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ROMANTISMO
O Romantismo está relacionado a
dois acontecimentos que mudaram a face
da Europa:




        Revolução            Revolução
        Industrial           Francesa
- a arte da
        burguesia

        Burgues
        ia
Polít           Soci
ica             al     Aristocracia
        Econô
        mica
A carroça de
                                       feno
                                    (1821), de
                                   John Constable



 "Em cada país o romantismo produziu uma nova literatura
   exuberante com imensas variações entre seus autores
porém, em todos eles, persistem algumas características em
 comum: opulência e liberdade, devoção ao individualismo,
 confiança na bondade da natureza e no homem "natural" e
   na fé permanente nas fontes ilimitadas do espírito e da
- Literatura burguesa
- Sentimentalismo: a pessoa era o centro
das atenções e o amor era a medida de
tudo ( tom confessional nos textos)
- Subjetivismo: o escritor romântico
retrata o mundo como ele vê e sente, por
isso os poemas são escritos em primeira
pessoa.
- Idealização: busca por um mundo mais
belo, livre de imperfeições. O poeta
idealiza o amor, o herói e a mulher.
- Patriarcalismo: o século XIX também é
conhecido por refletir em sua literatura
O início da fase romântica na
literatura portuguesa ocorreu com a
publicação do poema narrativo “Camões”,
do autor Almeida Garret, em 1825. Neste
poema é expressado uma espécie de
biografia sentimental de Luís Vaz de
Camões.
*Primeira geração romântica portugues

- Sobrevivência de características neoclás
- Nacionalismo
- Historicismo, medievalismo
*Segunda geração romântica
portuguesa
-Mal do século
- Excessos do subjetivismo e do
“emocionalismo” românticos.
- Irracionalismo
- Escapismo, fantasia
- Pessimismo
*Terceira geração romântica portuguesa
- Diluição das características românticas.
- Pré-realismo
ALMEIDA GARRET
                       Almeida Garrett: um do
              mais
                       importantes representante
              do
                       Romantismo português.

          Nasceu na cidade do Porto (Portugal)
em 1799 e morreu em 1854, na cidade de
Lisboa. Seus romances possuíam um forte
caráter dramático.           Participou também da
política, escrevendo sobre este tema. Produziu
textos históricos, críticos e diplomáticos.
SEUS OLHOS

                    Divino, eterno! – e
Seus olhos – se     suave
eu sei pintar       Ao mesmo tempo:
O que os meus       mas grave
                    E de tão fatal
olhos cegou –
                    poder,
Não tinham luz de   Que, um só
brilhar,            momento que a vi,
Era chama de        Queimar toda alma
queimar;            senti...
E o fogo que a      Nem ficou mais Garret
                             Almeida de
ALEXANDRE HERCULANO

                   Herculano foi o responsável
                   pela introdução e pelo
                   desenvolvimento da narrativa
                   histórica em Portugal.

Alexandre Herculano - Nasceu na cidade de
Lisboa em 1810 e morreu em 1877, na cidade de
Val-de-lobos.. Homem de lúcida visão crítica e
participante ativo das lutas políticas de seu
tempo , destaca-se principalmente como
historiador , tendo escrito História de Portugal e
da origem e estabelecimento da Inquisição em
Camilo Castelo Branco


                    Consagrado como o
                    melhor representante
                    do Ultra-Romantismo.

Camilo Castelo Branco nasceu na cidade de
Lisboa em 1825 e morreu em 1890 na cidade de
São Miguel de Seide. Teve uma vida que pode
ser confundida com uma de suas próprias
novelas, ou seja, uma vida dramática e tão cheia
de atribulações que chega a espelhar as
AMIGOS

