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Os MaiasEça De Queiroz
José Caetano/Mónica Martins Português 11.8 2014/2015
☞ Capitulo III
Sequências narrativas
☞ Visita de Vilaça a Santa Olávia.
☞ O jantar em honra de Vilaça, com Brown e abade Custódio.
☞ Vilaça observa o comportamento de Carlinhos e as relações afetuosas entre neto e avô.
☞ Visita das irmãs Silveira, com Teresinha e o Eusèbiozinho.
☞ Os homens jogam, as mulheres conversam.
☞ Carlos retira –se às nove horas
☞ D. Ana Silveira reprova a educação de Carlos
☞As manas Silveira retiram-se.
☞Afonso fala de Eusebiozinho.
Espaço: Quinta de Santa Olávia, nas margens do Douro.
Tempo: ‘(…)Abril, nas vésperas da Páscoa’.
Sequências narrativas
☞Vilaça dá informações a Afonso sobre Maria Monforte e entrega-lhe a carta de
Alencar - Maria Monforte está em Paris e suposição que a sua filha morrera.
Após o jantar e a retirada de todos, Vilaça e Afonso
conversam no escritório.
Passados dois dias, antes da partida de Vilaça….
☞Afonso quer recuperar a neta e pede a morada de Alencar a Vilaça.
☞ Vilaça escreve a Afonso dando-lhe a conhecer as informações que Maria Monforte dera
Alencar: morrera-lhe a filha em Londres.
☞ Afonso tenta, sem sucesso, certificar-se da morte da neta.
Passadas duas semanas…
Sequências narrativas
☞ Noticia que Vilaça (pai) morre.
Terça-Feira da corrente semana….
☞Carlos faz o seu primeiro exame com distinção.
Passado uns anos, Afonso e Carlos, estão
hospedados num Hotel em Coimbra.
Confronto entre a educação Portuguesa e
a educação inglesaCarlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional
Pedagogo Inglês – Brown Pedagogo Português – Abade Custódio
Contacto com a Natureza
“... Correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como
um filho de caseiro...”
Permanecia em casa
“... Passava os dias nas saias da titi...”
Aprendizagem de línguas vivas: Inglês
“... Mostrou-lhe o neto que palrava inglês com o Brown...”
Aprendizagem de línguas mortas: Latim
“...a instrução para uma criança não é recitarTityre, tu patulae
recubans...”
Brincadeiras e divertimento
“Estou cansado, governei quatro cavalos...”
Contacto com velhos livros
“... Admirar as pinturas de um enorme e rico volume, «Os
costumes de todos os povos do Universo»...”
Rigor, método e ordem
“...tinha sido educado com uma vara de ferro!...”, “...não tinha a
criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina.
Super protecção
“...levava ao colo o Eusebiozinho, que parecia um fardo escuro,
abafado em mantas, com um xale amarrado na cabeça...” , “...nunca o
lavavam para o não constiparem...”
Carlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional
Dever mais importante que a vontade
“...Ainda é muito cedo, Brown, hoje é festa, não me vou deitar!...
Carlos tenha a bondade de marchar já para a cama!” (pág.73)
Suborno
“...e a mamã prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos,
dormia essa noite com ela...” (pág. 76)
Desprezo da Religião e do conhecimento teórico
“... É saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas...” (pág.63)
“...e pedira-lhe que lhe dissesse o Acto de Contrição. ... Que nunca
em tal ouvira falar...” (pág.67)
Estudo da Religião
“...a decorar versos, páginas inteiras do «Catecismo de
Perseverança»...” (pág.78)
Exercício físico: ginástica ao ar livre
“...a remar, Sr. Vilaça, como um barqueiro! Sem contar o trapézio, e
as habilidades de palhaço...” (pág.58)
Débil na sua saúde e não tinha actividade física
“...Não tem saúde para essas cavaladas...” (pág.73)
Quem apoiava essa educação:
- Afonso da Maia
- Brown
Quem apoiava essa educação:
- Vilaça
- As Senhoras
- Abade Custódio
Burguesia provinciana de Santa Olávia
• Sociedade fútil, sem cultura, que se preocupava demasiado com as crianças, com
a vida alheia, fazendo da mesma tema das conversas, e sobretudo, valorizavam a
educação Tradicional Portuguesa:
☞ Tia e mãe de Eusebiozinho: representam as senhoras da época, que não
trabalhavam, só cuidavam das crianças e eram senhoras sem cultura e interesses
sociais;
☞Eusebiozinho: que representa a educação retrógrada Portuguesa e a sua
influência no carácter das pessoas.
Burguesia provinciana de Santa Olávia
• Utilização de uma linguagem específica:
☞Linguagem familiar;
☞Rica em diminutivos ( “perninhas flácidas...”,”dissesse os versinhos...”, ”mãozinhas
pendentes...”,”pregados na titi...”);
☞Ironia (”...-Mas é muito esperto, minha rica senhora! – acudiu Vilaça. -É possível –
respondeu secamente a inteligente Silveira...”)
Informação:
‘Afonso comunicou, entretanto, que eram horas de jantar, justificando que havia novas regras,
devido à necessidade de impor um regime a Carlos. Assim almoçava-se às sete, antes de Carlos
partir para a quinta, e jantava-se à uma hora. ‘
No campo, o pequeno-almoço corresponde ao
almoço da cidade, e o almoço ao jantar.

