um significado
associado à frase.
FACTOS




Em geral, distinguimos dois tipos de juízos:
Juízos de facto e Juízos de valor.
Um exemplo do primeiro tipo seria: o sol é
uma estrela;
um exemplo do segundo tipo seria: o aborto
– em certas circunstâncias – é moralmente
permissível.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



E VALORES
Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

Mas o que são valores?
VALORES




Os valores morais orientam as nossas ações quando
está em causa o bem e o mal, o certo e o errado. A
amizade, o respeito pelos outros, a honestidade e a
generosidade são exemplos de valores éticos
(morais).
Os valores estéticos e os valores religiosos são
também importantes na vida de muitas pessoas,
basta pensarmos no papel central que a arte e a
religião têm nas sociedades humanas. Como exemplos
de valores estéticos, que orientam a criação artística
na música, na pintura, etc., encontramos a beleza e a
harmonia. A fé e o sagrado são exemplos de valores
religiosos, decisivos na vida de muitas pessoas.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



Os valores intervêm e influenciam as nossas decisões
nos mais variados campos.
VALORES


São eles que nos fazem preferir certas ações
e excluir outras. (Se valorizamos o respeito
pelos outros, há ações que não praticamos –
por exemplo, ferir intencionalmente os seus
sentimentos.)

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



Valores – morais, estéticos e religiosos – são
critérios de ação. Refletem aquilo a que
damos importância e orientam o nosso
comportamento:
JUÍZO





FATO

Os juízos de facto são descritivos:
informam-nos sobre o que se passa na
realidade – dizem-nos, em suma, de que
modo as coisas são.
“Há mais chineses que portugueses”
“A atmosfera terrestre contém oxigénio”.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



DE
JUÍZOS


FATO

Juízos de fato têm valor de verdade: são
verdadeiros ou falsos.
São objetivos: a realidade que descrevem,
quer nos agrade quer não, é como é. Não
depende do que possamos pensar ou sentir,
dos nossos desejos ou aversões.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



DE
JUÍZO


DE

FATO

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

O filme que vi ontem na televisão, por
exemplo, tem uma duração de 93 minutos:
eis algo de objectivo, que em nada depende
de mim (como existirem nove planetas no
sistema solar também não depende de mim:
mesmo que eu pensasse ou desejasse o
contrário, a realidade não deixaria de ser a
que é).
JUÍZO




FATO

Os juízos de fato serem objetivos tem uma
consequência importante: podemos estar
errados quando os formulamos.
Se alguém pensar que a Terra ocupa o centro
do universo, o seu juízo está objetivamente
errado. O mesmo seria se todos
pensássemos dessa maneira.

Não é por todos estarmos de acordo sobre
um certo assunto que nos faz estar na
verdade.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



DE
JUÍZO


DE

FATO

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

Os juízos de fato são descritivos, têm valor
de verdade (exprimem proposições) e são
objetivos.
Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

pena de morte é injusta.”
 “A

VALOR
DE

JUÍZO
JUÍZO


DE

VALOR

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

Parece claro que este juízo exprime uma
atitude desfavorável em relação à pena de
morte:
alguém
que
acredite
nele
sinceramente não está apenas a dizer-nos
como as coisas se passam na realidade; não
está apenas a descrevê-las. Está a dizer-nos
como as coisas deviam ser, isto é, está a
avaliá-las.
JUÍZO




VALOR

Dizer que a pena de morte é injusta significa
fazer uma avaliação negativa desta prática.
Fazer uma avaliação negativa implica uma
atitude de reprovação: estamos a dizer que a
pena de morte não devia existir.
Não nos limitamos, portanto, a descrever um
fato; estamos a propor a adoção de uma
norma de comportamento – neste caso, a
ser aplicada pelos tribunais.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



DE
JUÍZO




VALOR

As normas servem para indicar a maneira
como devemos agir. É devido a esta
característica que os juízos de valor são
normativos.

Esta análise permite-nos concluir que os
juízos de fato são descritivos e os juízos de
valor têm uma função normativa.
Os juízos de fato tratam daquilo que as
coisas são, os juízos de valor tratam daquilo
que as coisas devem ser.

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



DE
A


FRONTEIRA SEGUNDO O EMOTIVISMO

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

“A relva é verde” é verdadeiro porque
descreve corretamente a realidade; por
outro lado, o juízo “Camões é zulu” é falso
porque descreve incorretamente a realidade.
Para um juízo ter valor de verdade é,
portanto, necessário ser descritivo.
A FRONTEIRA, DE ACORDO COM OS
SUBJECTIVISTAS


Os juízos de valor são parcialmente
normativos, têm valor de verdade mas a sua
verdade é subjetiva (pode variar consoante o
sujeito que os formula).

Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com



Os juízos de fato são descritivos, possuem
valor de verdade (exprimem proposições), e
a sua verdade ou falsidade é objetiva;
PROFESSOR DANILO PIRES
danilospires@gmail.com
 slideshare.net/danilospires


Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com

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Juízo de fato e Juízo de valor

  • 1. JUÍZO DE FATO E JUÍZO DE VALOR PROFESSOR: DANILO PIRES
  • 2. JUÍZO  Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  Comecemos por esclarecer o que significa dizer que alguém formulou um juízo sobre determinado assunto. Fazer um juízo significa geralmente que alguém formou ou deu uma opinião. Esta opinião é comunicada oralmente ou por escrito através de uma frase declarativa, que exprime o juízo formulado. Se a frase pôde expressar a opinião ou juízo de alguém é porque há um significado associado à frase.
  • 3. FACTOS   Em geral, distinguimos dois tipos de juízos: Juízos de facto e Juízos de valor. Um exemplo do primeiro tipo seria: o sol é uma estrela; um exemplo do segundo tipo seria: o aborto – em certas circunstâncias – é moralmente permissível. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  E VALORES
  • 5. VALORES   Os valores morais orientam as nossas ações quando está em causa o bem e o mal, o certo e o errado. A amizade, o respeito pelos outros, a honestidade e a generosidade são exemplos de valores éticos (morais). Os valores estéticos e os valores religiosos são também importantes na vida de muitas pessoas, basta pensarmos no papel central que a arte e a religião têm nas sociedades humanas. Como exemplos de valores estéticos, que orientam a criação artística na música, na pintura, etc., encontramos a beleza e a harmonia. A fé e o sagrado são exemplos de valores religiosos, decisivos na vida de muitas pessoas. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  Os valores intervêm e influenciam as nossas decisões nos mais variados campos.
  • 6. VALORES  São eles que nos fazem preferir certas ações e excluir outras. (Se valorizamos o respeito pelos outros, há ações que não praticamos – por exemplo, ferir intencionalmente os seus sentimentos.) Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  Valores – morais, estéticos e religiosos – são critérios de ação. Refletem aquilo a que damos importância e orientam o nosso comportamento:
  • 7. JUÍZO   FATO Os juízos de facto são descritivos: informam-nos sobre o que se passa na realidade – dizem-nos, em suma, de que modo as coisas são. “Há mais chineses que portugueses” “A atmosfera terrestre contém oxigénio”. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  DE
  • 8. JUÍZOS  FATO Juízos de fato têm valor de verdade: são verdadeiros ou falsos. São objetivos: a realidade que descrevem, quer nos agrade quer não, é como é. Não depende do que possamos pensar ou sentir, dos nossos desejos ou aversões. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  DE
  • 9. JUÍZO  DE FATO Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com O filme que vi ontem na televisão, por exemplo, tem uma duração de 93 minutos: eis algo de objectivo, que em nada depende de mim (como existirem nove planetas no sistema solar também não depende de mim: mesmo que eu pensasse ou desejasse o contrário, a realidade não deixaria de ser a que é).
  • 10. JUÍZO   FATO Os juízos de fato serem objetivos tem uma consequência importante: podemos estar errados quando os formulamos. Se alguém pensar que a Terra ocupa o centro do universo, o seu juízo está objetivamente errado. O mesmo seria se todos pensássemos dessa maneira. Não é por todos estarmos de acordo sobre um certo assunto que nos faz estar na verdade. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  DE
  • 11. JUÍZO  DE FATO Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com Os juízos de fato são descritivos, têm valor de verdade (exprimem proposições) e são objetivos.
  • 12. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com pena de morte é injusta.”  “A VALOR DE JUÍZO
  • 13. JUÍZO  DE VALOR Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com Parece claro que este juízo exprime uma atitude desfavorável em relação à pena de morte: alguém que acredite nele sinceramente não está apenas a dizer-nos como as coisas se passam na realidade; não está apenas a descrevê-las. Está a dizer-nos como as coisas deviam ser, isto é, está a avaliá-las.
  • 14. JUÍZO   VALOR Dizer que a pena de morte é injusta significa fazer uma avaliação negativa desta prática. Fazer uma avaliação negativa implica uma atitude de reprovação: estamos a dizer que a pena de morte não devia existir. Não nos limitamos, portanto, a descrever um fato; estamos a propor a adoção de uma norma de comportamento – neste caso, a ser aplicada pelos tribunais. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  DE
  • 15. JUÍZO   VALOR As normas servem para indicar a maneira como devemos agir. É devido a esta característica que os juízos de valor são normativos. Esta análise permite-nos concluir que os juízos de fato são descritivos e os juízos de valor têm uma função normativa. Os juízos de fato tratam daquilo que as coisas são, os juízos de valor tratam daquilo que as coisas devem ser. Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  DE
  • 16. A  FRONTEIRA SEGUNDO O EMOTIVISMO Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com “A relva é verde” é verdadeiro porque descreve corretamente a realidade; por outro lado, o juízo “Camões é zulu” é falso porque descreve incorretamente a realidade. Para um juízo ter valor de verdade é, portanto, necessário ser descritivo.
  • 17. A FRONTEIRA, DE ACORDO COM OS SUBJECTIVISTAS  Os juízos de valor são parcialmente normativos, têm valor de verdade mas a sua verdade é subjetiva (pode variar consoante o sujeito que os formula). Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com  Os juízos de fato são descritivos, possuem valor de verdade (exprimem proposições), e a sua verdade ou falsidade é objetiva;
  • 18. PROFESSOR DANILO PIRES danilospires@gmail.com  slideshare.net/danilospires  Professor Danilo Piresdanilospires@gmail.com