Amigos cento e dez, e talvez mais,
                            Um dia adoeci profundamen
eu já contei. Vaidades que eu sentia! cento e dez,
                             Ceguei. Dos
Pensei que sobre a terra não havia somente
                            houve um
mais ditoso mortal entre os mortais.
                            que não desfez os laços qua
                            rotos.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
tão zelosos das leis da cortesia,
                            - Que vamos nós (diziam) lá
que eu, já farto de os ver, fazer?
                            me escapulia
às suas curvaturas vertebraís. está cego, não nos po
                            Se ele
                               Camilo Castelo Branco
                            ver". .
                            - Que cento e nove impávido
Considera-se que o período romântico
no Brasil inicia em 1836, com a
publicação da obra Suspiros Poéticos e
Saudades, do poeta Gonçalves de
Magalhães e vai até o ano de 1881,
com a publicação do romance realista
Memórias Póstumas de Brás Cubas de
Machado de Assis.
Precedentes: Período de Transição
                 (1808-1836)
Simultaneamente ao final das últimas produções do
movimento árcade, ocorreu a vinda da Família Real
portuguesa para o Brasil. Esse acontecimento, no
ano de 1808, significou, o início do processo de
Independência da Colônia. O período compreendido
entre 1808 e 1836 é considerado de transição na
literatura brasileira devido à transferência do poder de
Portugal para as terras brasileiras que trouxe consigo,
além da corte e da realeza, as novidades e modelos
literários do Velho Continente nos moldes franceses e
ingleses. Houve também a mudança de foco artístico
e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro, capital da
colônia desde o ano de 1763.
Com a vinda da Família Real, os livros puderam ser
Chegada da Família Real
 Portuguesa a
Bahia (1952), de Candido Portinari
A insatisfação das classes dominantes
com o Império fez com que surgissem
tentativas de independência da metrópole,
produzindo um sentimento de nacionalismo
que culminaria com a Declaração da
Independência, em 1822, por Dom Pedro I.
     Outro aspecto importante é com relação
à escravidão dos negros: o Brasil era uma das
poucas colônias americanas que ainda
sustentava o sistema econômico baseado do
trabalho escravo, o que gerou opiniões
controversas por parte dos autores daquela
época. Temos expressões literárias
abolicionistas (p. ex.: o poeta Gonçalves de
Magalhães) e outras que tratavam do tema
SUBJETIVISMO            BYRONISMO
SENTIMENTALISMO
                   RELIGIOSIDADE
EGOCENTRISMO
                        NATIVISMO
PESSIMISMO
ESCAPISMO PSICOLÓGICO
1 Geração

 -Nacionalismo ou indianismo: exaltação
da natureza, do índio, volta ao passado
histórico (temas principais giram em torno
da nova pátria)
 -Autores principais: Gonçalves de
Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto
Alegre e José de Alencar
2º Geração: Ultrarromântica ou mal-do-
século
-Obras inspiradas no poeta Lord Byron e
Goethe.
-Individualismo
-Egocentrismo
-Negativismo
-Duvida
-Desilusão
-Sentimento relacionados a fuga da
realidade
3º Geração: Condoreira

- Inicio de uma onda realista influenciada
pela obra política social do francês Victor
Hugo.
-Poesia de Denuncia
- Poetas clamam por uma poesia social
em que a humanidade trabalhe por
igualdade, justiça e liberdade
-Autores: Castro Alves e Sousândrade
1823 –
            1864
Nasceu em Caxias, no
Maranhão e, com quinze anos,
vai a Coimbra estudar Direito.
Longe do Brasil, toma contato
com poetas portugueses que
cultivavam a Idade Média. É
considerado o primeiro poeta
de fato brasileiro por dar vazão
aos sentimentos de um povo
com relação à pátria.
Em 1843 escreve seu famoso
poema Canção do Exílio, onde
se percebe algumas das
principais características do
CANÇÃO DO EXÍLIO