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  • 1. Os MaiasEça De Queiroz José Caetano/Mónica Martins Português 11.8 2014/2015 ☞ Capitulo III
  • 2. Sequências narrativas ☞ Visita de Vilaça a Santa Olávia. ☞ O jantar em honra de Vilaça, com Brown e abade Custódio. ☞ Vilaça observa o comportamento de Carlinhos e as relações afetuosas entre neto e avô. ☞ Visita das irmãs Silveira, com Teresinha e o Eusèbiozinho. ☞ Os homens jogam, as mulheres conversam. ☞ Carlos retira –se às nove horas ☞ D. Ana Silveira reprova a educação de Carlos ☞As manas Silveira retiram-se. ☞Afonso fala de Eusebiozinho. Espaço: Quinta de Santa Olávia, nas margens do Douro. Tempo: ‘(…)Abril, nas vésperas da Páscoa’.
  • 3. Sequências narrativas ☞Vilaça dá informações a Afonso sobre Maria Monforte e entrega-lhe a carta de Alencar - Maria Monforte está em Paris e suposição que a sua filha morrera. Após o jantar e a retirada de todos, Vilaça e Afonso conversam no escritório. Passados dois dias, antes da partida de Vilaça…. ☞Afonso quer recuperar a neta e pede a morada de Alencar a Vilaça. ☞ Vilaça escreve a Afonso dando-lhe a conhecer as informações que Maria Monforte dera Alencar: morrera-lhe a filha em Londres. ☞ Afonso tenta, sem sucesso, certificar-se da morte da neta. Passadas duas semanas…
  • 4. Sequências narrativas ☞ Noticia que Vilaça (pai) morre. Terça-Feira da corrente semana…. ☞Carlos faz o seu primeiro exame com distinção. Passado uns anos, Afonso e Carlos, estão hospedados num Hotel em Coimbra.
  • 5. Confronto entre a educação Portuguesa e a educação inglesaCarlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional Pedagogo Inglês – Brown Pedagogo Português – Abade Custódio Contacto com a Natureza “... Correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um filho de caseiro...” Permanecia em casa “... Passava os dias nas saias da titi...” Aprendizagem de línguas vivas: Inglês “... Mostrou-lhe o neto que palrava inglês com o Brown...” Aprendizagem de línguas mortas: Latim “...a instrução para uma criança não é recitarTityre, tu patulae recubans...” Brincadeiras e divertimento “Estou cansado, governei quatro cavalos...” Contacto com velhos livros “... Admirar as pinturas de um enorme e rico volume, «Os costumes de todos os povos do Universo»...” Rigor, método e ordem “...tinha sido educado com uma vara de ferro!...”, “...não tinha a criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina. Super protecção “...levava ao colo o Eusebiozinho, que parecia um fardo escuro, abafado em mantas, com um xale amarrado na cabeça...” , “...nunca o lavavam para o não constiparem...”
  • 6. Carlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional Dever mais importante que a vontade “...Ainda é muito cedo, Brown, hoje é festa, não me vou deitar!... Carlos tenha a bondade de marchar já para a cama!” (pág.73) Suborno “...e a mamã prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos, dormia essa noite com ela...” (pág. 76) Desprezo da Religião e do conhecimento teórico “... É saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas...” (pág.63) “...e pedira-lhe que lhe dissesse o Acto de Contrição. ... Que nunca em tal ouvira falar...” (pág.67) Estudo da Religião “...a decorar versos, páginas inteiras do «Catecismo de Perseverança»...” (pág.78) Exercício físico: ginástica ao ar livre “...a remar, Sr. Vilaça, como um barqueiro! Sem contar o trapézio, e as habilidades de palhaço...” (pág.58) Débil na sua saúde e não tinha actividade física “...Não tem saúde para essas cavaladas...” (pág.73) Quem apoiava essa educação: - Afonso da Maia - Brown Quem apoiava essa educação: - Vilaça - As Senhoras - Abade Custódio
  • 7. Burguesia provinciana de Santa Olávia • Sociedade fútil, sem cultura, que se preocupava demasiado com as crianças, com a vida alheia, fazendo da mesma tema das conversas, e sobretudo, valorizavam a educação Tradicional Portuguesa: ☞ Tia e mãe de Eusebiozinho: representam as senhoras da época, que não trabalhavam, só cuidavam das crianças e eram senhoras sem cultura e interesses sociais; ☞Eusebiozinho: que representa a educação retrógrada Portuguesa e a sua influência no carácter das pessoas.
  • 8. Burguesia provinciana de Santa Olávia • Utilização de uma linguagem específica: ☞Linguagem familiar; ☞Rica em diminutivos ( “perninhas flácidas...”,”dissesse os versinhos...”, ”mãozinhas pendentes...”,”pregados na titi...”); ☞Ironia (”...-Mas é muito esperto, minha rica senhora! – acudiu Vilaça. -É possível – respondeu secamente a inteligente Silveira...”)
  • 9. Informação: ‘Afonso comunicou, entretanto, que eram horas de jantar, justificando que havia novas regras, devido à necessidade de impor um regime a Carlos. Assim almoçava-se às sete, antes de Carlos partir para a quinta, e jantava-se à uma hora. ‘ No campo, o pequeno-almoço corresponde ao almoço da cidade, e o almoço ao jantar.

Notas do Editor

  1. Para se certificar Afonso escreve ao primo que mora em França, contudo, Maria Monforte já se tinha mudado para Alemanha.