1) A história da inseminação artificial e clonagem remonta a séculos atrás com a clonagem de plantas.
2) Marcos históricos incluem a primeira gravidez por inseminação artificial em 1791 e o nascimento da ovelha Dolly em 1996.
3) A inseminação artificial envolve a estimulação ovariana, remoção de óvulos, fertilização fora do corpo e implante no útero, com taxas de sucesso entre 10-20%.
3. A história da inseminação artificial, assim como da clonagem tem séculos de existência. As primeiras
formas de clonagem foram desenvolvidas para a reprodução de plantas. Consistiam no plantio de um
talo ( ou ramo) retirado de um vegetal, obtendo-se uma nova planta geneticamente igual à anterior.
Trata-se da popular enxertia.
Outros marcos históricos:
A primeira gravidez por inseminação artificial data de 1791 e foi realizada pelo médico John Hunter.
A primeira fecundação in vitro animal remonta a 1878.
A primeira sugestão de um clonagem idêntica à realizada para o nascimento da ovelha Dolly, data de
1938 e foi feita pelo cientista nazi Hans Spemann que recebeu o Nobel de Fisiologia-Medicina pelas
suas investigações sobre a evolução dos seres vivos.
O primeiro bebê-proveta data de 1978.
No inicio da década de 90 do século XX, os médicos faziam já todo o tipo de experiências em termos de
inseminação artificial: mulheres virgens ou na menopausa davam à luz crianças... Algo impensável
poucos anos antes.
Em 1996 deu-se um acontecimento que abalou o mundo científico: Os investigadores do Roslin Institut
de Edimburgo, realizaram uma notável façanha laboratorial: a fusão do núcleo de uma célula retirada da
glândula mamária de uma ovelha de 6 anos com o óvulo de outra ovelha. Surgia desta forma o embrião
da célebre Dolly.
Entretanto continuaram as inseminações bizarras: sémen congelado de pessoas falecidas que fecundam
óvulos de pessoas vivas, avós que dão à luz os seus próprios netos...
Conclusão: Não há limites no campo na reprodução assistida.
Histórico
4.
A inseminação artificial é uma técnica de reprodução
medicamente assistida que consiste na deposição mecânica
do sêmen no aparelho genital da fêmea.
O que é?
5.
O tratamento é iniciado com o uso de medicamentos que estimulam a
produção de óvulos, mais de um por ciclo. Os óvulos serão aspirados por
uma agulha e colocados em meio de cultura com nutrientes, em seguida
são depositados os espermatozoides. Depois que os óvulos estiverem
fertilizados, serão encaminhados para um estufa onde passarão pelas
primeiras divisões celulares para formar o embrião. Dentro de 72 horas já
existirão entre oito e dezesseis células, o que já possibilita o seu
posicionamento no útero da mulher.
Para garantir a chance de a mulher desenvolver a gravidez, são
implantados mais de um embrião, por isso as chances de nascerem
gêmeos ou trigêmeos são grandes. Quanto a indicação, a fertilização in
vitro é feita em mulheres que já fizeram ligamento de trompas ou já
entraram na menopausa.
Como é?
6.
inseminação artificial intracervical: O esperma é injetado
no cérvix através de uma seringa. Esse método reproduz a
forma como o esperma é depositado pelo pênis, no cérvix,
no momento da ejaculação.
Inseminação artificial intrauterina:Os espermatozoides
passam por um “tratamento”, no qual somente os que
estão aptos a fertilizar permanecem. Feito isso, os
espermatozoides são depositados diretamente no útero,
após a fêmea passar por um tratamento que induz a
ovulação.
Os tipos de inseminação
7.
A inseminação artificial intrauterina tem algumas vantagens
sobre a inseminação artificial intracervical, porque nesse tipo
de inseminação não é necessária a presença de muco cervical,
importante para a migração dos espermatozoides até o óvulo.
Outro fator vantajoso é que na inseminação artificial
intrauterina, como os espermatozoides são inseridos além do
colo do útero, aumentam-se as chances de fecundação, pois
haverá um maior número de espermatozoides aptos na
cavidade intrauterina.
Vantagem e desvantagens
8.
Antes da realização de qualquer método de inseminação artificial, é
preciso que haja uma estimulação ovariana na fêmea. Essa
ovulação é induzida de forma controlada através de hormônios
para evitar a hiperestimulação ovariana e consequente gravidez
múltipla.
Cuidados
9. A taxa de sucesso da inseminação
artificial fica em torno de 10% a 15%
na inseminação artificial
intracervical; e de 15% a 20%
na inseminação artificial
intrauterina, mas em ambos os casos
é preciso levar em consideração
outros fatores, como idade e saúde
da receptora.
Porcentagem
13.
Na inseminação de embrião a ovulação é estimulada por uma
medicação que a própria paciente injeta, os óvulos são
colhidos e fecundados fora do corpo da mulher (fecundação
in vitro) com espermatozoides do futuro pai, logo depois o
óvulo fecundado é colocado no útero materno, gerando assim
o chamado "bebé de proveta"
Inseminação in-vitro
15. É legitimo manipular formas de vida humana ainda que estas não tenham nascido?
Deve realizar-se uma fecundação e estritamente "artificial" quando a natureza não o permitiu?
No caso de uma inseminação com esperma de um doador anônimo: o doador não tem nenhuma
responsabilidade sobre o seu filho genético? Não tem o direito de reclamar os seus direitos de
paternidade?
Um filho não tem o direito de saber quem é o seu pai?
É legitimo que uma mulher leve dentro da sua barriga o filho de outra pessoa? Tem o direito de o ter
quando o filho não é seu?
O que pensar quando os embriões congelados são destruídos após a fecundação? Não se está a destruir um
ser humano? O que se deve fazer com os que ficam congelados?
É um ato certo fazer experiências com embriões humanos?
Problemas Morais