Minha terra tem      Em                  Não permita Deus
palmeiras,          cismar, sozinho, à   que eu morra,
Onde canta o Sabiá; noite,               Sem que eu volte
As aves, que aqui   Mais prazer eu       para lá;
gorjeiam,           encontro lá;         Sem que disfrute os
                    Minha terra tem
Não gorjeiam como lá.                    primores
                    palmeiras,           Que não encontro por
Nosso céu tem mais Onde canta o Sabiá. cá;
estrelas,                                Sem qu'inda aviste as
Nossas várzeas têm mais terra tem
                    Minha                palmeiras,
flores,             primores,            Onde canta o Sabiá.
Nossos bosques têm mais tais não encontro
                    Que
vida,               eu cá;
Casimiro de Abreu
        1839 - 1860
 Os aspectos formais de sua
 obra são considerados fracos,
 porém, sua temática revela
 grande importância no
 desenvolvimento da poesia
 romântica para as letras
 brasileiras. Sua linguagem
 simples, acompanhada por um
 ritmo fácil, rima pobre e
 repetitiva revelam um poeta
 empenhado na expressão dos
 sentimentos saudosistas com
 relação à pátria e à infância.
 Essa última, em tom de
 profunda nostalgia, revela um
 tempo em que a vida era mais
 prazerosa, junto à natureza e
Meus oito anos
Oh que saudades que tenho
 Da aurora da minha vida,
 Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais
 Que amor, que sonhos, que
           flores,
 Naquelas tardes fagueiras,
 A sombra das bananeiras,
   Debaixo dos laranjais.
  Como são belos os dias
 Do despontar da existência
 Respira a alma inocência,
   Como perfume a flor;
    O mar é lago sereno,
 O céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado,
                         Casimiro de Abreu
A vida um hino de amor! (...)
1831 -1852

A obra de Álvares de
Azevedo
apresenta linguagem
inconfundível, em cujo
vocabulário são
constantes as palavras
que expressam seu
estado de espírito, a
fuga do poeta da
realidade, sua busca
Fechar meus olhosMORRESSE AMANHÃ
             SE EU minha
triste irmã;
Minha mãe de saudades
                         Mas essa dor da vida que
morreria
                         devora
Se eu morresse amanhã!
                         A ânsia de glória, o
                         dolorido afã...
Quanta glória pressinto
                         A dor no peito emudecera
em meu futuro!
                         ao menos
Que aurora de porvir e
                         Se eu morresse amanhã!
que manhã!
Eu perdera chorando
essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul!
que dove n'alva
Acorda a natureza mais
1847 –
         1871
Antônio Frederico de
Castro
Alves, poeta, nasceu
em Muritiba, BA, em
14 de março de
1847, e faleceu em
Salvador, BA, em 6
de julho de 1871. É
o patrono da Cadeira
NAVIO NEGREIRO
                    III

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar
humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro
d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus!
Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho orquestra irônica,
                                 E ri-se a
Que das luzernas avermelha oestridente...
                                   brilho.
Em sangue a se banhar.           E da ronda fantástica a
                                 serpente
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite, espirais ...
                                 Faz doudas
Horrendos a dançar...            Se o velho arqueja, se no chão
                                 resvala,
Negras mulheres, suspendendo às tetas gritos... o chicote
                                 Ouvem-se
                                 estala.
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:          E voam mais e mais...
Outras moças, mas nuas e espantadas,
                                 Presa nos elos de uma só
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs             cadeia,
                                 A multidão faminta cambaleia,
                                 E chora e dança ali!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
       Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
       E ri-se Satanás!...
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Grupo:

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O Romantismo na Literatura Brasileira

