1) Fernando Pessoa era profundamente influenciado pela cidade de Lisboa, passeando por locais que hoje são cultos à sua personalidade.
2) No início do século XX houve um êxodo rural para as cidades, onde as pessoas buscavam melhores condições de vida e trabalho.
3) As cidades portuguesas, incluindo Lisboa, passaram por um processo de modernização com novas avenidas, serviços e transportes nessa época.
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Cidade VS Campo
1. ContrasteCidade Campo Focando Fernando Pessoa e seus heterónimos UFCD 6 STC/CLC e CP Carmen Helena de Medeiros Barbosa Rodrigues EFA – Turma P - Fevereiro 2010
6. Cidade X CampoDA MINHA ALDEIA vejo quanto da terra se pode ver no Universo...Por isso a minha aldeia é tão grande como outra qualquerPorque eu sou do tamanho do que vejoE não do tamanho da minha altura...Nas cidades a vida é mais pequenaQue aqui na minha casa no cimo deste outeiro.Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que nossos olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver. Alberto Caeiro - O Guardador de rebanhos
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8. Surgem novos bairros com imóveis de rendimento, ocupados por uma classe média em expansão.
17. Álvaro de Campos envereda pelo futurismo, adoptando um estilo febril, entre as máquinas e a agitação da cidade, do que resultam poemas como Ode Triunfal: "À dolorosa luz das lâmpadas eléctricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos”. Apresenta-se como um poeta amargurado, reflectindo de forma pessimista e desiludida sobre a existência: Tabacaria “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”.
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19. “A aldeia em que nasci foi o Largo de S. Carlos”. “O sino da minha aldeia é o da Igreja dos Mártires”. Fernando Pessoa, sentado à porta de “A Brasileira”, aguarda quem o queira acompanhar pela Lisboa da sua vida. O poeta Fernando Pessoa foi um homem profundamente envolvido com a cidade de Lisboa deambulando por locais que hoje são autênticos cultos ao seu nome e personalidade.
20. IMIGRANTES Em Lisboa fixava-se a maioria dos estrangeiros residentes em Portugal sobretudo espanhóis. Outras comunidades estrangeiras mantinham uma relativa indiferença e autonomia na vida urbana. Eram de grande importância, muitos tinham cargos qualificados, contribuíam para o desenvolvimento arquitectónico e para o investimento comercial. Também havia os imigrantes no considerado trabalho desqualificado
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22. O Novo Mundo da emigração parece fechar-se a partir de 1914, devido à queda nos contingentes de saída, mudanças legislativas, crise económica que paralisa muitas economias, e a guerra.
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24. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, com pena, pela República.
25. Conservador do estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservadorismo, e absolutamente anti-reaccionário.
26. Considera, a Maçonaria como uma ordem iniciática com uma doutrina esotérica específica, preparatória para outras vias mais altas de Ocultismo.
27. Em 1935, Fernando Pessoa publica no Diário de Lisboa um artigo sobre «As Associações Secretas», onde defende a Maçonaria.Fernando Pessoa, sua posição política, Estado Novo e Maçonaria
28. António de Oliveira Salazar Três nomes em sequência regular... António é António Oliveira é uma árvore. Salazar é só apelido. Até aí está tudo bem. O que não faz sentido É o sentido que isso tudo tem. Compõe três textos de sátira ao Estado Novo. Um deles ao seu próprio chefe:
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30. Construções de novas avenidas, pavimentações de ruas, novos jardins e edifícios públicos.
31. Tecnologias e serviços: recolha de lixos, água canalizada, electricidade , Bombeiros , Polícias (nas ruas) e transportes colectivos, (normalmente puxados a cavalos, «chora» e americano.
32. EM 1901estão nas ruas a primeira linha de carros eléctricos que se estendia do Cais do Sodré a Ribamar (Algés). Por volta de 1905 já toda a rede estava electrificada tendo os "Americanos" desaparecido das ruas de Lisboa.
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34. Criação de novos espaços e de novas imagens para a sociedade moderna.
35. Novos materiais de construção como o vidro, o betão e o ferro, que conheceram nesta altura grande divulgação.
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37. As cidades, tal como as pessoas, formam a sua identidade consoante a cultura e as circunstâncias socioeconómicas da época a que remontam. À medida que vão recebendo novos contingentes de imigrantes, de proveniência e culturas muito diferentes, as cidades crescem e transformam-se.