2. INFERTILIDADE
Incapacidade de conceber um filho após dois anos de atividade sexual
sem recurso a métodos contracetivos. Pode estar associada tanto à
mulher como ao homem ou, até, a ambos os elementos do casal.
4. ESTERILIDADE MASCULINA
Produção inadequada de gonadoestimulinas;
Testículos incapazes de responder às
gonadoestimulinas e sintetizar testosterona;
Deficiência/inexistência de vias genitais:
epidídimos, canais deferentes e uretra;
Produção anormal de fluido prostático e/ou
seminal.
6. Criptorquidia
Descida incompleta dos
testículos para o escroto,
ficando
na
região
abdominal ou no canal
inguinal.
TRATAMENTO
Pode
e
deve
ser
corrigida cirurgicamente até
aos 2 anos de vida.
7. Anomalias endócrinas
Existência
de
testículos incapazes
de responder às
gonadoestimulinas e
sintetizar
testosterona.
TRATAMENTO
Os défices do desenvolvimento sexual tratam-se
com testosterona e a estimulação da produção de
espermatozoides faz-se com FSH e LH.
8. Ejaculação retrógrada
Nos operados
à próstata, o
sémen durante a
ejaculação pode
refluir para a
bexiga
urinária
em vez de ser
expelido para o
exterior através
da uretra.
9. Anejaculação
As lesões da medula
espinhal ou dos nervos
pélvicos,
as
doenças
vasculares,
determinadas
medicações
e
distúrbios
psicológicos podem causar
ausência de ereção e/ou de
ejaculação.
TRATAMENTO
Aplicação de uma medicação
intra-cavernosa que irá estimular
a ereção.
11. Azoospermia secretora
O paciente apresenta azoospermia porque o testículo não
produz espermatozoides ou produz em número insuficiente.
12. Lesões do escroto
Pode levar à diminuição da qualidade do sémen, azoospermia
obstrutiva e secretora e até à remoção do testículo.
13. ESTERILIDADE FEMININA
Produção inadequada de gonadoestimulinas;
Deficiência/inexistência
trompas de Falópio;
de
vias
genitais:
Deficiência ovárica não promovendo o
desenvolvimento folicular levando à não
produção e libertação de oócitos II;
Presença de células endométricas em locais que
não o útero.
16. Síndrome dos Ovários Policísticos
Os quistos impedem a formação de oócitos II maduros ou
mesmo a ovulação porque respondem aos níveis hormonais e
crescem, ocupando o espaço livre necessário para o
desenvolvimento do oócito II.
18. Muco cervical incompetente
Se o muco cervical não for competente, os espermatozoides
não conseguem penetrar na cavidade uterina.
19. Gravidez Ectópica
Quando a implantação e
a gravidez ocorre na
cavidade abdominal ou na
trompa de Falópio, o
tratamento obriga à excisão
da trompa afetada.
TRATAMENTO
O
casal
deve
recorrer
a
RMA,
utilizando a técnica da
fecundação in vitro para
evitar novos casos.
20. Interrupção voluntária da gravidez
Quando efetuada por pessoal não-médico e fora de instalações
hospitalares, o aborto provocado pode originar lesões graves do
endométrio, infeções crónicas do mesmo, infeções tubares e
perfuração uterina com histerectomia de urgência.
22. Auto anticorpos
As secreções uterinas podem conter um excesso de anticorpos
que pode impedir a implantação ou a mulher pode até mesmo
possuir anticorpos que bloqueiam os espermatozoides não
permitindo a fecundação.
23. SUBFERTILIDADE
Capacidade de fertilizar inferior à média.
Ao longo dos anos a quantidade e a qualidade dos
espermatozoides no esperma baixa.
Depois dos 35 anos as capacidades reprodutoras da
mulher baixam, aos 40 a probabilidade mensal de
engravidar é de 10%.
Com o avanço da idade, baixa a quantidade de
testosterona. Esta encontra-se diretamente relacionada
com o desejo sexual e pode influenciar a capacidade
eréctil e ejaculatória.