  • 2. O Romantismo está relacionado a dois acontecimentos que mudaram a face da Europa: Revolução Revolução Industrial Francesa
  • 3. - a arte da burguesia Burgues ia Polít Soci ica al Aristocracia Econô mica
  • 4. A carroça de feno (1821), de John Constable "Em cada país o romantismo produziu uma nova literatura exuberante com imensas variações entre seus autores porém, em todos eles, persistem algumas características em comum: opulência e liberdade, devoção ao individualismo, confiança na bondade da natureza e no homem "natural" e na fé permanente nas fontes ilimitadas do espírito e da
  • 5. - Literatura burguesa - Sentimentalismo: a pessoa era o centro das atenções e o amor era a medida de tudo ( tom confessional nos textos) - Subjetivismo: o escritor romântico retrata o mundo como ele vê e sente, por isso os poemas são escritos em primeira pessoa. - Idealização: busca por um mundo mais belo, livre de imperfeições. O poeta idealiza o amor, o herói e a mulher. - Patriarcalismo: o século XIX também é conhecido por refletir em sua literatura
  • 6.
  • 7. O início da fase romântica na literatura portuguesa ocorreu com a publicação do poema narrativo “Camões”, do autor Almeida Garret, em 1825. Neste poema é expressado uma espécie de biografia sentimental de Luís Vaz de Camões.
  • 8. *Primeira geração romântica portugues - Sobrevivência de características neoclás - Nacionalismo - Historicismo, medievalismo
  • 9. *Segunda geração romântica portuguesa -Mal do século - Excessos do subjetivismo e do “emocionalismo” românticos. - Irracionalismo - Escapismo, fantasia - Pessimismo *Terceira geração romântica portuguesa - Diluição das características românticas. - Pré-realismo
  • 10. ALMEIDA GARRET Almeida Garrett: um do mais importantes representante do Romantismo português. Nasceu na cidade do Porto (Portugal) em 1799 e morreu em 1854, na cidade de Lisboa. Seus romances possuíam um forte caráter dramático. Participou também da política, escrevendo sobre este tema. Produziu textos históricos, críticos e diplomáticos.
  • 11. SEUS OLHOS Divino, eterno! – e Seus olhos – se suave eu sei pintar Ao mesmo tempo: O que os meus mas grave E de tão fatal olhos cegou – poder, Não tinham luz de Que, um só brilhar, momento que a vi, Era chama de Queimar toda alma queimar; senti... E o fogo que a Nem ficou mais Garret Almeida de
  • 12. ALEXANDRE HERCULANO Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Alexandre Herculano - Nasceu na cidade de Lisboa em 1810 e morreu em 1877, na cidade de Val-de-lobos.. Homem de lúcida visão crítica e participante ativo das lutas políticas de seu tempo , destaca-se principalmente como historiador , tendo escrito História de Portugal e da origem e estabelecimento da Inquisição em
  • 13. Camilo Castelo Branco Consagrado como o melhor representante do Ultra-Romantismo. Camilo Castelo Branco nasceu na cidade de Lisboa em 1825 e morreu em 1890 na cidade de São Miguel de Seide. Teve uma vida que pode ser confundida com uma de suas próprias novelas, ou seja, uma vida dramática e tão cheia de atribulações que chega a espelhar as
  • 14. AMIGOS Amigos cento e dez, e talvez mais, Um dia adoeci profundamen eu já contei. Vaidades que eu sentia! cento e dez, Ceguei. Dos Pensei que sobre a terra não havia somente houve um mais ditoso mortal entre os mortais. que não desfez os laços qua rotos. Amigos cento e dez, tão serviçais, tão zelosos das leis da cortesia, - Que vamos nós (diziam) lá que eu, já farto de os ver, fazer? me escapulia às suas curvaturas vertebraís. está cego, não nos po Se ele Camilo Castelo Branco ver". . - Que cento e nove impávido
  • 15.
  • 16. Considera-se que o período romântico no Brasil inicia em 1836, com a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, do poeta Gonçalves de Magalhães e vai até o ano de 1881, com a publicação do romance realista Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis.
  • 17. Precedentes: Período de Transição (1808-1836) Simultaneamente ao final das últimas produções do movimento árcade, ocorreu a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. Esse acontecimento, no ano de 1808, significou, o início do processo de Independência da Colônia. O período compreendido entre 1808 e 1836 é considerado de transição na literatura brasileira devido à transferência do poder de Portugal para as terras brasileiras que trouxe consigo, além da corte e da realeza, as novidades e modelos literários do Velho Continente nos moldes franceses e ingleses. Houve também a mudança de foco artístico e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro, capital da colônia desde o ano de 1763. Com a vinda da Família Real, os livros puderam ser
  • 18. Chegada da Família Real Portuguesa a Bahia (1952), de Candido Portinari
