Os tipos de juízo e a distinção entre fatos e valores
1.
2. O que significa dizer que alguém formulou um juízo
sobre determinado assunto.
Significa geralmente que alguém formou ou deu uma
opinião.
Esta opinião é comunicada oralmente ou por escrito
através de uma frase declarativa, que exprime o juízo
formulado.
Se a frase pôde expressar a opinião ou juízo de alguém
é porque há um significado associado a frase.
3. Fatos e valores
Em geral distinguimos dois tipos de juízo:
1. Juízo de fato
2. Juízo de valor.
Um exemplo do primeiro seria: o sol é uma estrela;
Um exemplo do segundo seria: o aborto – em certas
circunstancias – é moralmente permissível.
5. valores
Os valores intervêm e influenciam em nossas decisões
nos mais variados campos;
Os valores morais orientam nossas ações quando está
em causa o bem e o mal, o certo e o errado. A amizade,
o respeito pelos outros, a honestidade e a generosidade
são exemplos de valores éticos (morais).
6. Juízo de fato
São descritivos;
Informam sobre o que se passa na realidade – dizem de
que forma as coisas são.
“A atmosfera terrestre contem oxigênio”
7. O juízos de fato tem valor de verdade: são verdadeiros
ou falsos.
São objetivos;
A realidade que descrevem, quer nos agrade quer não,
é como é.
Não depende do que possamos pensar ou sentir
9. Este juízo exprime uma atitude desfavorável em
relação a pena de morte;
Alguém que acredite nele sinceramente não está
apenas a dizer-nos como as coisas se passam na
realidade.
Não está apenas a descrevê-las;
Está a dizer-nos como as coisas deveriam ser;
Está a avaliá-las.
10. Dizer que a pena de morte é injusta significa fazer uma
avaliação negativa desta prática;
Não nos limitamos, portanto, a descrever um fato;
Estamos a propor a adoção de uma norma de
comportamento
11. As normas servem para indicar a maneira como devemos
agir;
É devido a esta norma que os juízos de valor são
normativos.
Juízos de fato são descritivos;
Juízos de valor são normativos.
Os juízos de fato tratam daquilo que as coisas são;
Os juízos de valor tratam daquilo que as coisas devem ser.
12. Filosofia moral de Kant
Ele estudou detalhadamente duas formas de
manifestação da razão:
a razão teórica
a razão prática
13. A razão teórica pura permite ao sujeito elaborar o
conhecimento do mundo e da natureza.
A razão prática pura abre o caminho para o
conhecimento da sociedade
14. Porque razão pura?
Kant acredita que existam faculdades que são:
1. “a priori” – por exemplo a razão;
2. “a posteriori” - por exemplo: os conhecimento
adquiridos pela experiência.
15. A razão teórica pura corresponde ao “imperativo
categórico”;
É um instrumento do julgamento moral da razão
prática pura.
No domínio da razão pratica somos livres!
Por isso a moralidade trata do uso prático e livre da
razão.
16. Todos os princípios da razão prática são leis universais
que definem nossos deveres, por isso aplicam-se a
todos os indivíduos em qualquer circunstância.
17. Existe uma lei moral em nós que é objetiva, e que não
é conhecida pela experiência , mas pela razão.
Essa lei nos obriga a agir ou nos abster de agir,
simplesmente em razão da ação ser permitida ou
proibida por ela.
18. A ética de Kant
Age de modo que a máxima da tua vontade possa sempre
valer de lei universal.