  • 19. A insatisfação das classes dominantes com o Império fez com que surgissem tentativas de independência da metrópole, produzindo um sentimento de nacionalismo que culminaria com a Declaração da Independência, em 1822, por Dom Pedro I. Outro aspecto importante é com relação à escravidão dos negros: o Brasil era uma das poucas colônias americanas que ainda sustentava o sistema econômico baseado do trabalho escravo, o que gerou opiniões controversas por parte dos autores daquela época. Temos expressões literárias abolicionistas (p. ex.: o poeta Gonçalves de Magalhães) e outras que tratavam do tema
  • 20. SUBJETIVISMO BYRONISMO SENTIMENTALISMO RELIGIOSIDADE EGOCENTRISMO NATIVISMO PESSIMISMO ESCAPISMO PSICOLÓGICO
  • 21. 1 Geração -Nacionalismo ou indianismo: exaltação da natureza, do índio, volta ao passado histórico (temas principais giram em torno da nova pátria) -Autores principais: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e José de Alencar
  • 22. 2º Geração: Ultrarromântica ou mal-do- século -Obras inspiradas no poeta Lord Byron e Goethe. -Individualismo -Egocentrismo -Negativismo -Duvida -Desilusão -Sentimento relacionados a fuga da realidade
  • 23. 3º Geração: Condoreira - Inicio de uma onda realista influenciada pela obra política social do francês Victor Hugo. -Poesia de Denuncia - Poetas clamam por uma poesia social em que a humanidade trabalhe por igualdade, justiça e liberdade -Autores: Castro Alves e Sousândrade
  • 24. 1823 – 1864 Nasceu em Caxias, no Maranhão e, com quinze anos, vai a Coimbra estudar Direito. Longe do Brasil, toma contato com poetas portugueses que cultivavam a Idade Média. É considerado o primeiro poeta de fato brasileiro por dar vazão aos sentimentos de um povo com relação à pátria. Em 1843 escreve seu famoso poema Canção do Exílio, onde se percebe algumas das principais características do
  • 25. CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem Em Não permita Deus palmeiras, cismar, sozinho, à que eu morra, Onde canta o Sabiá; noite, Sem que eu volte As aves, que aqui Mais prazer eu para lá; gorjeiam, encontro lá; Sem que disfrute os Minha terra tem Não gorjeiam como lá. primores palmeiras, Que não encontro por Nosso céu tem mais Onde canta o Sabiá. cá; estrelas, Sem qu'inda aviste as Nossas várzeas têm mais terra tem Minha palmeiras, flores, primores, Onde canta o Sabiá. Nossos bosques têm mais tais não encontro Que vida, eu cá;
  • 26. Casimiro de Abreu 1839 - 1860 Os aspectos formais de sua obra são considerados fracos, porém, sua temática revela grande importância no desenvolvimento da poesia romântica para as letras brasileiras. Sua linguagem simples, acompanhada por um ritmo fácil, rima pobre e repetitiva revelam um poeta empenhado na expressão dos sentimentos saudosistas com relação à pátria e à infância. Essa última, em tom de profunda nostalgia, revela um tempo em que a vida era mais prazerosa, junto à natureza e
  • 27. Meus oito anos Oh que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras, A sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais. Como são belos os dias Do despontar da existência Respira a alma inocência, Como perfume a flor; O mar é lago sereno, O céu um manto azulado, O mundo um sonho dourado, Casimiro de Abreu A vida um hino de amor! (...)
  • 28. 1831 -1852 A obra de Álvares de Azevedo apresenta linguagem inconfundível, em cujo vocabulário são constantes as palavras que expressam seu estado de espírito, a fuga do poeta da realidade, sua busca
  • 29. Fechar meus olhosMORRESSE AMANHÃ SE EU minha triste irmã; Minha mãe de saudades Mas essa dor da vida que morreria devora Se eu morresse amanhã! A ânsia de glória, o dolorido afã... Quanta glória pressinto A dor no peito emudecera em meu futuro! ao menos Que aurora de porvir e Se eu morresse amanhã! que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que dove n'alva Acorda a natureza mais
  • 30. 1847 – 1871 Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871. É o patrono da Cadeira
  • 31. NAVIO NEGREIRO III Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras! É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
  • 32. IV Era um sonho dantesco... o tombadilho orquestra irônica, E ri-se a Que das luzernas avermelha oestridente... brilho. Em sangue a se banhar. E da ronda fantástica a serpente Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, espirais ... Faz doudas Horrendos a dançar... Se o velho arqueja, se no chão resvala, Negras mulheres, suspendendo às tetas gritos... o chicote Ouvem-se estala. Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: E voam mais e mais... Outras moças, mas nuas e espantadas, Presa nos elos de uma só No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali!
  • 33. No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..." E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!... Castro Alves
  • 34.
  • 35.